Capítulo 38
Enquanto Ângela consolava Malu pela perda de seu bebê e pensava em um jeito de esquecer seus problemas e voltar a ser ela mesma, Marcos tentava se sentir bem na solidão do apartamento. Ele dizia a si mesmo que seria bom passar um tempo sozinho, sem os olhares de decepção da esposa, mas por dentro continuava se sentindo péssimo.
A casa estava silenciosa, e sem a jornada dupla para lhe ocupar — uma vez que já não frequentava a Essence e que estava de férias do jornal — sobrava mais tempo para refletir sobre tudo e remoer tanto suas mágoas quanto seus erros. Como havia prometido, estava decidido a se tornar uma pessoa melhor. Por esse motivo foi até a empresa de seu pai para um último compromisso e participou da eleição cujo resultado já conhecia. Ricardo foi eleito o novo presidente da Essence, embora não por unanimidade, e recebeu os cumprimentos de todos os membros da diretoria exceto ele, que aproveitou a agitação do momento e se retirou.
Assim que apertou a mão de todos, Ricardo desceu até o palco do refeitório onde a maioria dos funcionários o esperava e fez um breve discurso de agradecimento. Na porta da sua sala, meia hora depois, despachou Dantas, que não poupava esforços em tentar demonstrar que sua forma de gestão era a correta para ele seguir. Disse ao ex-diretor interino que conversaria com ele nos próximos dias, fechou a porta e afrouxou a gravata para aliviar a tensão. Virou-se para ir até a sua mesa e refletir sobre aquela grande mudança na sua vida, e se deparou com Marcos, de pé, em frente a grande janela de vidro que dava para o interior da fábrica.
— Essa vista é bem legal — disse o jornalista, virando o corpo para encarar o novo presidente.
— O que faz aqui? — Ricardo perguntou, surpreso com a visita inusitada. — Se veio me dar outro soco, sugiro marcarmos para mais tarde. Agora preciso me sentar e tentar assimilar o que acaba de acontecer.
— Na verdade, eu vim te parabenizar pela conquista. Acredito que se sairá muito bem no comando da empresa — Marcos declarou e apontou para a porta, onde ele conversara com Dantas. —, desde que não fique dando ouvidos para esse cara.
— Não se preocupe. Logo ele irá descobrir que eu sei pensar por mim mesmo — Ricardo respondeu. Marcos fez um gesto de aprovação, aliviado em saber que ele não era tão manipulável quanto pensara antes, e fez uma pausa antes de passar para o próximo assunto que o levara até ali.
— Eu também vim te agradecer pelo que fez por Vítor. Você o salvou. Ainda não acredito que usou o helicóptero da empresa para levá-lo ao hospital.
— Ângela estava desesperada e tive que agir rápido — explicou Ricardo, meio constrangido. Marcos apertou os lábios em uma linha fina e desviou os olhos. Por alguns segundos relembrou o erro que quase custara a vida do filho e as palavras de Ângela ao acusá-lo. Duvidava que algum dia ela fosse perdoá-lo, e isso, entre outras coisas, o fazia pensar se haveria a chance de um futuro para eles.
— Você tem falado com ela?
— Não muito. — Ricardo se aproximou alguns passos, parando ao lado do irmão. — Nunca houve nada entre nós, é bom que saiba. Sempre a tratei com respeito e jamais tive a intenção de me colocar entre vocês.
— Fico feliz em saber, embora não faça muita diferença no momento. Meu casamento está acabado — Marcos ouviu-se desabafando. Ricardo demonstrou sinais de preocupação.
— Sinto muito se colaborei de alguma forma com isso.
— Não se preocupe — Marcos o interrompeu. — Eu fiz isso sozinho. Ferrei com tudo e aparentemente não tem mais volta.
