Capítulo IV
Marinette estava exausta, o movimento realmente foi agitado.
Depois que Felix foi embora o lugar pareceu sem vida, o que a deixou curiosa. Conheceu um jovem artista chamado Nathaniel ao qual trocou o número e fez amizade rapidamente, era dócil e tímido, lembrava um pequeno coelho.
Ela terminou de limpar o lugar, se despediu de Fu e pegou um táxi. Seria tudo mais fácil se tivessem paradas de ônibus no chalé, ele não era tão longe assim da cidade poxa!
Já no condomínio, cumprimentou o porteiro e subiu as escadas rapidamente, assim que chegou na porta do apartamento notou que várias caixas estavam espalhadas pelo corredor…. Os móveis, como poderia ter esquecido?!?
Arrumaria tudo quando voltasse da faculdade, hoje seria seu primeiro dia e não poderia de maneira alguma se atrasar. Destrancou a porta e entrou no lugar, acendeu as luzes e correu para o banheiro. Tomou um rápido banho, e tratou de colocar uma roupa, como estava frio vestiu uma calça jeans preta e uma camiseta rosa acompanhada de um casaco preto, arrumou o cabelo em um coque mal feito, pegou seus materiais e os colocou na mochila. Logo em seguida trancou a casa e partiu para Françoise Dupont.
Chegou no prédio um pouco nervosa, afinal não conhecia ninguém e não sabia muito sobre o lugar. Ficou parada alguns minutos encarando-o, até que sentiu alguém se aproximar rapidamente.
???: Oieeeee! – disse uma garota de cabelos castanhos, que clareavam nas pontas e iam até os ombros, pulando em cima da azulada.
Marinette: Meu Deus, ALYA! Quer me matar garota?!? – A menina que antes a abraçava se afastou fazendo uma expressão ofendida.
Alya: É assim que você trata um amiga que não vê há anos? – Mari a encara entediada e segundos depois as duas começam a rir – É bom te ver Mari – Diz Alya calorosamente.
Marinette: Também é muito bom te ver praga – As duas se abraçaram e entram no prédio fofocando.
Horas depois a azulada se despediu da amiga e seguiu para casa. Queria muito perguntar a ela que tipo de relação ela tinha com Chat Noir, mas não teve oportunidade, nem coragem, para fazê-lo.
Se antes estava cansada, imagine agora? A aula foi divertida, conheceu pessoas cativantes e diferentes e principalmente, notou que o refeitório do lugar era divino! Mas ficar 12 horas trabalhando e logo em seguida ir para a faculdade matava qualquer um.
Chegou no apartamento parecendo um zombie, nem seu deu o trabalho de acender as luzes ou se preocupar com as caixas do lado de fora, simplesmente tirou o casaco e o jogou em qualquer canto do quarto junto com a mochila, logo em seguida pulou no colchão.
Se aconchegou o abraçando forte. Algo parecia estranho, ela estava deitada em algo confortável, porém não se parecia nem um pouco com a macies do colchão.... Era muito robusto e musculoso para isso... Desde quando se consegue abraçar um colchão?! Parecia até um corpo....
Chat Noir: Não pensei que você fosse tão atirada assim princesa – disse uma voz rouca ao qual Mari conhecia perfeitamente, ela tentou se levantar mas sentiu-se presa por braços firmes e fortes em volta de sua cintura – Aonde pensa que vai Bugboo?
Marinette: C-Chat?! O-O que está fazendo? Ou melhor, o que está fazendo aqui?!?
Chat Noir: Por que simplesmente não fala que está feliz em me ver hein? – Ele percebeu que a garota estava nervosa – O que foi? O gato comeu sua língua? Se quiser ele pode fazer de novo...
Marinette: M-Me solte! Ou vou mordê-lo de novo! – Ele a soltou devagar, a azulada rapidamente levantou e tratou de procurar o interruptor. Céus! Ela estava tremendo, ele estava tão perto que ela pôde sentir o cheiro delicioso do loiro adentrá-la por inteiro. O corpo dela parecia tão pequeno comparado ao dele....
Chat Noir: Então gostou da surpresa? – A voz grave do rapaz a tirou de seus devaneios.
