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Oportunidade de ouro


Scorpius achava aquilo engraçado, bem, era impossível de não achar aquilo engraçado.

--Por que está rindo?--Um Albus todo branco de farinha pergunta enquanto tirava-la de seus olhos. Não parecia muito bem, havia conseguido explodir o saco gigante que ficava na dispensa, senhora Potter o mataria, com toda a certeza.

--Desculpa, é que você está branco.

Scorpius se encontrava sentado na cadeira em frente ao amigo, tendo, felizmente, não se sujado com a farinha que caíra em cima de Albus. Aquilo deveria ter doído, o saco não parecia ser muito leve.

--Eu sei, o que não é algo muito bonito, com toda a certeza. Doeu, doeu demais, minha mãe vai me matar e depois me enterrar embaixo do canteiro de flores.

Scorpius não evita que um riso alto e gostoso saia de seus lábios, mas claramente, deveria ter evitado, já que suas costelas não estavam prontas para tal coisa, então uma dor terrível faz presença por seu corpo inteiro, causando um gemido de dor por sua parte.

--Ei, precisa de algo?--Albus corre ao seu socorro, se parando ao seu lado com o típico olhar preocupado. Scorpius já havia se acostumado com ele, poderia se acostumar ainda mais se Albus continuasse lançando aquele sorriso magnífico em sua direção.

--Estou bem, só tenho que me lembrar de não rir tanto enquanto ainda estou com a costela quebrada.

Scorpius teria falado mais alguma coisa se Albus não tivesse feito um carinho estranho em seu rosto, enviando ondas de eletricidade por seu corpo, assim como uma sensação estranha em sua barriga, mas ele se afasta rápido demais, visivelmente envergonhado.

--Desculpa por isso, eu não pensei direito.--Albus diz.--É que você é muito legal, não quero que me ache estranho.

Albus não era estranho, não para Scorpius.

O loiro o observa sacar a varinha e apontar para toda a sujeira, que automaticamente desaparece do chão. Ele queria tanto poder fazer isso, queria tanto poder pegar uma varinha nas mãos e fazer magia, que chegava a doer.

A sujeira de seu corpo também desaparece, trazendo à toma o Albus limpo.

--Vamos sair daqui antes que minha mãe descubra sobre a farinha.

Scorpius revira seus olhos antes de estender a mão para Albus ajudá-lo a se levantar, o que ele faz com uma leve dificuldade, ajudando o loiro a andar em direção à sala de estar em seguida. Lily estava assistindo uma série, ou melhor, estava antes, já que agora dormia com o pote de pipoca vazio no chão.

--Eu tenho que apressar meus deveres mandados de Hogwarts, então acho que eu terei que ajudá-lo a subir toda essa escada gigante, de novo, apenas para ficar com você no meu quarto. Mas vamos lá.

Scorpius revira os olhos, se forçando a subir até o andar superior.



Harry se sentia vivo, tão vivo que tinha completa certeza de que sua noite seria maravilhosa. Scorpius estava bem e seguro, não tinha motivos para se sentir ansioso.

Ele abre a porta lentamente. A sala era invadida por roncos altos, claramente, era Lily que dormia no sofá.

Gina se encontrava sentada na portona, os olhos fechados devido ao horário avançado, dormindo como se Lily não estivesse roncando feito um trator ao seu lado. Harry, esse com um sono imensamente leve, não conseguiria dormir com isso nem se tentasse por horas.

O homem adentra a sala lentamente, os olhos pregados na mulher com um carinho genuíno. Ele leva as costas da mão direita até sua bochecha, a massageando levemente. Gina era linda, até com a boca aberta que derramava baba e o cabelo todo bagunçado.

--Ei!--Ele passa a chamá-la baixo, não querendo acordar o trator.--Gina, cheguei, acorda!

A ruiva abre os olhos e um sorriso doce aparece em seus lábios.

--Por que demorou tanto?

--Tive que preencher algumas papeladas para enviar os Malfoys à Azkaban.

Gina arregala os olhos e se coloca em pé num salto, o que assusta Harry que é forçado a dar dois passos para trás, claramente para evitar que Gina batesse sua testa contra a dele.

--Eles foram para Azkaban?

Harry confirma com a cabeça no mesmo instante que levou um susto com um ronco alto de Lily.

--Caramba, essa garota ronca mais que o Neville no tempo de estudos em Hogwarts.--Reclama, fazendo a mulher soltar um riso alto e gostoso.

--Eu não sei, mas se não fosse a sua personalidade e minha aparência, ela poderia ser filha de alguém que ronca feito um trator, porque nenhum de nós dois ronca assim. Senhor, dá medo.

Harry abraça Gina, deixando que a cabeça da esposa descansasse em seu ombro.

--Sabe, se Lily não roncasse assim, a gente não teria com que brincar.

Gina meneia a cabeça o máximo que conseguia.

--É, seria chato se ela não roncasse assim.



