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Sixth Danger.

..HENRY HART..

Meus olhos continuavam presos aos seus, eu precisava agir, porque se Charlotte saísse por aqueles tubos, brava e magoada da forma que estava, eu sabia que ela não voltaria, não tão cedo, e eu não podia perde-la, não dessa forma, nem de forma alguma.

Corri em sua direção, segurei seus braços, antes dela alcançar o degrau para entrar em um dos tubos.

A cacheada tentou desvencilhar de meu toque, mas eu apenas o manti firme ali.

Eu havia surtado, descontei todo medo e desespero que estava em meu corpo nela, eu sabia que estava sendo grosseiro, insensível e magoando minha melhor amiga, mas não consegui evitar, o medo de perde-la, de que algo acontecesse com a minha Char, deixava-me louco, completamente louco.

Havíamos magoado um ao outro, e eu sabia que essa discussão, não seria esquecida facilmente. Não por ela.

Sempre tinhamos brigas bobas e momentâneas, mas essa havia sido a pior briga que já tive com a cacheada.

O medo de que ela não me perdoasse assombrava-me, afinal haviam lágrimas em seus olhos, então eu sabia que ela estava mais machucada do que eu.

Nunca havia visto esses olhos hipnotizantes tão tristes, e nunca em todos esses anos juntos, havia presenciado lágrimas neles, quando elas escorreram por sua bochecha, meu coração apertou, mas a minha raiva ainda era maior que qualquer sentimento presente em meu corpo.

Raiva de mim, por saber que estava expondo Charlotte dessa forma; fazendo-a correr riscos inevitáveis, apenas para gozar da minha boa vida de ser um ajudante de super-herói.

Após um longo e insuportável tempo preso em meus pensamentos, ainda encarando a cacheada em minha frente, eu respirei fundo...

- Eu sei que talvez essa seja a coisa mais idiota que vou falar agora, mas... - Levei minhas mãos até seu rosto, enxugando as lágrimas que ainda caiam, as lágrimas que tinham um único culpado para estarem ali; eu . - Por favor, não vai embora, fica aqui comigo, Char! - Meu tom era baixo e trêmulo, o medo dela negar e subir por aqueles tubos era enorme, e talvez eu merecesse isso.

Charlotte não ousou mover-se, seus olhos fecharam e abriram lentamente, ela desviou seu olhar do meu diversas vezes, já que estavamos próximos demais, e conhecendo ela da forma que conhecia, ela não queria que eles novamente se encontrassem.

- Eu deveria estar nas aulas avançadas de matemática...

A interrompi, apenas para irrita-la, e tentar arrancar um sorriso de seu rosto. O que não deu certo...

- O L-I-M-P?

- Sim o L-I-M-P. - Revirou os olhos.- Deveria estar pensando em meu futuro, e não trabalhando para um super-herói e um ajudante idiota, mas apesar de tudo isso eu continuo aqui Henry, porque estando aqui, sinto que se algo de ruim, o que é inevitavel, for acontecer com você, eu posso te salvar, posso te ajudar, e mesmo depois de só pensar em você, de meu mundo girar somente para você, eu ainda mereço ser acusada por você? Meu melhor amigo a pessoa que eu estive sempre ao lado, a única pessoa para quem eu "abri mão de tudo", eu coloquei sua vida à frente da minha, Hart... Então, não tente me culpar! Porque o único culpado disso tudo é você... - Seu dedo direito apontou em minha direção, ela respirou fundo e começou a socar meu peito.

Eu não tentei para-la, ela precisava descontar toda sua raiva, dor e sofrimento ali, e eu merecia sentir isso, afinal eu era o causador de tudo.

Enquanto Page socava-me eu pensava em suas palavras, ela havia feito tudo por mim, ela abriu mão de sua vida por mim, eu era ingrato e um pouco lerdo também, por não reconhecer tudo isso.

Um completo idiota, nisso ela tinha razão, na verdade ela tinha razão em todas as sua palavras proferidas naquela noite.

Suas mãos foram parando lentamente, mas ainda continuavam presas ali, Charlotte afastou-se e enxugou as últimas lágrimas que ainda estavam em seu rosto.

- Eu vou ficar! Mas porque eu quero ficar, não porque você pediu por isso, então não tente falar comigo algo que não seja sobre o trabalho, e não tente me ganhar com esse sorriso e seus olhos brilhantes! Estamos entendidos, Henry Hart?

Sorri, puxando-a, contra a sua vontade, para um abraço.

- Desculpa, desculpa, eu fui um idiota, eu sou um idiota, mas eu preciso de você, Charlotte, independente do que aconteça sempre será você, Char. - Enxuguei uma lágrima teimosa, antes que Charlotte a visse, já que a lágrima apareceu quando o medo de perde-la dominava minha mente.

Quando afastamos o abraço, não havia resquício daquela lágrima teimosa, havia apenas um sorriso de canto em meu rosto.

- Nunca te vi assim Henry, por que surtou assim? Nunca havia sequer levantado a voz pra mim desse jeito, era como se não fosse você, como se não fosse o meu Henry...

