Capítulo 1
Boa leitura 💋
Se tem uma coisa que aprendi até agora é não esperar nada de ninguém as pessoas são decepcionantes e dinheiro não traz felicidade ao menos não trouxe para mim e também não compra amor.
- Laura, amiga quanto tempo que não te vejo - Alguém interrompe meus pensamentos e era uma voz conhecida
- Emma, nossa que surpresa ver você de novo - Exclamo me levantando e ela me abraça
- Eu vim para me despedir do meu namorado eu vou para Nova York eu consegui uma bolsa de estudos lá - Ela diz animada quase saltitando de alegria
- Sério que bom, fico feliz por você - Digo sorrindo. Pelo tempo em que ela vem tentando ela merece muito essa bolsa e sempre foi o sonho dela
- Agora me diz o que aconteceu eu nunca vi você tão para baixo assim - Ela diz se sentando ao meu lado
- São meus pais adotivos, eles me colocaram para fora de casa novamente e se reúnem com várias pessoas para reunião e acredita que descobriram sobre a faculdade que eu estava fazendo? Cancelaram a minha matrícula, mas se um dia eu voltar eu ainda posso continuar de onde parei. Não vai ser tão fácil com eles na minha cola e eles querem que eu trabalhe nas mesmas coisas que eles, mas o que? Eu simplesmente não me sinto bem sendo impedida de fazer o que eu
gosto, um dia ainda vou sair desse pesadelo que aumenta a cada dia - Digo cabisbaixa
- Laura, sai daquela casa de loucos e se liberte e eu espero que um dia você possa terminar a faculdade de medicina - Ela diz e olha para entrada do restaurante
- O Jackson chegou - Ela diz olhando para ele
- Vai lá - Digo sorrindo e ela vai toda feliz ao encontro do namorado. Quando ela sai meu celular toca e tinha nove ligações perdidas do meu pai. - Que droga - Sussurro e me levanto de pressa para atender. Esbarro em um homem que estava com uma bebida na mão e cai toda em seu terno, bato o pé em uma cadeira quando vou me afastar e quase caio no chão.
Ele envolve suas mãos em minha cintura e me puxa para ele evitando que eu caísse, uma sensação gélida invade o meu corpo me fazendo arrepiar - Me desculpe. Esse terno deve ser caríssimo me passa o seu número e eu vou lavar para você e te devolverei - Digo me desculpando e ele simplesmente não me responde
- Senhorita Laura, você de novo? Gael o senhor está bem? - Pergunta o gerente que para o meu azar está aqui novamente presenciando o meu terceiro azar na semana
- Está tudo bem, foi um acidente e ele é meu acompanhante. Com licença eu cuidarei disso - Digo agarrando o braço daquele homem e levando ele para o banheiro, entro lá com ele e tranco a porta.
- Você tem idéia dos problemas que você pode causar? - Ele pergunta em um tom calmo e o chamo pelo nome em que o garçom o chamou
- Senhor Gael, eu sinto muito - Me desculpo
- Dispense as formalidades - Ele é curto e grosso.
- Eu vou limpar você e depois eu vou levar o seu terno para lavar, devolverei logo após. Obrigada por não me desmentir para o gerente ou agora eu estaria com problemas
- Me certificarei que você me devolva meu terno - Ele fala com um tom ríspido desviando o olhar
- O que você acha que eu vou fazer com o seu terno? Vestir? Vender? Doar? - Alego mudando o tom e ele massageia sua
testa
- Com licença, diferente de você eu tenho pressa - Resmungo desabotoando seu terno
- Quem te deu permissão para me tocar? Mais que ousadia - Afirmou ele segurando meu pulso
- O que? Ousadia? Você quer seu terno lavado não é? Então eu estou pegando para que eu possa lavar - Exclamo irritada. Arranco seu terno deixando seu peitoral sarado a mostra e além de bonito ele é muito gostoso e depois desvio olhar e umideço o lábio. Alguns segundos depois ouvimos uma batida forte na porta como um chute
- Laura, abre essa porta agora - Alguém grita do lado de fora e fico analisando a voz para ter certeza de quem era
- É o meu pai - Afirmo com o terno na mão. Vou até o fundo do banheiro onde tinha um vidro e Gael estava encostado na pia com os braços cruzados, ele estava super tranquilo - Gael!