Albus tentava não se mexer, tentava não sorrir e tentava com todas as forças não fazer cafuné nos cabelos impecáveis. O loiro havia pegado no sono com a cabeça em seu colo, ele não sabia como, mas o loiro realmente havia deitado com a cabeça em seu colo e pegado no sono. Aquilo era um tipo de sonho completamente engraçado. Queria gritar, mas não podia acordá-lo.

Em suas mãos e também em cima da cama, algumas atividades se encontravam feitas, claramente, faltavam muitas para terminar antes de voltar à Hogwarts. Se perguntava se Lily faria as delas, que claramente ela não havia nem começado.

O loiro tinha bochechas tão fofas, os olhinhos fechados eram tão lindinhos e por Merlin, ele babava.

Uma batida baixa soa na porta e felizmente o loiro não abre os olhos. A porta é aberta lentamente, dando vista para Harry, que solta um risinho baixo ao ver a cena e com o gesto de silêncio feito pelo filho.

--Eu tenho uma notícia ótima para contar a ele, mas não acho uma boa ideia acordá-lo assim, não é?

Albus arqueia uma sobrancelha imensamente curioso com a fala de seu pai.

--Que notícia?

--A notícia de que o pai e os avós estão em Azkaban, mas podemos contar para ele amanhã no café da manhã, não acha?

Albus se segura para não gritar em completa felicidade. Scorpius era deles até que se prove o contrário!

--Isso é um máximo.

Harry meneia a cabeça levemente, seus olhos voltando para o garoto que dormia profundamente. Aquilo era fofo, muito fofo.

--Bem, deixa ele dormindo aqui, só não o assuste.

Albus meneia a cabeça levemente, dando partida para Harry que anda até a porta. Ele dá um tchauzinho e a fecha novamente, deixando Albus sozinho com o garoto que dormia profundamente.



Ah, aquela noite havia sido maravilhosa de todas as suas formas possíveis. Scorpius havia dormido até tarde em sua cama ao seu lado, o rosto perfeitamente sereno. Claramente, Albus havia o deixado no outro canto da cama de casal, nunca que abusaria do fato de Scorpius ter caído de cansaço em sua cama.

Albus já estava acordado a alguns minutos quando Scorpius começa a se mexer, acordando do sono longo que tivera. O moreno trava totalmente quando o loiro foca seus olhos nele, claramente confuso por vê-lo ao seu lado.

--O que você está fazendo deitado ao meu lado?

Albus engole em seco.

--Você pegou no sono aqui e eu não quis acordá-lo, então deixei que dormisse ao meu lado. Eu deixei você tranquilo aí e fiquei no meu lado da cama.--Se justifica com um medo engraçado do loiro acabar surtando.

Scorpius cora e se senta com dificuldade, olhando ao redor do quarto com uma atenção engraçada.

--Bem, obrigada, foi o sono mais longo que eu já tive, sem contar o de ontem.

Albus também se senta lentamente e de repente uma curiosidade se faz presente em seus pensamentos.

--Espera, você conseguiu tomar banho sozinho ontem?

Scorpius revira os olhos e em seguida um risinho se solta de sua garganta.

--Seu pai me ajudou e foi terrivelmente vergonhoso, mas deu certo.

Albus se controla para não rir. Imaginava muito Scorpius corado com Harry tentando o ajudar a tomar banho.

--É, pelo menos deu certo. Quer que eu o ajude a se arrumar para descer?

Scorpius meneia a cabeça e Albus rapidamente desce da cama, disposto a ajudá-lo a se levantar.



Se tinha algo que Scorpius estava amando nos Potters, era a comida. Tanto Gina quanto Harry, faziam uma comida deliciosa. O café da manhã já fora bom tendo sido feito por Harry, mas esse feito com Gina, Jesus Amado, era único.

--Scorpius.--O loiro arqueia uma sobrancelha diante de seu nome e olha para a pessoa que havia o proferido. Gina tinha um sorriso doce em seus lábios.--Harry e eu conversamos sobre um assunto muito importante envolvendo você ontem. Tem a ver com Hogwarts.

Scorpius tem sua atenção presa diante do substantivo Hogwarts.

--Sim?

--Eu e Gina.--Harry toma a palavra.--Achamos que seria muito bom se você fosse, mas seria ruim se tivesse que ir desde o Primeiro Ano, mas é a única opção que temos, não tem como você aprender tudo sem ir desde o primeiro.

Scorpius prende seus olhos em um ponto fixo na parede logo atrás de Harry. Era uma oportunidade de ouro, poder aprender magia quando passara uma boa parte da infância e também da adolescência acreditando que nunca poderia ter essa oportunidade. Jogar isso fora seria completamente idiota, mesmo que tivesse 16 anos. Estava completamente atrasado.

--Eu quero.

Harry sorrir em direção à Gina, mas logo depois seu sorriso desaparece.