Ela arregalou os olhos, quando percebeu o que falou. Fazendo meu sorriso de canto transformar-se em um sorriso convencido.

- Quer dizer, como se não fosse o Henry Hart idiota de sempre.

Ela corrigiu sua frase, enquanto suas bochechas coravam, o que era algo adorável. Ver Charlotte envergonhada era como ver um dia ensolarado; quente e feliz.

- Me perdoa Char! Eu surtei com o medo de perder você, porque a idéia de pensar que algo possa acontecer com você, que eu trouxe você para essa vida, que eu faço com que corra riscos todos os dias, isso... isso me enlouquece.

E como se desse sentindo a minha vida, seu sorriso estava formando aos poucos, raramente a vejo sorrir assim, e quando faz é impossível não ficar hipnotizado.

- Henry você não vai me perder, nunca, nem se quisesse.

- Ainda bem, porque eu não quero Char, eu não quero!

Meus braços ainda estavam ao redor de seu corpo, agora a cacheada havia tomado a iniciativa do abraço, e senti que aquilo era uma bandeira branca, era uma resposta de que estávamos em paz.

- Eu te perdoo, Henry idiota Hart, mas da próxima vez que levantar sua voz pra mim, ou surtar dessa forma e jogar tudo em minhas costas, eu saio por esses tubos e não volto nunca mais, entendeu, Hart?

Ainda sem soltar de seu corpo, sorri, feliz por apesar de tudo ainda tê-la ali comigo. Sorri mesmo sabendo que ela não veria.

- Claro, amor... Char... Char.

Ela soltou de meu abraço e  sorriu travessa, caminhando em direção a mesa de emergências, ignorando que a chamei de amor no calor do momento da reconciliação. E nesse mesmo momento percebi que ela combina perfeitamente com essa palavra, com toda certeza Charlotte é: Amor.

Encostei calado, atrás dela, que estava sentada na cadeira em frente à mesa de emergências, ela ficava ainda mais bonita concentrada enquanto pesquisava sobre aquele maldito e misterioso vilão, que meus olhos não podiam evitar ficarem presos a ela.

- Como era o uniforme desse vilão? - Virou a cadeira em minha direção, e corou quando percebeu meus olhos ainda presos nela, mas eu não fiz questão de esconder que a encarava, apenas sorri de canto, vendo suas bochechas corarem novamente e continuava adorável...

Independente de quantas vezes isso acontecesse sempre seria adorável, porque ela era adorável para mim!

- Era preta e vermelha eu acho, o que eu tenho certeza é que tinham algumas chamas desenhadas.

- Certo. - Virou-se novamente para tela.

Antes que pudéssemos voltar à pesquisa, quer dizer Charlotte voltar à pesquisa, vimos pela câmera que Jasper estava descendo o elevador para Man cave, rapidamente segurei o mini controle que estava em meu bolso e travei a porta do elevador.

- Por que fez isso?

- Hum?

- Por que fez isso?

Eu não queria respondê-la, se eu mentisse ela saberia e se eu contasse a verdade ela me mataria. Estava sem saída.

- Hum?

- Você entendeu, Hart! - Revirou os olhos, levantando da cadeira e cruzando os braços.

Respirei fundo, dando as costas para Charlotte, fazendo com que ela não olhasse em meus olhos, porque se ela o fizesse descobriria o que estava sentindo, e eu não queria isso, pelo menos não agora, e nem nunca.

- Não quero envolve-lo nesse novo problema, da mesma forma que inevitalvemente você foi envolvida.

Não obtive resposta, foi possivel apenas ouvir o som de seus passos e logo a cacheada estava em minha frente, prendendo seu olhar ao meu, ela não havia acreditado, eu estava encurrralado, como um rato em uma ratoeira, e a unica forma de acabar com aquilo era contar-lhe a verdade...

- Esta mentindo! Eu te conheço o suficiente, e você sabe disso, então eu sei que esta descaradamente mentindo para mim.

Naquele mísero momento, desejei que Charlotte nao tivesse o dom de ler-me tão bem, naquele mísero momento desejei que ela não fosse tão inteligente da forma que era.

- Eu não quero que ele desça, porque ultimamente ele não desgruda de você, e esse é nosso momento, mesmo que não seja da forma que eu imaginei que seria, mas mesmo assim ele é o Jasper, e inevitalvemente roubaria sua atenção de mim.

Charlotte riu, mas cessou sua risada quando percebeu que eu havia falado sério.

- Eu não entendo Henry, sempre fomos : Charlotte, Henry e Jasper, nossa amizade resumiu-se a vida inteira entre nós três, você sempre dividiu-me com o Jasper e nunca pareceu ligar... - Seus olhos agora estavam presos em suas mãos, ela não olhava para mim, e isso incomodou-me demasiadamente. - Então, por que agora, praticamente de "uma hora para a outra" você começou a ligar para o fato de sermos um trio e não uma dupla? - Lentamente seus olhos encontraram os meus, era nítida a confusão estampada em seus lindos e hipnotizantes olhos.

