Marinette: É claro que tenho – diz ela se aproximando cada vez mais do rapaz. Ficou na ponta dos pés, chegou bem perto do ouvido do rapaz e sussurrou – Chat Noir....

Adrien: C-COMO?!? – Mari não aguentou, a cara que o loiro fez quando ela o chamou de Chat foi a melhor. Logo ela caiu na gargalhada, acompanhada de Fu que ria fraco e baixo. Adrien revezava o olhar entre os dois, estava cada vez mais confuso. De repente um pensamento veio a sua cabeça, será que Fu tinha contado a azulada sobre sua identidade?!? – Espere.... Fu, não acredito que contou a ela!!!

Marinette: Calma gatinho!

Fu: Eu não falei nada Sr. Adrien, Marinette descobriu por conta própria....

Adrien: M-Mas... Mas como?! Espera.... Como você sabe que ela se chama Marinette?!

Marinette: É exatamente por isso que eu descobri quem você era Chaton – Ah, céus... Como ele se sentia envergonhado, sem o traje para lhe dar mais confiança, Adrien sentia-se como se estivesse nu diante daquela personalidade tão sádica da garota – A única pessoa para quem eu falei sobre meu nome, além do mestre Fu, foi para o Adrien Agreste.... Então por que o Chat Noir sabia meu verdadeiro nome? – Ela viu o rapaz engolir a seco – Acha que eu sou tão tapada assim?

Adrien: N-Não, m-mas você tava doente e-e....

Marinette: Eu tava doente, não bêbada Adrien – A azulada ri – Já devia adivinhar, afinal além de vocês terem a mesma voz, tem a aparência igual também! Se eu fosse você daria um jeito nessa voz e mudaria pelo menos o penteado... – Adrien olhou Fu raivosamente, que por sinal parecia estar se divertindo com toda aquela situação.

Fu: Bom, já que terminaram tudo o que tinham pra falar, poderia por favor vir comigo Marinette?

Adrien: Epa, calma aí! Ainda não tive minha conversa com você mestre, e também – Antes que o loiro pudesse terminar a frase, o alarme de seu celular tocou – Droga... Parece que teremos que adiar nossa conversinha mestre... – Se xingou mentalmente por não ter remarcado sua aula de piano.

Fu: Estarei esperando Adrien – Disse o velho observando o rapaz abrir a porta e desaparecer – Bom, vamos querida? – Mari assentiu com a cabeça, Fu se dirigiu para a cozinha seguido da garota.

A azulada o observou curiosa, ele apertava alguns botões do que parecia ser um micro-ondas, segundos depois um buraco é aberto no chão e degraus vão surgindo devagar, o que deixa a garota impressionada e assustada.

Fu: O que? Pensou que eu te treinaria onde, na cozinha?

Marinette: B-Bom... – Ele ri e começa a descer as escadas, Mari encara o buraco no chão um pouco desconfiada, minutos depois ela desce, acompanhando os passos do velho.

De repente uma luz forte tomou conta do lugar, o que a fez colocar a mão na frente do rosto a fim de diminuir o incômodo. Assim que sua visão se acostumou com o ambiente, Marinette passeou os olhos pelo lugar.

Era incrivelmente grande, parecia ser dividido em duas partes, a primeira era uma sala transparente cheia de computadores e outros aparelhos eletrônicos, e a outra... Bom, ainda não era decifrável, já que era somente uma porta de metal enferrujada.

Fu: Bom querida, vamos começar?

Marinette: A-Ah, claro... O que faremos primeiro?

Fu: Ativaremos seu Miraculous, logo em seguida te passarei algumas informações sobre suas habilidades e faremos um pequeno treinamento especial.

Marinette: Ok, como eu o ativo?

Fu: Primeiro fure seus dedos no brinco, deixe o sangue correr por todo o assessório...

Marinette: Ok- ela obedeceu e fez o que o senhor tinha pedido – Uma dúvida, Chat Noir precisou fazer isso também? Aliás, todos os Miraculous precisam de sangue do usuário para serem ativados?

Fu: Não, somente o seu e do Adrien que necessitam de sangue, pois desse jeito forma-se um vínculo mais forte com seu Kwami, impedindo qualquer outra pessoa de usar o miraculous...

Marinette: O que é um Kwami?

???: Eu sou um Kwami! – A azulada pula assustada, procurou por todos os lados o dono da voz fina, quando olha para Fu a fim de perguntar se ele tinha ouvido se surpreendeu. Ao seu lado estava uma pequena criatura que parecia estar flutuando, tinha as cores de uma joaninha, mas não parecia nem um pouco com uma...

