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Gelo e Brasa

Ei.... psiu!!.. aqui tem lemon, tá, cuidado aí!! +18

Eu não sei bem o que fiz aqui. Dei uma misturada de Crepúsculo com The Vampire Diares na hora de criar esses vampirinhos, então pode ser que você estranhe. Mas lembrando que existe a sagrada liberdade poética e os encaixei o melhor que pude no meu contexto.

Enfim.. espero que goste!

Feliz feliz feliz novo ano, mamonas....🎐 aproveitem o Ano do Coelho..

Parte Um – Gelo e Brasa

Derek não podia acreditar que os filhos da mãe tinham simplesmente ignorado seu comando. Certo que eles não eram um de seus betas para lhe acatar uma ordem tão, diga-se de passagem arrogante, mas ele esperava que eles levassem em consideração o fato dele ser o alfa que estava mandando em seu território.

Era o mínimo a se esperar que eles virassem suas bundas frias e partissem de sua cidade no mesmo minuto, mas estamos falando de vampiros, os seres mais irritantes, nojentos, mau-educados e sarcásticos que existiam. Derek os odiava, mas o desprezo sempre foi mútuo.

Não era atoa que sempre existiu a famigerada rivalidade entre vampiros e lobisomens. Lobisomens são territorialistas e cheios de regras de conduta para com seus packs, vampiros são um bando de desocupados que vagueiam pelas terras dos outros fazendo baderna e se alimentando dos moradores.

Mas Derek é um cara que não gosta de bagunça, principalmente em sua casa.

Dois dias atrás, quando soube de uma quantidade anormal de pessoas dando entrada no hospital com baixa de sangue, ele sabia que eles estavam ali.

Não era a primeira vez, e nem seria a última.

Era comum de muitos covens saírem de estado em estado dando pequenas "festas" que sempre acabavam com os convidados anêmicos e com falta de memória. Isso acontecia mais em épocas comemorativas para os sanguessugas, e Derek já teve o desprazer de ter tido dois casos em seu território desde que havia assumido a liderança do bando há três anos.

Casos esses que não foram difíceis de serem resolvidos. Uns rosnados aqui, pescoços quebrados ali, um pouco de ameaças, socos, chutes e pontapés e por fim um acordo pacífico e eles iam embora.

Bom, os rosnados e ameaças ele já havia apresentado aos indesejáveis novos visitantes; eles não pararam e nem se retiraram, então restava a melhor parte.

Os lobos da alcateia Hale estavam animados e ansiosos, alguns eram novatos, como Scott e Liam, e tudo o que sabiam era o que os mais velhos contavam das experiências passadas. Derek podia sentir o formigamento de seus betas e sorria com aquilo. Eles estarem animados e prontos para o confronto era prova de que ele era um bom líder. Não que ele já não soubesse disso.

Mais uma noite o pacote irritante de vampiros estavam festejando na cidade, fazendo mais uma festa em um dos clubes do bairro mais afastado, usando dos humanos como fonte para saciar suas sedes, bebendo do sangue deles como se fosse o melhor vinho do mundo. Derek sentia seu estômago embrulhar só de chegar perto do local. O cheiro mais predominante era do bendito sangue. Ao menos isso disfarçava o cheio ocre e mofo dos mortos-vivos.

Ele não podia esperar até o dia seguinte, queria pega-los no pulo, e de quebra acabar com a festa deles. Seus betas concordaram na hora e com entusiasmo em cancelar seus planos de sábado à noite para ir bater em vampiros. E ali estavam eles, entrando de fininho no ninho das baratas.

Com a música alta dentro da boate e a maioria dos sugadores distraídos em beber ou se esfregar uns nos outros, eles nem notaram que eram cercados pelos lobos até ser tarde demais e os rosnados começarem, assim como o barulho de um ou dois pescoços já sendo quebrados. Os humanos presentes não tiveram nenhuma reação uma vez que estavam enfeitiçados e não processavam nada do que acontecia ao seu redor. A música foi desligada e cada espécie se pôs de um lado da pista; lobisomens com sorrisos divertidos ao ver as expressões chateadas dos vampiros.

— Ah! Então vocês vieram pra festa?! — Theo, o líder do coven exclama animado para os rivais enquanto mantém uma humana entorpecida ao seu lado — foi uma entrada legal, Derek, mas não precisava ter quebrado os dois, eles vão ficar chateados em perder parte da festa.

