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João

Acordei no outro dia pensando em como me aproximar de João, Camila era desafiadora mas acabou sendo fácil me aproximar, mas João era imprevisível. Fui pra escola e passei um tempo acompanhando os caminhos dele e pude observar muitas coisas que iriam me ajudar. Eu sabia que, para me aproximar de João, precisaria de uma abordagem cuidadosa. João tem um grau de autismo, e eu percebi rapidamente que ele se sente mais confortável em ambientes previsíveis e conhecidos. A última coisa que eu queria era criar um desconforto ou forçá-lo a interagir de uma forma que não fosse natural para ele. Minha mente ficou um pouco bagunçada, ele ficava em lugares previsíveis mas era muito imprevisível, minha intuição perturbada estava dizendo para eu ir com calma entao eu decidi começar devagar.

Observei o que João gostava de fazer, ele era apaixonado por jogos de tabuleiro e livros de ficção científica. Então, comecei a me interessar por essas coisas também. Naquele mesmo dia João estava no refeitório da escola e na mesa um jogo de xadrez, para minha sorte eu sabia jogar e foi nesse momento que eu tive uma ideia, João se sentia confortável com coisas que ele já era acostumado e xadrez era uma coisa que ele adorava então eu cheguei com calma e sentei na mesa com ele.

— Ei, João! Posso me sentar aqui? — perguntei, tentando soar o mais natural possível.

Ele levantou os olhos, surpreso, mas assentiu. Sentei-me, e enquanto começava a comer, olhei para o tabuleiro de xadrez que estava ao lado dele.

— Eu vi que você sempre tem esse tabuleiro com você. Você joga xadrez?

— perguntei, tentando parecer interessado.João me observou por um momento, como se estivesse avaliando se eu estava genuinamente interessado ou só tentando ser educado.

— Sim, eu jogo. É um dos meus passatempos favoritos — ele respondeu, voltando a olhar para o livro.

— Que legal! — eu disse, animado.

— Eu também gosto de xadrez. Aliás, o que acha de uma partida? Pode ser uma boa maneira de passar o tempo e de conversar um pouco.

Ele me olhou de novo, mais interessado desta vez.

— Uma partida de xadrez? perguntou, levantando uma sobrancelha. — Não é muito comum alguém me desafiar para isso.

— É, eu sei
— concordei.

— Mas eu gosto de desafios e, quem sabe, podemos descobrir algumas estratégias novas juntos. Se você aceitar, eu prometo não ser um adversário muito difícil. João hesitou por um momento, mas depois levantou o tabuleiro e o colocou na mesa entre nós.

— Está bem, vamos jogar. Mas saiba que eu sou bastante competitivo — ele disse com um leve sorriso.

— Ótimo, eu também gosto de uma competição saudável — respondi, colocando minhas peças no tabuleiro.

Começamos a partida, e eu pude perceber que João estava mais relaxado. À medida que jogávamos, ele começou a falar mais, comentando suas jogadas e, às vezes, até rindo de algumas estratégias engraçadas. A conversa fluía naturalmente, e eu estava aprendendo mais sobre ele. No final, a partida foi divertida e desafiadora.

— Foi uma partida e tanto — eu disse, sorrindo para ele enquanto arrumávamos as peças. — Espero que possamos fazer isso de novo em breve.

João assentiu, ainda com um sorriso no rosto.

— Eu também. Obrigado pelo desafio, Gustavo.

E ali estava eu, derrotado e surpreso com a forma que eu fiquei envolvido, foram alguns minutos de jogo mas foi a conversa mais legal que eu já tive. Antes de ir para a aula perguntei sobre a competição.

— Você vai estar na competição de dança da Camila no sábado? Camila disse que o pessoal vai estar lá e imaginei que você também vá.

João parou e olhou para mim, um pouco surpreso com a pergunta.

— Eu não tinha planejado ir — respondeu, ajustando a mochila nos ombros.
— Mas é algo que eu poderia considerar. Por que você pergunta?

— Só estava curioso — disse, tentando parecer interessado. — Camila tem se preparado para isso há semanas e ela foi bem legal em me convidar, e eu pensei que seria legal ver como ela se sai. Além disso, seria uma boa oportunidade pra mim fazer amizades e seria legal se você fosse também.

João me observou por um momento, parecendo ponderar a ideia.

— Eu nunca fui muito de eventos assim, mas…
— ele hesitou, olhando para o chão e depois para mim.

— Se você acha que vale a pena, talvez eu vá. Só não sou muito fã de grandes aglomerações.

— Eu entendo, não precisa ser nada forçado — assegurei. — Mas, se você decidir ir, acho que vai ser divertido. E, se precisar de companhia ou ajuda com alguma coisa, eu estou aqui.

João pareceu considerar isso por um momento antes de assentir.

— Vou pensar nisso. Obrigado pelo convite, Gustavo. Talvez eu apareça para apoiar a Camila e ver como as coisas vão.

— Perfeito! — respondi com um sorriso. — Se precisar de alguma coisa, é só me avisar.

João acenou com a cabeça e se afastou, enquanto eu me sentia um pouco mais próximo dele, sabendo que essa pequena interação poderia ser um passo a mais na construção do meu plano. O dia passou, a aula foi a mesma coisa de sempre, eu estava pensativo sobre oque é certo e oque é errado, sobre oque faz sentido e oque não faz, por um momento comecei a me questionar sobre a maldição que minha família carrega. Fui caminhando pra casa e aproveitei a paisagem da cidade para pensar e enquanto eu fazia isso eu encontro Patrícia, e naquele momento eu dei mais um passo para meu estudo. Eu me pergunto, eu sou louco de estudar minhas possíveis vítimas? Será que eu sou um psicopata? Eu estava decidido a me aprofundar mais sobre a maldição da minha família mas naquele momento eu coloquei o plano Patrícia em primeiro lugar.

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