Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Twenty Eight

Eu não consegui dormir aquela noite. Ficou ainda pior quando Keisuke foi embora. Eu simplesmente não conseguia manter minha mente vazia o suficiente para dormir. Sentia como se estivessem rasgando minha alma. Nós éramos crianças, pelo amor de Deus! Não era certo que tivéssemos que passar por tudo aquilo. Não era certo que aquilo estivesse parecendo uma luta de vida ou morte. Mikey não criou a Toman para ser isso. Nós deveriamos nos divertir, trazer uma nova era de delinquentes. E agora, tudo o que sentiamos, na maior parte do tempo, era medo. Tristeza. Desespero. Lidar com aquilo... Era assustador e horrível e corroia a alma.

Eu só queria que tudo aquilo acabasse. E, por Deus, eu queria voltar no tempo e mudar tudo. Talvez eu pudesse ter impedido Kazutora de se tornar o que se tornou. Talvez ele não estivesse tão perdido, talvez não estivesse afogado no próprio trauma e escuridão.

Mas eu também tinha os meus traumas. Não era justo! Nada daquilo era justo. Nós dois passamos pelo inferno juntos enquanto morávamos com nossos pais, mas pelo menos tinhamos um ao outro. E quando Kazutora foi preso, eu fiquei sozinha. Eu não podia lidar com aquilo. Será que ele nunca conseguiu enxergar que sem ele eu não era nada? Ele era tudo pra mim! E, da noite para o dia, passou a ser nada. E eu ainda o amava tanto que doía, mas como eu podia ficar perto de alguém que eu já nem conhecia mais?

E ele queria matar Mikey.

Kazutora não estava brincando quando disse isso e muito menos exagerando. Eu o conhecia bem demais para saber. Aquele era o desejo mais sincero em seu coração. Ele queria Mikey morto. Porque achava que aquilo resolveria tudo. Meu irmão tinha virado um monstro. E eu não sei se consigo salva-lo. Não sei sequer o que fazer.

Mas ficar sentada vendo o circo pegar fogo não vai adiantar de nada. E, se eu não posso me envolver com as merdas de Keisuke, pelo menos meu irmão gêmeo eu vou ajudar. Ou pelo menos tentar.

Foi por isso que, quando Draken me ligou, eu já sabia o que ele queria. O que ele ia fazer.

-Quem tem fazer isso sou eu.- eu tinha dito enquanto colocava meu tênis, o coração batendo na garganta.

-Por isso te liguei. - foi o que ele me disse.

Eu estava ansiosa quando Mikey e Draken chegaram na porta da minha casa. Nenhum de nós estava sorrindo. Muito menos feliz. No fundo, nós três estavamos assombrados, as memórias do passado voltando com força para esmagar nossos corações. E para Mikey era pior. Olhar para ele era difícil agora, principalmente quando meu irmão estava de volta. O cara que tinha matado o irmão dele.

Mikey deve ter visto para onde meus pensamentos tinham ido, porque veio até mim e me segurou pelos ombros, me fazendo olhar em seus olhos. Era difícil fazer isso mas eu o fiz, ignorando o nó que tinha se formado na minha garganta.

-Não faça isso consigo mesma de novo, Akemi. - ele disse me olhando seriamente. -Nada do que aconteceu é sua culpa. Eu nunca pensei que fosse. Você é minha amiga e eu te amo. Então, pare. Eu não vou te deixar fugir de novo.

Eu pisquei os olhos com força para afastar as lágrimas e assenti, porque se eu falasse algo, ia começar a chorar. E eu não queria chorar. Precisava me manter forte naquele momento. Respirei fundo.

-Certo. Eu não vou fugir. Não vou dar esse gostinho pra ninguém. - eu falei erguendo o queixo e Mikey sorriu.

-Ah. Ai está. Nossa comandante Akemi. - ele brincou e eu sorri.

Nós três não falamos absolutamente nada enquanto seguiamos em direção ao lugar onde Draken ia se encontrar com meu irmão. Bem, tirando o fato que quem iria seria eu e não Draken.

-Tem certeza que quer ir sozinha?- Draken perguntou. Apenas assenti.

-Kazutora não me machucaria. - eu falei. -É melhor vocês não se envolverem. Eu tenho medo. Ele não é mais o mesmo, sabe?

-Não gosto disso. - Draken disse baixinho. -Mas confio em você.

Eu apenas assenti para eles e ohei para os dois uma última vez antes de me virar e começar a seguir sozinha. Estava na hora de acabar com aquilo.

Entrei no beco e Kazutora já estava ali, com aquela maldita jaqueta de Valhalla. As mãos dentro dos bolsos. Se ele ficou surpreso em me ver, não demonstrou absolutamente nada. Eu apenas caminhei na direção dele.

-Keke. Porque está aqui?- ele disse sem mudar de expressão, a voz baixa. Eu parei em frente a ele, com uma distância segura caso ele decidisse fazer algo contra mim.

-Isso precisa parar, Kazu. - eu falei baixinho. -Esse não é você.

-Não venha agir como se você soubesse quem eu sou.- ele falou. Não me importei quando uma lágrima escorreu pela minha bochecha.

-Claro que eu sei! Claro que sei. Eu sou sua irmã. Eu te conheço desde sempre, Kazutora. Você sempre significou o mundo pra mim.

-Você me deixou.- ele sussurrou. -Se eu sou assim agora, parte disso é sua culpa.

-Eu sei. E eu sinto muito.- eu falei, me aproximando dele. Kazutora não se afastou de mim. -Sinto mesmo. Eu estava com medo. Eu estava triste. Eu perdi meu melhor amigo e a pessoa que mais importava para mim. Acha que foi fácil ficar sozinha sem você? Eu não conseguia ficar aqui. E falar com você era só uma lembrança constante do que eu tinha perdido.

-Não foi justo.- ele murmurou. Eu o abracei, não me importando que ele não tivesse retribuído o abraço.

-Eu sei. Eu sei. Me perdoa.- eu falei. Senti os braços dele me envolverem e Kazutora me apertar de volta.

-Se você não estivesse aqui como comandante da Toman, eu até poderia te perdoar.- ele sussurrou, me apertando com ainda mais força. Mais do que o necessário.

-Está me machucando.- eu arfei.

-Mas está usando essa palhaçada emocional pra me fazer ficar do seu lado, né? Está tentando me manipular, Keke?

-Quê? Não!- eu gritei, o empurrando. Porque era a verdade. Eu não estava ali por causa da merda de briga da Toman com a Valhalla, estava ali por causa da briga entre eu e ele! -Eu só quero meu irmão de volta, porra!

-Nem tudo o que você quer você pode ter, Akemi.- ele disse, passando por mim. -A briga da Toman e da Valhalla ainda assim vai acontecer no dia trinta e um. E, se você realmente quer que a gente se resolva, não apareça. Porque aquilo não vai ter um bom resultado. E eu não quero que se machuque.

-Se não quer que eu me machuque, não brigue com a Toman.- eu disse num sussurro. Kazutora apenas balançou a cabeça e se afastou, indo embora.

E eu sabia que tudo estava perdido. E que a merda estava toda prestes a explodir.

Tô a dois palitos de sair postando todos os capítulos que tenho escritos porque eu sou doida <3

Espero que estejam gostando!
~Ana

Data: 11/07/21

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro