Capítulo 2
" É a insuficiência de amor condicionado na área do coração, devido a obstrução do sentimento."
Chris Schistad
★━━━━━━━━ Sábado
12:00 ━━━━━★
Minha prima estava demorando tanto pra se arrumar, meu pai fez isso pra nós atrasamos mesmo.
Não que eu estava animado para o almoço, mas é ruim, cheguei atrasado, aprendi com a minha mãe o valor da pontualidade.
Infelizmente minha mãe está fora do país terminando o seu mestrado na faculdade e o meu irmão mais velho o garoto prodígio com o é chamado por todos, ganhou uma bolsa pra fazer intercâmbio com apenas 15 anos.
Estava distraído no celular conversando com uma das minhas conquistas, era uma garota do último ano.
— Quero que entregue isso a Iben — Meu pai falou, estendendo uma pequena caixinha de veludo.
Como sempre meu pai usava o seu tradicional terno azul-marinho de ir em almoços, ele poderia ter usado algo menos casual, mas quando a minha mãe não está aqui ele sempre exibe seus termos caros.
— Pra que isso? — perguntei, pegando a caixinha e analisando ela.
— Apesar do seu irmão ser a esperança dessa família, algo você tem que fazer para o bem do nosso capital — falou.
Sempre fui a ovelha negra da família, o meu irmão é o certinho e orgulhoso da família.
— Saiba se não fizer as coisas, direto irei parar de pagar a clínica alcoólatra da sua tia e a sua querida priminha irá ficar na ruína — ameaçou — Lembre — se que nossa garantia financeira depende do garoto — falou dando tapinhas no meu rosto.
Eu odiava essa maneira dele me tratar, parece que sou um fantoche em suas mãos.
Até mesmo minha prima está assim, desde quando o meu tio foi baleado durante um assalto, ao saírem do cinema, ele defendeu a filha e a esposa, o choque foi tão grande que minha tia se afundou no álcool, drogas e dívidas.
Por se sentir culpada por estar usando um colar de pérolas, deixou a filha de lado, por insistência minha os meus pais concordaram com ela vir morar conosco enquanto a mãe está na reabilitação.
Estava na garagem mexendo no meu celular, vejo a minha prima chegando ao lado do meu pai, ela estava maravilhosa com um vestido amarelo rendado que batia até no joelho, meus calça preta com alguns detalhes de flores e um salto alto preto.
Seus cabelos estavam amarrados com uma trança lateral e usava um batom vinho bem escuro nos lábios.
— Está linda — elogiei.
— Obrigada — agradeceu.
— Vamos logo crianças — Meu pai mandou.
Como sempre meu pai dirigiu o carro, nunca gostou da ideia de ter um Chofre por não confiar muito nas pessoas.
Em poucos minutos, chegamos na mansão Sandberg. Ao chegar meu pai fez um sinal para que eu ice procurar Iben, me separei dos dois caminhando pelo longo jardim, tinha tantas árvores com as folhas e pétalas no chão, amava a primavera com esses detalhes tão simples.
Iben estava conversando com um grupinho de garotas que faziam parte da alta sociedade.
As comprometi e chamei a Iben para um canto lhe entregando a caixinha de veludo vermelha.
Ao abrir viu que era um lindo pingente de formato de coração emoldurado com esmeraldas e rubi, seus belos olhos verdes brilharam ao ver o presente simples que lhe dei.
Meu pai realmente gostava de joias era muito lindo.
— Significa que estamos namorando? — perguntou animada.
— Sim — respondi forçando um sorriso.
Ela se aproximou de mim, selando os nossos lábios, a partir desse momento estou namorando ela, sem ao menos sentir algo por ela, só a acho uma garota bonita e legal.
★━━━━━━━━ Segunda - feira
14:47 ━━━━━★
Havia acabado de sair da aula de história, quando estava indo em direção a outro prédio para esperar a minha prima me deparado com a ruiva sem educação, Vilde e a Chris falando com a única garota muçulmana do colégio, ouvi boatos tenebrosos sobre ela.
Apesar que não devemos julgar ninguém pelos boatos que ouvíamos pelos corredores dessa escola.
— Oi — cumprimentei sorridente.
Apesar do frio que estava fazendo, me encontrava de bom humor, amo um tempo mais friozinho.
Ela nem falou nada, o que eu poderia esperar de uma mal-educada né? Afastei aqueles pensamentos dando uma olhada pra trás vendo que ela e as amigas falavam de mim.
Estava distraído mexendo no meu celular, até que recebi uma notificação no meu Instagram que ruiva que até agora não sabia o nome, descobri que era Eva Mohn, havia começado a me seguir e curtir todas as minhas fotos.
Estava apenas se fazendo se difícil como a minha prima havia suposto, me encostei numa árvore que havia no pátio e lhe mandei uma mensagem no direct.
[ Obrigado pelas curtidas. Nunca tive uma stalkear antes]
Em poucos minutos ela me respondeu.
[ Haha ! Uma stalker terrível, cuidado estou na frente da sua casa.]
Dei um sorriso involuntário e respondi rapidamente.
[ Haha ! Estranha. Agora estou um pouco com medo. E excitado.]
Ela visualizou, mas não me respondeu, isso estava começando a me deixar irritado, coloquei meu orgulho de lado lhe mandando outra mensagem.
[ Olá ]
Ela acabou me dando vácuo, talvez o seu celular esteja descarregado ou algo do tipo.
Sinto a mão gelada da minha prima tocando em minhas duas bochechas.
— Aí — falei surpreso e me afastando dela.
— Com quem está conversando? — perguntou.
— Está com ciúmes? — a questionei.
— Não, nunca — respondeu cruzando os braços.
— Com a ruivinha da festa — respondi sua pergunta anterior.
— Já a chamou pra festa do Penetrators? — perguntou.
— Não — respondi.
— O que está esperando para chamar? — perguntou.
— Não sei se ela iria — falei inseguro.
— Você é Chris Penetrator — me lembrou — Que garota que em sã consciência recusaria um convite de festa vindo de você? — me perguntou.
Começamos a andar em direção ao meu carro enquanto digitava uma mensagem convidando a Eva e suas amigas para a festa do meu grupo.
Minha prima sabia ser bem convincente, sempre fui muito grudado nela, tanto é que a obriguei a morar comigo.
Era como se fosse uma irmã pra mim, sabe todos os meus segredos e as minhas paqueras.
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