bônus - minsung (pt1)
Esse capítulo começa no dia em que o Han foi sequestrado, ou seja, Hyunjin e Jeongin ainda estão vivos.
Minho tem dupla personalidade então não julguem tanto suas atitudes.
O capítulo também vai conter muita violência, uso de bebidas, sexo e palavras de baixo calão. Não gosta? Não leia, você não é obrigado a ler e eu não sou obrigado a aguentar gente me enchendo o saco por causa disso :).
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– Hwang, estou com fome. – Seungmin diz, olhando para o homem que mexia no celular.
– E eu lá tenho cara de geladeira? Manda um dos garotos ir buscar alguma coisa pra vocês comerem. – O mais velho responde, dando de ombros e logo o Kim se levanta, indo procurar o melhor amigo, encontrando-o jogando damas com Daeyun, o outro sniper dali.
– Han, meu amor, meu bebê, meu lindo, meu tudo... – Seungmin começa, entrando na sala, fazendo manha pro lado do garoto das bochechas grandes, que logo o olha curioso.
– O que aconteceu, Minnie?
O Kim se joga nas costas do outro.
– Estou com fome, busca algo para comermos?
– Pede pelo Ifood, 'mó preguiça...
– o Hwang proibiu de pedir delivery por que pode ser alguma gangue inimiga que quer matar a gente... Por favor, Hannie. Você vai deixar seu melhor amigo morrer de fome?
O Han suspira, calçando os tênis coloridos (que, por sinal, destoavam de toda a roupa preta que ele usava) e logo Daeyun (mais conhecido como Daemon) grita rindo:
– Trás 'pra mim também, Sungie!
– Odeio vocês!
E não demora para Han estar na avenida principal de Seoul, parando em frente de sua lanchonete favorita, entrando calmamente como se fosse alguém normal e não um sniper que poderia matar todo mundo ali e ir embora sem ser pego.
Assim que entra, apoia no balcão, olhando o atendente havaiano que estava atrás do balcão mexendo em alguns papéis.
– 'Eae, Ning! Me vê 3 x-bacon e um refri de dois litros.
O havaiano levanta o olhar, encarando enquanto processa a informação mentalmente.
"Que delay hein, Huening..."
– É pra já, meu brother.
O Kamal sorri e entra na cozinha, deixando Han sozinho perto do balcão.
A lanchonete estava quase vazia, havia um casal perto da janela, eles dividiam um milkshake de morango enquanto conversavam, eram noivos pelo que Han pôde observar por conta das alianças prateadas na mão direita.
Mais pro canto, havia dois homens que o encaravam enquanto cochichavam, em outras situações até diria que era por conta da beleza indescritível do Han mas, no momento, ele sabia que não era isso. O homem mais baixo logo assente, respondendo alguma coisa que o de fios azuis perguntou e os dois se levantam, deixando os lanches e refris ali mesmo e se aproximando do balcão, mais especificamente de si.
– Boa tarde, senhores. No que posso ajudar?
O Han pergunta assim que os dois param em sua frente, o encarando.
– Sabe, a gente precisava de uma ajudinha... Por que não nos segue? – O homem dos fios azuis diz calmo, com um sorriso estranho no rosto.
– Não, obrigado, estou esperando meu lanche.
Os homens se entreolham e ficam ali ao lado do garoto até Hueningkai voltar da cozinha.
– Aqui, Han!
Jisung logo paga o valor devido e pega as sacolas com o refri e lanches.
– Até mais, rapazes, tenho que ir.
Ele diz, dando de ombros e saindo. Obviamente, não iria para o esconderijo, os homens o seguiriam, então o mais óbvio foi ir em direção à casa de sua mãe.
Infelizmente, assim que pisou fora da lanchonete, sentiu sua visão escurecer por conta de um saco preto. Logo tudo o que ele segurava já havia caído e o garoto é jogado no porta-malas de um carro.
– Isso é um absurdo! Não tem outra hora pra me sequestrar não? Desperdiçou alimento!
Ele grita irritado, ouvindo os dois homens rir.
– Se acalma aí, princesa. Quem sabe, se você for um bom garoto, a gente te deixa com vida... O lanche é o de menos agora.
O caminho todo o Han foi gritando e reclamando de seus lanches. Ele até tentou ver se estava com o celular mas lembrou que tinha deixado na mesa enquanto jogava com Daemon.
Deviam ter se passado 20 minutos desde que fora sequestrado quando ele ouve o porta-malas abrir e ele ser arrancado com força.
– Tem como ser mais carinhoso não? Eu sou visita! Já estragaram meu lanchinho da tarde e agora estragam meu dia! Esses sequestradores estão cada vez piores!
