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Capítulo 45

Athena continuou seguindo o rastro verde até o museu de Nova York, deixando o azul de seu próprio traço para trás. Ela sentiu um aperto no peito quando o ônibus dobrou a rua que conhecia como a palma das mãos e ela desceu.

– Esse é o lugar não é, mãe e pai? – sussurrou. – Foi aqui que vocês esconderam tudo.

Na escuridão, Athena encontrou suas lembranças favoritas, mas o lugar não era mais o mesmo. O museu não tinha mais o ar de infância porque ela havia descoberto a mentira que os dois familiares e Ashlynn entranharam em um local que costumava ser agradável.

Athena se escondeu em um beco e caminhou para a luz com uma máscara dourada no rosto, e sua nova identidade entrou no museu e não esperou o choque do segurança de plantão passar. Ela foi direto ao ponto.

– Preciso verificar algo aqui dentro – disse. Como o homem ainda estava boquiaberto, a mascarada estendeu a mão e se apresentou. Ela não quis se passar pela Dama Dourada, pois tinha as próprias convicções, e baseou o codinome na habilidade do Orbe da Realidade. – Ah, prazer, o meu nome é Miragem.

O homem apertou a mão dela de volta, mas não falou nada.

– É um assunto urgente de heróis, então vou entrar. Tudo bem?

O segurança assentiu com o boné.

Miragem deixou a entrada e continuou seguindo os rastros verdes por todo o lugar. As exposições novas foram se passando, mas ela não tinha ido por diversão.

No meio da sala de mitologia grega, a linha verde entrava no piso. A mascarada tateou o chão até encontrar, muito sutilmente, uma pequena reentrância quadrada, que pressionou. O piso soltou como uma placa e ela deslizou para o lado, abrindo uma abertura em quadrado de tamanho suficiente para uma caixa pequena se encaixar perfeitamente no espaço.

Miragem conferiu o conteúdo rapidamente e confirmou que era o pendrive.

Então, partiu para o próximo local.

Ela continuou seguindo o rastro verde, até que ficaram mais rápidos e agressivos ao se aproximar do apartamento de Charles. As ondas verdes estavam navegando por curvas, como se estivesse se escondendo de algo.

O apartamento de Charles ficava no quinto andar de um edifício de tijolos desgastados e escadas de bombeiro do lado de fora. Era o tipo de moradia que Athena esperaria de alguém que não quisesse chamar atenção enquanto estivesse em Nova York.

Miragem continuou seguindo o rastro verde que apontava duas entradas, mas ela não poderia entrar pela porta da frente sem chamar atenção, então optou pela escada.

Ela encostou na parede no quinto andar e transformou o orbe em um bastão dourado, e na contagem de três a partir de suas respirações pesadas e batidas aceleradas, tomou coragem para enfrentar Esmeralda. Ela arrombou a porta, entretanto o apartamento estava vazio.

– O quê? – ela murmurou.

Ela procurou em volta, mas o estado do apartamento se parecia com um que não via o proprietário há meses, e bem no centro, a linha verde de Charles terminava na sala de estar e não se alastrava para nenhum outro lado.

Miragem desativou o orbe e Athena caiu no chão, tremendo contra o piso empoeirado.

– Charles não é Esmeralda – ela murmurou, desacreditando nas próprias palavras. – Não é ele.

A linha de Charles terminava do mesmo modo que a linha de Ashlynn havia terminado no parque onde ela morreu. Só havia uma conclusão para aquilo.

– Charles está morto – ela concluiu.

Athena levou alguns minutos para levantar. Ela não estava acostumada a errar, mas de alguma forma, errar naquele momento sobre algo perigoso como o assassino parecia pior do que qualquer outra coisa. Estava colocando a vida de London e a sua em risco daquela forma.

Ela procurou em volta dos cômodos, mas todos estavam no mesmo estado. Uma fina camada de poeira cobria o piso e os móveis, e as coisas de Charles ainda estavam ali. Athena não sabia há quanto tempo a morte de Charles tinha ocorrido, mas tudo estava preservado dentro do apartamento como em um cenário parado no tempo. Ela não perdeu tempo tentando procurar a causa de tudo ainda estar intacto, mas ela tinha um fio de esperança de que alguma coisa pudesse continuar sua investigação e prosseguiu.