Ironicamente, agora o que incomodava-me demasiadamente era o peso e a intesidade de seu olhar direcionado ao meu, senti vontade repentina de fugir daqueles olhos lindos, hipnotizantes mais muito, muito intimidadores, direcionei-me para o sofá giratório e sentei no mesmo, olhando para qualquer lugar que não fosse ela, que não fosse a causadora de toda confusão que habitava em minha mente.

- Pelo mesmo motivo que tranquei a gente no elevador, aquele dia em que nos beijamos...

- Espera... você trancou a gente no elevador? - Perguntou retóricamente. - Eu, ingênua, pensei que havia sido algum problema técnico... - Ela caminhou parando em minha frente e sentando ao meu lado, fazendo nossos corpos esbarrarem um no outro, e um choque elétrico percorrer cada parte de mim. - Sinceramente, eu não te entendo. Por que fez tudo isso, Henry Hart?

Sem coragem de encara-la, continuei com os olhos fixos longe dela, suspirei, sabendo que eu teria que confessar toda verdade, e não tinha outra forma de fugir, patéticamente minha liberdade estava cravada na palavra que mais assustava-me naquele momento; a verdade.

- Por... Por ... Porque eu sempre te admirei, sempre a achei incrível e muito bonita, mas de uma forma fraternal, e você sabe disso, sempre soube, nunca escondi, mas depois que sonhou comigo, eu não te contei, mas também tive um sonho com você. - Sentindo a coragem invadir-me de repente, encontrei meu olhar com o seu e segurei suas mãos, macias e quentes, fazendo meu coração acelerar estupidamente. - E após esse maldito sonho eu não consigo te tirar da cabeça, tornou-se impossivel estar perto de você e não querer beija-la até perder todo ar, ou então sentir seu corpo colado ao meu, fazendo tudo em mim vibrar e querer toca-la para sempre. Por isso que eu tranquei a gente aquele dia, e por isso que eu não quero que o Jasper desça, porque agora nesse mesmo segundo, tudo que eu quero é te beijar e sentir todas as malditas borboletas dançarem em meu estômago.

- Hen, mesmo que nos beijassemos novamente, não daria certo, porque você tem o histórico de não levar nada a sério, e eu não quero fazer parte disso, eu não quero ser esse nada, prefiro continuar da forma que estamos, como melhores amigos, apenas.

Suspirei, direcionando a mão direita para seu rosto e tocando-a suavemente. Sentindo a intensidade exposta em nosso olhar.

- Char, por mais que quisesse, eu não posso discordar de você, infelizmente eu sou péssimo para levar algo a sério, mas por pelo menos uma vez, pelo menos hoje, vamos esquecer de todos os problemas e pessoas que nos cercam e sermos o que somos e sempre seremos...

- E o que sempre seremos, Hen?

Sorri, descendo meu olhar para seus lábios carnudos e inconscientemente passando a língua nos meus, ansioso por sentir-los novamente.

- Independente de "quem" ou o "que" aconteça, sempre seremos eu e você. - Posicionei minha mão esquerda levemente em sua cintura, a trazendo para perto, mesmo que já estivéssemos perto o suficiente, perto demais. - Sempre seremos Henry e Charlotte. - Sussurrei, enquanto nossos rostos aproximavam-se, finalmente eu sentiria novamente o doce gosto de seus lábios, e Charlotte permitiria as borboletas dançarem em meu estômago, faltava apenas um único movimento para beija-la até sentir todo ar de meu corpo sumir.

ALERTA DE CRIMES

Contra a nossa vontade,por mais que não quisessemos, quase obrigatoriamente, separamos, correndo para mesa de emergências, o clima que estava leve, havia pesado, pois segundos atrás nossos lábios estariam colados uns aos outros, e nada separaria eles, até o maldito alerta de crimes tocar, acabando com todo clima presente.

- Henry, eu programei esse alerta para quando achasse alguma imagem desse misterioso vilão, e deu certo, olha!

Charlotte abriu a imagem rapidamente, e completamente assustada virou-se em minha direção, percebi que a mesma engoliu seco, fiquei assustado da mesma forma que ela, apenas percebendo o quanto Page estava angustiada. Aquilo estava a ponto de enlouquecer-me.

- Então, pela sua reação presumo que você realmente o conhece...

- Sim... - Ela respirou, segurando minhas mãos, fazendo-me sentir o quanto as suas estavam trêmulas. - E você também o conhece... - Sussurou apertando minhas mãos, enquanto minha mente tentava desesperadamente entender suas palavras.

Boa noite Dangers

Espero que gostem desse capítulo, nem acredito que escrevi 2 mil e poucas palavras!
Perdoem os erros, reli várias vezes, mas sempre escapa algum.

Quero agradecer os favs e comentários, fiquei muito feliz e peço para que continuem comentando e favoritando, colocando um enorme sorriso em meu rosto❤

Em breve saberão a relação desse vilão com o nosso querido casal, adoro deixá-lo curiosos.

Espero que gostem!
Beijos Dangers ❤

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