– Ah garoto, cala a boca um pouco, ninguém mais te aguenta. – Um soco é desferido no rosto de Han que, por sua vez, geme de dor e resmunga alguma coisa incompreensível.
Han vai dando pitaco e reclamando até um dos homens (que Jisung não soube dizer quem era pois estava com o saco preto na cabeça ainda) dizer.
– Se eu fosse você, ficava quieto agora, chegamos na sala do Fox.
– E nem tente nada que a gente te mata ali mesmo...
Os homens abrem a porta e Jisung suspira irritado, sendo quase jogado na sala.
– Não sabe mais bat-- o que vocês tem aí?
A mudança repentina da raiva para curiosidade deixou os dois homens orgulhosos, fazendo-os tirar o saco da cabeça da pessoa, vendo o homem com grandes bochechas, cabelos bagunçados e um pouco de sangue saindo de seu nariz.
– Ora ora... Han Jisung, certo?
Han Jisung era conhecido por ser um dos melhores (se não o melhor) Sniper da máfia do Hwang, era uma benção eles terem capturado esta peça rara.
– O Hwang vai vir atrás de você, ele vai te arrebentar!
O grito fez com que Jeongin revirasse os olhos, logo focando nele novamente.
– Por que não vamos ao ponto? Me diz qual o próximo ataque do Hwang e eu deixo você sair com vida.
– Eu nunca daria informações para você, seu imundo!
Han cospe as palavras, fazendo Fox se estressar, dando um tapa forte em seu rosto.
– Meça suas palavras comigo, rapaz!
– Não tenho uma régua aqui, mil perdões. - O deboche em sua voz fazia o sangue do chefe fervilhar.
– Levem ele para a sala do Bunny, ele vai aprender a medir mesmo sem régua.
Só de saber que alguém iria "visitar" o bunny, Changbin se tremia, ele e Chan morriam de medo de entrar lá. A regra é clara: "só sai vivo se não for o preso."
O saco é colocado novamente na cabeça do Han que dessa vez não reclama, o que de certa forma surpreende Changbin e Chris já que o garoto reclamara até agora.
Eles andam um pouco por aquela casa até chegarem num quarto com uma tranca estilo medieval que por enquanto estava aberta.
– Bunny, você tem visita?
– Hm?
O homem dos fios roxos olha os dois colegas jogarem o outro no chão do quarto com força e logo fecharem a porta, a trancando por fora.
– Eu sei que não gostam de mim mas não precisa me jogar, isso dói, porra!
O grito fez Minho rir, parando atrás do homem jogado de joelhos no chão e tirando o saco de pano preto de sua cabeça.
– Então te pegaram mesmo...
O sorriso presunçoso no rosto do Lee fez o estômago de Han revirar, não só por causa do sorriso mas pelo tanto de tempo que não o via.
– Engraçado, né? O Félix adoraria estar aqui para rir com vocês.
Agora era a vez do Han sorrir enquanto vê o sorriso de Minho se desfazer e o mais velho chutar seu estômago com força, o fazendo reclamar de dor.
– Eu sei que você não ficou feliz por apagarem o Felix só por ele ser um x9, Han... Você é um babaca insensível.
A risada de Han ecoa no quarto, fazendo Minho se sentir mais irritado.
– Eu sou insensível, Minho? Eu? Não fui eu que arrastei meu melhor amigo para as drogas e para esse mundo ruim só por que viu o amigo feliz... Mas claro que eu sou um babaca insensível!
– O Felix não tinha nada haver com isso!
– Ah sério? Até onde sei, ele nem gostava de mim e não me aguentava mais, por que não incentivar meu melhor amigo a me trazer pra esse lado, não é? E DEPOIS TENTAR MATAR ELE!
O grito de Han pôde ser ouvido de fora da sala mas ninguém iria intervir até por que o próprio Lee desfere um tapa no rosto do garoto.
– Você. não. grita. comigo. – Ele diz pausado, ambos ofegantes de tanto ódio acumulado. – Você tá levando isso pro pessoal e sabe muito bem que não é por isso que está aqui.
– Você acha mesmo que não foi planejado vir parar aqui? – a mentira de Han não passava desapercebido de ninguém, o que fez o Lee rir.
– Cara, tu 'tava comprando sanduíches antes da gente te pegar...
– fome, né? Deu nem tempo de comer...
– Você é um idiota mesmo, Han...
O mais velho o segura com força, jogando numa cadeira de ferro, prendendo suas mãos com força atrás da cadeira.
– Agora vamos lá, eu já não suporto sua existência, então não me faz perder a paciência. Qual o próximo ataque do Hwang?
O Minho de segundos atrás já não existia, ali não estava o Minho, aquele era o Bunny.