Marinette: Se me permite dizer, não é nada agradável ser surpreendida com um pervertido lhe agarrando na cama no meio da noite, sabia que isso é assédio? – Ela o encara sadicamente causando arrepios no rapaz, que logo em seguida solta uma gostosa gargalhada.
Chat Noir: Não me referia a essa surpresa, mas se quiser repetir a dose – Ele pisca e sorri maliciosamente o que a faz corar e virar o rosto para o lado.
Marinette: Espere, se não estava falando de invadir meu quarto, então era o quê?
Chat Noir: Por que não presta mais atenção no quarto e na “sua casa” .... – Diz o gatuno em pé se encostando em um canto do quarto encarando as garras.
Ela obedeceu e olhou atentamente para o quarto, não tinha nada o que olhar a não ser.... As paredes cor de rosa?! Espere... O que uma Televisão estava fazendo no seu quarto?! Não Se lembrava de ter comprado cortinas também...
Marinette: Mas o que-
Chat Noir: E então, Gostou? – Pela reação da garota parecia que sim – Eu decidi me esforçar um pouquinho para agradar minha colega de quarto.
Marinette: Como sabia que eu pretendia pintar as paredes de rosa pastel? – Ele sorriu.
Chat Noir: Tenho minhas fontes – Alya, pensou a garota – Ficou do seu agrado?
Marinette: Tá brincando, ficou lindo! E onde conseguiu essa TV tão grande?! – Ela correu para abraçá-lo. Chat não sabia como reagir, a garota se demonstrava doce somente com Adrien, não com sua personalidade maliciosa.
Chat Noir: B-Bom, sou um gato virado. O que acha de desfrutarmos um pouco dela? Um filme não seria um incômodo para mim – Sentiu-a se afastar e sorrir sadicamente.
Marinette: Pra você? Quem manda aqui sou eu, e só vamos assistir a um filme quando eu quiser Sr. Chat....
• • • • •
Chat Noir: Podemos agora?
Marinette: Podemos – Ela deixa escapar uma risada, que instintivamente provoca um sorriso no rosto do loiro- Mas escute, não faça mais isso ok?
Chat Noir: Por que não faria?
Marinette: Você mal me conhece e já está me fazendo favores e dando presentes? Quem faz isso?! – Ele solta um sorriso travesso.
Chat Noir: A conheço mais do que imagina, e outra coisa, não estou agradando uma completa estranha, e sim minha adorável amiga que coincidentemente mora no mesmo lugar que eu.
Marinette: Justo, mas quem disse que somos amigos?
Chat Noir: Está insinuando que somos mais que isso? – Ele a observa corar.
Marinette: O-O quê?! CLARO QUE NÃO!
Chat Noir: Então vou me contentar em ser seu amigo, por enquanto.
Depois de muitas patadas e piadas sem graça, eles decidiram assistir o filme. Entretanto, minutos depois Chat sentiu algo encostar em seu ombro, era o rosto de Bridgette, ela estava dormindo tão profundo que ele decidiu deixá-la lá por alguns minutos. Passou o polegar em sua bochecha rosada, desceu um pouco mais até chegar em seus lábios, eram tão macios e rosados.
Espantou os pensamentos de luxúria que estavam surgindo e decidiu ir embora, não aguentaria ficar mais tempo sem tocá-la. Como era possível que uma garota que ele conheceu a dois dias tivesse tanta influência sobre si? Ele não podia dizer que estava apaixonado, isso seria demais, mas com certeza sentia uma forte atração pela azulada ao qual não conseguia explicar....
A carregou e a deitou delicadamente na cama, depois cobriu-a. Ficou encarando-a por algum tempo, e não resistindo selou os lábios da moça.
Eram perfeitos. Doces e suaves. Eram um tipo de droga, e agora que ele tinha provado, seria difícil resistir a eles novamente...
Respirou fundo, abriu a janela e pulou.
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Kyaaaaaaa
Sério pessoas! Eu amo muito o CHAT NOIR!!! ELE É SIMPLESMEMTE PERFEITOOO!!!
Obrigado por chegar até aqui! Espero que a história esteja agradando vocês! Bjs..
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