E finalmente chegou no último capítulo, eu sempre esqueço de postar quando finalizo, porque fiz todos os capítulos em único arquivo e vou escrevendo e escrevendo

Vou colocar esse como o último capítulo, o que de fato é, e deixar a fic como finalizada até sair o bônus

DEU TUDO CERTO

Yoko encarava a fusama do escritório do pai. Era possível apenas ver as sombras de Yuji e Shikamaru. Os dois estavam há horas conversando, e o pior de tudo, era que eles pareciam sussurrar. E isso deixava a curiosidade e ansiedade da Ryuguji aflorada.

Vendo que os dois não iam sair tão cedo, seguiu para a cozinha. Ajudar a mãe a fazer o almoço seria melhor, iria se distrair das imagináveis cenas que sua mente criava.

— O que te aflige, Mascotinho? — Megumi conhecia aquela garota como a palma de sua mão. Sabia o que cada expressão significava.

— Papa e Shikamaru estão trancados lá dentro já faz um tempo. — Sua voz saiu bem baixinha. Tinha medo do pai proibir o namoro, não queria ter que escolher um lado e magoar o outro.

— Não fique pensando em nada negativo. — A mulher assegurou a filha, afinal, tinha entrado no escritório para levar um lanche aos rapazes. — Eles só estão jogando shogi, seu pai disse ter finalmente encontrado alguém a altura.

Yoko largou a tarefa de cortar as cenouras e mirou os orbes âmbar na mãe. Não estava acreditando que era apenas um joguinho de xadrez que os prenderam ali, pensava ser uma conversa de homem para homem, como seu pai vinha frisando há dias.

Torceu a boca em um bico emburrado. Os dois a deixaram preocupada atoa. Então iria ignorá-los por algumas horas como castigo, como fizeram com ela. Só não sabia se ia durar muito, amava muito o pai para ficar brava com ele, poxa, ele sempre fazia suas vontades. Era a princesinha do papai. E Shikamaru iria embora depois do almoço, não poderia deixá-lo ir estando brigada com ele. Poderia adiar o castigo.

— Sua mente é formidável, Shikamaru. — Todos no recinto ficaram surpresos pelo mais velho ter dito corretamente o nome do Nara. Não que ele não soubesse, apenas o fazia para irritar. — Oi, Amendoinzinho. — Os braços do pai a rodearam em um abraço caloroso e protetor.

— Foi ótimo jogar uma partidinha de shogi, ficar onze dias sem é quase uma tortura. — Yoko fungou, tentando conter o choro. Shikamaru a amava tanto que deixou de fazer o que mais gostava apenas por sua causa.

— Acho que agora ele está aprovado, Mascotinho. — A mãe comentou observando a interação animada dos dois homens sobre táticas de shogi.

Após a refeição amistosa. O casal Ryuguji saiu para um passeio, deixando a filha e o rapaz a sós, para que pudessem se despedir mais à vontade. Mas com uma única condição, não poderiam passar dos beijos, ainda eram só crianças.

Yoko preparava um obento para que ele pudesse se alimentar pela noite e aguentar até encontrar algum restaurante pelo caminho ou fazer como antigamente, assar um peixe recém pescado.

Embrulhava o recipiente com muito carinho em seu pano favorito, de morangos. Era para que ele sempre se lembrasse dela. Ainda tinha mais um presente para o namorado, um chaveiro de hambúrguer e outro de um cervo. Era como uma metadinha, Shikamaru ficaria com o hambúrguer, simbolizando ela, e Yoko ficaria com o cervo, para sempre se lembrar dele.

— É para sua viagem. — Entregou o obento, que foi guardado dentro da mochila. — E esse é para você lembrar de mim. — Sua voz era baixa, demonstrando claramente sua timidez.

— Eu nunca vou esquecer de você. — Shikamaru disse enquanto se aproximava da garota. Suas mãos enquadraram o fino rosto, e seus olhos analisaram cada detalhe dela, até se focar na imensidão âmbar. — Afinal, futuramente você será uma Nara.

Yoko juntou os lábios em um simples selar. Estava feliz por saber que ele pensava em um futuro consigo. Sentia o coração a mil e as borboletas dançarem em seu estômago

E foi isso, no final deu tudo certo e Shikamaru pôde respirar aliviado

Espero que tenha gostado mascotinha mamãe te ama ♡