– Não vou falar, sei que você não faria mal a mim mesmo.
– Não duvide de mim.
O olhar do Bunny sobre o Han fez o segundo citado se tremer todo... Ele não conhecia aquele olhar, ele não conhecia aquele Minho.
– E então, vai falar ou não?
Minho se apoia na cadeira, olhando o garoto que sentia o estômago revirar só de ver o outro tão perto de si. Mas mesmo assim, sua voz saiu firme.
– Não vou.
Logo o homem dos dentes de coelho empurra a cadeira, fazendo ela cair e causar um barulho enorme, além de um Han desnorteado por ter batido a cabeça no chão. Em questão de segundos, Minho segurava no cabelo do mais novo, puxando e fazendo a cadeira levantar de novo.
– Você que decide... Do jeito fácil... Ou do difícil?
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Han não aguentava mais, seu corpo todo doía, seus olhos pesavam e Lee Minho não parecia nem perto de se cansar. A respiração ofegante de Han misturada com o cheiro de sangue demonstrava o quão cansado ele estava mas o homem de cabelo roxo parecia estar com sede de vê-lo sofrer.
– Você... Não se cansa?
Ele diz, cuspindo sangue no chão e Minho somente solta uma risada.
– Querido, Fox disse que nossa brincadeira só acaba quando você der alguma informação útil...
O Bunny umidece os lábios com a língua e segura a mandíbula do outro com força, ele era um maníaco por sangue... Ou talvez fosse o prazer de ver Han Jisung sofrer.
– Você é uma gracinha... Colabore e deixamos-te sair com um tico de vida...
A voz baixa de Lee deixava Han arrepiado e ele não sabia se era somente por conta da voz ou pela distância, isso era absurdo!
– O que vocês querem saber?
O sussurro cansado quase sumiu no vazio daquele quarto.
– Onde o Hwang quer roubar agora?
Essa informação poderia mudar tudo, inclusive acabar matando Hwang.
– Eu não sei... - mentiu.
Minho olha irritado, o Sniper parecia não querer ceder então Lee aperta seus pulsos machucados - quase em carne viva por conta das atrocidades antes praticadas - com a corrente fina mas gelada.
– Seja um bom garoto, Han... Eu só quero te ouvir falar... Você sempre falava o que eu queria, por que agora é diferente?
Han parecia não aguentar mais, soltando um gemido de dor ao sentir a corrente apertando seus pulsos machucados, soltando algumas lágrimas quentes que faziam o rosto machucado arder por conta do sal.
– Não vai dizer?
A mão quente de Lee vai até o pescoço do mais novo, começando a apertar, vendo o garoto fechar os olhos com força, querendo se manter vivo.
– E-ele...
– Ele o que, Han?
– O diamante de coração... Lesoto... Domingo de noite...
A voz quase não saiu mas assim que Minho ouve, solta a garganta do garoto que desaba na cadeira, praticamente morto, buscando ar mas praticamente falhando.
– Fox vai amar saber disso... Muito obrigado, Han...
Minho deixa um selo no canto dos lábios do corpo gélido de Han que respirava fundo, quase desfalecendo e logo sai do quarto, deixando Han ali, já já voltaria para o ajudar.
Han sentia tudo apagando a sua volta e provavelmente só não caiu por que estava amarrado na cadeira.
Em poucos minutos (que pareceram séculos para Jisung) e tira as correntes devagar.
– Pelo menos você está respirando, isso já é um bom começo...
Minho diz verificando os batimentos cardíacos e a respiração. Han estava de olhos fechados e com o corpo mole quando solta um gemido de dor ao sentir que Minho havia o pegado no colo.
– O Fox disse que vai te liberar se você não tiver mentido.
– Eu não estou...
O mais novo murmura, continuando de olhos fechados, deixando que o Lee o levasse para onde quer que estivesse levando.
Em pouco tempo, Han sente algo gelado contra suas costas e o corpo amolecer quando a água quente começa a subir.
– Han...
A voz baixa e calma do Lee o chama, fazendo-o abrir uma fresta dos olhos, observando de modo cansado.
– Me promete uma coisa...?
– Diga....
Minho respira fundo, tirando a camisa rasgada do garoto e começando a limpar seus machucados.
– Se você sair vivo daqui... Sai dessa vida, por favor...
O olhar perdido do Han já era uma resposta, ele não conseguiria sair.
– Se eu pudesse, voltaria no tempo e não meteria você nisso... Eu nem sequer queria entrar nisso também...
As mãos cheias de calos passavam delicadamente sobre os machucados que havia feito anteriormente.
– Eu saio... Se você sair...
O sussurro do Han pegou Minho de surpresa.
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