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20 | executando

CANÁDA, 28 de setembro de 2015

Narrador Observador

Harper estava almoçando com Shawn novamente enquanto Maggie dirigia até a casa do garoto. Estava fazendo diversas notas mentais para cobrar a melhor amiga, visto que o medo de ser vista, novamente, por alguém, a deixava eufórica. As ruas iluminadas pelo pouco sol acompanhavam a garota de longos cabelos e a distraiam, afinal, também sentia um dever moral em ajudar o quase-namorado de Harper.

Enquanto isso, Harper estava sentada a frente do garoto que, repetidas vezes, subia o olhar para encará-la, mas voltava a atenção ao macarrão com queijo. Os tênis com cadarços desamarrados e sujos da adolescente encontravam o chão repetidas vezes, de nervoso, estava em um empasse, se devia contar sobre o evento no dia anterior com seu nojento-quase-sogro, como apelidou, ou se devia inventar outra história e esquecer sobre o encontro mais estranho que tivera.

— Não sabia que conseguia ficar quieta por mais de cinco minutos. — Shawn incitou com um sorriso brincalhão nos lábios.

— Tá sendo difícil, não posso negar. — Mexia na comida desinteressada. — Cara, como você consegue comer essa porcaria?! — Harper colocou o macarrão na colher e depois a levantou, virando-a de ponta cabeça, todavia, o macarrão permaneceu imóvel.

— Não achei que você tivesse um senso crítico aguçado com comidas. — Deu de ombros, comendo mais do macarrão borrachudo e sem sabor.

— Se você não fosse tão careta, estaríamos comendo um dos melhores burritos do mundo. — Ele riu tímido, porque ela havia tentado o convencer que dava tempo de almoçarem no centro da cidade e retornarem a tempo da reunião do grêmio estudantil; pela primeira vez, ele quis faltar a uma reunião, até porque a garota fizera uma propaganda fenomenal sobre o tamanho da comida e o preço, mas ele não podia.

— Eu tenho uma reunião do grêmio... — Ponderou num tom leve, o que contrapunha o de Harper, sempre extravagante e cheio de hipérboles nas ações.

— Mas dava tempo de ter voltado... Se eu tiver uma intoxicação alimentar, você quem vai cuidar de mim. — Ele riu negando com a cabeça e quando seus olhos cruzaram com o de Harper notou que ela mordia levemente os lábios inferiores e seu sorriso esboçava um cuidar diferente.

— Harper... — A repreendeu, voltando a atenção na comida, mas foi surpreendido quando o garfo da garota pegou um pouco do que tinha em seu prato. — Achei que isso fosse uma porcaria.

— Vai que eles servem os inteligentes com comidas melhores, tive que tirar a prova... — Ele riu e ela o acompanhou. As pessoas que tinham aulas com eles estranhavam a aproximação recente e rápida de ambos, e alguns comentários já eram ouvidos, afinal, Harper sempre estava com garotos diferentes e tratava aquilo com uma naturalidade que a tornava um assunto sempre muito produtivo. — Mas não, é a mesma porcaria. — Revirou os olhos.

Maggie finalmente estacionara o carro na rua de trás, e aproveitou a discrição quase obrigatória que a amiga solicitara, para mandar diversas mensagens reclamando sobre ter que andar quase dois quarteirões. E quando a tela do celular acendeu com a devolutiva: "deus te deus dois pés, pode começar a usar, e sem reclamar", riu, sentindo dissipar a tensão por invadir propriedade privada.

Os lábios cobertos de gloss inclinavam-se em diversas expressões enquanto esperava que ninguém atendesse a porta, como aconteceu. Contou cinco minutos e entrou na casa pela porta dos fundos, uma vez que a porta da frente estava trancada.

"Quanta estupidez... Trancar a porta da frente, mas deixar a dos fundos aberta sendo que a casa nem cerca tem..." criticou mentalmente enquanto girava a chave do carro no indicador direito. Entrou na casa e o cheiro de limpeza a invadiu, os tons brancos e a organização impecável faziam com que revirasse os olhos, pois a lembrava de sua casa, que não era nada acolhedora... O ambiente que lhe passava tranquilidade e equilíbrio era a casa de Harper, os móveis coloridos e o barulho quase iminente, como se tudo acontecesse ao mesmo tempo.

Andou todo o andar de baixo, não achando nada de interessante, e então investiu no segundo andar, passando pelo quarto de Shawn primeiro, se surpreendendo pela quantidade de coisas pessoais que ele tinha. "Ual, até que ele tem personalidade", riu pelo nariz, olhou o banheiro não achando nada de interessante, mas sua sobrancelha franziu com o pequeno frasco laranja de remédio, como não sabia para que servia, fotografou e o colocou de volta.

