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Capítulo 26

A neve acumulada chegava a alguns centímetros de altura, marcando pegadas de botas no oceano branco e congelante no jardim dos Robbins.

Era a única época do ano em que Robert se chateava, em luto pelas flores mais fracas do gramado, apesar da vista bonita das crianças se divertindo em cima das mesmas.

O boneco de neve de Athena e Will usava um gorro vermelho e cachecol azul.

– Contemplem... o Senhor da Neve! – ele se vangloriou.

Anna pigarreou, chamando atenção para a própria obra de arte.

– Acho que ganhamos essa, querida – falou Robert.

Athena e Will olharam boquiabertos para o boneco de neve do casal: se o boneco dos mais novos era uma casa, o dos mais velhos era uma mansão.

– Caramba – resmungou Athena. – Tem alguma coisa que seus pais não sabem fazer?

– Deixar as crianças ganharem, pelo visto.

– Ano que vem eu deixo o Senhor da Neve ganhar – prometeu Anna, gargalhando.

– Foi o que você disse no ano passado, mãe.

Athena sorriu com a promessa, embora não soubesse se estaria ou não com os Robbins no ano que vem. Ela pensava cada vez mais naquela possibilidade distante, no futuro que logo seria real, principalmente depois de começar a criar laços com a nova família.

– Venha, Athena! – chamou Robert.

Ela dispersou seus pensamentos e virou-se. Os três estavam parados entre os bonecos de neve, posando com uma câmera esticada no alto. Will, com o rosto emburrado pela derrota, tinha os cantos da boca puxados para cima por Anna.

– Ah, não precisa – Athena recusou. – Eu tiro uma foto de vocês.

Ela viu o rosto de Robert se entristecer e lembrou da mesma cena, alguns meses antes, poucos dias depois de ter chegado em Lumina Valley.

– Tem certeza? – perguntou Anna.

A relação da garota com os Robbins não era a mesma de antes, mas não importava se eles a quisessem na foto, ou o quanto ela quisesse estar na foto. Ela não fazia parte da família e, em poucos meses, voltaria para Nova York. O melhor a fazer era recuar.

– Tenho certeza.

Ela posicionou a câmera de forma a pegar o cenário salpicado de branco, o Senhor das Neves e o boneco de neve vencedor. Ela riu do sorriso meio desajeitado de Robert, da careta de Will e do rosto sério de Anna, e tirou a foto.

– Muito bem – disse Anna. – Vamos entrar e tomar um café quente?

Por momentos como aquele, Athena desejava fazer parte da família Robbins. Mas ela e Will ainda mantinham um acordo selado com bacon e a promessa de que Anna e Robert não seriam seus pais, e, portanto, Will não seria seu irmão. Ela se sentia como a única forasteira no jardim.

Enquanto eles caminhavam em direção à casa, Athena sentiu uma bola de neve atingir suas costas. Ela se virou e viu Will, com um sorriso travesso, segurando outra bola nas mãos, desafiando-a à uma batalha.

– Vai encarar? – ele provocou.

Athena percebeu a mudança na atitude de Will na frente de seus olhos. Cada vez mais ele parecia se soltar mais e ficar menos emburrado pela sua presença, parecendo crescido. Ou talvez, pensou, fosse a sua imaginação. A passagem de tempo na casa dos Robbins podia estar começando a afetar sua percepção da realidade.

– Ah, é? – ela retrucou, pegando um punhado de neve e a moldando em uma bola. – E quem disse que eu vou deixar barato?

Ela lançou a bola de neve em Will, que gargalhou alto ao abaixar, mas ela acertou em Robert, que estava atrás dele.

– Berto! – ela exclamou. – Desculpa!

Robert abaixou rapidamente e agarrou um monte de neve, ignorando o frio debaixo da luva, formando a maior bola de neve, mas não mirou apenas em Athena. Ela e Will correram em volta do jardim, entretanto, novamente o alvo errado foi acertado em cheio.

Os três recuaram, paralisados, enquanto Anna retirou a neve do cabelo e se virou para eles, uma expressão impassível no rosto. Quando ela se abaixou, todos começaram a correr, se escondendo onde era possível, também jogando neve uns nos outros.

