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Capítulo 48

Azura e Escarlate apareceram no parque mais amplo de Lumina Valley para enfrentar um construto humanoide. Eles pegaram as armas ao mesmo tempo e se entreolharam.

– Prendemos a pessoa errada? – Azura perguntou.

Ambos sabiam a besteira que haviam cometido. Imaginavam que o outro pensava que eram estúpidos por acreditar em uma pasta anônima deixada na biblioteca da cidade e tomar tudo como verídico. Mas Athena e London sabiam que eram informações reais.

– Está tudo na pasta, azul – Escarlate informou. – Eu não sei o que aconteceu...

O Construto tinha forma humanóide e apenas um núcleo verde protegido sob camadas de preto e branco do uniforme. Enquanto o atacavam, tentando quebrar as barreiras iniciais, os heróis se perguntaram como tinham falhado.

Azura não conseguia deixar de se colocar no lugar da Athena de antes, a garota que se mudou porque os heróis de sua cidade haviam falhado com seus pais. Ela sentia-se igual. Não estava acostumada a errar, ainda mais em um assunto tão importante quanto aquele, quando as vidas de todos os sobreviventes, dela mesma e de London, estavam em perigo.

– Nós falhamos – ela murmurou.

Escarlate ouviu a lamúria com certa apreensão. Ele também não queria admitir.

Azura atacou com o bastão. O Construto formou uma foice a partir da ponta das mãos e bloqueou, forçando a lâmina contra a arma azul.

– Ahhh!! – Azura gritou. Ela forçou mais ainda o bastão, mas estava sendo arrastada para trás na terra. – Que droga!

Escarlate se aproximou pela lateral e derrubou Azura, tirando-os da mira da foice do Construto, que passou direto. Eles rolaram no chão, misturando suor com terra.

– Nós não deveríamos falhar, vermelho – Azura falou, a voz tropeçando.

– Os heróis também têm esperanças de que a batalha possa acabar, azul. Podemos errar buscando o fim! – ele respondeu. – O que está acontecendo com você?

– Eu me sinto derrotada. Sinto como se fosse desistir, como os heróis em Nova York.

Escarlate ajudou ela a levantar, ficando frente a frente com seus olhos.

– Você não é nada como eles. Nós dois vamos lutar até o fim! Não desista, azul!

Azura assentiu. A energia dele e confiança eram contagiantes.

– Não se preocupe, vermelho. Eu não posso desistir. Foi apenas um pensamento.

O Construto se aproximou mais uma vez com a foice verde na mão. A luta dos três foi repleta de ataques cortantes desviados, seguidos de contra ataques com as armas e socos com os orbes reforçando em volta, mas nenhum ataque parecia fazer efeito contra a barreira branco e preta do uniforme do inimigo.

– É como se o Construto estivesse tentando nos cansar – Azura compreendeu.

– Está funcionando – Escarlate respondeu.

Ele deu um pontapé na canela do Construto, que caiu no chão. A barreira era apenas no tronco, por isso os membros eram mais fracos.

Azura transformou o orbe em um aro e atravessou a parte mais larga da foice com ele, e então puxou-a na direção do Construto, que desfez a arma antes que acertasse seu corpo.

Com a arma verde longe de vista, o inimigo se levantou cambaleante, e então os heróis atacaram. Azura deslizou a ponta afiada do bastão na vertical e Escarlate fez o mesmo com a espada na horizontal do corpo do Construto.

Eles recuaram, ofegantes, e viram a primeira barreira se desfazer.

Então, o Construto entrou em um transe momentâneo e piscou uma vez, desfazendo-se por um momento rápido e voltando, mas foi o suficiente para que Azura entendesse onde ela e London tinham errado.

– Quem deixou a pasta não estava totalmente errado – ela murmurou. – Só entenderam metade do problema.

Escarlate tinha visto aquela mesma cena antes, quando Athena viajou para Nova York e ele enfrentou um construto falhando da mesma forma. Apenas então, com a espada ardendo contra os calos na mão, ele compreendeu o que significava. Era uma notícia devastadora que quebrava seu coração, mas que fazia sentido para ele.

– O assassino e Esmeralda são pessoas diferentes – ele compreendeu.