— Eu só trouxe diversão, Theo — Derek responde tão falso e sarcástico quanto o vampiro, mas então volta para a expressão de mal que gosta de esbanjar — eu pensei ter mandado vocês sairem do meu território ontem.

— Ah... sabe como é, aqui tem uns jovens bem legais e, eu não sei, pode ser a água daqui, deixa o sangue deles mais doce. Pensei em ficar mais algum tempo.

— Beacon Hills já tem uma espécie, e de jeito nenhum vou deixar vocês se apossarem do meu território.

— Eu não veria problema nenhum em dividir, isso aqui é tão grande e cheio — diz uma deles, uma ruiva com lábios rosados e saltos tão finos quanto as presas na boca, com a voz pingando cinismo — tenho certeza que o único problema seria respirar com o cheiro de cachorro molhado de vocês, mas as vezes é preciso fazer sacrifícios — a ruiva diz e muitos de seus parceiros riem enquanto os lobos rosnam raivosos.

— É possível pegarmos raiva se eles nos morderem? — pergunta um loiro de queixo quadrado e nariz empinado que estava pendurado no pescoço da jovem ruiva.

— Gente.. não é assim que se faz negócios — diz Theo a seus seguidores, mas ele também ri das piadas ruins.

— As vezes eu me esqueço que vocês são incrivelmente idiotas — Derek diz com a voz controlada mas morrendo de raiva — aí aparece algum acéfalo e me lembra disso.

Theo e o outro rapaz quem fez a piada não gostaram muito do comentário do alfa, mas não fizeram mais do que rangirem os dentes.

— E eu me esqueço que você é um Hale as vezes — Theo devolve com sua voz chiada como a de uma cobra e o sorriso volta quando percebe o desconforto do lobisomem — geralmente os Hales são mais receptivos, me lembro bem da sua irmã... ela só costumava ser tão agressiva assim na cam...

O rosnado de Derek fez todo o prédio vibrar, cortando a fala de Theo e tirando os humanos do torpor em que estavam. Aos poucos eles começam a se movimentar e entre gemidos assustados e perguntas confusas eles saem do prédio, deixando apenas os sobrenaturais lá dentro. Alguns dos vampiros até mesmo se encolheram com a inegável imponência do Alfa.

— Sabe, o passatempo favorito do meu pack é chutar bundas de vampiros — Derek diz sarcástico e coloca as garras para fora, um sinal claro de que a brincadeira começaria.

Os betas só esperavam por esse sinal, e no segundo seguinte eles avançam para os outros e uma bagunça de sangue e rosnados começa.

Erica, uma das betas, vai diretamente para a ruiva, chamada Lydia, doida para arrancar a língua afiada dela, mas a mulher pálida é tão boa de briga quando a loba. Erica é forte e tem garras afiadas e resistentes, mas a vampira é rápida e incrivelmente ágil mesmo sob quinze centímetros de salto agulha.  A loba sorri impressionada e a ruiva sorri de volta antes de voltarem a se atacar.

Liam corre para o "acéfalo" que teve a ousadia de os chamar de cachorros raivosos. O vampiro, Jackson, é tão raivoso quanto o lobisomem nesse caso, e uma mistura de socos e xingamentos se inicia.

Os outros todos escolheram seus adversários e começaram suas próprias brigas internas. Tudo muito intenso e brutal; uma verdadeira guerra para quem visse de fora.

Aquele era o negócio entre eles. Provocações, brigas violentas e alfinetadas, mas tudo pela diversão. Eles não eram inimigos de verdade para se matarem e acabarem com um dos bandos. Ok, alguns vampiros realmente morriam, mas não era como se fossem permanecer mortos pra sempre; algumas horas e eles acordariam prontos para outra.

Derek e Theo se enfrentam. São os líderes, não podia ser diferente. E Derek estava particularmente ofendido nesse caso, já que o vampiro-cobra falou da irmã dele. Theo sempre foi mais ousado, e Derek sempre teve vontade de quebrar o pescoço dele uma ou cinco vezes; depois de anos sua oportunidade havia chegado e não a desperdiçaria.