Anna pegou uma bola de neve generosa e mirou em Will, que usava o Senhor da Neve como escudo. Então, Will mirou em Robert, que estava escondido atrás do boneco vencedor. Ele, por sua vez, mirou em Athena, que não ousou mirar em Anna.

O frio e o clima não pareciam mais importar. Uma guerra se iniciou, com os quatro se atacando e defendendo, gargalhando e gritando enquanto os bonecos de neve eram destruídos e se misturavam com o oceano branco em volta.

Por um momento, Athena sentiu-se como uma criança novamente, feliz e brincalhona. Ela olhou para os Robbins e percebeu o carinho mútuo. Se não podia ser parte da família, não havia o menor problema. Eles eram seus amigos, e isso era o suficiente.

Seguindo as ordens de Robert, alguns itens usuais do cardápio do Palco Robbins foram substituídos por bebidas quentes e lanches doces para combinar com o clima frio. A ideia era que a mudança atraísse clientes novos para a cafeteria e diversificasse os gostos dos mesmos, ao mesmo tempo em que os lucros aumentavam com base no evento. E, pelo menos, para um cidadão de Lumina Valley, a ideia funcionou.

London sentou perto do balcão da cozinha, onde o fogão mandava o vapor quente pela janela, formando uma pequena cápsula de verão no inverno. Não era quente como a lareira de sua mansão, mas o Palco Robbins sempre tinha sido aconchegante e receptivo para ele.

Athena saiu da despensa, vestindo roupas com as cores do outono por baixo do avental e um cachecol vermelho ao redor do pescoço, e notou London. Ele estava tentando aquecer as mãos, mesmo usando luvas, e dava para ver o vapor da respiração no ar.

– Saiu no frio, Gray? – Ela se aproximou e sorriu, lembrando da aventura na neve com Escarlate, no dia anterior.

– Não é engraçado? – ele perguntou, se sentindo meio nauseado. – Eu gosto tanto do inverno, que fui presenteado com um resfriado.

Athena colocou a mão na testa dele.

– Você está congelando! – Ela tirou o cachecol vermelho e o envolveu no pescoço de London. – Pode ficar. Vermelho combina com você.

Ele mirou os olhos azuis dela, o olhar tão firme quanto a certeza do frio.

– Obrigado, Fallon.

A preocupação no rosto da garota se dissipou, e foi substituída por um rubor vermelho, que London atribuiu ao frio.

– De nada.

Robert saiu da cozinha espanando a farinha do avental. A cafeteria estava mais cheia, mas a expectativa era que lotasse até o fim da tarde, e por isso ele tinha comparecido como o chefe naquele dia. Os funcionários teriam bastante trabalho.

De longe, ele viu Athena conversando com um desconhecido e se aproximou, curioso e um pouco desconfiado.

– Quem é esse, Athena? – perguntou, as sobrancelhas semicerradas.

– London Gray, um amigo da escola.

– É um prazer – respondeu London.

– Esse é o Robert Robbins, da família com quem estou morando.

London arregalou os olhos.

– O senhor é o dono desta cafeteria? Que incrível! Athena fala muito do senhor.

– É mesmo? – disse Robert. Ele não estava indo muito com a cara do garoto. – Ela não falou muito de você.

Athena se tornou apenas uma espectadora na conversa, quieta em seu canto.

– É mesmo um prazer conhecê-lo. – London abriu um sorriso e esticou a mão, mas Robert ainda estava desconfiado. Depois de alguns segundos, abaixou a mão, desistindo.

– Temos muito para fazer hoje, então Athena não pode ficar conversando com você.

Athena revirou os olhos. Robert não estava reclamando de que tinham trabalho a fazer quando ela estava lendo no canto do balcão.

– Não se preocupe, senhor – disse London. – Eu posso ajudar.

Robert franziu a sobrancelha, confuso.

– Como é?

Athena cruzou os braços.

– Você nem trabalha aqui.

– Não, mas eu posso trabalhar aqui hoje – ele disse, sorrindo enquanto argumentava. – Vejam por esse lado: estão chegando mais clientes e vocês dois estão atarefados, mas eu tenho um tempo livre agora. Eu aprendo rápido e sei fazer um chocolate quente que vai agradar os clientes. Não é mais vantajoso se eu ajudar, por enquanto?

