Ps: Primeiro peço perdão pela demora pra atualizar, quase um mês, meu Deus, obrigada por não terem desistido de mim.
Estava com bloqueio criativo por isso não atualizei antes, espero que gostem , estamos chegando na reta final do livro, tenham uma ótima leitura.

"Dizem por aí, mas não tenho certeza, que meu sorriso fica mais feliz quando te vejo, dizem também que meus olhos brilham, dizem também que é amor, mas isso sim é certeza."
- Dom Casmurro, Machado de Assis

Chris

❁ ════ Quinta - Feira ❃• 22:00h❃ ════ ❁

Fui ver o que o William queria, ele estava no seu quarto, olhando fixamente para o seu computador com uma expressão confusa.

— O que aconteceu? — perguntei preocupado.

— Alguns dias atrás a Noora me mandou um e-mail — respondeu, passando a mão pelos seus próprios cabelos.

Ele só fazia isso, quando estava nervoso, conhecia o suficiente ele pra afirmar isso.

— O que tinha no e-mail? — perguntei.

— Se amo ela é pra voltar — respondeu.

— Então faça isso — falei.

— Não sou um mocinho dos filmes, que a garota pede pra fazer gestos românticos e ele corre até ela — justificou.

— Se você a ama, só não está agindo de acordo com o seu coração — aconselhei — Não sou ninguém pra falar sobre o amor, afinal nunca vivi um, a minha única experiência é ver filmes dignos de sessão da tarde com a minha mãe e a minha prima — expliquei.

— Você falou certo nos filmes, não faço parte disso, não irei de maneira alguma — falou cruzando os braços emburrado.

— Seria um grande erro — falei firme — Se você rejeitá-la agora, irá fazer da sua vida uma missão de encontrar a garota mais perfeita e bonita do mundo só para tentar esquecê - la — falei, me lembrando das falas do filme "Simplesmente Acontece" — E no final acabará sendo infeliz por não ter tomado a atitude e tentando ser feliz com a garota que realmente ama — finalizei.

William me encarou surpreso, até estou, não sou tão romântico, mas algo me dizia que o meu amigo precisava desse choque de realidade.

— Pegue o seu passaporte, vamos voltar — falou indo até o seu quarto.

Ele nem me deixou protestar, por um lado era bom, afinal iria ver a Eva novamente, o mais importante iria chegar a tempo para o aniversário dela.

❁ ════ Sexta feira ❃•16:00h❃ ════ ❁

O avião tinha acabado de aterrissar, estava tão cansado, viajar na madrugada não fez bem pra nenhum de nós.

A única que sabia da nossa volta repentina era a Janna, ela passou o endereço onde seria o aniversário da Eva.

Antes de irmos, comemos numa lanchonete do aeroporto mesmo, pedimos X-tudo com uma coca cola que estava bem geladinha. Enquanto comíamos, um dos empregados do meu padrinho ia nos trazer o carro do William.

Antes de ir embora, vimos um homem sentado na calçada e na sua frente tinha uma toalha vermelha estendida com vários tipos de bijuterias.

Mas uma em especial chamou a minha atenção, ao ver um par de brincos prata que parecia de corrente de pescoço com luas nas pontas. Ele combinaria perfeitamente com a Eva, todas as vezes que olhava pra lua me lembrava dela.

Assim como a lua, ela era feita de várias fases, difícil de entender, mas, ao mesmo tempo, tão linda e difícil de não se admirar. Comprei pra ela, foi num valor bem simbólico, ele colocou dentro de um envelope.

Vi um colar com correntinha dourada e tinha uma bela rosa-vermelha, me lembrou muito o filme "Bela e a Fera". Comprei pra Janna, porque me lembrei que quando éramos crianças na época do Halloween, ela me obrigava a me vestir de Fera e ela era a Bela. Na minha opinião ela se parece mais com a branca de neve, mas ok.

O carro chegou, William dispensou o seu empregado para ele mesmo dirigir. William no caminho não disse nada o caminho todo, ele estava concentrado demais na direção, parecia um pouco nervoso, talvez estivesse pensando no que diria a Noora.

Ao chegarmos na festa, chamamos atenção de todos, William correu ao encontro da Noora lhe dando um forte abraço.

Eva estava tão linda, a sua marca era vermelho alaranjado, usava um vestido médio dessa cor, uma blusa jeans clara amarrada na cintura e um all star branco. Ela estava com os cabelos amarrados e um chapéu de aniversário no cabelo. Me aproximo dela, ela ainda continuava com uma expressão surpresa ao me ver.

— Feliz aniversário, ruivinha — desejei.

— Obrigada Chris — agradeceu.

— Queria ter lhe trazido um bom presente, mas infelizmente não deu tempo de eu passar na loja, mas comprei uma lembrancinha do camelô — falei, retirando o pequeno envelope azul-escuro do meu bolso e lhe entreguei.

— Como sabia que era o meu aniversário? — perguntou curiosa, encarando o pequeno envelope em suas mãos.

— Vi as meninas postando no Facebook, e no stories do instagram que estava fazendo uma festa — respondi.

Na verdade, fui ver as coisas na hora que estava na lanchonete, foi a Janna que me contou, mas por enquanto não queria envolver a minha prima nessa.

Eva ao abrir o pequeno embrulho seus lindos olhos, cor de avelã brilharam.

— São lindos Chris — falou sorridente.

— Que bom, que você gostou — falei.

— Vou ir no meu quarto, desinfetar o brinco e colocá-lo agora mesmo — avisou, indo em direção ao seu quarto.

