Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

⭐ ℭ𝔞𝔭í𝔱𝔲𝔩𝔬 𝔑𝔬𝔳𝔢 ☄

"𝕯𝖊 𝖙𝖔𝖉𝖆𝖘 𝖆𝖘 𝖈𝖔𝖎𝖘𝖆𝖘 𝖛𝖎𝖘í𝖛𝖊𝖎𝖘, 𝖆 𝖒𝖆𝖎𝖘 𝖆𝖑𝖙𝖆 é 𝖔 𝖈é𝖚 𝖉𝖆𝖘 𝖊𝖘𝖙𝖗𝖊𝖑𝖆𝖘 𝖋𝖎𝖝𝖆𝖘." 𝕹𝖎𝖈𝖔𝖑𝖆𝖚 𝕮𝖔𝖕é𝖗𝖓𝖎𝖈𝖔

⭐☄

Não fazia muito tempo desde que Zeus havia ido embora. Após a ligação de Marco que havia o deixado consideravelmente nervoso com a possibilidade de Athena ter se colocado em apuros, Zeus deixara David deveras surpreso com a notícia de que seu amado irmão retornaria para o ciclo familiar por meio da festa de aniversário de sua mãe.

Contudo, assim que deixou o psicólogo no local onde ele havia estacionado o carro, despedindo-se com a promessa de que se comunicariam em breve, David suspirou com pesar diante da mentira que havia contado à seu irmão.

Não pode deixar de pensar que talvez fosse demasiado egoísta esconder a verdade do caçula, contudo, a morte de Liz ainda parecia afetá-lo de maneira que a notícia de um possível noivado poderia fazer com que Zeus se afastasse de novo de sua família. Havia mentido para Zeus, e muito embora não fosse uma atitude a qual aprovasse, concluiu que após tantos meses tentando reaproximar-se do rapaz, não poderia colocar em risco o avanço consideravél que havia tido com o irmão durante a conversa que tiveram.

Deduziu que aquele não era o momento ideal para contemplar o irmão mais novo com a notícia acerca de sua pretensão em pedir a mão de sua namorada em casamento. David não poderia fazer isso, pelo menos não naquele momento em que a presença de Liz, ou a força de sua ausência, ainda afligia Zeus consideravelmente.

Assim que viu o carro do irmão mais novo sumir do seu campo de visão, David adentrou mais uma vez o centro comercial, buscando apressadamente pela vitrine que exibia o mais lindo dos anéis que já vira em toda sua vida. Feito de ouro e com uma pequena pedra de diamante exibida em seu topo, julgou ser aquele o anel perfeito para oferecer à sua amada. Sorriu aliviado quando finalmente encontrou a joalheria que procurara com tanto afinco, e assim que entrou no local, com a respiração descompensada devido à velocidade que usara, não quis saber o preço, apenas comprou o anel. Era perfeito para sua futura noiva.

☄⭐

Athena havia permanecido em silêncio desde que saíra de seu quarto. Pelos corredores sombrios e sem vida do hospital, a garota andou de forma cabixbaixa e moribunda, alheia ao mundo que a cercava. Naquele instante, Athena cogitou em um dos mais sombrios de seus pensamentos que se a hipótese idealizada por uma parte da raça humana e alimentada durante séculos de existência que divide o mundo espiritual entre paraíso e purgatório viesse a ser realidade, talvez estivesse andando pelo verdadeiro reino infernal.

Durante seu curto percurso até o destino final, seguiu acompanhada dos olhares atentos de seus enfermeiros, que pareciam analisar cada um de seus gestos minuciosamente, a fim de que pudessem perceber qualquer ação vinda da menina antes mesmo que ela pudesse executá-la.

