Love you goodbye.
Continuação da história: Hold on.
Baseada na música: Love you goodbye- One direction.
É inevitável que tudo o que é bom chega ao fim.
É impossível saber se depois disto ainda podemos ser amigos, yeah.
- Riele, você precisa fazer algo, ja é o décimo copo de whisky que ele está bebendo! - Lizzy segurou o rosto da melhor amiga o virando na direção do loiro sentado ao bar improvisado para a festa de aniversário de uma de suas amigas de elenco: Ella Anderson.
- Você sabe que desde aquele incidente ano passado, não estamos mais juntos, nem ao menos como amigos. E quem decidiu que fosse assim foi ele...
- Ele decidiu que fosse assim porque culpa-se por tudo que aconteceu, mas ele esta se matando sem você, Rie! Ele está afogando-se aos poucos e nem ao menos em água, mas sim em álcool.
Havia passado um ano, doze meses, trezentos e sessenta e cinco dias desde o ocorrido; o ideal seria dizer que Riele não quis nunca mais saber do estopim de seu coma, entretanto era muito mais complicado de entender.
Por mais que ele tenha a machucado com palavras, atitudes e mentiras, ela o amava de uma forma absurda, e apesar de tudo não saberia viver sem ele.
Ela o perdoou, mas ele decidiu afastar-se por sentir o peso dominante da culpa que queimava em seus ombros.
Após abrir os olhos e enxerga-lo ali, ele sorriu com um olhar triste para ela e beijando deseperadamente os seus lábios sussurrou em meio a lágrimas pesadas:
- Eu sempre vou te amar. - Ela acariciou seu rosto com as mãos trêmulas e frias, e antes que conseguisse o responder, desafiando a secura predominante em sua garganta, ele a deixou sozinha na sala de hospital, rodeadas por médicos.
Essa foi a última vez que o viu, ele sumiu dos holofotes e obviamente de qualquer tipo de contato que ela tentou desesperadamente com ele.
Ele sumiu de sua vida.
Mas agora após um ano, ele estava ali, com a barba cerrada, um copo de bebida molhando seus lábios rosados e o olhar perdido, entregando toda a sua eminente dor.
Ela pensou que ele não viria, mas Ella era como sua irmã mais nova, e ela definitivamente o mataria se ele não estivesse presente em seu décimo sexto aniversário.
- Se eu chegar perto dele, ele vai fugir, você sabe Lizzy!
- Não vai saber se não tentar, amiga.
A morena atravessou os olhos para o loiro novamente, e percebeu que agora ele havia levantado do pequeno banco preto e cambalheava em passos lentos e entrelaçados em direção à enorme escada que dava caminho ao andar superior.
- Tudo bem. - Ela respondeu à amiga loira sem desviar os olhos do homem alto quase caindo diantes seus passos bêbados e vacilantes.
Respirou fundo e caminhou em direção a ele, sentindo o coração quase saltar para fora de seu peito, pela forma tão forte e rápida que batia.
- Jace! - Ela o chamou com a voz receosa e em alguns tons mais baixos do que o normal.
Ele a olhou, seus passos cravaram ao meio da escada, ele desenhou seu rosto bonito e todo o seu corpo esguio parado ao degrau anterior ao seu, enquanto ela fechava os olhos, criando forças para dizer o que diria a seguir.
- Esta tentando morrer de coma alcoólico ou algo do tipo?
Ele riu sem humor, com escárnio.
- Algo do tipo.
Ela revirou os olhos, ignorando o calor que atravessou seu corpo quando ouviu o tom de sua voz rouca, apenas alguns décimos mais grossa do que costumava ser.
- Então pare! - Ela subiu degrau acima, parando frente a frente com seu corpo alto e másculo.
- Por que eu deveria? - Sua fala era entre risos dolorosos e meio embaralhada por conta do álcool predominante em sua corrente sanguínea.
- Por que não?
- Talvez porque não tenho mais você.
Agora foi a vez dela rir sem humor.
- Você decidiu que fosse assim, eu perdoeei você...
Antes que ela concluisse sua fala acusatoria, ele havia lhe dado as costas e corrido degraus até adentrar o cômodo branco e arrumado, que provavelmente era o quarto de hóspedes.
Ele não queria machuca-la, de novo não.
Mas antes que ele conseguisse controlar sua respiração descompassada, ela estava dentro do mesmo cômodo, como uma sombra.
- Jace! - Ela o chamou, a voz estridente e cansada por toda a situação que os envolvia. Ele não respondeu, deixou um bufo preencher o ambiente.
- Vá embora! - Ele virou-se de costas, debruçando sobre o parapeito da janela, fechando os olhos na intenção de controlar todos os sentimentos incontroláveis que estava sentindo, com ela tão perto e ainda mais bonita do que lembrava-se.
