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Jimin revirou os olhos, de prazer, segurando-se nas pontas da mesa, enquanto Jungkook estimulava sua entrada, hora com a boca e hora com os dedos. Ele sentiu a língua o adentrar, e rebolou contra o rosto do homem, mordendo os lábios, desejando ser preenchido por completo.
- Jungkook... Por favor - ele pediu, sentindo o membro doer de desejo.
Jungkook sugou a pele de uma das bandas da bunda de Jimin, deixando uma marca forte, e subiu os beijos e chupões, até alcançar a nuca do mais novo, raspando o dente contra a pele bonita.
Era, extremamente, bela a forma como as manchas vermelhas se mesclavam com a pele caramelo de Jimin. Era, divina, a forma como aquela epiderme era própria para ser marcada.
Jungkook sentia-se um artista, pincelando a porcelana, com sua língua, com seus lábios. E sua musa inspiradora estava abaixo de si, com a bochecha contra a mesa, o corpo inteiramente entregue, esperando ser consumido.
E Jeon o faria, levaria cada suspiro de Park Jimin, seria o causador de cada gemido que saísse por aqueles lábios únicos. Tornaria o menor, sua fonte dos desejos, tudo que quisesse de Jimin, naquela noite, teria.
Uma mão segurou o ombro do loiro, a outra, desceu até a cintura, e lentamente, ele penetrou a cavidade estreita de Jimin, fazendo-o soltar um gemido sôfrego.
- Amor, eu vou te foder até que você queira ser preenchido somente por mim - Jungkook citou, perto do ouvido de seu amante, vendo-o fechar os olhos, perdido no meio das sensações.
E foi, exatamente, assim.
Sobre a mesa, Jungkook levou um Jimin, de bruços, ao céu, fazendo-o gritar de tesão, enquanto tinha o interior desgastado, enquanto o homem, qual dominava seu corpo, o fodia sem piedade.
A virilha contra sua bunda, o pau entrando e saindo, atingindo seus pontos específicos, a mão em sua cintura, deixando a marca dos cinco dedos, a outra mão que navegou até seu pescoço, segurando-o pelo maxilar, sob as ordens de Jungkook. Contra a mesa fria, com o homem acima, fazendo seu corpo ir e vir, eles tiraram a móvel do lugar.
Jimin gemeu baixo, entre lágrimas, rebolando de forma intensa, com Jungkook levando-o ao orgasmo. Ele sentiu tudo, e não sentiu nada. Cada músculo de seu corpo estava sensível, trêmulo, cada nervo de seu cérebro estava em prantos.
Longos minutos de prazer e pressão. Um sexo recheado de tensão e tesão. A merda até rimava.
Jungkook encarou o corpo mole abaixo do seu, após gozar entre o preservativo e o interior de Jimin. Ele admirou a pele que brilhava de suor, ele notou os músculos pulsarem, ele viu Jimin, finalmente, soltar as pontas da mesa, ele sorriu ao ver o misto de saliva e lágrimas que era parte do rosto corado do jovem.
Porém, se sentiu mal.
Não devia estar fodendo alguém tão doce, contra uma mesa, como um qualquer.
Park Jimin deveria ser tratado como uma peça rara, tal como ele era mesmo. Deveria tomar banhos longos e suaves, vestir-se de seda, e ser agraciado por jóias tão delicadas quanto sua fisionomia. Deveria ser elogiado todos os dias, e receber beijos macios, massagens e um sexo limpo.
Jungkook não era o tipo de homem que poderia dar isso à alguém. Era acostumado à comer caras que não sabia o nome, nos banheiros dos bares.
Jimin era o rapaz mais belo que já caíra em suas mãos.
Jeon puxou Jimin, com sutileza, e o pôs no colo, como uma noiva, sentindo que ele ainda estava sensível, e o levou para a cama, onde deitou-o devagar. Sentou-se ao lado dele, olhando-o recuperar o fôlego, de cabelo bagunçado, o abdômen sujo de porra.
- Você é lindo - Jungkook acariciou o rosto cuidadosamente esculpido.
Jimin não respondeu, puxou Jungkook, sem pressa, para perto, e iniciou um beijo. Um beijo doce e calmo, onde os lábios molhados se encontraram e se amaram.
- Você é lindo também - Jimin sussurrou, levando a mão, pequena e bem tratada, até o peitoral de Jungkook, acariciando as cicatrizes salientes. - Como é ter o seu trabalho?
Jungkook descansou a cabeça sobre as coxas de Jimin, e pensou sobre a pergunta dele.
- É cansativo - Jungkook admitiu, através de uma voz baixa e melancólica. - É doloroso.
- Por que você não deixa isso, então? - Jimin lhe perguntou, mergulhando os dedos por entre o cabelo escuro do homem.
- Uma vez que você se cria nesse meio - Jungkook suspirou. - É difícil sair. Você raramente tem outras opções.
- Eu sinto muito - Jimin foi sincero, enquanto acariciava o couro cabeludo dele, e sentia, na ponta dos dedos, outras cicatrizes. - Seus pais sabem?
- Foi... Foi meu pai que me apresentou ao serviço. - Jungkook lhe contou, sentindo-se bem com os carinhos do loiro. - Minha mãe diz que eu vou para o inferno.
- Você acha que vai? - Jimin engoliu em seco, temendo pelo futuro do homem.
- As vezes eu desacredito de paraíso e inferno - Jungkook fechou os olhos. - De Deus e Diabo.
Jimin nunca ouviu alguém falar assim, não diretamente. Fora criado no meio de uma família religiosa, em uma vizinhança cristã.
- Mas se existir mesmo - Jungkook retornou. - Eu creio que a própria Terra seja o inferno. Então, já estamos todos queimando.
- Eu não tiro sua razão - Jimin pensou sobre as coisas que via nos noticiários. - Você quer ter uma família?
- Sim - Jungkook sorriu. - Mas a família não iria querer me ter.
- Jungkook! - Jimin o repreendeu.
Park olhou na direção da marca de bala no braço de Jeon, mas ele não sabia o que havia causado aquela mancha, não sabia qual era a sequela de um tiro.
- Com o que te machucaram, aqui? - Jimin tocou a marca, rapidamente.
- Com um revólver - Jungkook respondeu, sem abrir os olhos.
- Por quê? - Jimin estava muito surpreso.
- Eu fui defender uma moça - Jungkook contou a história verdadeira. - Foi a última vez que defendi alguém.
- Doeu? - Jimin tinha os olhos vidrados na marca. - Digo... Doeu muito, muito, muito?
- Mais ou menos - Jungkook fez uma careta. - Pense na dor de uma queimadura... E então, triplique a dor.
- Isso é horrível - Jimin sentiu-se mal por Jungkook.
- É... terrível - Jungkook sorriu, sem esperanças.
Jimin, em breve, sentiria a mesma dor, mas ela duraria pouco, logo, qualquer sensação, morreria. Ele não merecia agonizar e implorar por salvação.
//nEM DEMOREI
to sem internet, nem pude ver o comeback stage :(( mas to aqui, quando posso
so, votem e comentem se acharem que a fic merece, yay, obrigada <3//
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