Em alguns momentos, a pobre garota arriscou-se a virar sua cabeça lenta e discretamente para trás, para que pudesse procurar com o olhar aquele que mais cedo havia dado à ela o mais sutil dos sinais de cumplicidade, Alfredo. Contudo, apesar de sua ânsia para que o homem retornasse de seus afazeres e pudesse atestar sua sanidade para que não mais fosse medicada, não encontrou nada mais que o olhar frio e impiedoso advindo da ruiva que tanto a atormentava. Marta a encarava vorazmente, de forma a intimidar a pequena jovem estrela morta, e não tardou para Athenar deduzir que, seja por um mandato silencioso advindo de sua mente cansada ou ao tremor de seu corpo ao pensar na ruiva colocando-a para dormir, a melhor opção era que voltasse sua face rapidamente para frente e seguisse seu caminho sem mais virar-se para trás.

Assim que adentrou o refeitório, encarou de maneira atônita o ambiente no qual se encontrava. O clima mórbido recaia sobre o local de forma tão natural quanto a necessidade existencial de respirar.

- Talvez estejam sob efeito de remédio, como os que tomei agora pouco. - Concluiu baixo para si mesma.

Ela estava certa. Aqueles que ainda não haviam consumido seus remédios, os mantinham ao lado das refeições dentro de um copinho similar ao que Marta levara para seu quarto mais cedo, enquanto os demais se retiravam gradualmente do refeitório com um semblante tão cansado, que Athena jurou que poderiam facilmente serem comparados à seres fictícios como zumbis.

Alguns pacientes, cujo os quais Athena pensou conhecerem-se há mais tempo, se encontravam sentados juntos em pequenos grupos enquanto seus respectivos enfermeiros olhavam de longe seus pacientes, porém, perto o suficiente para intervir em situações de emergência. Enquanto isso, outros juntavam-se em grupos menores, de duas ou três pessoas, contudo, ninguém encontrava-se sozinho, a não ser ela.

Assim que pegou sua refeição em um prato simples de plástico e um corpo feito do mesmo material, uma medida de segurança tomada pela equipe administrativa do Hospital Psiquiátrico para manter os pacientes seguros, percorreu com o olhar todo o refeitório, mas não encontrou nada mais que uma única mesa vazia localizada em um canto esquecido do recinto ao lado de uma lixeira com moscas sobrevoando em volta, enquanto o mal odor muito provavelmente pairava incessantemente sob o local.

Encarou atentamente cada um dos pacientes presentes no ambiente à procura de um olhar convidativo para que pudesse se juntar à eles em uma refeição, porém não foi capaz de enxergar nada mais que a vida se esvaindo lentamente de seus corpos a medida em que seus dias vazios e solitários se estendiam dentro do manicômio. Estavam ocupados demais afundando-se em seus pensamentos melancólicos e no ato de loucura que os puseram ali.

Contudo, para Athena não havia insanidade em seus olhares, e tão pouco era posto em evidência o motivo de todos dentro do hospital estarem fadados ào eterno exílio e exclusão social, e muito embora Athena soubesse no fundo que talvez os enfermeiros compartilhassem tais informações entre si, tudo o que conseguiu pensar era no quão hipócrita é viver em uma sociedade que preza pela inclusão e excluí aqueles que não estão dentro do padrão de normatividade.

Ainda assim, por mais errôneo que fosse tendo em vista seu posicionamento mediante aos padrões impostos pela sociedade humana, não conseguiu deixar de pensar, Seria considerada tão louca ao ponto dos outros na mesma situação que ela se recusarem a sentar-se consigo à mesa e a fazer companhia?

Ainda parada, Athena sentiu a angústia tomar conta de seu peito de forma que a fez, momentaneamente, cogitar a remota e imprudente possibilidade de retornar apressadamente àos seus aposentos, mesmo que essa medida à levasse a ter uma punição a qual, muito provavelmente, Marta ansiava para que tivesse tanto quando desejava poder aplicar esse castigo.

- Esse não é e eu não pertenço à esse lugar. - Repetiu baixo para si mesma de forma que só ela pudesse ouvir, enquanto segurava a bandeja com um pouco mais de força.