Para os heróis, não restavam dúvidas sobre a identidade de Esmeralda. O orbe verde se desfazia na frente dos olhos deles, aos poucos, porque estava instável. Como nos registros de Maria Gonzalez, Linda e Nicholas, o orbe compartilhava energia com o portador, a menos que fosse desbalanceado.

Esmeralda tinha a mesma doença de Elena.

Por isso não restavam dúvidas para os heróis de que, quem estava por trás da máscara de Esmeralda, a pessoa que mandou todos os construtos atrás deles, que havia tirado a vida de Ash, a pessoa que tinha a saúde progressivamente pior, cujo objetivo era acabar com os heróis e, portanto, acabar com o Projeto Fallon, era Dahlia Rivera.

Azura fitou Escarlate, e havia alguma coisa no modo como ele olhou de volta que era inegavelmente dolorosa e triste.

– Vamos economizar as nossas energias, vermelho – ela sugeriu.

Ele assentiu. No braço, sua ferida também dependia da energia do orbe para se curar, e por isso sabia que deveria controlar o orbe, mudando seu direcionamento para a batalha

Os heróis retomaram o combate. Ainda faltavam cerca de três barreiras para quebrar.

Escarlate colocou a força do orbe na forma de uma espada e atacou com raiva. Não lhe importava que era sua irmã por trás dos construtos. Ele não poderia permitir que aquela guerra continuasse por mais tempo. Ele ainda tinha pessoas para proteger, ainda que significasse que teria que lutar contra a própria família.

Ele viu Azura ao seu lado, correspondendo aos seus ataques com o bastão. Aquele era seu último dia juntos. Depois da batalha tudo acabaria. E ele não deixaria de aproveitar.

Escarlate sorriu, encorajando Azura a sorrir também.

– Vamos acabar essa batalha juntos, azul!

Os heróis se colocaram a postos, lado a lado. O Construto fez o mesmo na frente deles e pegou novamente a foice. Eles estavam aos poucos entendendo o perigo. Podiam perceber que os orbes estavam enfraquecendo durante a batalha, que já tinha se prolongado por tempo demais. Precisavam acabar logo com aquilo, não poderiam demorar tanto para quebrar todas as barreiras, ou as pessoas veriam suas verdadeiras identidades ao fim da luta.

Azura procurou em volta do parque. Uma placa de "proibido ultrapassar" nova estava fincada na grama.

– Revelação!

Abaixo da placa, o encanamento estava ruindo em pedaços.

– Vamos nessa – Escarlate falou.

Os heróis avançaram lado a lado. Azura foi riscando o chão em volta com o bastão até os três colidirem. Escarlate se colocou na frente, chocando lâmina contra lâmina, e deu espaço para Azura se afastar e colocar seu plano em curso. Ela circulou o terreno, sentindo o Orbe da Mente vacilar, e então substituiu Escarlate na luta. Ele se afastou, contou até três e esperou o sinal.

Azura acertou golpe após golpe, soco depois de corte, jogando o construto para trás como tinha feito antes com ela, até ficar na área desenhada na terra. O Construto fez a menção de atacar de volta em um intervalo de tempo entre os golpes, mas era tarde demais.

– Fortificação!

O chão desabou para dentro da terra, levando o Construto junto. As partículas de pó da terra subiram, formando uma leve neblina que anunciou o fim da luta.

Os repórteres não chegaram. Os civis ainda estavam protegidos longe do parque, como se soubesse que aquele momento não os pertencia.

Os heróis se abraçaram em silêncio, mas não conseguiram mais esconder lágrimas em sorrisos de felicidade pelo término da batalha.

Então, Escarlate ouviu um barulho metálico e afastou Azura com força. Uma foice de coloração esverdeada passou no meio dos dois.

No topo do prédio mais próximo do parque, Esmeralda, com o uniforme preto branco, amarelo e verde e seus dois orbes flutuando em volta, despontava de um sorriso gatuno.

– Esmeralda – os heróis ressoaram.

A inimiga esticou a mão e a foice voltou imediatamente para ela, abrindo um caminho apertado entre os mascarados. Abaixo dela, no parque, vários construtos se enfileiraram.

– Caramba... – Azura murmurou. – Como ela...

Escarlate apertou o ombro dela e pegou a espada de volta.

