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Thirty Four

Se eu estava viva agora, era graças à força do ódio. E se eu estava viva agora, era só para não ser a pessoa que morreu graças a Kisaki. Claro que, quando disse isso para Kazutora, quando eu consegui falar porque, Deus, até mesmo falar foi difícil depois que saí daquela espécie de coma que fiquei durante sete dias, ele quis me atirar pela janela. Acho que ele só não fez isso porque eu já tava meio que morrendo, então quanto menos motivos ele desse para que eu morresse de vez, melhor, certo? Certo!  

Foi muito estranho ver todos os meus amigos chorando porque eu não morri e, sinceramente, se eu pudesse, teria surrado todos eles para pararem com aquela merda. Deus, era um bando de emocionados do caralho, principalmente Takemichi, já que foi o que mais chorou.

Mas eu fiquei feliz. Principalmente descobrindo que Kisaki tinha morrido. Então, o futuro certamente ia mudar. Kisaki estava morto, Emma estava viva, Mikey não tinha motivos para se tornar uma pessoa ruim e a Toman tinha sido desfeita. Então, tudo ficaria bem, certo? Bem, eu rezava para que sim, porque acho que não aguento mais uma quase morte. Talvez na terceira vez minha sorte acabe!

-Você vai voltar para casa hoje.- minha madrinha disse e, apesar do sorriso em seu rosto, sabia muito bem que as coisas não estavam nem um pouco bem.

Afinal, eu podia estar viva, mas não significava que os problemas tinham acabado. Não quando agora minha mãe parecia estar mil vezes pior, não quando minha madrinha teria que enfrentar a justiça para continuar com minha guarda e a de Kazutora. Bem, estava tudo meio merda. Uma puta de uma merda.

Keisuke me olhou, sabendo muito bem o que estava se passando pela minha mente. Ele esticou a mão, segurando a minha, e eu suspirei. Mesmo que fizesse algum tempo desde que eu tinha acordado, ele ainda estava do mesmo jeito, parecendo que ia me perder a qualquer instante, mesmo que os médicos já tivessem dito, mais de uma vez, que eu estava completamente fora de perigo.

Eu sei que deve ter sido uma merda para ele passar por aquilo de novo, sei como é ficar tão desesperado por causa de uma pessoa que você esquece até mesmo de como se respira. Mas eu estava viva, e estava bem, e não o deixaria nem tão cedo.

Estiquei minha mão para tocar a bochecha dele logo que minha madrinha saiu do meu quarto, nos deixando completamente sozinhos. Kei fechou os olhos e suspirou. Ele parecia tão cansado, cansado de uma forma que fez meu coração se encolher um pouco.

-Você deveria ir para casa e descansar um pouco, Kei. - eu disse e ele torceu o nariz antes de abrir os olhos e me encarar.

-Não quero te deixar.- ele disse, segurando minha mão na sua bochecha. Eu suspirei.

-Keisuke, eu não vou a lugar nenhum tão cedo, sabia?- eu disse com um sorriso e ele revirou os olhos, se sentando ao meu lado na cama. Eu não pensei nem duas vezes antes de deitar a cabeça contra o peito dele, fechando os olhos quando senti seus dedos entrelaçando nas mechas do meu cabelo.

-Você tá sempre me assustando pra porra.- ele reclamou, me fazendo dar risada.

-Bem, eu estou perfeitamente bem agora, se quer saber.- eu disse me afastando um pouco para olhar ele. Keisuke arqueou a sobrancelha.

-Isso não muda o fato que quase morri por sua causa. Você tava morrendo, Akemi.- ele disse baixinho e eu suspirei, segurando o rosto dele em minhas mãos.

-Desculpa.- eu falei, encostando a testa na dela. -Mas dessa vez nem foi minha culpa!

Ele resmungou algo incompreensível, mas tampouco me importei com isso antes de me aproximar mais de Keisuke e deixar que minha boca grudasse contra a dele.

-Sei como isso te assustou, mas não vou a lugar nenhum. Nem hoje, nem amanhã, nem nunca. Eu amo você, Keisuke, então vai ter que lidar com isso porque não vou te deixar tão cedo.- eu disse, ainda próxima o suficiente para sentir a respiração dele contra meu rosto. Keisuke sorriu para mim, me segurando em seus braços. E me beijando, de novo e de novo.

-Acho que posso fazer esse sacrifício de te aguentar.  

Dois meses depois

Eu não queria ir para Espanha e muito menos Kazutora. Sim, nós tínhamos gritado e esperneado como duas crianças quando a porra do juiz decidiu que nossa guarda ficaria com a porra da nossa mãe, mas aquele não seria o fim. Eu sabia que minha madrinha jamais pararia de lutar por nós, então não importava o que minha mãe fizesse ou achasse, ela ainda não tinha vencido. Bem, certo que ela estava nos levando para Espanha, mas... Não seria a porra do fim!

Meus olhos estavam cheios de lágrimas e eu queria muito dar uns socos em alguém para ver se aliviava a minha dor, mas claro que ninguém quis se voluntariar para tomar umas porradas! Agora na hora de saírem para a porra de uma despedida, todo mundo quis! Um bando de putos arrombados, é o que eles eram. 

-Akemi, anima um pouco.- Mitsuya disse, cutucando minha costela. Eu chiei e o olhei com irritação, voltando a fazer meu bico. Mitsuya riu. -A gente fez toda uma festinha pra você e você vai ficar com essa carona feia? Que chata.

-Não tem motivos para festa, Takashi!- eu quis voar no pescoço dele. -Eu tô indo embora, esqueceu?

-Claro que não, e se acha que isso não deixa todos nós tristes, está enganada. Mas também não vamos deixar de curtir os últimos dias que temos com vocês dois, não é?- ele disse arqueando a sobrancelha e, porra, era foda admitir que ele estava certo. -E você já foi embora uma vez, Akemi, e voltou. Dessa vez não vai ser diferente.

-E se for?- eu perguntei, meio chorosa. -E se eu nunca mais voltar?

-Eu não acredito nisso.- ele disse com um sorriso, me puxando para um abraço apertado. -Afinal, sua família está toda aqui, como você nunca mais vai voltar? Vai nos trocar pelos espanhóis, Mimi? - ele brincou com uma risada e eu ri.

No fim das contas, Mitsuya tinha razão; minha família toda estava ali, com aqueles idiotas disfuncionais. Então, não importava o quão longe eu estivesse porque... Meu coração sempre estaria aqui, com eles. 

Mitsuya riu e beijou minha bochecha antes de se afastar, me fazendo franzir o cenho. Mas quando senti um braço envolver minha cintura, entendi perfeitamente porque meu melhor amigo tinha dado o fora.

Me virei para encarar os olhos cor de bronze do meu namorado e sorri para ele, abraçando Keisuke com força contra mim. Ele levou uma das mãos até meu cabelo, acariciando com carinho.

-Eu não quero ir embora.- eu resmunguei e Keisuke teve a coragem de rir.

-Eu sei. Você disse isso umas mil vezes.- ele brincou, enrolando o dedo no meu cabelo.

-Eu vou te chutar. - ameacei, o que só o fez rir ainda mais.

Keisuke segurou meu rosto em suas mãos, beijando meus lábios com carinho e eu suspirei.

-Não quero te deixar.- eu disse piscando os olhos para afastar as lágrimas. Keisuke passou a mão pela minha bochecha com calma.

-Você não tá me deixando, Ake.- ele disse e eu suspirei. -E eu não vou deixar você. Eu te amo, não importa o quão longe você estiver de mim, isso nunca vai mudar. Vou sempre esperar por você, Akemi.

-Você promete?- eu perguntei e ele sorriu para mim, encostando a testa na minha.

-Prometo.

E isso bastava para mim.

O plano original era matar a Akemi, mas me apeguei demais a ela AAAAAAAAA
enfim, o próximo capítulo vai ser o último meu povo :')
Espero que gostem!
~Ana

Data: 08/11/21

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