Manter a esperança viva dentro de si era quase como uma arte, sobretudo sob o efeito dos remédios que a deixavam consideravelmente indisposta e desnorteada. Porém, ao lembrar de que ao fim do dia sempre poderia vir a não só contemplar o manto noturno que cobre o céu ao entardecer junto à pequenos pontos de luz que, por mais que permaneçam ali durante o dia todo apenas agraciam a humanidade com sua luminosidade e beleza no primeiro sinal da escuridão da noite, os quais outrora percorreram parte da imensidão do universo com Athena, como também relembrar seu passado e mantê-lo vivo dentro de si através dos resquício de uma vida póstuma a qual se mantinha perto contudo ao mesmo tempo longe de seu alcance, conseguia sentir os lampejos desse sentimento trazendo a alegria de volta ao seu corpo. A esperança de alguma forma se revigorava e a visão das estrelas, daquilo que ela um dia foi, trazia o alento necessário para que pudesse continuar vivendo no novo mundo no qual renasceu.

Entretanto, ainda sim não deixava de se perguntar, como poderia haver a visão de algo tão lindo e esplêndido como o céu estrelado em um mundo tão cruel e insensível no qual a maior parte da população ao menos se dá ao trabalho de contemplar a maravilhosidade e reconhecer o privilégio de poder observar um universo tão vasto e repleto se beleza.

Ademais, agora não só tinha a visão das estrelas, como também uma maneira de chegar até elas mais uma vez; forma essa que lhe foi outorgada por Zeus, que mesmo sem saber, fez com que a jovem se sentisse um pouco mais perto de casa. Então Athena logo concluiu que aquelas palavras que proferiu para si seriam o seu mantra, e a promessa de que um dia estararia finalmente livre daquele lugar.

Todavia, mesmo que de maneira indesejada e pouco solene, despertou de seus devaneios assustada ao ouvir, o que pensou não ser pela primeira, a voz de Marta a chamar impacientemente seu nome, atraindo o olhar, antes distante e agora consumido pelo medo, da menina para si. Havia sido traga novamente para a dura realidade na qual estava inserida.

- Athena! Acorde menina! - ouviu.

A feição da enfermeira não era tão formidável quanto a dos demais. Enquanto Pedro e Ladriel mantinham-se com suas feições costumeiras neutras e despreocupadas, a de Marta encontrava-se o extremo oposto da de seus colegas de trabalho. Os lábios da ruiva econtravam-se juntos e cumprimidos formando uma linha reta, enquanto suas pupilas se encontravam um pouco mais dilatadas que o normal e as sobrancelhas por fazer posicionavam-se juntas de maneira intimidadora. Não havia brilho em seu olhar, apenas uma escuridão desconcertante que foi capaz de deixar Athena desnorteada por alguns instantes até que pudesse responder a mulher.

- Estrelas! - Exclamou Athena, atraindo o olhar confuso dos três enfermeiros. Fora pega tão desprevenida que apenas respondeu ao chamado com o primeiro pensamento que invadiu sua mente.

- O que?! - Perguntou Pedro após alguns instantes de silêncio. O homem não tardou a deixar escapar por entre seus lábios uma gargalhada tão gostosa de se ouvir que parecia irradiar alegria pela infelicidade costumeira presente no hospital; risada essa a qual atraiu o olhar de alguns pacientes e funcionários, uma atenção que não demorou a se dissipar assim que Marta lançou um olhar tão intimidador para Pedro e os demais que fez com que o homem contesse sua risada quase que de imediato e o restante retornasse aos seus afazeres.

- Como disse? - Perguntou Marta dando um passo à frente. - Está gozando da minha cara, Athena?

Athena a encarou receosa, e com os olhos arregalados ao perceber o erro que havia cometido com a resposta sem sentido para o chamado de Marta, procurou em suas memórias uma explicação que pudesse livrá-la do mal humor da moça.

- Estrelas andantes. Elas têm um movimento próprio. - Começou. - É uma estrela que muda de posição no céu na direção na qual vemos, em oposição com a velocidade radial, depois que os movimentos aparentes são eliminados. De primeira, achamos que ela está fixa no céu se comparada com as demais estrelas, mas observando de forma mais cuidadosa, podemos notar que as estrelas mudam lentamente de posição e que cada uma possuí a singularidade de seu próprio movimento.