— Você não deveria desistir tão fácil — Ricardo o encarou, surpreso com o nível de intimidade daquela conversa. — Era o que nosso pai sempre dizia quando falávamos sobre você. Eu era adolescente quando soube da sua existência e na época quis te conhecer, mas fiquei sabendo que você não falava com ele por minha causa e desisti. No começo me senti culpado, mas conforme o tempo passava e você continuava se negando a vê-lo, passei a sentir raiva. Procurava não me meter, mas houve várias vezes em que cheguei a pedir que ele esquecesse o assunto. Ele, é claro, ignorou minhas palavras e nunca desistiu de você.
— Eu sei. — Marcos franziu o cenho em uma expressão pesada de tristeza. — Ferrei tudo com ele também — pensou alto, olhando novamente para o interior da empresa. Ricardo pôs a mão no seu ombro e, por um momento, Marcos sentiu como se o pai estivesse ali, refletido nos olhos do irmão.
— Não ferrou não — Ricardo argumentou, impondo firmeza às suas palavras. — Você até tentou, mas vocês eram pai e filho, se amavam e tinham uma história juntos. Sinto muito que não tenham tido mais tempo para conviver antes de ele partir. Sinto também ter sido a pessoa que causou tudo isso, mesmo sem querer. Em um cenário ideal, eu seria o filho legítimo de alguém e não teria destruído a sua família.
— Não — corrigiu Marcos. — Em um cenário ideal, eu teria um irmão com um coração enorme que, mesmo sendo alvo da minha raiva insana, se disponibilizaria a fazer o melhor possível para ajudar meu filho. Nunca odiei você, apenas tinha inveja de quem você era e do fato de ter nosso pai por perto quando eu não conseguia.
— Eu também tive inveja de você, pelo espaço enorme que deixava no coração dele e que eu não podia preencher. Tive inveja da sua mãe maluca, de quem você herdou isso de dizer o que pensa; do seu filho incrível, a quem me apeguei desde o primeiro momento; e da mulher maravilhosa que escolheu. Você tem uma coisa rara nas mãos, algo que as pessoas estão sempre buscando e que muitas nunca chegam a encontrar. No seu lugar, eu jamais abriria mão disso.
Marcos olhou para o irmão por um longo momento, refletindo sobre o que ele acabara de dizer.
— Preciso ir — informou após um tempo. — Parabéns novamente! Tenho certeza de que nosso pai ficaria feliz com você no comando da Essence.
— Com você também. — Ricardo afirmou com sinceridade. — O que fez no último ano, foi mais do que qualquer um teria feito em tão pouco tempo. Fiquei com raiva por ter me excluído. Acredito que faríamos coisas incríveis se trabalhássemos juntos.
— É, acho que sim — Marcos concordou.
Ricardo continuou:
— Estive estudando seu projeto e gostaria de implantá-lo antes de avançar com a proposta de crescimento. O problema são os custos. Temos pouca verba para esse tipo de reestruturação e não sei se posso fazer isso sem causar algumas demissões. Entendi que é necessário, mas não sei ainda como fazer ou por onde começar.
— Fique tranquilo em relação às demissões. Posso cuidar dos salários de um grupo de pessoas por algum tempo. O resto vemos depois.
Os olhos de Ricardo brilharam por um instante.
— Está me dizendo que vai ficar?
— Não, eu disse que posso te dar uma pequena ajuda. Não force a barra. — Marcos fechou a cara, mas seu semblante era de divertimento.
— Devia pensar no assunto. Sabe que se não estiver por perto, ficarei à mercê de Dantas e seus conselhos questionáveis de gestão.
— Não foi você que disse agora a pouco que sabe pensar por si mesmo? — Marcos questionou, arqueando uma sobrancelha. — Tenho certeza de que irá ficar bem — concluiu, dando um tapinha em seu ombro.
— Vou sim, Sr. Vice-presidente — brincou Ricardo. — Ou CEO. Você daria um ótimo CEO para a Essence com todo o seu charme, carisma, e visão estratégica — bajulou.
— Eu realmente preciso ir. — Marcos ia saindo com um sorriso, quando foi impedido de avançar.