– Não se esqueça de que ainda somos heróis, azul.

Escarlate mal teve tempo de falar quando outro impacto atingiu os dois. Usando o orbe como um escudo, Azura transformou-o em uma barreira azul e sentiu a lâmina da foice raspar e quebrar suas defesas enquanto puxava Escarlate para o chão.

Os dois rolaram um sobre o outro. Escarlate ainda estava embaixo dela quando sentiu um líquido quente cair em seu rosto antes mesmo que entendesse o que tinha acontecido. Ele tateou o rosto de Azura e encontrou a ferida, um corte horizontal no canto da testa, onde seus uniformes não protegiam, que derramava sangue.

Alguns segundos depois, o orbe não interveio nem compartilhou sua energia para curar ou estancar a ferida.

– Não está curando – Escarlate murmurou. – Droga!

– A energia está acabando – afirmou Azura, saindo de cima dele.

Eles tentaram se levantar, apesar da dor. Os construtos já avançavam em sua direção. Eles se fizeram de fortes, ignorando as respirações ofegantes e fingindo sobrar alguma energia para lutar contra uma legião de inimigos poderosos.

Então, mãos anônimas os ajudaram a ficar firmes de pé. Algumas pessoas passaram na frente, levando pedaços de canos soltos, tacos de beisebol e golfe nas mãos e foram na direção dos construtos.

Era uma cidade protegendo seus mascarados.

– Vão se recuperar – o homem que ajudou Azura a se levantar falou.

– Nós aguentamos enquanto isso – disse a mulher perto de Escarlate.

O clima no parque era impressionante. Era novamente como a primeira vez em que os heróis chegaram na cidade, resgatando os civis de um construto. Agora, os cidadãos faziam o mesmo por eles.

Azura e Escarlate se entreolharam e assentiram.

– Obrigada – ela falou.

– Contamos com vocês – ele respondeu aos civis.

Os heróis correram para fora do parque, usando o restante da energia dos orbes para as plataformas no ar que os levaram ainda mais longe. Eles precisavam encontrar um lugar perto o bastante para recuperarem as energias, e vazio também.

Os dois escanearam a cidade de cima, vendo mais pessoas de todas as idades correrem na direção contrária. Então, mais abaixo, Azura viu os funcionários, Marcus e Nicole, saindo do Palco Robbins, deixando a porta destrancada atrás.

– Ali, vermelho! – ela avisou.

Escarlate seguiu-a para baixo, surpreso pela escolha.

Os heróis entraram rapidamente e trancaram a porta de entrada com cadeiras. Era noite e não haviam mais funcionários ou clientes, e a única luz visível era a que refletia do exterior do estabelecimento nas cortinas, por isso eles tinham bastante privacidade.

Nos poucos segundos em que Azura e Escarlate entraram e procuraram lugares para se esconder, a heroína puxou o braço dele, hesitante.

– O que você está fazendo? – ele perguntou. – Os orbes vão desativar.

– Eu sei.

Escarlate não entendeu a resposta.

– Sabe mesmo, é? Não tá parecendo.

Azura sacudiu a cabeça. A ansiedade estava tomando conta de seu peito, misturando a cabeça dela com o medo de perder seu parceiro depois daquela batalha, quando os mascarados deixariam de frequentar a cidade, e ela não podia pensar claramente.

– Eu sei a identidade de todos os nossos aliados, mas não sei a identidade de quem está sempre ao meu lado – ela revelou com um suspiro.

Escarlate olhou-a de cima para baixo, imaginando se era outra ilusão da Dama, mas o modo como ela segurava o braço dele e falava era bastante firme e real. Não era uma ilusão de uma heroína que partiria seu coração de novo. Mas, ainda que ele quisesse muito permanecer na frente dela enquanto o orbe se desativava, sabia que não era o certo a ser feito.

– Não – falou. Ele guiou Azura para o chão e a virou de costas, então encostou nela do mesmo modo como haviam feito uma vez algum tempo antes, quase na mesma situação. – Eu e você não vamos nos ver de verdade hoje, azul.

Azura cruzou os braços e sorriu dolorosamente.

– Eu não esperava que você fosse fazer isso – murmurou. – Desativar!

Ele balançou a cabeça.