- Acho melhor retornar para o quarto com ela. - Ladriel interrompe levando as costas de sua mão direita até a testa da Menina a fim de verificar a temperatura. - Marta, você tem certeza que deu a dosagem correta de medicação para ela?

- Como se falar sobre o universo fosse algo inesperado vindo dela. - debochou Marta. - Pelo menos ela não está se autoafirmando como uma estrela. Além disso, eu sou uma profissional competente, Ladriel! Não me amole! - Reclamou com o semblante fechado, enquanto Pedro permanecia encarando a jovem estrela com certa curiosidade. - Deve apenas estar delirando de cançasso. - Concluiu.

- Eu não concluí minha fala. - Athena tentou contra argumentar, contudo, assim como na maior parte das vezes, sua fala não obteve a importância desejada, e foi ignorada.

- Não me importa. - Marta falou rapidamente, agora voltando sua atenção para a paciente. - Quando eu te chamar, Athena, apenas quero que responda. E por favor, sem aleatoriedade, ou será que as doses de medicação não estão sendo o suficiente?! Agora menina, ande e sente-se para comer, caso contrário irá retornar para o quarto com fome! E caso tenhamos maiores problemas, não me importo em sedá-la novamente. É o meu trabalho.

Mas Athena permaneceu estática em seu lugar, limitando-se a desviar o olhar para o chão e permanecer calada.

- O que pensa que está fazendo? - Perguntou a ruiva já perdendo a paciência. E a medida em que o silêncio permanecia presente, suas feições tornaram-se cada vez menos agradáveis de se observar. - Responda, menina! - Falou um pouco mais alto.

- Não há lugar para me sentar. - Respondeu por fim, sentindo a fraqueza que a assolara desde o momento em que deixara seus aposentos após ingerir os medicamentos dados pelos enfermeiros tomar conta de seu corpo, só que agora mais fortemente. Não sabia quais os remédios que havia tomado, contudo desde o primeiro momento soube que eles eram responsáveis por seu estado atual.

Apesar de anos observando a raça humana, a medicina ainda era um incógnita para a recém estrela morta. Todavia, ainda que fosse relativamente ignorante quando o assunto era esse, soube que de uma forma ou de outra, aquilo que havia tomado muito provavelmente sutiria o mesmo efeito das injeções que vinha tomando desde o momento em que chegara ali.

Nem os pensamentos sobre a imensidão de estrelas que iluminam o céu com seus feiches de luz dignos de um registro em pinturas propensas a serem expostas em museus, e tão pouco seu otimismo foram capazes de trazer sua empolgação de volta durante a batalha que travava incessantemente contra o cançasso que a puxava para o sono profundo.

Não tardou para que suas suspeitas ganhassem veracidade, e a certeza de que muito em breve estaria desacordada em seu leito fosse reforçada pelos sinais de fadiga enviados pelo seu corpo. Observou com receio o rosto redondo da mulher que posava à sua frente. Sentiu seu corpo relaxar e as pálpebras ficarem mais pesadas que o normal, e soube que se não comesse rapidamente e permanecesse parada no meio do refeitório, não tardaria
a cair desacordada no meio de todos. Precisava urgentemente se movimentar.

- Estou cansada. - Disse em meio a um breve bocejo, recebendo um revirar se olhos advindo de Marta.

- É claro que está. - Respondeu como se fosse algo tão óbvio que até o maior dos ignorantes pudesse vir a deduzir. - Ande garota. Ou gostaria de ficar com fome hoje? - Perguntou Marta rispidamente.

- Não há onde sentar. - Respondeu com um tom de voz tão baixo, que sua fala saiu como em um sussurro. Estava com sono, porém ainda sim tentava lutar contra o efeito da medicina humana.

- Há uma mesa disponível naquele canto. Não consegue enxergar? - Questionou Marta com certa amargura em sua fala apontando para o mesmo local onde as moscas sobrevoavam devido ao lixo. Não se importava onde a menina sentaria-se para comer, apenas almejava pelo momento no qual ela retornaria para seu quarto e cairía no manto do esquecimento e ficaria inerte em seus sonhos durante um bom período de tempo. - Vamos Athena, você tem um tempo para comer, e se não o fizer até o prazo esgotar vai ficar com fome.