Ele ignora o que o homem fala, provavelmente alguma provocação idiota, e avança sobre ele com suas garras afiadas que tinham o pescoço dele como destino. O vampiro desvia com sua inegável agilidade, coisa que o lobisomem já esperava e usa a seu favor o atacando pelo outro lado, segurando o braço de Theo e o torcendo por cima de seu ombro, o jogando no chão atrás de si com uma força capaz de esmagar um elefante fazendo o rapaz afundar no concreto e gemer dolorido junto de seu sorriso tão imortal quanto ele.

— Você andou treinando, Lobão — Theo provoca enquanto se desprende do chão. Se ele não fosse imortal, certamente estaria bem morto agora com a força com que foi enterrado no piso.

— Você não imagina o quanto — Derek responde e soca o rosto do vampiro ainda no chão abaixo de si.

Theo também usa de sua força e agarra Derek pelo pescoço com um aperto impossível de sair, o jogando de lado com toda a força e o prendendo contra o chão da mesma forma que ele havia feito consigo, ficando então por cima e o socando também.

Derek o chuta no abdômen e o tira de cima, o jogando longe e indo até ele com rapidez, mas ainda lento o suficiente para o vampiro se recuperar e lhe dar uma rasteira o fazendo ir ao chão outra vez.

— Mas ainda assim não é bom o suficiente pra me vencer — Theo declara e bate outra vez no lobisomem que rosna irritado.

Na aparência, Theo – assim como a maioria de seu coven – parecia ser bem mais novo que o Alfa, mas Derek sabia que o cara era mais velho até que seus pais. Então, querendo ou não, ele tinha mais experiência, mais técnicas em batalhas contra lobisomens. Mas uma coisa que ele não tinha era o ego extremamente frágil de Derek, e que não aceitaria perder para uma criatura que nem mesmo estava viva de verdade.

O lobisomem finge estar cansado enquanto espera o vampiro abaixar a guarda, e então quando acontece ele não espera para pegar Theo pelo queixo e torcer seu pescoço para o lado contrário, quebrado as vértebras como se fossem um simples macarrão.

— Tem certeza? — Derek questiona rindo para o corpo caído no chão ao seu lado. Só mesmo assim para apagar o sorriso de Theo.

A briga do pack contra o coven se mantinha pacífica na medida do possível, equilibrada também, com muitos vampiros caídos em posições estranhas e lobisomens com muitos ossos quebrados e encolhidos nos cantos esperando a cura ser ativada.

Antes que Derek pudesse ir e derrubar mais alguns, ele é jogado para uma porta por um chute forte e inesperado, caindo em outro cômodo, este vazio. O lobo fica desnorteado por um instante, se apressando em levantar e olhar ao redor à procura de quem fez aquilo. Não queria acreditar que fosse Theo, acabara de matá-lo, ele não podia ter se recuperado tão depressa.

— Oi — uma voz suave soa a sua frente de repente e então a imagem de um outro vampiro se faz. Ele tem um sorriso travesso em seu rosto pálido e avalia Derek de perto, sorrindo mais quando o alfa rosna e mostra seus dentes afiados em uma clara ameaça.

— Você eu não conheço — Derek diz, mas também não quer conhecer, então leva a mão até o pescoço alheio na intenção de pará-lo logo. Precisava se recuperar de algumas costelas quebradas antes que Theo acordasse novamente.

Suas garras cortam o nada a sua frente quando a imagem do jovem some. Derek fica confuso, não era para ele ser tão rápido. O lobo da um leve pulo quando sente a criatura à suas costas e se vira para ele, mas não consegue atacar novamente quando ele desvia das mãos de Derek rápido como a luz.

— Sabe... — o rapaz começa, a voz transbordando diversão — eu nunca tive a oportunidade de bater em um lobisomem Alfa.

— Você quer dizer apanhar de um — Derek devolve e rosna baixo quando ele da de ombros como se não fizesse diferença.

— Será prazeroso de qualquer maneira — ele diz e passa a língua sobre as presas finas e longas na boca antes de avançar no alfa e o derrubar com outro chute em seu peito, este que tira seu ar por alguns segundos.

Derek rola pelo chão até bater contra a parede oposta, mas não fica irritado como normalmente ficaria, ele sorri por pensar que um garoto qualquer é ainda melhor que Theo, o que será um ótimo argumento para provocar o cara mais tarde.

