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Seven

Mitsuya praticamente pulou da moto e correu direto para o hospital. Eu travei na entrada, mas ele nem percebeu. Eu... Não conseguia entrar ali. Simplesmente não conseguia, meu pânico começando a tomar conta de todo o meu ser. E se algo ruim acontecesse om Draken? Ele tinha sido esfaqueado, covardemente. Se algo acontecesse com ele... Ia ser demais. Ia ser merda demais.

Me sentei na escada de entrada e coloquei a cabeça entre as mãos. Eu tinha voltado para isso? Para mais um caos, mais um problema que eu não podia resolver e muito menos lidar? Mais uma morte que, por mais que não fosse minha culpa, eu ficaria remoendo até cair novamente naquele poço que eu não fazia a menor ideia do como sair? Eu estava tremendo, e meu rosto estava molhado graças as lágrimas. Draken não podia morrer. Não era justo, porra! Tudo nessa merda de vida é injusto para caralho. Porque Pah-Chin tinha que ter sido preso? Porque Shinichiro tinha que ter morrido? Porque tudo era uma merda e um caos e eu era tão inútil que nada do que eu fazia ou dizia era capaz de mudar algo? Uma vez, Mikey tinha tido que eu nasci para comandar. Uma grande ilusão! Eu não tinha nem conseguido convencer Kazutora a não fazer merda, e olha onde isso o levou. Onde me levou. Droga, eu odiava pensar nele, odiava lembrar dele. E aquela noite, tinham falado de Kazutora até demais. Tinham trazido ele a tona e agora como eu faria para enfiar de volta cada memória que ainda me assombrava de volta naquele buraco?

-Ei.- era Mikey. Ele tinha chego agora, colocado a mão no meu ombro. Mikey estava calmo, calmo até demais para alguém cujo melhor amigo tinha sido esfaqueado. -Não vai entrar?

-E-eu... Não consigo.- eu disse baixinho. Mikey assentiu, como se entendesse.

-Tudo bem.- ele se levantou. -Os outros já vão chegar. Não fique aqui sozinha, Akemi.

E, sem dizer mais nada, Mikey entrou. Como ele conseguia? Como conseguia se manter assim tão calmo, mesmo sabendo que tudo poderia dar errado? Era por isso que Mikey era o líder. Porque ele sabia lidar com situações como aquela.

Ele estava certo; o resto da Toman chegou ali no estacionamento do hospital, esperando por notícias. Alguns me olharam meio atravessado, e eu podia escutar o que diziam porque, sinceramente, garotos não tem o menor pingo de senso, então falam gritando.

-Ei, é a garota que se meteu na briga.- um disse.

-Essa aí ou é muito corajosa, ou muito burra de se meter em uma briga dessas. - outro disse. Revirei os olhos.

-Porque ela está com o uniforme da Toman? Ei, garota!

Apenas levantei a cabeça para ele. O otário estava vido na minha direção, doido para arrumar uma encrenca. Ótimo. Eu também estava, também estava irritada, estressada e assustada. Com medo de perder alguém que eu amava. Eu já tinha perdido gente o suficiente. Me levantei quando o cara parou na minha frente.

-Que é?- eu disse, o queixo erguido, mesmo ele sendo bem mais alto que eu. O cara me olhou feio.

-Porque está com o nosso uniforme? Roubou, foi? Tire agora.- ele disse. Eu ri com sarcasmo.

-Vem tirar.- eu provoquei. Ele me olhou com raiva, mas não encostou em mim. Estalei a língua. -Não tem coragem, é?

E foi ai que vi, pelo canto do olho, outro vindo por trás, para realmente tentar tirar o casaco que eu estava vestindo. Por Deus, que bando de arrombado! Me virei rapidamente, segurando a mão estendida dele e girando até escutar o osso estalar. O garoto gritou e eu o empurrei para o chão.

-Sua mãe não te deu educação, cacete?- eu cuspi.

-Sua maldita!- o outro disse, erguendo o punho para mim. Ele ia me socar. E estava mesmo prestes a fazer isso quando o braço de alguém envolveu o dele, o travando. O garoto se virou, furioso. Mas aquela fúria se tornou medo quando deu de cara com Baji.

-Não toca nela.- Keisuke disse, a voz baixa e mortal. O garoto começou a gaguejar, olhando de mim para Baji. E ai o idiota se deu conta de que o uniforme que eu estava usando era de Keisuke. Foi engraçado ver toda a cor sumir do rosto dele. Satisfatório. -Você ao menos sabe quem ela é, seu imbecil?

-N-não, eu não...

-Ela é Akemi Hanemiya. - um dos outros garotos disse, me olhando dividido entre horror e admiração. Torci o nariz. -Ela é fundadora da Toman, seu imbecil.

-An?!- o garoto arregalou tanto os olhos que achei que iam cair para fora. Cruzei os braços. -Uma garota?!

-Você é surdo, cego ou só idiota?- eu disse. -Eu saio por uns anos e vocês colocam esse tipo de lixo na Toman?- eu disse para Keisuke e ele me olhou de um jeito que diz "não fode, Akemi".

Keisuke soltou o cara, que olhava de Baji para mim, horrorizado como se tivesse visto o verdadeiro capeta. Tudo bem, toda vez que Baji e eu lutavamos juntos, as pessoas tendiam a olhar assim para gente. Era engraçado porque, Keisuke podia estar apanhando para cacete, mas se alguém fizesse meu rosto sangrar, ele virava um bicho. Tipo agora. Por mais irritado que ele esteja comigo, por mais raiva que sinta de mim (e com razão, eu sei), algumas coisas simplesmente não mudam. Como isso.

-Ei, você quer continuar na Toman?- eu disse com meu sorriso diabólico. Keisuke bufou e fechou os olhos, porque já sabia o que eu ia fazer. O cara me olhou confuso. -Sim ou não, eu fiz uma pergunta, então responda.

-S-sim.

-Ótimo. Legal. Eu sou uma pessoa legal, sabia? Então vou deixar você ficar na Toman.

-Hein?

-Sabe, mas você tentou me bater. E eu não sou tão misericordiosa assim. Então, se quer ficar na Toman, vai ter que receber uma punição.- eu disse. E, antes que ele pudesse entender, eu fechei meu punho e o levei de encontro com a bochecha dele. O garoto cambaleou para trás e caiu, completamente apagado. Balancei a mão porque, porra, eu tinha socado tanta gente hoje que agora estava doendo. -Uau. Com um soco.

O resto dos garotos ficou em silêncio mortal e Keisuke me olhava entediado. Odiava esse olhar dele, então cruzei os braços.

-Quer um também, Baji? - eu disse com divertimento.

-Exibida. É isso que você faz quando está em pânico, Akemi. Você arranja briga. Como fez comigo daquela vez.- ele disse, sério. Lembrar daquilo machucava. Do que eu tinha feito, do que tinha dito para ele.

Você é um merda! Um idiota. Eu odeio ser sua amiga. Eu espero nunca mais ter que olhar para sua cara, Keisuke.

Desviei o olhar, sentindo meus olhos encherem de lágrimas. Eu tinha feito merda e falado merda na hora da raiva. Nem sabia que isso ainda incomodava ele até Keisuke trazer o assunto a tona.

-Desculpa, ok?- eu disse o olhando nos olhos. -Eu perdi muita coisa naquela noite, Keisuke. Não estava com a cabeça no lugar quando disse aquilo.

Baji apenas balançou a cabeça e revirou os olhos, se afastando. Eu voltei a me sentar. Sabia que seria difícil voltar, mas ver a raiva e mágoa que Baji sentia por mim... Bem, era uma merda.

-Não leve Baji tão a sério.- uma voz disse do meu lado e eu dei um pulo. Nem tinha escutado a aproximação do garoto até ele estar do meu lado. Chifuyu me olhou e deu um meio sorriso. -Ele se importa com você.

-Tenho minhas dúvidas. Ele me odeia.- eu resmunguei. Ele puxou a manga do casaco que eu estava vestindo e arqueou a sobrancelha.

-Odeia?- Chifuyu disse. Fiz uma careta. -Acho que precisam conversar direito.

-Estou tentando fazer ele conversar comigo tem um bom tempo, Chifuyu.- eu retruquei. O loiro balançou a cabeça.

-Por celular. O problema de vocês tem que ser resolvido cara a cara.- ele disse. Eu bufei.

-Você é irritante, sabia?- eu falei e ele deu risada.

-Você disse que tinha gostado de mim.

-É, eu gostei mesmo.

Chifuyu sorriu e achei que ele iria embora, mas não. Ele ficou ali do meu lado até Mitsuya aparecer. Meu coração deu um salto quando vi o cabelo prateado dele, o medo de alguma notícia ruim. Mas ele estava sorrindo. E ai eu soube que Draken estava vivo. E que tudo ficaria bem.

Data: 05/08/21

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