– Nem eu. Desativar!

Athena e London estavam novamente no Palco Robbins, mas não era como nenhuma vez antes. Ela respirou fundo contra as costas dele.

– Por que você nunca... – ela começou.

– O que foi? – ele questionou, curioso.

– Por que você nunca tentou descobrir a minha identidade, vermelho? Por que não me seguiu e esperou para ver quem eu sou por trás da máscara?

London balançou a cabeça. Tinha pensado naquele cenário mil vezes.

– Para falar a verdade, eu queria – ele falou. – Queria muito saber quem você é. Ainda quero. Mas eu respeito a sua decisão, antes de tudo. Você sempre soube o que era melhor para a nossa parceria.

– Eu não tenho tanta certeza disso. Você não me exigiu nada, nunca, vermelho, e esse é o problema. Se você tivesse me pedido para ficar, se não tivesse me virado agora pouco, não seria tão difícil mentir que eu não sei o que é melhor para nós dois.

– Como assim?

Athena deu de ombros.

– Nós temos deveres a cumprir. Não importa como nos sentimos, nada entre a gente poderia acontecer. Foi isso o que eu disse – ela lembrou.

Escarlate lembrava das palavras dela como uma faca perfurante.

– Sinto muito – Azura continuou. – Eu não queria dizer nenhuma dessas besteiras. Eu não queria mentir para você. Não queria olhar nos seus olhos e dizer que não sentia nada por você quando o sentimento era tão... forte... que estava me machucando por dentro.

Escarlate ergueu a cabeça das mãos entrelaçadas. Era como se o mundo inteiro tivesse se silenciado para que ele pudesse ouvir o discurso dela com perfeição.

– Eu não queria me apaixonar, mas é difícil fingir que não tem nada acontecendo – ela finalizou. – Só que essa pode ser nossa última batalha, e eu não ligo mais.

London abaixou a cabeça, vermelho dos pés ao rosto.

– Por que mudou de ideia? – ele perguntou.

Athena balançou a cabeça, ainda que ele não pudesse ver.

– Eu... – Ela não sabia de onde tinha tirado a força para continuar falando. Pensou que deveria ter calado a boca antes, mas então não conseguia mais prender as palavras. – Não me importa quantos motivos existem para não ficarmos juntos. Não me importa os deveres com a cidade. Eu nem sequer me importo com as nossas máscaras, porque eu te vejo perfeitamente. Sei quem você é e tenho a mais absoluta certeza do que você significa para mim.

London queria falar seus sentimentos em voz alta, mas compreendia que não era sábio interrompê-la enquanto ainda não tivesse acabado o discurso.

– Eu não me importo mais com as consequências. Eu não preciso de uma máscara para ser verdadeira com você, vermelho. Não me importo se somos heróis. Eu não preciso que essa máscara me diga como devo agir. Eu escolho você, vermelho, se ainda quiser tentar fazer isso dar certo. Porque eu quero, quero muito.

London estava sorrindo demais àquela altura.

– Então temos um impasse – disse. – Eu estava prestes a dizer que concordo com você. Você devia fazer o melhor para os orbes. Eu não preciso deles. Percebi que a máscara não é o meu refúgio, azul. Você é.

Ele tateou a mão dela e entrelaçou na sua, apertando firme como se não quisesse largar mais. O calor era tanto que fazia a palma das mãos suarem, mas nenhum deles se importou.

– Eu aceito as máscaras, aceito o que resultar dessa batalha e tudo que vier depois que isso tiver chegado ao fim – falou. – Eu quero você.

Athena apertou a mão dele de volta, sorrindo. Não havia mais barreiras para eles.

– É uma pena que eu não possa me virar agora – London falou. – Tem algumas coisas que eu gostaria de fazer.

Athena gargalhou.

– Devíamos montar um plano enquanto isso – ela sugeriu.

Os dois observaram os orbes no colo. Mais alguns minutos e eles recarregariam.

– Vamos atacar Esmeralda diretamente. Deixaremos os construtos fora de foco.

– Não podemos. – Escarlate balançou a cabeça. – Os civis ainda estariam em perigo.

– É a única forma que eu vejo de dar certo.

– E os nossos aliados? Chame-os.