O alfa não demora em contra-atacar, não queria parecer um fraco e correr o risco de perder para um vampiro suburbano como aquele. Com um braço ele leva as garras até ele, mas o pega com o outro quando o rapaz desvia para o lado, igual como havia feito com Theo antes. Tão previsíveis.

Mas ao contrário de Theo, esse não é tão descuidado e é rápido em se soltar do aperto do lobisomem, evitando ser jogado contra o chão exatamente como ele havia visto o alfa fazendo com seu líder. Ele puxa o lobisomem pela camisa, a rasgando um pouco e o empurra para o outro lado, colocando distância entre eles.

— Estou esperando a surra que você prometeu — o rapaz diz com a voz mansa, o que faz Derek rosnar com raiva.

— Você é bom, tenho que admitir — Derek fala, mais para distraí-lo do que puxar conversa — Derrubei seu líder em dois minutos, e você já está durando os cinco.

— Me sinto honrado em receber um elogio desses do famoso Derek Hale. E Theo não é meu líder, eu sou uma criatura livre, só estou acompanhando eles por diversão.

— Morrer nas garras de um lobisomem é diversão pra você? — Derek questiona tentando ser ofensivo, mas pelo sorriso que o outro ainda não desfez, não funcionou muito bem.

— Eu já tive algumas experiências de morte e depois da terceira vez não é tão ruim assim. Porém... ainda não tive uma primeira vez com um lobo — ele diz com um sorriso ladino colocando duplo sentido na frase.

— Faço isso pra você com prazer — Derek declara e avança nele outra vez conseguindo finalmente pega-lo, usando de sua força sobre-humana para empurra-ló até a parede, o prensando de costas nela e segurando firmemente em sua camisa.

O rapaz solta um gemido manhoso ao bater contra o concreto que Derek sabe que é de propósito, se não fosse todo o cheiro de enxofre ele seria capaz de capitar os sentimentos daquele ser provocador. O lobo faz questão de se manter bem próximo, usando o próprio corpo para mantê-lo no lugar.

— Fazer o que exatamente..? — o vampiro pergunta baixo, o hálito com cheiro de sangue batendo no rosto suado do lobisomem — me matar com seus dentes ou me empalar com seu pa...

— Sem dúvidas matar você — Derek o corta logo.

— Ou pode fazer os dois... isso seria bem interessante.

Derek não responde, mais porque ele não sabe o que responder. Ele está acostumado a trocar farpas e socos com vampiros, não flertar com eles.

O coito entre as duas espécies era algo mais comum do que Derek gostaria de admitir. Sua irmã mesmo era uma que adorava umas aventuras assim, como Theo havia insinuado; antes de se casar e sossegar de vez, ela já havia feito isso mais do que Derek imaginava, para seu terror. O alfa não duvidava que alguns de seus betas também já tivessem se envolvido com um morto-vivo, então ele era um dos poucos que não tinha essa experiência. Não por falta de oportunidade, mas por falta de interesse da parte dele. Então por que de repente ele estava pensando na possibilidade?

Era nojento. Ele havia acabado de beber litros de sangue humano! Seria estranho beija-ló assim. Não seria?

O vampiro ficou parado todo o tempo em que o lobo parecia ponderar suas escolhas. Ele não ficaria surpreso se Derek apenas quebrasse seu pescoço de uma vez, afinal ele não era conhecido por suas habilidades sociais. Nunca havia ouvido ninguém relatar sobre ter uma noite com o alfa. Sabia que estava arriscando, mas ele parecia tão quente que não podia perder a oportunidade de tentar.

— Não pensa demais — o vampiro diz com a voz calma enquanto percorre os olhos pelo rosto do outro a sua frente — só faz o que te der vontade.

Derek o avalia bem. Ele é bonito, apesar de não cheirar bem. A falta de ritmo cardíaco também era um fator que  incomodava o lobo, mas o mais estranho, não totalmente estranho mas sim divergente, era o fato dele ser frio. Muito frio. Comparado a sua própria pele muito quente, era uma combinação que estava causando um certo formigamento nele. Uma curiosidade nova surgindo. O interesse físico ele já tinha, podia sentir como estava duro contra a cintura do outro.

O vampiro voltou a falar depois de não ter nenhuma resposta ou atitude do alfa: — Até onde eu sei, você ainda não achou sua Luna e nem está comprometido, então o que te impede de se divertir..?

