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Twenty

Sinceramente, eu nem sabia o porque ainda fazíamos reuniões no quarto do Chifuyu. Era óbvio que nenhum de nós estava prestando atenção de verdade! Chifuyu estava sentado na janela, olhando para a rua. Keisuke estava deitado na cama de Chifuyu, com o gato dele deitado na barriga de Keisuke. Eu estava deitada no chão com Takemichi, lendo mangá. Estava um tédio, sinceramente. A gente deveria estar bolando planos ou sei lá, pelo menos tentando entender o futuro de merda, mas, sinceramente? Não estávamos muito no clima. Assim, eu e Keisuke temos quinze anos e Chifuyu quatorze, não deveríamos nos preocupar com coisas do tipo! E Takemichi era o adulto de vinte e seis anos, não deveria ser ele a mostrar suas imensas preocupações de viajante do tempo?

-Tá tudo tão calmo. - Chifuyu disse.

-Até parece.- eu resmunguei, largando o mangá no chão e me levantando para me jogar ao lado de Keisuke. O gato de Chifuyu não ficou muito feliz não. Agora vou ter que dividir meu namorado com um gato! -Eu cheguei primeiro, seu folgado.- eu falei para o gato que estava me olhando com deboche. Keisuke me deu um peteleco na testa.

-Para de falar assim com ele.- Keisuke disse e olhei para ele com indignação. Trocada por um gato!

-Quando você estiver carente, procura o gato então. - eu reclamei.

-Aquele ali?- Keisuke perguntou e apontou para Chifuyu. Eu torci o nariz e ele deu risada.

-Vocês dois são ridículos. Sério mesmo.- reclamei, mas eu não me importava, não de verdade. Enquanto isso, Chifuyu estava reclamando com Takemichi pela falta de atenção dele.

-Você tem uma semana para se tornar o número um da Toman. - Chifuyu estava dizendo. -E dito isso, ainda não temos um plano. O que devemos fazer?- Chifuyu se virou, encarando Takemichi. -Tá me ouvindo, Takemitchy?

Por outro lado, Takemichi estava extremamente concentrado no mangá em suas mãos. O que ele estava lendo, afinal? Passou a tarde toda naquilo!

-Chifuyu. Eu tive um pensamento incrível. - Takemichi disse. Keisuke e eu trocamos um olhar.

-Lá vem merda.- nós dois murmuramos ao mesmo tempo.

-Eu consigo ver... A vista do topo do mundo dos delinquentes.- Takemichi disse, se levantando. Keisuke, Chifuyu e eu trocamos um olhar confuso. Que porra isso queria dizer? -Vamos, gente.

-Quê? Onde? Poxa, eu tô toda dolorida.-, reclamei enquanto me levantava e os seguia para fora do quarto de Chifuyu. Me apoiei em Keisuke para colocar o meu tênis, e ele me segurou quando eu me desequilibrei e quase fui de boca no chão. Ele me olhou e deu risada, o idiota. Dei um tapa na testa dele.

Takemichi nem esperou a gente direito, disparando para fora. Chifuyu correu atrás dele, largando eu e Keisuke para trás. Eu bufei com irritação; estava morrendo de cólica e esses imbecis iam me fazer ficar andando por ai? Que inferno.

-Você podia me carregar, né?- falei pra Keisuke enquanto seguiamos Takemichi e Chifuyu pelas ruas. Ele se virou para mim e torceu o nariz.

-E porque eu faria isso?- ele disse. Fiz um biquinho.

-Porque eu tô pedindo.- eu falei. Pela cara que ele fez, não colou. -Ai que chato.- reclamei emburrada e cruzei os braços.

-Porque estamos na estação de Shibuya?- Chifuyu perguntou quando entramos. -Espera, Takemitchy!

-Ei, idiota, o que quis dizer com o papo de "consigo ver a vista do topo do mundo dos delinquentes?". - perguntei. Takemichi se virou para nós.

-Mesmo tendo a faca e o queijo na mão, vocês não percebem? - Takemichi disse. Que papo de drogado era esse, cacete? -Tem algo errado com a visão de vocês? "Shonan Junai Gumi", "Bukkomi no taku", eles me ensinaram... Como não notei antes?

-Mas que porra, o cérebro dele fritou?- Keisuke disse incrédulo.

-Tá pior que o seu!- eu disse. Ele me olhou feio.

-Todos eles aconteceram em Kanagawa!- Takemichi gritou empolgado. -Chifuyu, para me tornar o maior delinquente deste mundo, só precisamos derrubar os delinquentes de Yokohama!

Meu Deus, é sério mesmo que estou escutando isso? Puta que pariu, o cérebro dele derreteu mesmo! E este é o nosso viajante do tempo!

-Tá comendo merda?- Chifuyu disse, perplexo.

-Puta merda, eu esperava esse tipo de idiotice vindo do Keisuke. - eu falei. Keisuke deu um tapa na minha nuca.

-E esse é o cara de vinte e seis anos que supostamente deveria salvar nosso traseiro.- Keisuke disse, bufando. -Você esqueceu que nem sabe lutar, Hanagaki?

-É pra isso que existe você.- eu disse dando um tapinha no ombro dele.

-Gente, vamos pra Yokohama!- Takemichi disse.

-Tchau pra você. - Chifuyu disse. Eu dei risada. -Não tenho nada para fazer em Chinatown que não comer costelinha de porco. Então vou passar por ser muito caro também.

-Mas... Beleza!- Takemichi disse e começou a se mandar.

-Que idiota. Eu vou é ir dormir. - Chifuyu disse. Eu dei risada. 

Kei segurou minha mão e nos viramos para ir embora. Eu estava doida pra tomar um sorvete. Mas foi ai que escutamos alguém gritar, nos chamando. E nos viramos, apenas para ver Makoto e Yamagishi.

-Que, estão assustados também?- Chifuyu perguntou, sorrindo, mas o sorriso morreu quando percebeu que os dois estavam arrebentados. Que merda aconteceu?

-Que merda aconteceu com vocês?- eu disse em um gritinho esganiçado.

-Foi um grupo de caras de casaco vermelho! Nos cercaram, apareceram do nada! - Yamagishi disse, ofegante.

-Um grupo de pessoas de casaco vermelho?- Chifuyu perguntou franzindo o cenho.

-Eles estão com Akkun e Takuya. - Makoto disso.

-Porra, o Takemichi...- eu comecei, mas Chifuyu já tinha desaparecido. -Porra, caralho, e o trabalho em grupo?- gritei, correndo atrás de Chifuyu, com Keisuke do meu lado. -Se tem tanta gente assim, eles vai tomar um pau, Kei.

-E eu não sei?

Chegamos bem a tempo de ver Chifuyu dando um lindo chute em um cara que estava prestes a bater em Takemichi. Em cheio na bochecha. Sério, Chifuyu tinha uns chutes de dar inveja em qualquer um.

-Deem o fora daqui, porra!- Keisuke gritou para Takemichi e Akkun, que não estava nada legal. -Akemi...

-Nem tenta. - eu falei, minhas costas pressionadas contra as dele. -A gente só se mete em merda junto, não é? Não vai ser diferente agora.

Um cara, o tal de Mochi eu acho, segundo as descrições dos Kawata, deu um soco em Chifuyu, o fazendo voar longe. Meu coração foi parar na garganta e minha raiva começou a ferver. Não só a minha, porque Keisuke estava amarrando o cabelo.

Tinha mais de sessenta caras ali. Se estivéssemos sozinhos, ia ser foda de vencer todos eles. Mas estávamos juntos, então, por mais que fossem mais velhos, não tinham chances. Keisuke e eu sabiamos lutar em sintonia. E estava na hora de mostrar isso para os arrombados.

Eu não conseguia pensar em mais nada que não em Chifuyu sendo jogado para longe, em Akkun apagado depois de tanto apanhar, em Makoto e Yamagishi destruidos. Eu nem conseguia sentir a dor em minhas mãos enquanto socava cara após cara, desviava e atacava, enquanto meu joelho acertava virilhas alheias e meu pé atingia em cheio a bochecha de alguém. Não era difícil me desligar de todo o resto e focar na pessoa a minha frente enquanto tinha Keisuke cuidando das minhas costas.

-Kei!- eu gritei, dando um chute em um babaca. Keisuke entendeu na hora, enfiando o joelho no nariz do otário, que apagou no chão.

-Cuidado!- ele avisou e eu desviei bem a tempo de uma faca que estava sendo direcionada a minha barriga. Apelação do caralho!

Agarrei o pulso daquele cara e o girei até escutar o som de osso estalando e os gritos de dor. A faca caiu com um tilintar no chão e eu soquei o nariz dele até estar sangrando, até a pele da minha mão estar toda rasgada, até aquele imbecil estar apagado.

Eu estava respirando ofegantes quando olhei ao redor e vi o estrago que tinhamos causado. Keisuke tocou meu ombro e eu me virei para ele. Tinha sangue no rosto dele; bom, pelo menos não sangue dele.

-Eles levaram o Chifuyu.

A gente começou a correr de novo e meu coração estava acelerado. Caralho, porque? Porque tudo sempre dá tão errado com a gente?

-Quem são esses caras, afinal?- eu perguntei quando chegamos as ruas.

-Sei lá. Pelo que entendi, são da Tenjiku. Yamagishi disse que são trezentos caras. O que eles querem com os membros da Toman, eu não sei.- Keisuke disse e eu sabia que ele estava puto da vida. Eu também estava. Que cacete!

Quando chegamos onde os outros estavam, percebemos que Nahoya e Souya já tinham lidado com a situação. E tinham achado Takuya também, que estava apagado. Meu coração tava na garganta ainda.

-Porra, puta que pariu.- eu disse chegando até eles. -Não sobrou nenhum pra gente?

-Hein? Vocês já não arrebataram uns sessenta caras na estação?- Nahoya disse.

-An? Sessenta? E sem nenhum arranhão?- Takemichi disse chocado. Revirei os olhos; ele realmente conhece as pessoas com quem anda?

-Não foi o suficiente para apagar a nossa raiva. - Kei disse, ajudando Chifuyu a levantar.

-Vamo lá.- Nahoya disse.

-Chifuyu, Takemichi, subam na garupa. - Souya disse. -E se segurem bem.

-Vamos nos divertir em Yokohama.- Nahoya disse. -Vocês dois dão um jeito nas coisas aqui?

-Claro, né, cacete.- Keisuke respondeu.

E assim eles foram. Não deixando a nós outra opção que não limpar toda aquela bagunça. Eu apenas olhei Keisuke e sabia no que ele estava pensando: estávamos fodidos. E, aparentemente, bem mais fodidos do que imaginávamos. 

Bom dia (?) povo! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Eu odeio essa parte no mangá, o nervoso que eu passei vendo geral tomando uma surra foi incrível. Mas ao mesmo tempo eu gosto porque foi quando o amor da minha vida vulgo Angry apareceu, então tá tudo bem e é sobre isso, sabe?

Enfim, olha ai caos chegando e batendo na portinha, ódio
Vejo vocês no próximo capítulo!
~Ana

Data: 01/09/21

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