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Five

Era uma bela merda saber que no futuro tudo estava cagado. Me deixava bem revoltada, admito. Tipo, porra! Eu tinha me esforçado pra mudar as coisas e, no final das contas, Kisaki prosseguia sendo um puto que cagou com tudo. Mas se eu fosse ser honesta, o que mais andava me incomodando era o fato de Kei ter, sei lá, virado uma putinha do Kisaki. Tinha que ter um motivo por trás disso. Bom, eu não teria como descobrir, já que se Takemichi voltasse para o futuro, estaria preso. É tudo uma bela bosta!

-O que tá acontecendo?- Kei me perguntou, me fazendo voltar a realidade.

A gente tava no meu quarto jogando uno, e Chifuyu tinha saído pra comprar peyoung yakisoba depois de perder três rodadas seguidas. Eu dei um suspiro e deitei a cabeça no ombro dele. Queria poder falar a verdade pra ele. Queria poder mudar tudo. Segurei a mão de Keisuke na minha com força.

-Você nunca se tornaria uma pessoa ruim sem motivos, né?- eu acabei deixando escapar. Ele franziu o cenho pra mim, me olhando confuso, o cabelo caindo no rosto. Estiquei a mão e joguei o cabelo dele pra trás.

-Claro que não. A maioria das coisas que eu faço tem motivos.- ele disse. Dei risada.

-Ter socado o garoto do segundo ano teve motivo?- eu zombei e ele torceu o nariz.

-Ele meio que tava pedindo por um murro.- Kei disse e eu balancei a cabeça, passando as pernas ao redor dele e sentando no colo de Keisuke. Ele passou os braços ao redor da minha cintura e eu segurei o rosto dele em minhas mãos.

-Eu te amo, Kei.- eu falei baixinho e ele me puxou para mais perto. Apesar de já estarmos grudados um no outro.

-Eu também te amo. Apesar de você ser uma irritante. - ele disse e eu fiz um som de indignação, tentando me afastar. Mas Keisuke riu e me puxou de volta.

Ele beijou minha boca. Minha bochecha. Meu pescoço. Ele começou com beijos carinhosos e, então, a morder de leve. Envolvi meus dedos no cabelo dele e fechei os olhos com força, meu corpo todo estremecendo com os lábios dele contra minha pele. Meu coração definitivamente batia completamente desgovernado dentro do peito. Esse era o efeito que Keisuke tinha sobre mim.

Keisuke subiu as mãos pelas minhas costas, me empurrando para mais perto dele. Como se isso sequer fosse possível. Eu o apertei em meus braços e o puxei até que a boca dele estivesse contra a minha. Eu nunca me cansaria da sensação que sentia toda vez que a língua dele deslizava pela minha. Ele me beijava de uma forma tão profunda que fazia eu esquecer meu próprio nome. Era como se nada mais importasse no mundo. E, sinceramente, não importava.

E talvez eu não estivesse com ele daqui doze anos, talvez eu casasse com meu melhor amigo, mas quer saber? Eu não ia perder a sanidade mental pensando naquilo. Eu faria o que podia para impedir que isso acontecesse. Faria o que podia para que meu futuro fosse com Kei e não com outra pessoa além dele. Eu não queria outra pessoa que não ele.

Mesmo que eu e Keisuke acabassemos terminando futuramente, eu sabia que jamais seria capaz de amar alguém da forma que eu o amava. Com aquela mesma intensidade, um fogo que queimava todo meu corpo e alma. Eu nunca mais teria isso com alguém. E ninguém poderia significar tanto como Keisuke significava pra mim. Claro, dizem que você nunca esquece completamente o primeiro amor, mas era muito além disso pra mim. Ele não era só o primeiro cara por quem eu me apaixonei perdidamente ou primeiro namorado, Keisuke era tudo o que mais significava pra mim. E não só em uma forma romântica. Eramos jovens, sim, e, ainda assim, passamos por muita merda juntos. Pra poder ficar juntos. Porra, se ele fosse um qualquer eu jamais teria colocado minha vida em perigo como eu fiz. Era difícil mesmo de acreditar que não estavamos juntos no futuro.

-Você tá agindo bem estranho, Ake.- ele comentou, beijando minha boca e puxando meu lábio inferior. -Tá tudo bem? Certeza?

-Enquanto você estiver comigo, vai estar tudo bem.- eu disse acariciando a bochecha dele com carinho. Ele sorriu pra mim e, ah, droga. Ele era mesmo minha perdição.

Batidas na porta nos fizeram bufar em frustração pura. Porra, era foda, a gente estava numa boa se pegando e vem um ser infeliz bater na porta?

-Vocês não tão fazendo nada impróprio, né?- Chifuyu perguntou do outro lado.

-Entra logo, seu idiota.- eu disse irritada.

-Já atrapalhou mesmo, né!- Keisuke retrucou. Chifuyu entrou e olhou para nós antes de torcer o nariz.

-Esse quarto cheira a pegação. - ele reclamou, se sentando ao nosso lado.

-Você queria que a gente ficasse fazendo o que enquanto você não voltava, olhando um pra cara do outro?- Keisuke zombou.

-Ah, é, enfiar a língua um na boca do outro deve ser bem mais interessante. - ele zombou. Nós dois sorrimos com sarcasmo para o loiro e eu saí do colo de Keisuke. Talvez assim Chifuyu parasse de surtar porque eu estava beijando o namorado dele.

-Você está com ciúmes, né, Chi?- eu zombei e ele revirou os olhos.

-Cara, eu nunca te trocaria por mulher.- Kei disse deitando a cabeça no ombro de Chifuyu. Olhei feio para eles dois e Chifuyu caiu na gargalhada antes de dizer pra mim:

-Eu sempre te disse, Keke. Eu sou privilegiado.

Puto maldito. Roubou meu namorado. E, ainda assim, eu estava sorrindo. Ah, droga. Porque as coisas não podiam ser assim para sempre?

Data: 14/08/21

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