— Se vamos ser família de agora em diante, acho interessante darmos um daqueles abraços desconfortáveis de irmãos para quebrar o gelo — disse Ricardo e esticou os braços, fazendo gracinha. Marcos riu alto, mas em vez de abraçá-lo, deu-lhe uma chave de pescoço. Com a mão livre, bagunçou-lhe o cabelo enquanto ele se debatia e lhe dava murros nas costas.
— Isso sim é um abraço de irmãos — divertiu-se. — Bem-vindo à família, maninho.
Os dois continuaram o embate até Gisele pigarrear atrás deles. Olharam para ela, ainda engalfinhados, e se soltaram automaticamente, endireitando a postura e ficando sérios novamente.
— Então... Até outro dia — Marcos estendeu a mão, sem notar a gravata torta e o cabelo bagunçado. Ricardo repetiu o gesto, e sua aparência era ainda pior.
Marcos passou por Gisele, e após cumprimentá-la, já na porta, virou-se novamente para o irmão.
— Sabe aquilo que me disse ainda há pouco sobre eu ter algo raro nas mãos? — Apontou com os olhos para a ex-assistente. — Você também tem. Só precisa pegar e ser inteligente o bastante para não largar.
Gisele fingiu que não sabia que estavam falando dela. Assim que Marcos saiu, aproximou-se de Ricardo em poucos passos.
— Posso saber o que aconteceu aqui? Vocês me assustaram com essa barulheira. Eu estava pronta para chamar os seguranças novamente e... Ei, está me ouvindo? — perguntou, percebendo que ele olhava para baixo, distraído. — Acorda, Ricardo! Presta atenção!
— Eu estou prestando — respondeu ele, erguendo os olhos para fitar os dela.
— Está mesmo? — Gisele repetiu.
Ricardo se levantou e parou a centímetros da jovem.
— Pela primeira vez, estou.
Assustada, e tentando entender o que se passava na mente dele, Gisele mal notou os braços que a envolviam, até que seus corpos estivessem inteiramente colados.
— O que... está fazendo, Ricardo?
— Algo que eu deveria ter feito há muito tempo — ele disse antes de assaltá-la com um beijo que selou a mudança no relacionamento deles. Gisele mal conteve um grito de surpresa e logo se viu perdida nos lábios que a tomavam com a vontade reprimida de vários anos. Eles se beijaram por vários minutos, até que algumas vozes no corredor os fizeram voltar à realidade.
— O que foi isso? — questionou ela, tocando nos lábios com os dedos delicados de unhas bem feitas. Ricardo arqueou uma sobrancelha e sorriu de forma atrevida, como Marcos costumava fazer.
— Você disse para eu tomar uma atitude.
— Sim, mas eu quis dizer me chamar para sair e...
— Quer sair comigo? — disparou ele, tão próximo que ela teve dificuldade para respirar.
— Não sei, acho que sim...
— Ótimo. Agora que resolvemos isso, gostaria de continuar te beijando.
Gisele foi obrigada a admitir que nunca havia se sentido daquela forma durante um beijo e quis saber se Ricardo possuía outras camadas interessantes esperando para serem descobertas.
— Eu gostaria muito — respondeu, colando os lábios aos dele para um novo e inacreditável beijo.
***
Faltando poucos dias para completar um mês que Ângela havia ido com o filho para o interior, Marcos saiu do banho e se deparou com o quarto escuro e vazio. Foi até o closet e demorou para escolher uma bermuda, sabendo que o real motivo de ficar ali por tanto tempo era fugir do silêncio opressor do restante da casa e ficar perto das coisas dela. Ainda estava zangado por ela ter ido embora novamente e seu lado teimoso lhe dizia para esquecê-la. Seu coração, no entanto, sofria calado e agonizava dia após dia com a saudade, a culpa, e a vontade de tê-la novamente ali, ao alcance de seus braços.
Após vestir-se, Marcos deu uma última olhada em volta e encontrou uma roupa especial que lhe chamou a atenção. Tratava-se do abrigo-cor-de-rosa-algodão-doce-horroroso de Ângela, dobrado em uma pilha de roupas de inverno. As memórias divertidas sobre a roupa o fizeram tocá-la, mas quando fez isso, acabou derrubando algo: um caderno de capa dura que conhecia muito bem.
Assim que abriu o caderno, o jornalista notou um papel solto entre as folhas e o puxou. Sua reação ao reconhecer a letra do pai no bilhete que deixara para Ângela foi de choque e por algum tempo tudo o que conseguiu fazer foi ler e reler aquelas linhas dezenas de vezes. Imediatamente compreendeu as atitudes da esposa, que sempre insistira que ele e Ricardo se aproximassem. Ela estava apenas tentando cumprir o que lhe foi pedido, mas ele estragara tudo.
Com o coração apertado, dobrou novamente o bilhete e se concentrou naquele diário e em tudo o que ela havia escrito sobre ele ao longo dos últimos anos.
Diário dos Cinco Anos
Ano I
... Ele pode até se fazer de durão, mas seu coração é enorme. Nunca vou esquecer tudo o que já fez por mim. Ele me estendeu a mão quando eu estava sozinha e sem esperanças, me trouxe para cá e me colocou à frente de suas necessidades. Quem faz isso hoje em dia? Por tudo o que ele fez, e por tudo o que ele é, eu o amo. É tão bom poder lhe dizer isso todos os dias, e o que desejo para o futuro é que possamos continuar assim. Sei que o nosso amor é daquele tipo que o meu pai me falava, real e para sempre. Ao seu lado eu me sinto forte, não como alguém que precisa ser forte para enfrentar a vida, mas como alguém que tem com quem contar...
Ano II
... É curioso como o ser humano se adapta à realidade que lhe é imposta. Antigamente eu era independente e sentia que podia dar conta de tudo sozinha, que não precisava de ninguém para resolver meus problemas. Quando me apaixonei e me casei com o homem da minha vida, passei a precisar dele de maneiras que nem imaginava ser possível. E agora que nem sempre ele está por perto, preciso me adaptar a me virar sem ele, mas continuo precisando do seu amor e atenção.
Uma coisa é certa: depois que me viciei em ser amada, mal consigo me lembrar de como é ser sozinha. Não que fosse uma vida ruim, mas o amor faz isso: de repente, já não somos o bastante e precisamos daquela pessoa especial para a nossa felicidade ser completa. Marcos está ali para mim sempre que preciso, mesmo estando longe. Ele se preocupa comigo e sabe se estou bem ou mal apenas de ouvir a minha voz. Além de um ótimo pai, ele tem se saído muito bem como marido. É companheiro e continua sendo fiel a si mesmo e ao que se propõe a fazer. Aprendemos muito um com o outro e me sinto honrada que ele tenha me escolhido para ser sua mulher...
Ano III
De todos, porém, quem mais me preocupa é Marcos. Ele perdeu o pai com quem brigou muito, mas a quem amava com todo o coração. Venho observando-o no último mês, calado e distante como um zumbi que zanza por aí sem saber o que está fazendo. Seus olhos sempre demonstram uma mistura contraditória de sentimentos como raiva, saudade e rancor. Não sei quanto tempo isso irá durar, nem como essa perda irá repercutir em nossas vidas. Tudo o que eu quero é que ele fique bem, porque o amo demais para vê-lo sofrer e não fazer nada a respeito.
Meu maior desafio para o próximo ano será realizar o último pedido do meu sogro. Não tenho ideia de como farei isso e gostaria que ele estivesse vivo para lhe perguntar por que me escolheu para a complicada tarefa de unir dois irmãos tão diferentes um do outro. Farei o que estiver ao meu alcance para realizar seu desejo e honrar a confiança que depositou em mim, mas tenho medo de não ser capaz de resolver tudo como ele imaginava.
Ao chegar à última reflexão, Marcos temeu pelo que encontraria. Hesitou por alguns instantes e abriu a página onde estava escrito "Ano IV".