Athena ficou impressionada. Nunca tinha visto ele argumentar tão bem, mas imaginou que o garoto deveria estar acostumado com aquelas coisas na Companhia Gray.

– Gray, você não vai trabalhar hoje – ela murmurou.

Hoje!? – Robert exclamou.

– Eu não disse nada. – Ela virou para London. – Não foi para fugir das suas obrigações que você veio para cá? Por que quer trabalhar quando deveria estar aproveitando o dia?

– Vou aproveitar o meu dia assim. Não é um trabalho te ajudar, Fallon – Ele sorriu, e Robert se segurou para não sorrir também ao ouvir o elogio, antes de fingir uma careta. – Eu gosto da sua companhia.

Athena tentou não olhar diretamente para London, e culpou o frio pelo rosto vermelho e o tremor do pé à cabeça.

– Você está doente, precisa descansar – ela argumentou.

Robert, por outro lado, estava quieto, parecendo realmente pensar na ideia.

– Eu não posso bancar outro funcionário – disse ele.

– Não preciso do dinheiro, senhor. – London pigarreou. – Sem ofensa.

– Quais são as suas condições?

– Berto! – Athena exclamou.

London espalmou as mãos na mesa. A conversa estava se tornando interessante.

– Quinze minutos de intervalo. Para dois funcionários, é claro.

– Doze minutos.

– Dez minutos, quando a multidão ficar mais escassa.

– Pode ser... É só isso?

– Berto! – Athena continuou tentando impedir o que viria a seguir.

– Também quero chocolate quente à vontade... – ele olhou de soslaio para a sardenta – ...e café.

Robert não sabia há quanto tempo os dois se conheciam, mas nunca tinha visto alguém como London, querendo trabalhar de graça para ele. Em condições normais, ele não pensaria duas vezes: recusaria na hora. Mas o Palco Robbins estava realmente enchendo conforme eles discutiam, e a ajuda de London seria muito bem-vinda.

– Pois bem...

– Berto, não cai no papo de-

– ...vai ajudar do balcão, recebendo os pedidos – concluiu. Ele olhou para Athena, que espalmou as mãos na cabeça. – E vai seguir as ordens dela.

Robert direcionou a voz para London, pronto para finalizar o acordo.

– Que tal?

Athena ficou boquiaberta quando Robert esticou a mão antes de London fazê-lo.

– Aceito – respondeu London.

Eles apertaram as mãos, fechando o acordo.

– Então está contratado por hoje. – Ele direcionou a voz para Athena. – Ele vai seguir as suas instruções, mas você não pode mandá-lo embora. Não é assim que funciona.

Robert voltou à cozinha ao som do suspiro de frustração de Athena, e nunca admitiria que não achava London tão ruim. Na verdade, tinha gostado de negociar com ele, e era óbvio que a garota também gostava da companhia dele.

– Parece que eu trabalho aqui agora. – London abriu um sorriso convencido.

– Não fique se achando só porque o seu plano deu certo. – Ela apontou para si mesma. – Você ainda vai seguir as minhas ordens.

O vapor da risada dele se condensou no ar. Ele amarrou o avental nas costas, e os dois começaram a trabalhar.

Athena colocou uma bandeja de pratos na cozinha e voltou ao caixa. Ela aproveitou os pequenos intervalos de tempo enquanto não atendia nenhum cliente para retomar a leitura do livro que tinha pegado na biblioteca, reconstruída novamente após a destruição de Esmeralda, e contou as horas para voltar para casa e terminar de lê-lo.

Ainda estava lendo quando a banqueta com rodas de London se aproximou.

– Já está entediado? – provocou Athena.

– Nem um pouco – ele respondeu, fungando o nariz.

Ele se lembrou do dia anterior, quando, após a batalha contra o construto de Esmeralda e a destruição do prédio dos Marshall, ele e Azura ficaram brincando de guerra na neve. Para seu infortúnio, ele tinha sido o perdedor. Mesmo com o resfriado, não tinha arrependimentos, exceto que, por conta de sua condição, Athena não deixou ele ajudar tanto quanto gostaria na cafeteria.