Ela visualizou uma foto virada para baixo na mesinha do quarto e a pegou nas mãos. Ash e Charles estavam no Central Park de mãos dadas e sorrindo em frente à estátua da Dama e do Pistoleiro.

Athena não conheceu Charles, mas conhecia Ashlynn, e ela nunca havia mencionado o homem, assim como nada relacionado ao Projeto Fallon. Mas uma parte otimista dela pensou que talvez o projeto não fosse o único motivo para Charles permanecer na cidade, afinal. Ele poderia ter deixado os orbes com os pesquisadores, mas não deixou. Aquele era mais um segredo que Ash manteve para si, um segredo feliz, e Athena não conseguiu deixar de sorrir.

Ela encaixou o pendrive no computador de Charles, aproveitando a última dezena de percentagem da bateria para verificar as pastas nomeadas de "Projeto Fallon". Diversas pastas dentro da principal datavam diferentes anos.

Ela abriu a data mais antiga, anos antes de seu nascimento, deduzindo que os seus pais haviam computado tudo aquilo, e se permitiu ler um pedaço. As notas falavam sobre a origem dos orbes, anotando várias especulações sobre o que eram e onde poderiam estar.

Algumas pastas depois, Athena encontrou arquivos provando a existência de guardiões e seu paradeiro, mas nada foi encontrado desde 200 anos atrás.

Alguns anos depois, ela encontrou o nome de Ash vinculado à compra do armazém.

Depois encontrou histórias sobre os orbes e a grandeza de seu poder, mas que, com os ensinamentos de Ashlynn e suas próprias experiências, ela sabia serem mentiras. Diziam que os orbes eram capazes de dar poderes a pessoas comuns, de fazer alguém mais forte e de curar feridas. E, de fato, Linda e Nicholas tinham encontrado evidências de tais fatos.

Então ela chegou ao arquivo quatro anos depois de seu nascimento.

– Charles Wallace que encontrou os meus pais – Athena murmurou, lendo a descrição.

Anos depois, os Fallon tinham encontrado investidores importantes para o projeto, um experimento que buscava melhorar as habilidades humanas naturais, como força, inteligência e a própria saúde.

Conforme os anos foram passando, os nomes conhecidos foram se aliando um a um.

E, com o coração apertado, cinco anos antes, ela encontrou o envolvimento da família de Dahlia no processo. Seamus Gray, investidor influente de uma cidade pequena, financiou o projeto, ao passo que London tinha aproximadamente quinze anos.

Athena suspirou ao ver o outro nome: Elena Rivera, a mãe de London, o experimento.

Naquela pasta continham todos os arquivos médicos de Dahlia, paciente do hospital de Lumina Valley, transferida para aquele armazém para tratar-se com a ajuda de um dos orbes, o orbe verde, e de Maria Gonzalez.

– O mesmo orbe de Esmeralda – Athena concluiu, ficando mais confusa.

Os olhos dela correram rapidamente pelas páginas conforme ela leu o progresso feito durante os anos.

Com a ajuda de Charles, os Fallon entregaram orbes para Samantha e Hunter.

Athena se lembrou do começo, quando os heróis da Cidade das Luzes apareceram pela primeira vez. E atualmente, era impressionante saber que eram parte de um experimento. Eles tinham, de fato, força, inteligência, velocidade e o poder de se curar de ferimentos, até os mais graves, ainda que, pelo relatório, isso tivesse consequências.

Athena não conseguia imaginar que, após uma apresentação em sua escola, anos atrás, ou mesmo após colocá-la na cama à noite, era com aquilo que os pais passavam as suas horas livres.

Ela leu mais fichas, procurando qualquer coisa, mas os arquivos estavam chegando ao fim. Um dos últimos relatórios constava que Damon Forrest, depois do sucesso que seus dois prodígios, Samantha e Hunter, tiveram, ele deixou o Projeto Fallon para seguir uma missão na Inglaterra, de onde originalmente havia nascido.