Caminho pela casa, cumprimentando as pessoas, até que vejo a Janna num canto, sozinha bebendo algo num copinho vermelho.

Ela estava linda usando uma camiseta de mangas longas que era rosa-claro na parte de cima e tinha um coração enorme azul-claro, uma saia média de cós alto jeans de tom com botões de cima a baixo, meia três quarto claro e um all star branco.

Seus cabelos estavam soltos como sempre, mas dessa vez estavam bem mais compridos na altura dos seios e o inconfundível batom vinho escuro.

— Chris — falou correndo em minha direção e me abraçou — Que saudades estava de você — falou segurando o meu rosto e beijando gentilmente a minha bochecha.

— Eu também estava, percebi que ficou um pouco mais bonita — elogiei.

— Obrigada — agradeceu.

— Ah? Antes que eu me esqueça, comprei um presente pra você — falei colocando a mão no meu bolso, tirei um pequeno envelope vermelho e lhe entrego.

Ela me olhou com uma expressão confusa e imediatamente abre o embrulho, ela dar um belo sorriso ao ver o colar.

— Ele é tão lindo — falou sorridente — Põem em mim, Chris — pediu.

Ela segurou o seu cabelo fazendo um rabo de cavalo com ambas as mãos.

Me aproximo colocando o pingente no seu pescoço, combinou perfeitamente com os seus olhos verdes.

— Ah? Vejo que conheceu a Janna — Eva falou surgindo por trás de mim.

Os brincos ficaram perfeitos nela, combinou com o seu tom de pele e principalmente os seus olhos.

— Conheço ela faz muitos anos, somos primos — contei, vendo Janna me encarar e Eva me olhar surpresa.

— Não sabia que tinha uma prima, mas fico feliz que seja a Janna, ela é uma garota incrível — Eva elogia.

— Melhor eu deixar vocês sozinhos, tenho certeza que têm muito o que se falarem — Janna falou saindo de perto de nós dois.

❁ ════ ❃• 00:00h❃ ════ ❁

A festa tinha acabado, todos foram embora, ficou apenas eu e a Eva. Estávamos dando uma organizada básica na casa, tinha ficado uma bagunça total.

Apesar que tivemos uma pequena ajuda dos amigos dela. Terminamos de colocar o saco de lixo lá fora e guardamos o que sobrou na geladeira.

— Melhor eu ir — avisei.

— Nada disso, fique aqui comigo — falou, segurando no meu braço, impedindo que eu saísse.

— Tá bom — concordei.

Ela me puxou para um forte abraço, afundou sua cabeça na curva do meu pescoço, ouço alguns soluços de choro.

— Desabafa comigo, sabe que sempre estou aqui — falei carinhoso.

Sentamos no sofá que tinha lá, ela deitou sua cabeça no meu colo e acariciei os seus cabelos.

— Era para os meus pais terem ao menos se lembrarem do meu aniversário e nenhum deles me mandou mensagem de parabéns — reclamou.

Não sabia como confortá-la, sei que seus pais são divorciados.

Seu pai tem outra família no Brasil, pelo que ela me contou.

Sua mãe vive viajando a trabalho, então não é muito presente na vida dela.

De repente ela começou a tossir, se levantou e acabou vomitando na sua roupa.

A ajudei a tirar a blusa imediatamente e a levei até o seu quarto, ela começou a vomitar toda a bebida.

Fiquei do lado de fora da porta, me atrevi a abrir o seu guarda-roupa retirando apenas uma camiseta cinza que parecia mais um vestido e deixei pendurado em cima da porta do banheiro.

Pensei em ir embora, mas resolvi esperar pra ver se ela estava bem.

Ela saiu do banheiro apenas usando uma camiseta cinza e um forte aroma de menta invadiu as minhas narinas.

— Me desculpe Chris — pediu envergonhada.

— Não se desculpe — falei pondo a mão na cabeça dela — Melhor irmos dormir — sugere.

— Quero ficar com você, Chris — falou, me puxando pela gola da minha camisa e me beijando ferozmente.

Correspondi ao beijo, nos jogamos na cama, ela se sentou em cima da minha cintura e retirou a sua blusa e inclinou pra me beijar.

Inverti as posições, deitado ela e me deitando no meio das suas pernas, comecei a beijar e massagear os seus seios e dar leves chupões, deixando algumas marcas na sua pele clara.

Me afastei dela e retirei a minha calça com a minha cueca, percebi que ela estava sem calcinha.

Abri as suas pernas colocando os dedos em sua intimidade, provocando o seu clitóris e senti o seu corpo estremecer.

Em seguida me abaixei e passei lentamente a minha língua fazendo movimentos circulares.

Parei ao ouvir seu alto gemido e senti o gosto do seu mel em minha boca.

Ela inverteu as posições e subiu em cima de mim, me dando um beijo e em seguida fez trilhas de beijo chegando até o meu pau, ela começou a chupa-lo como se fosse um sorvete prestes a derreter, não conseguia conter os meus gemidos altos até que sinto que estou chegando ao meu limite, não queria gozar naquele momento, retirei ela e me levantei, peguei a camisinha no bolso e a coloquei, a penetrei sem nenhuma cerimônia e a penetrei com força, suas pupilas dilataram imediatamente.

Nossos gemidos altos ecoavam pelo quarto dela, senti tanta falta de transar com ela.

Chegamos ao ápices juntos, tiro a camisinha a enrolar e jogo no chão.

Me virei pra ela lhe dando um beijo, acabei dormindo encarando o rosto angelical dela e acabei pegando no sono também.