--É, mas tem um probleminha. Você só pode começar na entrada do próximo ano letivo.

Scorpius não parece ficar mal com isso, na realidade, ele até agradecia o fato de não ter que começar logo. Seria muito difícil para ele.

--Tudo bem, e eu agradeço por me derem essa oportunidade, é única e eu prometo aproveitar.

Scorpius era... Bem, era gentil demais para este mundo.



E o Profeta Diário explodia com a notícia da prisão dos Malfoys e o assunto sobre Scorpius, que embora Harry tenha tentado fazer com que ele escapasse, não funciona. O Mundo Bruxo estava indo à loucura e eles estavam assustados com a ideia de que alguém pudesse parar Scorpius na rua e perguntar para ele sobre a situação. Mas tudo parecia andar bem com ele dentro da propriedade e sempre grudado à Albus, que Harry estava levemente preocupado, já que odiaria ver seu filho com o coração partido caso o sentimento do jovem Malfoy não fosse mútuo. Bem, parecia estranho se apaixonar à primeira vista, mas Harry não julgaria, havia sido assim com Gina, mas ele demorou anos para correspondê-la, então essa era a sua verdadeira preocupação.

Fitava Albus conversando com o garoto ao longe, que já parecia andar com menos dificuldade devido à poção que bebia desde o dia anterior. Era bom ver aquela cena, mesmo sabendo que o sorriso no rosto de Albus e o no rosto de Scorpius, estavam presentes por motivos diferentes.

Era sexta, as crianças voltariam para Hogwarts na Segunda, já que elas haviam chegado aí na quarta. Harry se perguntava se seria fácil para Albus se separar de Scorpius assim.

--Querido, estou indo trabalhar, precisa que eu pegue algo do mercado na volta?

Balança a cabeça e fita a esposa logo atrás de si, ela o fitava com uma atenção genuína e um sorriso engraçado presente na face.

--Bem, poderia pegar papel higiênico, está acabando.

A mulher concorda com a cabeça, olhando pela porta e sorrindo ao ver Albus e Scorpius.

--Okay, boa sorte no trabalho.--Ela diz com um sorriso tranquilo e doce, já andando em direção à porta, a qual ela abre a sai dia a dentro.

Harry suspira e massageia sua testa com a costa de sua mão, claramente, estava se preocupando com algo que seu filho deveria se preocupar, não ele. O problema é que pai esquece que a vida dos filhos não é a dele. Com a mãe é bem pior.

Harry decide deixar seus pensamentos conturbados para outra hora, decidindo por ir trabalhar logo, antes que chegasse atrasado para o emprego o qual era o chefe.



Tinha um quê de bagunça, um quê de amor, um quê de doçura. Havia muitos quês em Albus Potter.

--Você gosta de animais?--Albus pergunta enquanto tentava fazer a tarefa de Trato das Criaturas Mágicas, matéria a qual ele havia continuado apenas por insistência de Hagrid.

--Gosto, mas você deve saber o porquê de eu nunca ter tido.--Scorpius fala com sua voz cansada, claramente não era pela costela quebrada, nem por qualquer outro motivo. A lua Cheia estava chegando, no dia seguinte ele se transformaria.

--Amanhã eu posso ficar com você? Sei lá, você vai tomar a Mata Cão, estou curioso.--Sim, Albus sabia perfeitamente que estava sendo indelicado, por esse motivo abaixa a cabeça, trinca os olhos e aguarda as palavras de Scorpius.

--V..você não t...em medo?

Albus abre os olhos ao escutar a voz de Scorpius soar quebrada, então analisa seu rosto com uma atenção gigantesca. Scorpius poderia ter dito que havia sido indelicado, poderia também ter gritado consigo, mas, ao invés disso, pergunta com os olhos molhados se ele não tinha medo. Não, Albus não tinha medo, Albus não sabia se tinha motivos para ter medo.

--Não, você não vai me atacar se tomar a Mata Cão, então eu não tenho medo.

Scorpius vira o rosto, estava chorando feito um grande idiota. Não deveria esperar menos daquela família, eles eram incríveis.

--Ei, não chora.--Albus se senta ao seu lado e o abraça com carinho, massageando suas costas--Não tem motivo para você chorar, okay?

Agora Scorpius estava agradecido por ter chorado, Albus não notaria que havia corado.

O moreno o solta gentilmente e começa a fitar seu rosto com uma atenção engraçada. Scorpius se sentia corar cada vez mais. O que estava acontecendo consigo?!

--Você é lindo, até quando chora consegue ser lindo.

Scorpius pisca confuso, no exato momento que Albus faz o mesmo, virando seu rosto para qualquer outra direção.

--Vamos comer um lanche?

E de repente Albus já havia corrido para fora do quarto, deixando um Scorpius totalmente confuso para trás.

Estava se sentindo estranho, só não sabia se era um estranho bom, ou um estranho ruim. 

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