A garota lembrou das anotações de Ash no caderno. "Eles fizeram um bom progresso hoje. Eles aguentaram o treino por duas horas e meia e não pareciam cansados ao fim. Maria confirmou que estão saudáveis e podem resistir por mais algum tempo da próxima vez."

A próxima pasta datava de poucas semanas depois, quando Damon tinha partido, e era repleta de gráficos de progresso estático e registros de atendimento médico com o carimbo de Maria Gonzales.

"Hunter discutiu com os Fallon depois da sessão de hoje. Eles não me contaram o que aconteceu, mas eu vi Maria levar Samantha para sua sala com preocupação no rosto calado. Ela desmaiou durante o treinamento."

A próxima pasta mostrava a última pesquisa de Linda e Nicholas antes de morrer e as últimas anotações de Linda. Athena segurou as lágrimas e tomou coragem para começar a ler. Eram mais notas hospitalares de Maria, junto com anotações de seus pais.

Ao longo do tempo, Maria notou melhoras na condição de Elena, enquanto Nicholas e Linda não notaram mudanças no orbe. Era uma vigilância constante sob o uso dele, como um tratamento, e parecia ter dado certo por um tempo.

"Elena afirma sentir-se melhor, entretanto ela também está se esforçando mais do que deveria."

E então, dois anos antes dos pais de Athena morrerem, notava-se que as condições de Elena haviam piorado. As febres eram altas e recorrentes, com vômitos, tosse, e, em algumas anotações de Maria, havia presença de sangue. E nas anotações de Linda e Nicholas, o orbe estava perdendo a cor, ficando cada vez mais exausto de suportar o peso da doença de Elena.

E assim, um dos últimos arquivos era o registro de sua morte.

Athena não conseguiu segurar o choro ao entender.

– É um equilíbrio – ela murmurou.

Enquanto Elena estava no pico da doença, o orbe verde dividiu sua energia com ela, o que tinha causado seu bem-estar temporário. Mas a doença, diziam as anotações de Maria, era de estágio progressivo, e por isso nem mesmo o orbe poderia ajudá-la. Ela continuou doente, sempre balanceando a energia do orbe para menos, e então o orbe não suportou.

Ela forçou-se a continuar a leitura, mesmo com a visão borrada, e leu as anotações da mãe em voz baixa:

– A relação entre orbe e portador é um equilíbrio natural. A proposta inicial era que o orbe poderia ajudar Elena, e ajudou, por um tempo. Entretanto, ao mesmo tempo que Elena se beneficiava dos efeitos do orbe no cotidiano, havia um contratempo inevitável: a doença se mostrou progredindo. Um equilíbrio não se torna mais constante quando um lado pesa mais. O que se encontra em anexo é o resultado da relação orbe-portador desordenada.

Athena assistiu ao vídeo anexado ao arquivo.

– Isso é...?

As imagens da câmera mostravam o quarto hospitalar do armazém durante a época do Projeto Fallon. Datava de alguns dias antes das anotações finais de Linda. Elena Rivera estava se levantando da maca e caminhando, pálida e frágil, em direção ao orbe verde, caído no chão enquanto brilhava de um modo que Athena nunca tinha visto antes em sua experiência como heroína. A gravação mostrou nos próximos segundos enquanto o orbe trocava entre todos tons de verde possíveis, e Elena se aproximava cada vez mais para pegá-lo.

Na filmagem era possível ver Dahlia batendo contra o vidro na janela, continuamente. A maçaneta da porta girou várias vezes, mas nunca abriu.

"Faz alguns dias que eu visito Elena em seu quarto solitário. Ela melhora durante um tempo curto, então a saúde volta ao ponto zero. A porta está sempre trancada. Ela não parece perceber."

Athena lembrou das notas apressadas no caderno de Ash e juntou as peças como um quebra-cabeça.

"Nunca foi coincidência. Eles sabiam o tempo todo." Era claro como o dia que ela se referia aos pais de Athena. Linda e Nicholas estavam cientes de que a porta estava trancada. "Ela também sabia." E por algum motivo, Elena também sabia e nunca tentou escapar.

