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Namjoon que nem por um segundo desviou seu olhar de Seokjin, suspirou e deixou o corpo relaxar no banco do carro. Tomou o revólver das mãos de Seokjin e agarrou o colarinho de sua camisa, puxando-o para perto, juntou suas bocas.

Seokjin, que estava praticamente colapsando, sentiu os lábios dele sugarem os seus, e devolveu o gesto, envolvendo-o em um abraço, fechou os olhos com força e deixou que ele guiasse o beijo, tirando seu ar e sanidade.

"Seokjin, em seus testes psicológicos, detectamos alguns pontos peculiares. Como a fascinação pelo perigo, e a tendência à desvio de conduta."

Seokjin gemeu durante o beijo, com uma mão de Namjoon agarrando seu cabelo e a outra pressionando sua coxa.

- Hyung - chamou, baixinho, em extase. - Fique comigo... Me faça teu para sempre.

- Babe - Namjoon sussurrou em seu ouvido. - Você é um problema para mim.

- Namjoon - Seokjin pediu, levando as mãos trêmulas ao rosto belo daquele homem. - Não precisa ser assim.

- Seokjin - Kim olhou em seus olhos. - Dentro da garagem há um homem.

Seokjin engoliu em seco.

- E ele quer você morto - ele explicou. - Eu prometi que o faria.

- Não, Namjoon - Seokjin sentiu as lágrimas molharem seu rosto. - Por favor... Me deixe ficar com você.

Silêncio penetrou o interior do carro, e Seokjin descansou as pálpebras, nervoso demais para fazer alguma coisa, enquanto Namjoon ainda o olhava.

Kim não conseguiria matar Jin, e nem Jin conseguiria matar Kim.

- No fundo esta luta é tua - Namjoon disse, fazendo Seokjin olhá-lo.

- O quê? - Seokjin não havia entendido.

Namjoon não se deu o trabalho de responder, ele ligou o carro e entrou na garagem. Seokjin não compreendeu nada até Namjoon lhe entregar a arma.

Só então, Seokjin entendeu que, ele mesmo devia matar o homem que pediu sua morte.

- Eu não posso, Namjoon - Seokjin protestou, enquanto o mais velho guiava o carro, lentamente. - Vamos embora, Namjoon. Por favor!

- Ele não vai te deixar em paz - Namjoon falou, enquanto eles seguiam o caminho longo até a Mercedes estacionada no lugar.

- Não - Seokjin se negava a acreditar que aquilo estava acontecendo, ele não conseguia descobrir como seus pés ainda funcionavam. - Eu não consigo...

- Eu devo dizer então, o que ele faria com teu corpo sem vida? - disse Namjoon. - Que ele vestiria seu corpo gelado com lingeries e então foderia sua boca morta, chamando-lhe de "amor"?

Seokjin não suportava ouvir aquilo, não suportava o escárnio na voz de Namjoon, não suportava o fato de que aquele tipo de coisa estava acontecendo. Era incivil.

- Um tiro no peito, para que o rosto fique intacto e ele possa beijar seus lábios frios - Namjoon o persuadiu. - Deixe-o vivo e ele não poupará sua vida.

- Namjoon... - Seokjin não queria fazer isso.

- Não seja covarde - Namjoon pediu, do fundo de seu coração. - Não seja como eu e ele.

Seokjin encarou o carro à distância e se perguntou o que havia feito de tão ruim para merecer tal destino. Onde errou? Por que devia ser condenado?

- Faça - disse Namjoon. - Ou ele fará. Uma hora ou outra. Ele fará.

Seokjin detestou estar vivo. Quando a distância foi diminuindo, e seu coração acelerou de novo, com Namjoon ao seu lado, Seokjin odiou ainda estar respirando.

Há oito metros de distância, a porta do carro foi aberta, e por lá, saiu o mandante do crime não cometido. Putrefe. Em decomposição. Corrupto.

O terno que valia milhares de dólares, estava impecavelmente passado, sobre o corpo pesado e baixo do homem por trás dos óculos. Os olhos curiosos e energéticos, excitados, imaginando o cobiçado corpo de Seokjin.

Namjoon desceu do carro, a estrutura atlética se movendo na direção do chefe.

- Você fez? - a voz do outro saiu, fanha.

Seokjin sentiu vontade de vomitar ao se deparar com a imagem daquele homem repugnante, o mesmo que lhe perseguira por meses seguidos, o mesmo que despertara apenas nojo em seu ser. Seokjin se sentiu nauseado, enfastiado.

- Houveram contratempos - Namjoon piscou um dos olhos.

- O que quer dizer com isso? - o homem perguntou, o suor já se acumulando em sua testa.

- Por exemplo - Namjoon disse, casualmente. - Você não me disse que Kim Seokjin era tão atraente. Tão... Inaudito.

- Como assim?

Namjoon podia sentir que o homem já desconfiava de algo, suas mãos iam e voltavam em direção a traseira do corpo.

- Eu nunca fui do tipo que põe sentimentos na frente da razão - Namjoon suspirou. - Me perdoe chefe, mas eu passei a noite toda com sua vítima na cama.

- C-como... Rapaz, o que você fez? - o homem agora parecia mais perturbado que antes, o colarinho de sua camisa branca enchendo-se de água. - Você o tocou?

- Oh sim, e ele fez eu ir tão alto - Namjoon gargalhou ao ver o ciúme doentio reluzir nos olhos de rato daquele homem. - Foi indecoroso e foi puro. Você nunca saberá.

- Onde está o corpo?! - a impaciência e também o ódio foram expressos no tom de voz que ele usou.

- Senhor, me desculpe - Namjoon suspirou, como se realmente estivesse se sentindo culpado (o que não estava). - Mas não devia ter me contratado para matar ele.

Neste momento, sentindo dor e aversão à ele, Seokjin abriu a porta daquele carro e saiu com a pistola na mão, assistindo o homem arregalar os olhos enquanto dava passos para trás.

- Um tiro no peito, uh? - Jin perguntou, fazendo um caminho lento até ficar ao lado de Namjoon. - E depois o quê? Diga, o que faria com meu corpo?

- Abaixe a arma, Seokjin - o homem tentou dizer.

Mas Seokjin somente segurou a arma mais firme entre seus dedos, mirando com precisão. O mais expresso repúdio em seus olhos que já carregaram tanta doçura.

- Esta foi a única forma que você encontrou de me ter? - Seokjin até mesmo parara de chorar ao ter o interior preenchido por nojo. - Pois você falhou de novo, nem mesmo assim você me terá nas suas mãos.

- Seokjin, eu

Namjoon cantarolou qualquer balada romântica cafona, enquanto via Seokjin disparar as balas contra o corpo do homem, o peito inflando com fúria.

O barulho dos disparos abafados ecoou minimamente pela garagem, com o corpo pesado do homem caindo feito um saco de batatas no chão, e o sangue preenchendo o contorno do corpo.

Seokjin jamais imaginara tirar a vida de alguém, não era nem de perto algo que ele ponderava.

- Namjoon - Kim o chamou, deixando a arma cair no chão, os olhos agora se enchendo de lágrimas. - Namjoon... Eu não... E-ele não precisava... - as palavras saíram atropeladas e a voz embargada. - Eu não queria ter que... ter que atirar, Namjoon.

A imagem de Seokjin, pequeno e frágil, com as mãos trêmulas, chorando em sua frente, desestabilizou Namjoon.

- Jin... - Namjoon chamou, aturdido, tentando pôr as idéias no lugar, mais ainda quebrado momentaneamente, fragilizado pela dor no rosto de seu amor. - Ele... - tentou pensar. - Ele ainda está vivo.

- O quê? - Seokjin o olhou, em completa inação, os olhinhos banhados de lágrimas grossas. - V-vivo?

