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Capítulo 20


Ângela passou longos segundos examinando o envelope em branco que continha algo de Felipe. Suas pernas tremiam e ela sentia uma emoção estranha, como se uma parte dele ainda estivesse viva e quisesse se comunicar com ela. Pensou em Holly, personagem do romance P. S. Eu te amo — de Cecelia Ahern —, e se perguntou se fora assim que ela se sentira ao receber as cartas de seu falecido esposo, Gerry.

— Eu... não sei o que dizer. Literalmente. — Ergueu os olhos para Ricardo. — Quando ele...

— No hospital, pouco antes da operação.

— E... por acaso ele deixou algo para...

— Não — negou ele. — Foi só para você.

Ângela se sentiu confusa. Continuou observando o envelope e dessa vez desejou que o cunhado fosse embora logo para descobrir o que havia dentro.

— Você leu?

Ricardo desviou os olhos.

— Não. Sei que deve estar confusa, mas não se preocupe. Meu pai se despediu de todos nós de um modo particular, menos de você e de Vítor. Talvez seja isso.

— Vítor — Ângela repetiu, emocionada. — Tenho certeza que deve ser algo relacionado a ele. — Seus olhos se encheram de lágrimas e Ricardo apoiou a mão em seu ombro.

— Vou embora para que leia a carta. Se quiser conversar a respeito, me ligue.

— Tudo bem.

Eles se abraçaram brevemente e se afastaram. Assim que Ricardo saiu, Ângela foi até o quarto e sentou-se na cama. Vítor estava entretido com alguns brinquedos em seu quarto, de forma que ela teve privacidade para rasgar o envelope e extrair seu conteúdo. O que encontrou não foi uma extensa carta de adeus, mas um bilhete escrito às pressas em uma folha arrancada de alguma agenda. Nele dizia:


Ângela,

Um dia eu te disse que você havia unido novamente a minha família e não estava mentindo.

Conto com você para que ela permaneça unida.

Sonho com o dia em que meus filhos serão amigos e peço a sua ajuda para que isso aconteça.

Cuide bem do meu neto. Ele foi o maior presente que recebi em todos esses anos.

Cuide bem do meu filho e não o deixe esquecer o quanto eu o amo.

Sentirei saudades.


Com lágrimas nos olhos, Ângela leu e releu o bilhete inúmeras vezes até absorver cada palavra escrita e poder citá-las de trás para frente. Guardou-o em um local seguro e durante todo o dia pensou em como faria para cumprir o pedido do seu sogro.

Naquela noite, Marcos ligou.

— Oi, amor! Desculpe eu não ter me despedido direito de você — disse ele.

— Tudo bem ― respondeu. ― Sei como fica nervoso quando precisa lidar com as coisas do seu pai. — Marcos não concordou nem negou, e mediante seu silêncio, Ângela continuou: — Vítor acabou de dormir. Ele brincou tanto hoje...

— Esse moleque faz eu me sentir um velho. Sempre fui ativo, mas ele consegue me dar uma canseira e continuar com energia de sobra. Queria saber onde desliga a pilha.

— Sinto muito, querido, mas a bateria é recarregável — Ângela brincou, pensando se deveria mencionar o bilhete de Felipe. O sogro não havia pedido segredo, e esconder aquilo do marido parecia errado. Contudo, não sabia se faria diferença mostrá-lo naquele momento ou como Marcos reagiria a ele. Desde que Felipe falecera e lhe deixara aquela "bomba" de herança, ele vinha se comportando como o adolescente rebelde do passado. Tudo o que tinha a ver com o pai, fazia questão de contrariar, como se ainda pudesse lhe causar dor e aborrecimento, e assim, se sentir melhor.

— Ricardo ficou muito tempo por aí? — Marcos perguntou, tirando-a de seus devaneios.

— Um pouco. Vítor quis que ele ficasse para brincar e eu o convidei para almoçar conosco.

— E ele aceitou?

— Sim, ele foi educado em não recusar o convite e ficou.

Marcos fez uma pausa.

— Sobre o que vocês conversaram? — interrogou, interessado em saber se haviam falado sobre ele, a empresa ou Felipe. Ângela pensou no bilhete, mas preferiu não dizer nada. Se o sogro queria a sua ajuda para unir os irmãos, faria o possível para cumprir seu desejo, mas sem expor claramente as suas intenções.

— Ah, sobre um monte de coisas. Falamos sobre seu pai, a empresa, as aulas que ele teve que adiantar para sair antes do fim do ano letivo e não prejudicar seus alunos...

— Ele parou com as aulas? — Marcos quis saber. Pela voz, Ângela sabia que ele estava incomodado com o fato de Ricardo ter feito o que não havia conseguido fazer.

— Sim — respondeu com cautela. — Acho que ele vai se focar na empresa por enquanto e depois ver no que dá, como você.

— Com a diferença de que eu não parei com o jornalismo.

— Não fale assim. Sabíamos que ia ser complicado e você fez a escolha que achou certa para o momento. Não se julgue por isso.

— Não estou me julgando. Estou julgando a ele — Marcos brincou sem humor.

— Estou com saudades — Ângela comentou para mudar de assunto.

— Eu também. Em poucos dias voltarei para casa e aí serei todo seu.

— Acho bom — ela respondeu, embora por dentro estivesse pensando que não haveria a menor chance de ele ser só dela por um longo tempo.

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Oi, gente!

Começando a semana com capítulo novo. Espero que tenham gostado!

Estou escrevendo um novo livro aqui para o wattpad. O título será Conspirações do amor.

Em breve trarei novidades...

Para não perder o costume, peço para votarem na estrelinha e comentarem o que acharam do capítulo.

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Beijos e uma ótima semana! Quinta posto o 21.

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