Derek sabia que havia algo, mas não lembrava o quê. Não enquanto a boca rosada e bem desenhada do outro estava a poucos centímetros da sua; enquanto seus tórax estavam espremidos juntos; enquanto Derek podia sentir a animação dele quase tão dura quanto a sua própria.

O alfa nem lembrava mais o próprio nome, tudo o que conseguia pensar era em juntar seus lábios, coisa que fez sem demoras, se arrepiando de corpo e alma quando os lábio gélidos do outro grudaram nos seus quentes, quando os dentes inumanos bateram uns nos outros causando um tremor em sua garganta, quando o rapaz subiu os braços e os apoiou em seu pescoço, deixando seus corpos bem melhor encaixados.

Derek ligou o seu foda-se. Não importava se eles eram de espécies diferentes, se ele era um vampiro, nem se seu pack estava a uma parede de distância e poderia a vir escutar o barulho deles. Pela primeira vez em vinte e oito anos ele se sentia terrivelmente atraído por um vampiro, uma criatura que sempre teve certa aversão, mas que naquele momento em seus braços estava sendo um verdadeiro deleite agridoce.

Um momento depois a falta de fôlego foi um problema para Derek, o obrigando a se afastar e respirar ofegante. O vampiro a sua frente por outro lado não tirou os lábios de sua pele e continuou com as beijos pela pele do lobo, sob a barba áspera e então a pele macia de seu pescoço, controlando os dentes para não crava-los ali pois imaginava que o alfa não gostaria. Já havia conseguido o bastante ao seduzi-lo.

Derek escorrega as mãos pela cintura do outro, descendo vagarosamente pelo quadril dele até as coxas com firmeza o segurando e as puxando para cima até o homem estar com as pernas em volta de sua cintura e sua intimidade rígida e pulsante se acomodar muito bem encaixada entre as pernas dele.

O vampiro solta outro gemido rouco e dengoso, o que faz a pele de Derek se arrepiar em satisfação.

Os beijos molhados e a batalha de línguas entre eles continua cada vez mais quente e ansioso. Se Derek pudesse raciocinar devidamente, naquele momento estaria se perguntando como o gosto metálico de sangue na boca alheia não estava o deixando a beija da náusea, e certamente estaria se praguejando por estar gostando. O sabor enferrujado era sobrepujado ao mais doce mel que eram os lábios do rapaz, e Derek nunca reclamaria disso.

Talvez fosse todo aquele mel que deixava o lobo embriagado e fora de sua consciência lúdica que repudiava o envolvimento com aquela espécie. Isso ou então havia caído em um torpor sem nem perceber. Se bem que apenas olhar naqueles olhos castanhos quentes do homem já era um verdadeiro feitiço.

— Que tal irmos pra outro lugar...? — é o vampiro que se manifesta, bem ciente de que o lobisomem não estava muito bem para pensar com a cabeça de cima.

Derek apenas resmunga em confirmação e o desencosta da parede onde ainda o mantinha bem preso. O vampiro desce de seu colo mesmo sob protesto, pois ele precisava os guiar para um local mais apropriado. O rapaz não se importaria se trepassem bem ali naquela sala vazia contra a parede, mas ele sabia que o alfa não gostaria de ter sua intimidade compartilhada com o bando dele.

Usando de sua rapidez, o vampiro os conduz para fora da sala por uma porta diferente de onde entraram, evitando propositalmente o embate que ainda se seguia no salão principal, deu a volta em outro salão e subiu pelas escadas mal iluminadas até encontrar outra porta e os guiar para dentro.

Apenas outro salão vazio, mas com um belo balcão de ébano que serviria perfeitamente como uma cama provisória.

— Me diga seu nome — Derek diz, não uma pergunta, não um comando, um pedido singelo, e espera ele sorrir com os lábios úmidos antes de responder.

— Stiles.

Derek sabe que isso não é bem o nome real dele, é bem óbvio, mas se contenta com o que ganha.

Não tardou a eles estarem com os corpos colados novamente e os lábios juntos em um beijo selvagem e carnal.

Mesmo em torpor, Derek guia os movimentos de ambos, explorando o corpo alheio com as mãos e a boca com a língua.