Foi naquele momento, enquanto Seokjin e Namjoon se olhavam, que mais disparos foram ouvidos naquela mesma garagem, os tiros vinham de outra arma.

O primeiro tiro acertou o carro. O segundo acertou uma das pilastras da garagem. O terceiro e quarto tiros acertaram Namjoon. O quinto tiro não foi disparado.

Namjoon, como desde sempre, um homem sagaz, mesmo com dois tiros atravessando seu corpo, ainda teve a consciência de sacar a própria pistola e terminar de matar o homem já caído no chão.

Dois tipos de sangue mancharam o concreto daquele lugar.

- O filho da puta tinha uma arma - Namjoon riu, com o sangue começando a escorrer pelas laterais de seus belos lábios. - Que... sacana.

Seokjin, quais os olhos praticamente escapavam dos aros, não conseguiu se mover antes que o corpo de Namjoon tombasse graciosamente no chão frio da garagem.

- Namjoon! - o grito doloroso e perfurante de Seokjin atravessou as paredes, sendo ouvido até mesmo por quem passava na rua.

Seokjin caiu de joelhos ao lado do rapaz, as mãos que praticamente convulsionavam procurando uma forma de estancar os dois furos no abdômen dele. Mas o sangue não parava, ele deixava tudo rubro, sua pigmentação era macabra.

- Namjoon, Namjoon - Seokjin chamava, tentando mantê-lo consigo.

Mas o corpo já mole de Kim não respondia, mesmo que seu peito ainda subisse e descesse lentamente, muito sangue brotava em volta dos dois.

Seus olhos, tão lindos, agora perdiam o foco, e sua pele, a mesma marcada por inúmeras cicatrizes, se tornava mais pálida. Mesmo que ele fosse um assassino, soava tão cruel quando feito contra ele.

- Namjoon, meu amor - Seokjin o puxou para seu colo, sem conseguir vê-lo direito pelo acúmulo de lágrimas pendentes nos cílios. - Namjoon...

- Seok-jin - Namjoon conseguiu dizer, com a voz baixinha e fraca. - E-eu não menti... Eu realmente... Te amo.

- Eu sei - Seokjin segurou sua cabeça e acariciou seu rosto, unindo todas as suas forças. - Eu sei. Eu te amo também. Eu te amo.

Seokjin jamais acreditou, por sequer um segundo, que algum dia na sua vida, cairia neste tipo de toca do coelho.

Jamais, jamais, jamais acreditou que em menos de doze horas, seria capaz de amar e odiar e amar de novo a mesma pessoa.

- D-diga a verdade... Pra polícia. - Namjoon o aconselhou. - Você é... A u-única vítima..

- Namjoon - Seokjin o abraçou com força e cautela, se recusando a permitir que ele partisse. - Fique comigo! Não vá! Eu preciso de você...

A dor que se alastrou pelo peito de Seokjin, por perder Namjoon, era maior que qualquer remorso por abater o outro homem morto no chão.

Que se foda o outro. Que se ame Namjoon.

- Você - Namjoon puxou uma última lufada. - Você foi o ser mais belo que eu já pude tocar.

Seokjin gostaria de dizer coisas igualmente lindas para Namjoon, mas não havia tempo, não havia energia.

O tempo é sempre tão curto. Tão curto.

- Eu te amo, Jonnie, eu te amo - Seokjin disse, e disse repetidas vezes, deixando beijos no rosto do homem, enquanto este perdia os sinais vitais. - Eu te amo, Namjoon.

Seokjin diria à qualquer um que perguntasse, que sim, ele amava Namjoon e que não importava as circunstâncias, carregaria as memórias dele com muito orgulho. Ele morreu sem nem dizer seu sobrenome, sem contar sobre seu primeiros amores, sem dizer qual sua cor favorita, mas deixou uma marca tão grande.

Ele o ajudou à ser Kim Seokjin.

Kim Namjoon, no final das contas, teve o que mais desejara na vida.

Encontrar amor antes de encontrar a morte.

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FIM

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