Ano IV
Esse ano que está acabando foi, sem dúvida alguma, o mais difícil dos últimos tempos. A perda de Felipe no último ano abalou muito as nossas vidas, especialmente a de Marcos. Seu relacionamento com o pai nunca foi fácil, mas ele o amava apesar de tudo e perdê-lo foi um golpe duro. Isso, mais o fato de ele ter herdado a empresa sem ter sido preparado antes, o deixaram sem chão. De repente, ele não era mais o mesmo, estava sempre irritado e parecia não se importar com mais ninguém. Cada pessoa lida com a dor de forma diferente, e a forma que ele escolheu foi afastar-se das pessoas que mais o amavam, inclusive eu. Passei muito tempo tentando segurar as pontas enquanto observava tudo ruir. Fomos para a praia, e longe de tudo acreditei que poderíamos recomeçar, mas a experiência que passei com Vítor às vésperas do Natal me mostrou que não seria tão simples assim. Pela primeira vez em muito tempo, eu me vi realmente sozinha. Agora que tudo passou e o ano acabou, não tenho mais certeza do que sinto ou se posso continuar vivendo com alguém cuja vida não me inclui. Estou cansada, desempregada, me sentindo um trapo, e mesmo assim sei que mereço mais. Preciso sair um pouco. Tenho pensado muito em passar um tempo no interior, com sua simplicidade e a visão das montanhas. Quero relaxar, ouvir meus antigos CDs da Legião Urbana e passar horas conversando com a Malu enquanto as crianças brincam; visitar a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, rezar e absorver a paz que só encontro quando me sinto próxima a Deus. Não posso continuar aqui, dia após dia, convivendo com Marcos como se nesse ponto de nossas vidas tivéssemos algo a dividir. Nossas almas estão quebradas e esse tempo também é para ele, para que reflita sobre sua vida e tente resolver seus problemas. Não consegui ajudá-lo estando por perto, quem sabe a solução seja eu ficar longe... Pode ser que eu esteja cometendo um erro, talvez ele não sinta a minha falta e continue acreditando que remoer seus problemas sozinho é a solução, mas decidi correr o risco e deixar as coisas acontecerem por elas mesmas. Mais uma vez estou nas mãos do destino, esse amigo antigo que ora me agrada, ora me prega peças. Sinto que, assim como Ícaro, voei alto demais e perdi minhas asas. Foi o que ganhei por acreditar no "Felizes para sempre" depois de tudo que passei. No fundo, sempre acreditei que, se você sofre antes, estará protegido depois, e vice-versa. Como já tive uma cota razoável de perdas, achei que teria uma família unida e perfeita para toda a vida. Aparentemente eu me enganei.
Não sei o que irá acontecer e talvez só venha a descobrir como me sinto daqui a algum tempo. No momento tudo está nublado e estranho.
Que o próximo ano seja melhor. Que eu consiga me reencontrar e lutar pelos meus sonhos; que Vítor cresça saudável e continue me enchendo de orgulho; e que Marcos seja feliz. Estou magoada, mas apesar de tudo o que aconteceu e do que ainda pode vir a acontecer conosco, sei que o homem com quem me casei continua lá. Odiaria nunca mais vê-lo porque ele foi o único homem que eu amei, amo, e sempre vou amar!
--//--
Aiiiiiiiiinnnnn, tá acabando, pessoal
O próximo será o capítulo final, depois teremos o epílogo.
Curtam e comentem bastante porque tem só um tiquinho de livro para terminar.
Preparem os corações, os lencinhos, e façam suas apostas.
Vem muita emoção por aí!
Aproveito para convidar vocês a seguir minhas redes sociais. A que eu mais uso atualmente é o Instagram. Ando até pensando em fazer uma live sobre o livro e meus próximos trabalhos. O que vocês acham?
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Essa semana postarei a sinopse do meu próximo romance aqui no wattpad, que eu espero começar a postar em breve.
Beijos e uma ótima semana a todos!
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