As mãos de Stiles são igualmente curiosas e logo passeiam por debaixo da blusa do lobo, dedilhando os gomos de seu abdômen e traçando a ponta dos dedos pela trilha de fios pequenos do umbigo até o cós de sua calça, e então subindo e sentindo a pele quente sob sua palma fria até o peitoral intrincado dele onde mais fios macios se espalham e ele enrola os dedos. Em um minuto a camiseta já não está mais cobrindo o peitoral de Derek e Stiles faz questão de separar o beijo para poder correr os lábios por ali enquanto Derek recupera o fôlego.

Derek também aproveita para puxar a blusa de Stiles, deixando à mostra o tronco pálido e não menos belo dele, instintivamente levando os dedos até os mamilos dele e fazendo ofegar por um instante. Derek sorri, surpreso pela criatura, apesar de morta, ser sensível ao toque.

Com uma sede pelo mel Derek o puxa de volta para o beijo, dessa vez com ambos os peitorais nus e colados, causando uma incrível sensação térmica adversa pelas diferentes temperaturas.

Stiles volta sua mão para trilhar o caminho de pelos no ventre do lobo, dedilhando à beirada da calça dele, investindo devagar e esperando as reações que ele teria antes de enfiar de vez a mão e agarrar o membro duro lá dentro e esfregar o polegar na fenda úmida de pré gozo. Derek ofega outra vez e não consegue ter reação nenhuma enquanto Stiles puxa sua calça e cueca para baixo até os tornozelos sem deixar de acaricia-ló.

Eles trancaram a porta? Quem se importava! Qualquer um poderia ouvir seus ofegos só de estar naquele andar mesmo.

Stiles sorri largo enquanto se abaixa até os joelhos e retrai suas presas finas antes de levar o pênis do lobo em sua boca atípicamente morna e chupa-lo como se fosse seu sorvete favorito. Derek não pode conter de revirar os olhos ao sentir o fundo da garganta dele com seu membro. É tudo tão eletrizante que Derek não se surpreenderia se começasse a grunhir como uma cadela no cio.

Quando o lobo já estava à deriva na borda de seu prazer Stiles o solta e sobe para outro beijo, desta vez ainda mais molhado e com um novo sabor integrado enquanto ajuda as mãos afoitas de Derek a baixar sua calça. Ele não espera que Derek retribua a carícia, não dessa vez, então deixa que ele o gire e o apoie com a barriga no balcão.

O tesão é grande, a vontade é ofoita e a ansiedade é grande. Derek deveria, mas não consegue se importar com preliminares ou preparação, tudo o que se vê desesperado para conseguir é descobrir se o interior de Stiles é morno como a boca ou se é frio como o resto do corpo.

O vampiro não reclama e também parece tão desejoso quanto para se conectarem logo. Ele apoia o melhor que pode seu troco no tampo do balcão enquanto separa as pernas, deita o rosto na madeira fria e segura com força as beiradas puídas, perfeitamente pronto para ser cobrido.

Derek respira fundo outra vez enquanto novamente encaixa seu quadril no dele, deixando seu membro ereto bem apontado para a entrada dele. O lobo se curva e deixa um beijo suave na coluna do vampiro antes de empurrar em um único movimento o pau dentro dele.

Frio.

É gelado.

É diferente.

Gelo e Brasa.

Quente e frio.

Um choque térmico que faz ambos gemerem tão profundamente que perdem os sentidos por um instante, os deixando perigosamente perto do orgasmo com apenas uma estocada.

Aos poucos tudo volta ao lugar e Derek se afasta minimamente, trazendo seu pau para fora até quase sair e então enterrando fundo outra vez. E de novo. E de novo. Aumentando gradativamente a velocidade de suas estocadas, o som de suas peles se chocando e se misturando aos gemidos e ofegos.

Não se dando por satisfeito, Derek ergue a perna esguia de Stiles e a apoia sob o balcão, o deixando mais aberto e liberando mais espaço para se mover melhor. O lobo sabe quando acerta a próstata do parceiro quando ele geme súbito e seu interior se aperta enquanto ele quebra as beiradas do balcão com as mãos com sua força sobrenatural.  Derek sorri outra vez.

— Achei — ele sussurra quente na orelha dele enquanto leva a mão direita até o pau do vampiro e o aperta na intenção de prender o orgasmo que ele sabe estar próximo — você só vem depois de mim.

— N-não... — Stiles tenta dizer — por... favor.

— Foi você quem quis brincar onde não devia.

