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Twenty-First Danger.

..CHARLOTTE PAGE..

Finalmente havia chego o dia que por anos considerei o melhor dia do ano, o natal. Os dias até essa data foram extremamente lentos e dolorosos, cada dia a mais sem noticias dele, era uma chama de esperança quase esvaindo de meu coração. 

Particularmente não conseguia ter vontade o suficiente para comemorar essa data sem ele, afinal, todos os anos comemorávamos juntos em sua casa, lembro como se fosse hoje do dia em que quase brigamos por conta de bolas de enfeites.

Sinto falta até mesmo de nossas pequenas discussões bobas e acaloradas.

- Não pode por duas bolas douradas juntas!

- An?

- Tem que ser: Dourada, vermelha, dourada, vermelha...

- Posso colocar duas douradas juntas sim!

- Não pode não!

- Por que não? Estamos aonde? Nos anos cinquenta?

Sorri tristemente, sentindo um buraco enorme no meu peito sinalizando as saudades que sentia dos nossos simples momentos juntos, pareciam que todas as lembranças eram pequenas torturas inegáveis que aumentavam a minha dor, a dor da saudade imensurável do meu amor.

Encontrava-me sozinha no sofá da Man cave, havia sido obrigada a passar o natal junto com todos, mesmo que todos de fato não estavam presentes, não seria a mesma coisa sem o meu Henry, o nosso Henry.

O barulho alto da porta do elevador abrindo-se preencheu todo ambiente, por alguns milésimos de segundos a chama parecia acender, pensando que só talvez poderia ser ele, mas claro, não era.

- Hey Char! - A cabeleira loira entrou animada, ou tentando parecer animada, carregando uma caixa, eu reconheceria aquela caixa mesmo de longe, eram os mesmos enfeites de natal consequentemente as bolas douradas e vermelhas estavam ali.

- Hey Pipes! - Tentei forçar o sorriso, o que era algo que pateticamente mais havia feito dentro desses quatro meses, forçar sorrisos falsos que na realidade eram dolorosamente tristes.

O farfalhar de algo raspando na parede do elevador foi escutado a seguir, meu coração encheu-se de esperança novamente, era um ato quase inconsciente, então alguns milésimos de segundos imaginei o ver ali parado com seu sorriso descontraído em seu rosto desenhado inegavelmente perfeito e único.

 Seu sorriso e sua presença tão gloriosa que faria-me acreditar que realmente existem milagres natalinos, não apenas em livros ou filmes, mas também na vida real.

Definitivamente eu não poderia pedir outro presente de natal que não fosse a volta dele.

O mesmo barulho preencheu o ambiente, e meus olhos pararam em um pinheiro de natal sendo colocado ao chão e logo atrás estava um Jasper atrapalhado tentando equilibra-lo seguido por Ray e Schwoz.

Novamente não era ele.

- Hey meninas! - Todos proferiram juntos enquanto levavam o pinheiro até o meio da Man Cave. 

- Oi pessoal! - Ainda mantinha o falso sorriso no rosto, enquanto sentia o choro preso em minha garganta.

Piper percebeu a minha atuação, pois passou os braços ao meu redor e caminhou junto comigo até uma das salas secretas.

Entramos na sala que foi o motivo para uma das explosões da Man cave. O que novamente trouxe-me lembranças. 

Lembranças que deveriam ser felizes, mas agora eram tristemente dolorosas demais.

- Sis, eu sinto a sua dor, sei o quanto ama ele, você sabe que ja faz quatro meses e logo completara cinco, infelizmente teremos que conviver com isso amiga, e guardarmos as lembranças boas que ainda restaram em nós!

- Piper, eu não vejo sentindo comemorarmos o Natal sem ele presente, nada faz sentindo sem ele presente, nada! - Levantei um pouco a voz e estupidamente senti as lagrimas quentes escorrendo em minhas bochechas.

- Eu sei, por isso papai e mamãe foram para a casa da vovó.

Piper apertou meus ombros e choramos juntas por alguns minutos que pareciam horas de sofrimento, era a eternidade de sofrimento guardado.

- Char, mesmo sendo difícil, quase impossível, nossa vida precisa continuar... com ele ou sem ele!

Suspirei, enxugando tanto as minhas lagrimas quanto as da loira abraçada comigo.

Minha cunhada, irmã e melhor amiga.

- Você tem razão Pipes, por mais difícil que seja. A propósito toda essa produção é para agradar um certo falso cacheado? - Sorri pela primeira vez em muito tempo verdadeiramente, a loira acompanhou meu sorriso e sussurou:

- Talvez, quem sabe. 