– O que você aprendeu hoje? – ele perguntou.

Athena ergueu os olhos do livro e o esticou na direção de London.

Astrologia?

– Fala sobre as estrelas no céu. Como são formadas, suas representações na mitologia, até ensina um pouco sobre como identificar as constelações que são visíveis aqui, dos Estados Unidos...

Quando Athena comentava sobre a leitura atual, os ouvintes costumavam revirar seus olhos ou demonstrar desinteresse, portanto, ela não guardava expectativas para London. Ela sempre pensou que, se não queriam ouvir, não deveriam perguntar.

– Você deve achar que isso é chato – disse.

– Não, pode falar. É bem interessante, na verdade.

– É mesmo?

– É. Dá para ver alguma constelação daqui?

– Talvez.

Talvez? Você não tentou ver?

O silêncio de Athena respondeu. Sua mente, por outro lado, dizia que não poderia ver o céu da noite nem se quisesse, porque em algumas noites ela batalhava contra Esmeralda, e em outras estava tão cansada que o céu noturno não era uma prioridade maior que a sua cama.

– Isso não pode ficar assim, Fallon – disse London, a voz mais séria do que em toda a conversa anterior. – Vou levar você para ver as estrelas, algum dia.

Athena encarou os olhos castanhos dele, imaginando que não entendia muitas coisas nele. Por que tinha insistido em trabalhar, quando podia aproveitar o dia? Por que se importar se ela viu as estrelas ou não? Para o infortúnio de sua mente curiosa, London era um mistério, e fazia promessas que não poderiam ser cumpridas.

– Mas por que está lendo sobre isso? – ele perguntou. – Não está na matéria.

– Sei disso. Eu queria aprender mais sobre as estrelas.

London estava boquiaberto.

– Está lendo um conteúdo fora da matéria escolar por vontade própria? Ninguém está te obrigando ou colocando uma arma nas suas costas?

Athena deu de ombros, meio envergonhada.

– Meus pais diziam que as prateleiras de casa eram pequenas demais para mim, que eu devia sair e conhecer o mundo, porque só assim eu poderia acabar com a minha curiosidade.

London ergueu as sobrancelhas. Ele sabia que não deveria tocar no assunto que, todos os dias, coçava sua garganta, mas não conseguiu evitar. Desde a morte de Ashlynn Johnson, a pesquisa da mesma havia ficado para trás, escondida em um beco obscuro.

– Você diz que busca conhecimento, mas, mesmo assim... não quer mesmo saber mais sobre o que eu encontrei?

Athena baixou os olhos para o avental. Ela não imaginava que London ainda não tinha deixado aquele assunto de lado, apesar de sua tentativa de fazê-lo desistir. Naquele momento, ela queria contar que, na verdade, nunca deixou de pesquisar, que nunca poderia deixar aquele assunto de lado, acumulando poeira como uma velha lembrança em sua memória. Entretanto, os perigos tinham sido revelados por Dahlia, coisas que London sequer imaginava, coisas que ele não poderia se envolver, de acordo com as condições da irmã mais velha. Que o que quer que o Projeto Fallon fosse, não envolvia apenas Ash, mas ambos os pais deles dois também.

E, ao escutar o noticiário e olhar assustada para a televisão, Athena relembrou do alvo que estaria nas costas de London, caso ele se envolvesse.

– Foi confirmada a morte de Ayumi Ishikawa, 48 anos, CEO de uma empresa influente em Tóquio, Japão. O caso ocorreu por volta... – A voz foi interrompida de continuar quando o botão de desligar foi pressionado.

Athena reconheceu o nome da mulher, mencionado antes por Dahlia. Ayumi era mais uma vítima de quem quer que estivesse caçando os integrantes do Projeto Fallon, era mais um nome riscado, a prova de que o perigo estava à solta.

Ela virou para London, que a observava com grandes olhos castanhos, esperando por uma resposta, e percebeu que nunca poderia colocá-lo em perigo daquela forma.

– Estou bem com o que sei – respondeu, a voz coberta com honestidade.