Marinette: Mas o que – Foi interrompida.

Fu: Marinette, esta é sua Kwami.

Tikki: Muito prazer! Me chamo Tikki!

Marinette estava aflita, pensava que já sabia tudo sobre a tecnologia, mas parece que estava enganada... Assim que ela saiu do transe, Fu começou a explica-la sobre o que exatamente eram os Kwamis. Eram um tipo de robô, foram criados para auxiliar nas transformações e habilidades do usuário. Porém ele também explicou que os seres não eram simples máquinas, eles estavam meio que vivos, possuíam sentimentos e quase todos os sentidos humanos.

O velho ensinou a Marinette que seu miraculous tinha o poder da sorte, da criação... E que o do Chat Noir era o oposto, por isso tinham de ser uma dupla, eles se completavam. Explicou que nem ele sabia de todos os segredos que aquela tecnologia escondia, pois suas pesquisas foram lamentavelmente interrompidas.

Depois de todos os detalhes e informações que ele julgara serem importantes, finalmente iria mostrar a garota como se transformar. Ela precisava dizer certas palavras para ativar seu traje. Fu as falou em voz alta, e como boa aluna que era, a azulada repetiu.

Uma forte luz vermelha tomou conta do lugar, e segundos depois a garota se encontrava vestida com um tipo de macacão, era colado e possuía a estampa de seus brincos, percebeu outros assessórios, como uma máscara vermelha acompanhada e bolinhas pretas que combinavam perfeitamente com o Yiô-Yiô.

Marinette: Mestre... Você realmente tem um gosto muito peculiar para roupas.... – Diz o olhando tediosamente.

Fu: O que posso dizer? É o meu estilo. – Fala o velho em um tom de brincadeira – Agora meu bem, vamos pala a sala de treinamento, quero testar suas habilidades.

E assim ele fez, foram em direção a porta de metal, ele entrou seguido pela azulada. Era um lugar incrível, parecia mesmo uma sala de treinamento, possuía várias pistas, algumas com obstáculos, outras com robôs, uma parede com armas penduradas por toda a parte, Marinette estava em um verdadeiro Playground!

Passaram horas naquele lugar, a garota aperfeiçoou seu estio de combate, além é claro de aprender a manusear sua principal arma... Agora sabia por que sua mãe insistia tanto que ela brincasse com Yiô-Yiôs...

Ao final do dia ela se despedira de Fu, agradeceu por ter trago sua bolsinha cor de rosa, já que não poderia pegar um táxi se estivesse com Tikki a amostra... Parece que aquela bolsinha seria de grande utilidade....

Em casa, a garota não perdeu tempo, começou a pesquisar na internet sobre alguns banqueiros, empresários  e políticos corruptos.

Tikki: O que está fazendo Marinette? – Disse a Kwami deitando no ombro da azulada.

Marinette: Pesquisando...

Tikki: Sobre o que?

Marinette: Alguns alvos, se quisermos entrar na Akuma precisaremos começar a criar fama.

Tikki: Entendi! Mas vamos ter fama de que?

Marinette: Seremos concorrentes de um gatinho ladrão, parece que ele terá uma rival a sua altura.

Tikki: Isso se você não for melhor! – Mari encarou a pequena e sorriu.

Marinette: Parece que você será uma ótima companhia.

Tikki: Você também! Desde que senti sua aura percebi que era especial!

Marinette: Aura? – A pequena apenas balançou a cabeça incentivando a garota a esquecer o que dissera a pouco.

Marinette: Achei!

Tikki: O que?

Marinette: Nosso primeiro alvo, parece que esse cara tem um esquema de pirâmide.

Tikki: Um o que?

Marinette: Basicamente, é quando você engana as pessoas, faz falsos contratos e propagandas de algo que não existe, tudo para lucrar.... Aqui também diz que ele já cometeu alguns homicídios também.

Tikki: Que horrível!

Marinette: Bom, o que acha de ensinarmos uma pequena lição para ele?

Tikki: Acho uma ótima ideia!

Marinette: Tikki... Transformar!

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Oie pessoas! Turo bom? ^w^

Esse capítulo foi chato, mas necessário.... Não se preocupem que esquento mais as coisas no próximo! É isso, espero que estejam gostando da história!!

Um beijo (pra quem quiser!)