Achou um quarto de hóspedes na busca do quarto do casal e todo aquele branco e tons pastéis a fizeram sair de lá rapidamente. Foi então que a última porta, que dava para o maior quarto, a surpreendeu, havia algumas fotos de Shawn e do casal, mas no armário do banheiro achou tudo que procurava. Ergueu as sobrancelhas pela facilidade em achar todos aqueles frascos de remédios, que somavam mais de dez, mas a imagem que a família Mendes vendia era tão concreta e sólida na perfeição inalcançável, que Manoel não se dava o trabalho de esconder algo.

Fotografou todos os frascos rapidamente, uma vez que já estava na casa há pouco mais de trinta minutos, e a visita guiada por Karen com a possível compradora, tia de Harper, que estava adorando atuar e toda aquela história, estava prevista para acabar em vinte minutos.

Desceu as escadas rapidamente, mas evitando fazer barulho, e no instante em que seu tênis branco encontrou a grama arregalou os olhos. O cachorro de Shawn a encarava fixamente, os pelos dourados e pretos e as orelhas levantadas.

— Por que ele tinha que ter um pastor alemão, Deus?! — Reclamou levemente amedrontada e estática. — Você estava aqui quando eu entrei? — Perguntou sem esperar uma resposta.

Maggie foi em passos calmos, de costas, para a lateral da casa, almejando sair o mais rápido possível e mantendo o olhar no cachorro. E apesar do medo da garota, o cachorro nada fez, porque, mesmo ela não se recordando, ela já o tinha visto e feito carinho nele, o que fez com que ele não a visse como uma invasora. Outra coisa que Maggie havia esquecido era que o cachorro era de Shawn, e ele adestrara o animal para ser o mais dócil possível, um companheiro.

Do outro lado da cidade, Shawn e Harper já haviam terminado de almoçar entre brincadeiras e risadas agradáveis. A garota trazia uma leveza a vida dele, e apesar de não reconhecer o quanto precisava disso, queria cada vez mais das sensações que ela proporcionava.

Tudo havia mudado desde que se conheceram, quando Harper se atentou ao que de fato acontecia e quis conhecer mais sobre o garoto perfeição, em todos os seus aspectos, e ele, timidamente, agiu reciprocamente.

Caminhavam pelos corredores da escola conversando, ela ia deixá-lo na sala em que ocorreria a reunião do grêmio estudantil e depois esperaria Maggie vir lhe buscar.

— Ficou muito bonito. — Shawn segurava o celular dela para ver a HQ que ela estava trabalhando.

— Sim! — Respondeu empolgada. — Agora eu to juntando dinheiro para comprar uma nova mesa digitalizadora, a que eu tenho já tá bem antiga...

— E desde quando você desenha? — Perguntou enquanto passava pelas fotos, vendo mais desenhos dela.

— Acho que desde sempre. Eu sempre gostei, mas foi quando eu fui adotada que realmente comecei a me empenhar... Minhas mães adoram meus desenhos, isso nos aproximou bastante no começo.

— Você fala tanto... — O raciocínio e empolgação do garoto cessou quando uma notificação de mensagem apareceu. O nome "Jeremiah" era desconhecido por Shawn, mas as palavras que o tatuador usara permitiu que ele tivesse conhecimento do relacionamento deles. Devolveu o celular para Harper que o encarou com olhos questionadores. — Tem alguém te mandando mensagem...

— Deve ser a Maggie, ela não consegue viver sem mim... — O sorriso de antes se manteve mesmo após ler a mensagem, uma vez que era resultado da presença de Shawn, não da mensagem inconveniente e puramente sexual que recebera.

— Acho que é mais um dos seus paqueras. — Fez referência a conversa que tiveram, mas o seu tom não era mais amistoso e alegre, havia um misto de mágoa e raiva na sua fala. Harper riu e revirou os olhos para provocação.

— É só uma mensagem, não quer dizer nada. — Tirou uma alça da mochila das costas a colocando na frente de seu corpo, e jogou o celular dentro no mesmo bolso em que estava o fichário. No instante em que levantou o rosto novamente, Shawn já estava dentro da sala conversando com uma garota ruiva. — Tchau. — Acenou brevemente e saiu da sala.

— Tchau, Harper. — Assistiu o corpo pequeno se afastar e a conversa com Chelsea deixou de ser interessante. Com isso o silêncio assumiu o cômodo e tudo que ele pode pensar durante a reunião era sobre o sorriso no rosto redondo de Harper e as sensações que ela lhe causavam, e até que ponto aquilo era verdadeiro e recíproco.

oi, gente! como vão?

esses dias ando inspirada pra escrever, em especial sobre o nosso casal mais oposto e disposto (ainda mais agora que o shawn tá com ciúmes hehehehehe) 

espero que gostem do capítulo, afinal é a primeira narração em terceira pessoa que faço nessa historia : ) sei que perde um pouco o tom engraçado da mente dos personagens, mas eu não gosto de ficar mudando o ponto de vista ao longo do capítulo e assim eu pude retratar acontecimentos simultâneos. volto em breve porque eu to louca pra escrever os capítulos 22 e 23 <3


!!!votem e comentem!!!

obs.: capítulo não revisado por preguiça rs

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