E London não compreendeu, mas aceitou a resposta.

– Sinto muito – disse –, eu não deveria ter voltado com esse assunto.

– Eu entendo. Foi isso que nos uniu, em primeiro lugar. – Ela deu de ombros. – Mas, já que você gosta tanto da minha companhia... Não quero que pense que somos amigos somente por causa da investigação.

– Eu não poderia concordar mais, Fallon. Não quero que a nossa amizade acabe só por isso.

Athena escondeu o rubor no rosto com o livro na frente do rosto.

– Saiba que, algum dia, quando tiver vontade de explorar Lumina Valley, eu faço um ótimo papel de guia de turismo. – Ele arrancou uma risada dela. – Ou então, se quiser faltar ao trabalho, passar uma tarde na biblioteca, ou caminhar no parque, ou olhar para o céu durante a noite... eu vou com você.

A garota sorriu.

– Combinado, Gray.

O sininho do Palco Robbins tocou, trazendo um grupo maior que o normal, salpicados em neve, para o sofá na frente da janela. Athena e London levaram mais cadeiras para a ponta da mesa, acrescentando uma ao número normal.

– Não sabia que você trabalhava aqui agora, London – disse Thomas. – Ainda bem que saiu da Companhia.

– É só por hoje, bestão – London rebateu.

– Não faria mal trabalhar aqui de verdade – concordou Bella. – Felicidade cai bem em você.

Todos na mesa concordaram, em desordem nada uníssona.

– Eu não sabia que vocês estavam se juntando contra mim.

– Temos um acordo sobre a Companhia Gray – disse MJ.

– Vamos, peçam!

Ele anotou os pedidos de metade da mesa, lembrando alguns de cabeça pela repetição, e foi prepará-los com Marcus. Athena estava anotando os pedidos da outra metade, e ouviu a conversa de Thomas e Bella:

– Uma garota? Eu não sabia que ele estava interessado em alguém.

– Eu conheço aquele garoto há mais tempo do que você, Tommie. Sei quando ele está realmente interessado. Acho que ele tem se encontrado com ela há algum tempo.

– Como? Ele é mais ocupado do que um trabalhador com três empregos.

– Ele tem escapado de algumas aulas de esgrima.

Athena anotou o pedido de MJ, mas ouvia atentamente. Ela sentiu um aperto no peito, embora não entendesse direito o motivo. Não sabia por que se importava tanto, mas seu corpo estava reagindo à declaração de Bella e à realização de que a garota não era ela mesma, já que London não aparecia tantas vezes no Palco Robbins durante o horário da aula de esgrima para indicar que se tratava de Athena.

– Ele não disse quem era, disse? – Thomas perguntou.

– Larga de ser curioso!

– Nossa... Esqueci como você é quando não está atuando, Bella.

– E eu esqueci como você é fofoqueiro!

Thomas bufou.

– Eu não estou perguntando por mim – murmurou.

– Ele vai nos dizer quando estiver pronto.

Athena guardou o bloco de notas no bolso do avental e voltou ao serviço.

Seamus Gray pisou na mansão à noite pela primeira vez em dias. Parecia cansado com as olheiras pesando abaixo dos olhos cinzentos, a iluminação fraca parecendo deixar seu rosto mais pálido e sombrio.

Ele subiu ao quarto de London, fazendo o garoto se alegrar por um instante.

– Está se sentindo melhor, London?

Porque não tinha parado de investigar sobre Ashlynn Johnson, London tinha chegado longe. Ele encontrou investimentos anônimos de Seamus Gray feitos para uma conta em Nova York, sendo um grande valor descontado na data do documento que Athena encontrou.

– Estou ótimo, obrigado por perguntar.

Porque estava começando a questionar se conhecia o próprio pai, London apontou para o relógio no pulso dele e acabou com a conversa antes mesmo de começar:

– Está tarde – disse. – Boa noite.

Porque estava começando a notar rachaduras no relacionamento de pai e filho, London acenou para Seamus, fechou a porta e apagou a luz.

A sombra debaixo da porta, iluminada pelo corredor, ficou parada por alguns minutos antes de ir embora para o escritório.

REVISADO (3229 PAAVRAS)

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