- Que merda você vai fazer agora? - Ele pergunta e meu pai grita novamente
- Vou arrombar a porta, abre logo Laura - Ele batia cada vez mais forte na porta. Quando Gael vê que eu estava com dificuldade para pular a janela ele me ajuda, logo em seguida ouvimos o eco da voz no banheiro
- Droga, vão atrás deles - Pulamos o vidro e montamos no carro, meu pai tenta me seguir e por mais que estava difícil despisto ele
- Obrigada por me ajudar - Agradeço. Olho para ele e esqueço completamente do volante até o pneu bater na beirada da calçada e alguém bater com as mãos na frente do meu carro
- Caralho vocês estão chapados? - Ela grita nos observando
- Baby - Suspiro me acalmando e ela abre a porta do carro onde o Gael estava
- Quem é esse cara? - Pergunta ela
- Baby, eu levo você para casa - Digo evitando a pergunta
- Merda, se você transou com ele seus pais vão te matar Laura o Azi e Mary vão matar você - Ela diz sorrindo e reviro os olhos
- Baby você fumou algo ou bebeu? - Saio do carro e ajudo ela entrar, ele sai de lá sem falar nada
- Amiga que gato e eu espero que tenha aproveitado bem dessa vez. Me deixa em casa? Você não pode sair transado com qualquer um que encontrar por aí - Ela me repreende
- Nós não transamos e nunca mais vou vê-lo - Respondo
- Quase todo mundo diz isso antes de se encontrar novamente. Você usou camisinha? Já comprou anti concepcional? Ai que dor de cabeça - Ela continua falando
- Baby, usando ou não eu não posso ter filhos esqueceu? E eu já disse não rolou nada entre nós - Respondo
- Ele é um cara sério e eu podia jurar que já vi ele, eu quase reconheci, mas coisa boa não era - Ela diz, mas não dou ouvidos afinal ela está bêbada. Deixo ela na casa dela e vou para minha. Chegando lá abro a porta e minha mãe já vem de encontro comigo
- Querida onde você estava? Estávamos preocupados - Diz minha mãe e já respondo
- Achou que eu ia ficar para fora esperando vocês resolverem negócios de vocês? Vocês sempre fazem a mesma
coisa!
- Laura, você chegou não é? - Diz meu pai se aproximando e em seguida me empurra
- Eu estou aqui não é? Então sim eu cheguei
- Menina ande na linha se não... - Ele diz e interrompi
- Se não o quê? Vai me matar? Tenho vinte e seis anos e já sou dona do meu nariz. Eu sou uma mulher livre. Eu sei me cuidar então não perca seu tempo Azi. Não venham com esse papinho barato para cima de mim, vocês nunca se importaram comigo e não importa o que eu faço ou com quem eu estive hoje mais cedo. Vocês me colocaram para fora quando aquelas pessoas chegaram vivem falando que vão me matar e ainda me dizem que estavam preocupados? Vão se ferrar - Saio de lá irritada, tomo um banho e vou dormir.
Amanhecendo
Coloco essa roupa
- Bom dia meu amor, seu pai está te esperando lá fora - Minha mãe abre um vão na porta dizendo. Vou até ela e ela apoia a mão nas minhas costas me levando para fora
- Bom dia? Como assim bom dia? Bom dia para vocês no fim da tarde me colocarem para fora de casa e também o que eu fiz ontem a noite e o que deixei de fazer não diz respeito a vocês, eu vou embora de
casa - Digo e a voz do meu pai entra em meus ouvidos como uma arma sendo disparada e só de ouvir já me dá raiva
- Aquele lá é o seu segurança, então se acostume - Ele se aproxima de mim
- Eu sei me cuidar - Respondo
- Então se comporte e vê se não vai parar em um banheiro de restaurante de novo - Ele diz e chega bem perto de mim para falar suas últimas palavras - E eu não vou te matar, ainda... - seja lá o que ele quis dizer eu ainda odeio ele, ele é um péssimo pai mesmo que seja adotivo
- Com licença filha e aquele cara é o seu segurança - Diz minha mãe. Mais que merda. É ele
Continua...
Somos o que repetidamente fazemos. Portanto, a excelência não é um feito, é um hábito"
"Toda empresa precisa ter gente que erra, que não tem medo de errar e que aprende com erro"
"A confiança em si mesmo é o primeiro segredo do sucesso"
Adaptado.
Peço desculpas caso algum erro, pois mesmo com revisão talvez eu deixe passar. Sejam todos bem vindos e não esqueçam de deixar o seu voto❤️
Espero que tenham gostado e espero que acompanhem ❤️
Essa obra foi escrita em 2022.
Espero vocês nos próximos capítulos ❤️
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