Os pensamentos de Athena viraram um turbilhão. Por que eles tinham trancado a porta do quarto de Dahlia? Ela não conseguia imaginar e não queria pensar nas possibilidades. Ash escreveu no caderno que eles eram ambiciosos, que queriam progresso. Estavam forçando os membros, tanto Samantha e Hunter quanto Elena, levando-os ao limite. A garota se deu conta de que nunca mais olharia para os pais da mesma forma.

– Dahlia estava certa em tudo – Athena murmurou. – É por isso que ela odeia eles...

Então houve um estalido. Como vidro quebrado, o orbe rachou. A superfície quebrada iluminou o quarto inteiro em uma luz verde ofuscante que cegou a câmera.

No próximo quadro, Dahlia, Seamus, Ashlynn e Charles entraram no quarto em agonia e procuraram em volta. Somente Linda e Nicholas não entraram, ficando para trás no corredor enquanto os outros se desesperavam. Quando Ash olhou para eles através do vidro do quarto, as expressões eram ilegíveis, mas o rosto dela demonstrava tudo que ela escondia no caderno.

"Eles estão obcecados com a ideia de alcançar algum progresso."

O único objeto no chão do quarto era o orbe verde, reconstruído e sem rachaduras.

Mas Elena não estava em lugar algum.

Athena não conseguiu pronunciar uma palavra.

O computador apagou, desligando a tela com o arquivo final do Projeto Fallon.

Athena segurou um grito sufocado na garganta, disfarçando seus sentimentos com um choro para não acordar os vizinhos.

London não tinha ideia de como a mãe tinha realmente falecido. Dahlia quem carregou o peso durante todo o tempo enquanto o irmão sofria em silêncio. Athena não podia imaginar deixar o mundo para sempre em um lugar como aquele, entre quatro paredes, longe dos filhos.

Elena não teve sua despedida.

E Athena estava mais confusa do que antes. Ela conseguiu deduzir o resto. Esmeralda havia matado Charles e pegado o Orbe do Corpo para si. De repente, Athena não conseguia apontar o dedo para ninguém mais além de Dahlia Rivera e Seamus Gray, que tinham todos os motivos para serem Esmeralda.

Escarlate concordava que o aplicativo Mascarados tinha sido uma invenção fenomenal de Thomas. Era o terceiro pedido de socorro que ele atendia naquela noite.

Ao contrário de quando estava na mansão, foi completamente fácil para London deixar a casa dos Rose. O mascarado vermelho saiu pela janela no momento em que o ronco de Cameron se tornou mais pesado, e ajudava o fato de que o amigo tinha o sono profundo.

London não imaginou que Keaton seria tão gentil ao convidá-lo para dentro da casa. O olhar preocupado da esposa dele, Lily, também foi tão surpreendente quanto sua atitude de ter enrolado o garoto desconhecido em um cobertor e servir-lhe sopa. Cameron e Liana evitaram fazer perguntas e estavam orgulhosos de que o amigo estava finalmente se libertando.

Por isso London se sentiu mal por sair escondido na primeira noite na casa temporária.

Mas o aviso de que Esmeralda estava atacando não deixou dúvidas de que escapar era a escolha certa.

O Construto atacou Escarlate no momento em que o herói aterrissou com a espada nas mãos. O modo como o inimigo de forma humanóide lutava era diferente das outras vezes, era desesperado e urgente, e assim que acertou o primeiro golpe, Escarlate viu toda a constituição do Construto se desfazer rapidamente.

– O que acabou de acontecer? – ele murmurou.

Mas Azura não estava lá para responder.

Escarlate acertou um golpe após o outro, e todas as vezes, a mesma coisa acontecia. O Construto parecia, de certa forma, estar se desfazendo. O herói desviou de um ataque, abaixou e aproveitou a abertura.

– Fortificação! – ele berrou.

A espada vermelha ganhou um brilho incandescente ao atingir o único núcleo verde, e o Construto se desintegrou em cinzas.

– Alguma coisa está errada. Isso foi fácil demais – Escarlate falou.

E ele retornou à casa dos Rose imaginando o que estava acontecendo com Esmeralda.

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