Com maldade Derek deixa o interior dele e se afasta, admirando por um instante a obra de arte que ele deixou sob a mesa; o rapaz treme e geme, largado sob a madeira e completamente aberto e pulsante, apenas à espera de ser preenchido outra vez.

Derek o puxa para ficar de pé outra vez. Ele precisa beija-ló ou sente que vai enlouquecer. Ao tocar novamente os lábios do vampiro com os seus ele sente a mudança da temperatura, que agora era quente e sem o gosto metálico. Ele tem que segurar o outro em seus braços como apoio para as pernas bambas dele.

Derek o puxa para seu colo outra vez, encaixando-se diretamente dentro dele com um movimento e sem separar seu beijo. A força sobrenatural dele faz com que o homem não pese nada e é fácil manusear-lo de encontro ao seu quadril em um ritmo acelerado. O coração de Derek correndo a muitas milhas por hora e ele fantasia sobre ouvir o ritmo cardíaco do outro também em sintonia com o seu.

A tensão fervilha por seu ventre com a proximidade do clímax e sente que Stiles está da mesma forma, somente esperando sua liberação para poder vir em seguida. Derek o aperta mais firme contra seu peito, o apoia de costas em outra parede e afasta o beijo para puxar o fôlego e tentar contrair os dentes que estavam descontrolados.

Não ajuda em nada a sua situação quando o vampiro o beija no pescoço, os lábios agora quentes e macios, fazendo Derek, em um momento de loucura, desejar que ele crave os dentes ali.

Para seu deleite e surpresa, ele realmente o faz. As presas finas e afiadas adentram a pele do pescoço do lobo tão suavemente quanto o pau dele adentra o interior do vampiro. A dor nunca chega, apenas o prazer quando o lobisomem chega ao seu limite com um rosnado de satisfação e sente o mesmo ocorrer com o outro em seus braços.

Derek não pensa quando também crava suas presas no pescoço frio dele, fazendo outra onda de choque os percorrer. O gosto de sangue não chega, apenas o puro néctar dos deuses que por um instante Derek tem vontade de jamais parar de sentir.

Os dois se afastam ao mesmo tempo e trocam um olhar profundo que fala melhor que palavras naquele momento.
Mesmo não precisando de oxigênio, o vampiro também está ofegante e ainda trêmulo, se deixando ser amparado pelo lobo.

Alguns minutos se passam até que eles tenham alguma reação de se afastarem. Derek escorrega dele quando o homem se mexe em seus braços e o deixa descer.

Com o coração e respiração normalizados, Derek sente o peso do momento. Ele havia de fato acabado de transar com um vampiro! Uma criatura ao qual tinha nojo e que nunca nem pensou na hipótese de se relacionar, mas ali estava ele, nu, suado, com um morto-vivo apoiado no braço e uma puta mordida dele no pescoço.

Ele poderia culpar o momento, ou a carência, ou até mesmo algum feitiço, mas não podia negar que esteve atraído desde o primeiro momento, e se tiver a chance, repete outra vez.

Os dois se vestem e se arrumam da melhor maneira possível. Então trocam olhares outra vez. Derek acha estranho o fato de uma pessoa morta ter tanto brilho no olhar, mas também acha isso lindo nele.

— Obrigado pela experiência, Hale — Stiles fala primeiro, sua voz com o típico tom sarcástico que faz Derek rosnar em reflexo.

— Sempre que precisar... — é sério que ele disse isso? Ele precisa treinar melhor seu diálogo em algo que não seja rosnar ou ameaçar.

— Bom saber — o vampiro devolve e pisca o olho se afastando lentamente — nós nos vemos por aí, D.

Então ele vai. Ele sai pela porta e desce as escadas, segue para a entrada e caminha para a rua até ser só uma lembrança. O que deixa Derek surtado por um momento.

O lobo suspira e reorganiza a mente, sai da sala e volta para o andar térreo onde antes ocorria uma briga, agora são vampiros mortos pelo chão e alguns lobos se recuperando nos cantos, o resto está sabe-se lá onde fazendo coisas que Derek não quer saber o quê, então ele vai pra casa.

Tem muito no que pensar.



Notas Finais:

Espero mesmo que tenha gostado...

E sim.. em um futuro próximo pretendo fazer outra parte disto aqui... por enquanto é isso!!

Xoxo💋

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