Rimos juntas, enquanto caminhavamos de volta para Man Cave.

Quando chegamos na sala principal, estava perfeitamente decorada, o que foi estranho vindo daqueles patetas,  com o pinheiro no meio, ao topo estava um boneco do Captain Man vestido de anjo, ou como o Ray costuma dizer: "Rayngel".

 Os enfeites de bola estavam certamente colocados, em ordem respectivas de cores, mas sentindo um aperto em meu peito caminhei até a arvore e cuidadosamente coloquei duas bolas das mesmas cores juntas:

Dourada e dourada. 

Todos sorriram entendendo o que eu havia feito, afinal, essa historia ja foi pauta em muitas de nossas conversas, Henry sempre fazia questão de lembrar desse dia para rirmos de nossas discussões bobas.

Senti um toque terno em meu ombro, olhei para tras deparando-me com Jasper, ele sorriu e parecia conter o mesmo brilho nos olhos que Piper.

Era inegavel que estavam apaixonados um pelo o outro.

- Esta muito bonita Char, ele provavelmente estaria literalmente babando por você agora. 

Sinceramente Piper escolheu minha vestimenta daquela noite, e tenho que confessar que ela tem ótimo senso para moda, eu estava com: Saia amarela de cintura alta que continha um zíper ao meio.

O que me fazia lembrar de quando Henry disse para não usar esse tipo de saia perto dele.

"Era fácil demais de ser tirada" em suas palavras atrevidas.

Ela havia escolhido também um cropped preto completando com uma jaqueta vermelha que a mesma alegou " vermelho para o natal".

Ri enquanto todos aproximavam-se. 

- Independente de onde ele esteja Char, ele também esta pensando em você, esta pensando em todos, ele nunca irá esquecer-se, assim como nunca esqueceremos dele também. - Ray abraçou-me, enquanto todos o imitavam e em um piscar de olhos, estávamos todos abraçados em volta da árvore, observando o pisca-pisca colorido a ilumina-la e silenciosamente todos choravam sua imensa falta. 

- Sempre lembraremos do nosso eterno: Henry Prudence Hart. 

O abraço em grupo, todos tentando deixar-me feliz permitiu-me perceber que milagres de fato existiam, afinal, todos nós eramos milagres na vida um dos outros, nunca pediria amizades melhores que eles, e claro quem proporcionou todo esse milagre foi o amor da minha vida, o meu eterno amor:

Henry Kid Danger Hart.

A comemoração seguiu animada e com acontecimentos costumeiros, cantamos músicas natalinas, Ray perseguiu Schwoz por alguma besteira que ele havia falado, Piper e Jasper trocavam juras de amor, houve troca de presentes e inevitavelmente a noite chegou ao fim.

Os abraços calorosos desejando "feliz Natal" já haviam sidos dados, o que para mim era somente "natal" ja que nada sera feliz sem ele

Todos estavam preparando-se para partida, meus amigos reuniram-se segurando seus presentes, pararam em frente ao elevador prontos para irem ao parque ver o show de natal que acontecia todo ano.

Mas eu não tinha vontade o suficiente para isso.

- Char, você não vem mesmo? - Jasp perguntou segurando a porta do elevador esperançoso.

- Não, Jasp, ficarei mais um tempo aqui recordando-me dele, divirtam-se!

Todos sorriram tristemente com uma pitada de pena escondida no rosto, a porta fechou-se. Parei de costas para o elevador e sussurrei caindo em realização:

- É tão irônico que tudo que eu queria nesse natal era você aqui comigo meu amor. - Toquei as bolas douradas juntas, e senti novamente as lágrimas escorrendo por minhas bochechas.

O relógio marcava exatamente meia noite e meia, e naquela noite natalina as chamas das minhas esperanças haviam definitivamente apagado-se.

Ele não voltaria, o meu tão esperado presente nunca estaria parado embaixo da árvore, com um sorriso pateta no rosto.

O barulho alto da porta do elevador preencheu o ambiente, não ousei virar-me, afinal, estava cansada de ter esperanças que poderia ser ele, sabendo pateticamente que não seria.

Deveria ser Ray que com certeza havia esquecido a carteira, como sempre.

Senti um toque por cima das minhas mãos que ainda estavam sobre as bolas douradas, a respiração quente soprou meu pescoço, fazendo todo meu coração aquecer-se de repente.

- Papai Noel atrasou na entrega do seu presente esse ano, Char!


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