Athena balançou a cabeça imediatamente.

– Não posso deixar você lutando contra mil soldados enquanto isso.

London sentiu a tensão na voz dela.

– O que foi? Porque não me deixa lutar sozinho? – perguntou. – Eu sou muito bom, se quer saber.

– Sei disso. É porque eu não quero perder você, vermelho. Eu acabei de... É por isso que estou dizendo que devemos lutar juntos. Faremos isso juntos ou não faremos nada.

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London arregalou os olhos, mas não foi pela surpresa da declaração que ele relaxou as mãos, inerte com a frase da companheira. As últimas palavras, ele as reconhecia muito bem. Foi ele mesmo quem falou as mesmas coisas para uma de suas melhores amigas uma vez. E de repente, a vontade de olhar para trás foi maior ainda, tensa e urgente, apesar da certeza de já conhecer a identidade de Azura.

Percebeu como era impressionante a semelhança entre as duas. Athena e Azura tinham o mesmo efeito sobre ele, o mesmo magnetismo forte. Cada memória das duas pareciam se misturar, como se o quebra-cabeça tivesse sido, finalmente, resolvido. Ele via Azura quando estava com Athena e Athena quando estava com Azura. E então, não restavam mais dúvidas de que elas eram a mesma pessoa.

London apertou a mão de Athena de volta, que ficou surpresa pelo breve silêncio.

– Faremos o seguinte – ele disse. – Você vai atrás dos nossos companheiros. Eu seguro Esmeralda enquanto isso.

– Não quero fazer isso.

– Você não precisa usar a Revelação para saber que essa é a única maneira de vencer. Vamos nos encontrar novamente depois e chutar umas bundas verdes e amarelas. – Ele sorriu, então sussurrou no ouvido dela: – Foi você quem me disse, azul. Fazemos isso juntos ou não fazemos nada.

Athena não soube dizer exatamente como a forma que ele falou aquelas palavras era diferente de quando ela tinha dito, alguns minutos antes, mas havia alguma coisa diferente.

– Os orbes estão carregados – ela notou.

– Finalmente – ele resmungou de volta.

As cores suaves das lanternas em volta foram iluminadas com a luz exterior, refletindo na determinação dos heróis enquanto se levantaram do chão e, no três, se transformaram.

– Ativar!

O orbe se acendeu, então os adolescentes tocaram nos núcleos coloridos. Os uniformes foram preenchendo rapidamente cada centímetro do corpo deles com suas cores e proteção. A atmosfera era, mais uma vez, calma e agradável.

Quando Escalate se virou, a máscara de Azura, que buscava seu olhar, não estava mais presente. Ele conseguia reconhecer perfeitamente cada sarda nas bochechas da heroína, cada traço dos olhos azuis de Athena, e os tracejou com os dedos. Ela, por sua vez, segurou a mão dele contra o seu rosto e então se aproximou.

– Eu te amo – ela murmurou primeiro.

– Eu também sempre te amei, azul – ele respondeu.

A verdade contida nas palavras era como uma memória eterna que os manteve em um suspense delicado por segundos longos demais.

Então, Athena fechou o espaço entre eles e London a guiou para perto com pressa. O beijo foi urgente, delicado e sensível. Ele jogou o cabelo dela para trás enquanto ela firmou o cabelo dele com as mãos, mantendo-se firme enquanto os lábios trabalhavam apressados pela ansiedade de meses. Depois, o beijo se tornou mais lento, como se não quisessem apressar as coisas, mas aproveitar cada momento.

Era a luz que preenchia o lugar.

E então lentamente o beijo parou, e as testas se encontraram com pesar. Os dois tinham acabado de se encontrar, de descobrir seus verdadeiros sentimentos, mas ainda tinham mais um dever a cumprir. A batalha ainda esperava por eles.

A parte mais difícil parecia ser separar-se.

Com um suspiro pesado, os dois se inclinaram mais uma vez para um último beijo, e na contagem de três, afastaram os lábios e assentiram, determinados.

Azura se mexeu primeiro. Ela deixou o Palco Robbins para trás e foi buscar aliados.

Escarlate saiu em seguida, observando a sombra azul no ar enquanto se dirigia de volta ao parque, onde sua irmã o aguardava para começar uma guerra.

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