Assim que concluiu sua fala, não demorou para que tomasse a dianteira e seguisse até a mesa de destino, todavia parou o seu trajeto ao perceber que a menina, diferentemente dela, não prosseguiu com seus passos a fim de que pudesse chegar no local indicado.

- Hora Athena! Tem algum problema, garota?! - Perguntou indignada ao mesmo tempo que direcionava um olhar de repreensão para Pedro e Ladriel, que permaneciam alheios à situação. - Vocês não irão fazer nada? - Questinou.

- Marta, por favor, se acalme. A última coisa da qual precisamos é de um show no meio do refeitório com a platéia garantida, não acha? - Pronunciou-se Ladriel.

- Ela está me desacatando! Eu mandei vir, ela obedece. Não me importa se não quer comer junto às moscas. E se ao menos tivesse tomado os remédios no momento em que falei, talvez não estivesse nessa situação! - Exclamou em um tom de voz mais baixo que o anterior. - Que sirva de lição para ela.

- Marta, por favor, sem brigas! Sabe que isso pode custar o nosso emprego. - Pontuou Ladriel enquanto balançava a cabeça negativamente. A implicância de Marta para com Athena estava passando dos limites. - E Athena, saiba seu lugar. Aquela é a única mesa disponível, além disso, temos um horário a cumprir. Portanto, coma, caso contrário terá que lidar com as consequências de suas escolhas sem pestanejar. Da próxima vez, cuide para que cumpra de imediato as ordens de Marta e não se encontrará nessa situação novamente.

E mediante a sua falta de opções, Athena caminhou lentamente até a mesa isolada, sentindo o cheiro fétido invadir suas narinas rapidamente de modo que quis deixar a comida de lado e se distanciar do local. Porém, diante do som do ronco de sua barriga indicando fome devido ao tempo que ficara sem comer, apenas segurou as lágrimas e antes de começar a comer, observou ao longe os três enfermeiros a encarando.

Procurou comer de forma rápida, pois à medida que permanecia sentada à mesa, o cheiro parecia ficar cada vez mais insuportável, e a cada colher de comida que levava até sua boca, procurava tampar o nariz para que não pudesse sentir um cheiro tão ruim enquanto procurava se deliciar com a comida posta no prato à sua frente.

Assim que terminou sua refeição, com os olhos marejando e o cansaço tomando conta com maior voracidade, percebeu que não mais era o olhar de Marta que recaía sobre si, mas sim o de Pedro, que desde que comentara sobre as estrelas à olhava de modo curioso.

Percebendo que a jovem também o encarava de longe, caminhou até ela desacompanhado de Marta e Ladriel, com a desculpa esfarrapada de que se responsabilizaria por remanejar a bandeja de Athena até o local adequado para que pudesse ser limpa, ao mesmo tempo que era corroído por um misto de dúvida e receio. Tinha ainda uma pergunta a fazer.

- Está tudo bem? - Perguntou Athena.

E mesmo exitante, Pedro a olhou profundamente, e finalmente tomou coragem para se pronunciar.

- Qual era o final?

- Como? - Questionou confusa com a pergunta do funcionário, sem entender ao que ele se referia.

- Ora Athena! Eu quero saber o que você iria falar sobre as estrelas naquela hora. - Disse sem graça enquanto levantava o braço esquerdo levanto à mão até a nuca envergonhado.

- Sobre as Estrelas Andantes? - Questionou a menina, não conseguindo conter o sorriso em seus lábios devido ao interesse repentino do rapaz.

- Sim, isso. - Disse irritado, todavia inclinando-se na direção dela a fim de que pudesse ouvi-la melhor.

- É que diferentemente das estrelas andantes, as pessoas nesse lugar parecem ter pedido sua singularidade de se movimentar. Perderam a beleza de seu próprio movimento.

⭐☄

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro