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Eight


Eu fui para casa do Chifuyu depois que me despedi do Mitsuya. Eu, sinceramente, não estava afim de lidar com problemas do futuro, mas sabia que se fosse deixar tudo nas mãos dos dois grande idiotas, tudo daria terrivelmente errado. Se eu dissesse que não estava preocupada, seria uma grande mentira. Era bizarro o como algo que aconteceria agora poderia afetar tanto o futuro daqui doze anos. E não de uma forma positiva. Claro que eu estava com medo! O futuro estava uma bela de uma merda; Chifuyu tinha morrido, Hakkai se tornado um merda, eu e Mitsuya sumido do mapa, Keisuke virado um babaca. Só de pensar na possibilidade disso acontecer já me deixava em pânico.

Quando cheguei na casa do Chifuyu, percebi que Takemichi também estava ali. E nenhum dos dois estava com uma cara boa, o que me fez dar um gemido de infelicidade. Eu me joguei na cama do Chifuyu, ficando bem de frente para os dois patetas. Pelo amor de Deus, sério que meu futuro estava nas mãos daqueles dois? Ah, meu Deus.

-Desembuchem. - eu ordenei, minha voz carregada de puro comando.

Os dois começaram a falar ao mesmo tempo, um encima do outro, tudo embolado. Eu fiz uma cara de horror. Era pra eu entender o que esses dois imbecis estão dizendo? Deu um grito alto para que eles calassem a boca.

-Pelo amor de Deus! Um de cada vez!- eu disse. Chifuyu e Takemichi suspiraram.

-Em resumo, Hakkai quer matar o Taiju. - Chifuyu disse, por fim. -Takemichi tentou iniciar uma guerra entre a Toman e a Black Dragons pra parar isso, mas Draken não aceitou.

-Vocês tem cada ideia de merda, eu fico impressionada!- eu disse horrorizada. -Porque diabos não falaram comigo antes, cacete? Eu poderia ter ajudado!

-Você saiu da Toman justamente para não se meter nesse tipo de merda, Keke. Não queremos te arrastar para esse buraco. - Chifuyu falou e eu suspirei. Eu entendia. Ele estava certo, aliás.

-A questão é que Kisaki e Hanma propuseram uma aliança. - Takemichi interrompeu. Torci o nariz e fiz cara feia. Isso definitivamente não cheirava bem. -Ele diz que quer parar o Hakkai.

-Ele com certeza tem um plano pra fuder a gente, Takemichi. - eu falei e ele suspirou.

-Eu sei. Mas ele ajudou a gente a descobrir quando Taiju fica sozinho. Que provavelmente é quando Hakkai vai atacar ele.- Takemichi disse, passando a mão pelo cabelo e bagunçando aquele topete ridículo. -Temos uma aliança agora com eles. Vamos parar Hakkai juntos.

-Escute bem o que vou te dizer: ele vai trair vocês. Não sei o que Kisaki quer, mas se ele no futuro é um arrombado, o que faz o ele no passado menos arrombado? - eu disse cruzando os braços e arqueando a sobrancelha. Aquilo tudo me cheirava a planinho pra fuder o Takemichi e o Chifuyu e eu não estava gostando nada do rumo que as coisas estavam tomando. -Fiquem espertos. Sério mesmo. Ele está querendo algo com isso tudo.

-Isso é óbvio. - Chifuyu disse e bufou. -Mas a gente não tem muita opção, Keke.

-É. Eu sei.- eu falei colocando o rosto nas mãos e dando um grito frustrado. -Eu não posso me envolver diretamente nessa luta, não sem arrastar meu irmão e o Kei junto porque ao inferno que eles me deixariam ir sozinha. E eu não quero colocar os dois nesse tipo de situação, sabe?- eu comentei brincando com o zíper do meu casaco. Eu queria ajudar. Claro que eu queria! Me fazia ficar colérica estar de fora daquilo tudo, apenas servindo para tentar montar as peças daquele maldito quebra-cabeça. Mas eu não podia arrastar Kei e Kazu pra uma merda como aquelas.

-Relaxa, Keke.- Chifuyu disse com um sorriso que não me fez ficar relaxada nem um pouco. Na verdade, só me fez questionar ainda mais se essas duas bestas vão conseguir dar um jeito mesmo nessa bosta toda. -Eu tenho planos.

-Espero, pelo nosso futuro, que dê certo. - eu suspirei e me levantei. -Eu vou indo pra casa.

-Não quer jantar com a gente?- Chifuyu perguntou, mas eu neguei.

-Não se preocupe comigo. E, vocês dois, abram bem os olhos. Kisaki é uma cobra, preparada para dar o bote.- eu falei e os dois apenas assentiram. -Se cuidem, até depois.

Eu já sabia o caminho para ir embora, então segui sozinha até a saída. Estava completamente perdida em meus próprios pensamentos enquanto caminhava para a escada e finalmente poder ir para casa. Talvez por isso tenha tomado um puta susto quando escutei me chamarem.

-Akemi, querida, quanto tempo não te vejo!- uma voz feminina disse e eu me virei, apenas para ver a mãe de Keisuke sorrindo para mim. Sorri de volta.

-Tudo bem com a senhora?- eu perguntei, já dando um passo para ajuda-la com as sacolas que carregava.

-Não precisava se preocupar. - ela disse caminhando para cima e eu apenas a segui. -Veio ver o Kei?

-Na verdade eu estava na casa do Chifuyu.- eu disse e ela deu risada.

-Quer jantar com a gente?- ela perguntou.

-Ah, não precisa se incomodar!

-Imagina, que nada.- ela comentou enquanto abria a porta de casa e entrávamos. Larguei meu tênis na porta e a segui até a cozinha. -Você nunca vai incomodar. Aliás, é até bom a sua companhia, principalmente por você ser boa influência para meu filho. Ele parou de fazer tanta porcaria.

Eu acabei dando risada, porque, realmente, Keisuke era um imã maldito para problemas. Eu também era, mas ele era mil e uma vezes pior que eu.

-Acho que ele está no quarto. Vai lá, você já sabe o caminho. Keisuke deve estar dormindo, mas pode acordar ele.

Eu apenas assenti antes de me virar e seguir até lá. Bati na porta duas vezes mas ninguém atendeu. Bom, espero que pelo menos não encontre nada bizarro e eu bati na porta! Eu a abri e, para variar, Keisuke estava mesmo dormindo. Dei risada da cena, porque ele estava todo torto e o cabelo completamente jogado no rosto.

Me sentei na beirada da cama, esticando a mão e tirando o cabelo escuro de Keisuke do rosto. Ele era tão lindo. Dormindo parecia um anjo, acordado era o verdadeiro capeta. Me inclinei e beijei a bochecha dele com suavidade, passando a mão de leve pelo cabelo dele. Eu poderia ter acordado ele na base do tapão mas, as vezes, eu era carinhosa!

-Acorda, seu preguiçoso. - sussurrei no ouvido dele e Keisuke se remexeu. Soube que ele tinha acordado porque senti a mão dele deslizando para minha cintura.

-Você bem que podia me acordar todo dia.- ele murmurou, ainda sem abrir os olhos. Eu ri e passei a mão pela bochecha dele.

-Você não ia gostar. - eu disse, me inclinando e roçando o nariz na bochecha de Keisuke. -Ia enjoar de mim fácil, fácil.

Dessa vez, ele abriu os olhos para me encarar. Seriamente, aliás.

-Nem mesmo em mil anos.- ele disse com tanta convicção que me fez acreditar. E, então, ele torceu o nariz. -Porque você tá na minha casa, aliás?

-Nossa! Não gostou da visita, foi? Tá bom, tô indo embora.- eu falei me levantando. Apenas para ser puxada de volta, caindo deitada do lado dele. Torci o nariz. -Se sua mãe abre a porta...

-Ela não vai nem ligar e a gente não tá fazendo nada de errado.- ele disse passando a mão pelo meu rosto. -E para de ficar com medo toda vez que vê minha mãe, medo dela já tenho eu. Ela gosta de você mais do que gosta de mim!

Dei risada e me aproximei até meu nariz estar encostado no dele. Enrolei o dedo no cabelo de Keisuke, puxando de leve.

-Porque você é irritante.- eu falei e ele arqueou a sobrancelha. -Chato e insuportável.

-Ah, é?- ele zombou. -Então porque não arranja outro namorado?

-Tem vários motivos, na verdade. Primeiro, status social. Você é bonito pra caralho, o problema é que quando abre a boca estraga. Mas para quem vê de fora eu ganhei na loteria! Segundo, eu tenho preguiça de arrumar outro namorado. É muita burocracia. Terceiro, você sabe beijar muito bem. Então é um motivo muito válido para continuar te aguentando. - eu disse e, quando o olhei, Keisuke estava me olhando com pura indignação. Eu caí na gargalhada. -Quarto, eu te amo mais que tudo no mundo. Mesmo você sendo um atrasado mental. Eu não te trocaria por ninguém porque ninguém ia ser você.

Ele revirou os olhos, mas estava visivelmente dividido entre me xingar ou me beijar. No fim das contas eu não dei tempo para ele pensar antes de me inclinar e o dar um selinho demorado. A boca dele era tão macia e ele era tão quente. Ele passou a mão no meu cabelo, prendendo uma mecha dele atrás da minha orelha.

-Eu amo você, mesmo que você seja uma idiota arrogante.- ele disse e eu torci o nariz, o que o fez dar um sorriso, aqueles caninos afiados aparecendo.

Entrelacei minha mão na de Keisuke mesmo assim e coloquei a mão livre na nuca dele, o cabelo dele entre meus dedos. Keisuke passou o braço por baixo de mim, me puxando para mais perto de si.

-Kei, mesmo que a gente não fique juntos pra sempre, eu sempre vou amar você, de uma forma ou de outra. Sabe disso, não sabe?- eu disse baixinho. Ele olhou para mim, me analisando. Tentando entender o que tinha de errado.

Era o futuro; o futuro estava errado. E, por mais que eu fosse uma adolescente e que dissessem que amores dessa época nunca duravam, com ele eu desejava imensamente que durasse.

-Eu sei, Ake. - ele disse. -Mas você não precisa se preocupar com isso. A gente só não vai ficar mais junto quando você enjoar de mim.

Como se isso fosse sequer possível. Quem enjoaria de Keisuke Baji?

Data: 15/08/21

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