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diɑ O1

Aproveitei meu horário de almoço para postar o segundo capítulo

Nesse capítulo teremos personagens novos: o dilf e a milf Ryuguji, que eu usei o Alucard de Castelvania e a Machiko Malandro de Machiko to Hatchin


CONHECENDO OS SOGROS

Yoko revirava os olhos a cada palavra proferida por sua mestra, Mei Terumi. Já estava cansada de escutar o sermão por ter convidado um ninja de outra vila sem consultá-la. A ruiva nunca negaria nada a sua pupila, mas tinha que manter a imagem de uma líder que segue o protocolo corretamente.

— E você não está dando a mínima para o que estou falando. — Concluiu ao ver que a Hime dos Ryuguji roía as unhas. — Aproveite sua lua de mel, Yoko-chan. — O sorriso malicioso brotou nos lábios tingidos de vermelho.

— Sensei! — Ralhou, sentindo suas bochechas queimarem. A Mizukage sempre tinha uma piada de duplo sentido na ponta da língua, e adorava constrangê-la como uma forma de repreensão por não lhe dar ouvidos. — Obrigada.

Saiu da sala sem esperar qualquer resposta. Pelos seus cálculos Shikamaru chegaria a qualquer momento ou já estaria perambulando pela vila, a procurando. Por um breve instante, analisou suas roupas, não estava mal arrumado, porém ficou tanto tempo na sala de sua mestra que nem pode se arrumar adequadamente.

Maldita seja Meu Terumi e seus longos sermões”. Amaldiçoou a mulher, mas sabia que em partes era culpa sua não ter dito nada.

O caminho que sempre seguia para casa estava tranquilo. Algumas crianças corriam para lá e para cá, provavelmente brincando de pique-pega. Algumas senhorinhas estavam reunidas na fachada da quitanda de Akari-san, conversando sobre a vida dos residentes de Kiri. Já seu pai, estava acompanhando do ninja mais preguiçoso de Konoha.

Sentia um nervosismo ao ver o moreno. Suas mãos estavam suando, e tentava a todo custo secá-las na malha de sua calça. Suas bochechas voltaram a ganhar uma coloração rosada e sua respiração estava ofegante. E o que dizer do rebuliço que acontecia em seu estômago? Yoko pensava ser dor de barriga, mas rapidamente lembrou-se da mãe dizendo algo sobre borboletas.

— Oi, Amendoinzinho. — As saudações calorosas de seu pai sempre lhe aqueciam o peito. Sentia-se um bebezinho, e adorava tal sensação. — Veja só quem encontrei.

Apontou para Shikamaru, que segurava duas sacolas de papel das compras que a mãe tinha pedido. O rosto do moreno detinha uma careta de puro tédio, mas que sempre disfarçava ao ver o enorme sorriso de Yuji, tinha de conquistar seu futuro sogro.

— Oi, papa. — Os braços torneados rodearam a cintura do mais velho. — Oi, Shikamaru-kun.

Um sorriso tímido brotou nos lábios finos da arroxeada, não sabia como se portar perto do garoto. O pai, por sua vez, alternava o olhar confuso da filha para o rapazinho. Sua princesinha estava agindo estranha, sorrisinho tímido, bochechas coradas, as mãos se embolando de puro nervosismo e a voz mansa e doce. Sem contar o uso do sufixo carinhoso. O que esse pirralho tinha feito com seu Amendoim Fofinho?

— Você enfeitiçou minha bebezinha. — Shikamaru arregalou os orbes escuros. Como assim enfeitiçado? Estava perdido. Yoko estava morrendo de vergonha por causa do show do pai. — Vamos, amendoinzinho. Papai vai te levar para casa. Chiko Amaru irá carregar as compras de sua mãe. — Envolveu a filha em um abraço protetor, faria de tudo para espantar os abutres que a rondavam, na verdade, o único abutre de Konoha.

Shikamaru se batia internamente. O primeiro encontro com o pai de sua futura namorada tinha sido como o início de um sonho, ele foi amistoso e respeitoso com o mais velho. E para que? Todo seu esforço parecia ter sido em vão, pois deu tudo errado, o mais velho já o odiava.

Pai e filha iam caminhando sozinhos à frente. O ninja médico fazia questão de demonstrar seu desgosto pelo rapaz através de olhares duros e carrancudos. E quando a filha o fitava, esse olhar era puro amor e orgulho.

Yuji Ryuguji é um grande fingido”. Shikamaru só sabia pensar e resmungar coisas ruins sobre o pai de Yoko.

— Amor, chegamos! — O moreno quis chorar, estava morrendo de medo de conhecer a mulher. E se ela fosse como sua mãe? Pior ainda, uma mistura do Yuji com sua mãe. Estaria mortinho.

— Oi, Anata. — O saudou com um singelo selar de lábios. — Oi, meu mascotinho. — Apertou a adolescente em um abraço apertado, enchendo o rostinho fino de beijinhos. Sempre trataria sua garotinha como um bebê. — E você?

Shikamaru sentia o suor escorrer por todo seu corpo. Estaria ele tremendo também? Provavelmente sim, ela estava o analisando de cima a baixo. Estava morrendo de medo, e a carranca da mais velha não ajudava em nada. Como Yoko poderia ter feições tão tranquilas e relaxadas, enquanto seus pais eram severamente duros e desconfiados.

— Shikamaru, senhora. — Sua voz saiu tão fina, que parecia estar entrando na puberdade novamente. Pigarreou, mesmo que já estivesse encerrado, não poderia dar mais bolas foras.

— Hm. — O olhar analítico e julgador ainda não tinha desgrudado de si. — Então você é o meliante que roubou o coração da minha filhota. — Possui desdém em sua voz? Talvez. Ou talvez fossem as vozes de sua imaginação o atormentando. — Seja bem-vindo, Shikotaru. — O Nara ficou abismado em como aquela família era formada por gente falsa, seria sua Yoko assim também?

— Não fica assim, Shika-kun. — A voz doce de Yoko o despertou. Notou que estavam apenas eles dois na sala. As sacolas também já não estavam mais em suas mãos. Céus, estava tão atordoado que nem notou. — O papa e a mama só são protetores demais, e às vezes estranhos. — O sorriso fofo foi o suficiente para apagar a imagem dos mais velhos de sua mente.

— É, eu tenho cinco dias para conquistá-los. — O sorriso presunçoso se fez presente na face preguiçosa.

Sim, eu roubei o apelido do Sasuke, porque a mãe Veva chama ela assim e é fofo.

Acho que nem mencionei o nome da mommy, mas é Megumi, sim, fiz baseado no meu casalzinho ItaFushi <3

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