- Eu não vou te deixar fugir novamente! - Ela ousou dois passos, encarando suas costas largas e suspirando triste.
- Você não entende que eu não quero machuca-la? - Ele gritou, sua voz em oitavas acima, a assustando brevemente - de novo não. - Sussurou abrindo os olhos e encontrando o céu através da brisa fria que atravessava a janela do quarto.
Eu sei que você está dizendo que não quer me machucar
E talvez você deva mostrar um pouco de misericórdia.
- Eu me machuquei, eu fiz isso sozinha!
- Mas a culpa foi minha, merda, a culpa foi toda minha! - Ele virou-se e arrependeu-se no momento que o fez, quando a viu parada ali, tão vulnerável que parecia que iria quebrar a qualquer momento.
- Pare de se torturar com isso, não precisamos de desculpas, só quero consertar você, consertar nós!
A maneira como você olha, eu sei que você não veio para pedir desculpas.
- Riele, você poderia estar morta, m-o-r-t-a. - Ele demorou em algumas letras dando ênfase na palavra amarga que deixava seus lábios.
- Mas eu não estou, e estou aqui agora implorando para que pare de se torturar dessa forma, e pare de usar isso que aconteceu há um ano atrás para sair da minha vida!
Oh, por que você está usando isso para sair da minha vida?
- Eu quase matei você! E eu não posso voltar para você, aquele dia esta preso em minha mente, e toda vez que te olho ele passa lentamente em meus olhos. - Ele caminhou em direção a porta, mas sentiu ela segurar o seu braço.
Seus olhos encontraram-se em uma batalha infindável.
- E por esse motivo você vai acabar com a sua vida assim? Afogando-se em álcool, Jace?
- Eu consigo ouvir o som do seu choro agoniado, seus gritos; se fecho meus olhos enxergo o momento que entrei ao banheiro e te encontrei jogada ao chão, quase sem vida, - o loiro fechou os olhos, diminuindo cada vez mais a voz, deixando o choro preso soltar-se lentamente, pouco a pouco - eu consigo sentir a textura do vidro que observava você quase sem vida em minhas mãos, consigo ouvir a máquina que controlava os seus batimentos cardíacos e como se já não bastasse tudo isso, ainda consigo lembrar do tom da sua voz dizendo o meu nome quando despertou.
- Você precisa se perdoar, Jace, eu sei o quanto é dificil, esse dia também está gravado em minha mente, eu consigo lembrar de cada momento antes e após o meu coma, mas você esteve comigo todos os dias, eu sei que praticamente morou naquele hospital, Jay...
- Isso não muda nada, Riele!
- Pense como quiser, mas da mesma forma que ficou todos os dias no hospital por mim, fique comigo por mais esta noite?
Oh, mesmo que esteja acabado, você deveria ficar esta noite.
O loiro enxugou as lágrimas dolorosas escorrendo em suas bochechas que estavam rosadas, ele abaixou a cabeça suspirando repetidas vezes, ela tentou toca-lo, mas ele afastou-se, caminhando em direção a porta.
Mesmo que o seu coração quisesse impedir seus passos, mesmo que suas mãos formigassem de saudades em toca-la, mesmo que o "sim" estivesse entalado em sua garganta e mesmo que seu corpo, mente e coração gritasse por ela.
Ele atravessou a porta, sentindo o peso de seus passos, deixando o amor de sua vida para trás, desamparada.
Ao primeiro passo em direção a escada, sua mente praguejou quando seus pés mudaram a direção e segundos depois ele estava novamente dentro do cômodo e com os braços envolta do seu amor.
- Mesmo que amanhã você não seja minha, preciso que me de todo o seu amor hoje, baby!
Se amanhã você não será minha
Você não vai me dar isso pela última vez?
- Eu te amarei em toda a despedida, querido!
Oh, meu bem, me deixe te amar na despedida.
Sinceramente não queria escrever nas notas finais, mas sinto que preciso então...
PERDÃO
por estar sumida
sem responder os comentario(que me fazem muito feliz)
sem fazer presença em suas histórias perfeitinhas.
Duas palavrinhas são as culpadas
desânimo e ansiedade.
infelizmente elas estão me consumindo, e eu n consigo ler, assistir uma série ou filme com a mente 100 por cento focada.
Meu refúgio é a escrita, mas ultimamente nem isso está sendo, por isso decidi postar o que já havia escrito desde o começo do mês passado.
Sinto que esse final merecia mais, infelizmente não consegui continuar.
É isso amores, espero que entendam e tenham paciência com meu cristalzinho: Celly - ela está passando algo parecido com isso tbm.
e quem conversa comigo tbm no whats, se eu estou ausente lá, vocês sabem o motivo rss
Obrigada por todo apoio, as vezes eu apareço aqui ou nas outras histórias com um novo cap e sumo de novo kakakakakak
amo vocês e byeee!
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro