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Três

Entre o silêncio e o desejo,
Caminho sem medo.
O silêncio ecoa.
Teu olhar rasga a escuridão

faíscas de perigo,
em cada passo que sigo
Enquanto a razão se esvai.
O desejo entre as chamas que teus lábios cantam.

Teu toque é gelo, tua voz calor,
E no caos encontro meu norte.
Entre o prazer e a dor.

Vermes e leões no mesmo ecossistema

Alyn

Não tenho noção do tempo, não sei quanto tempo estou trancada nessa sala com Raphael, e eu estou presa à cruz de santo andré, meus braços e pernas esticados, imobilizados, com uma oferenda. A madeira fria contra a minha pele desnuda, parece indiferente ao calor febril que queima em meu corpo. O silêncio na sala é cortado apenas pelo som suave dos passos de Raphael.

Ele me observa com aquele olhar perigoso, como se cada centímetro do meu corpo estivesse sendo cuidadosamente examinado, seus dedos deslizam pela minha pele, provocando um arrepio gostoso.

— Vê como você fica perfeita assim? - sua voz rouca carregada de um prazer cruel, é um estimulo que eu infelizmente aprecio. — Tão vulnerável, tão... disposta. - suas mãos percorrem lentamente minhas costelas, subindo até a curva dos meus seios, antes de se afastarem para observar a cena com um prazer quase artístico.

O toque de seus dentes é quase gentil, enquanto ele morde meu ombro, explorando minha pele, a dor é afiada, mas misturada a um calor que se espalha por minhas veias, incendiando algo profundo dentro mim. Ele se move lentamente, mordendo-me em outros lugares, nos meus pulsos, colo e coxas.

— Você pertence a mim, - ele sussurra entre as mordidas, seus lábios manchados com o meu sangue. Cada mordida é um lembrete, de que não há fuga, e o desejo que ele provoca em mim é tão insuportável quanto a dor que se espalha pelo meu corpo. As cordas que me seguram apertam a carne, mas é a força invisível dele que realmente me mantém cativa.

Sinto meu corpo estremecer com cada nova mordida, o calor e a dor se mesclando de maneira dolorosa, as cordas que me predem apertam cada vez mais à cruz, Raphael se move com uma calma cruel, como se cada segundo do meu sofrimento fosse uma partitura de sua obra particular.

— Cada marca que deixo em você é um lembre de que seu corpo não pertence a você. - ele murmura, seus dedos traçando um caminho das mordidas, que me infligem uma doce dor. Sua voz é quase como um consolo perverso, sussurrando verdades amargas, mas verdades que meu corpo parece ansiar.

Meus batimentos cardíacos ecoam no vazio, um ritmo descompassado que responde à sua presença. Ele saboreia o controle absoluto, o poder de fazer com que a minha pele arda, e meu sangue pulse por ele. Seus dentes cravam na base da minha clavícula, e dessa vez a mordida é mais profunda. Um gemido escapa dos meus lábios, traindo qualquer resistência que ainda restava, ele se alimenta, mas não apenas do sangue, Raphael devora a minha vontade, meu medo e meu desejo. Estou perdida nele.

— E assim será. - Raphael fala com a voz suave, um contraste com a violência que ele impõe ao meu corpo. — Sempre, até que você não consiga mais se lembrar de quem era antes de mim.

Minha mente se turva, cada palavra que ele pronuncia soa como uma maldição, mas ao mesmo tempo, uma âncora que me prende a essa realidade sufocante, o calor do sangue escorre pelas mordidas, e sinto-me mais fraca, mas estranhamente mais conectada a ele, minhas pernas fraquejam, mas as cordas me mantêm de pé, e eu percebo que essa submissão, essa entrega, não é algo que eu possa simplesmente recusar.

Raphael se afasta por um momento, os olhos brilhando com a intensidade de um predador satisfeito, seus lábios, manchados com o sangue que ele tomou, se curvam em um sorriso sombrio. Ele acaricia meu rosto com uma ternura cruel, sou sua obra de arte, Ele me observa, e seus olhos são como brasas no inverno, ele se aproxima lentamente, seus movimentos carregados de tensão que me faz prender a respiração.

Ele me solta da cruz, eu desabo em seus braços, meu corpo está exausto, mas uma fome cresce dentro de mim, ele me ergue com muita facilidade, como se eu fosse feita de nada além de ar. Raphael me colocou sobre o leito de veludo, seus dedos deslizam pelo meu pescoço, descendo lentamente até meus ombros, enquanto ele me observa, inclinei-me em direção a ele , fechando os olhos, sinto o toque de seus lábios contra os meus, meu corpo respondeu ao beijo antes que minha mente pudesse questionar.

Seus movimentos são lentos, calculados, ele saboreai cada segundo, cada sensação que o meu corpo reage sob o toque dele, a dor das mordidas ainda pulsando em minha pele, mas agora, se misturava ao prazer avassalador que suas mão e lábios trazem. Raphael se inclinou sobre mim, seus olhos cravados nos meus, quase como se estivesse lendo cada pensamento meu.

Um arrepio percorreu minha costas quando seus lábios chegaram ao meu peito, gemi baixinho, Raphael é meticuloso, como um escultor, esculpindo cada suspiro, cada gemido com uma precisão que faz meu corpo tremer, cada movimento dele me domina mais e eu me deixo levar, sem resistência.

Raphael me segura como se eu fosse dele desde sempre, como se cada parte de mim pertencesse inevitavelmente a ele. Seus lábios continuam a traçar um caminho pelo meu corpo. A sala fria e sombria momentos antes, agora parece cheia de uma energia, que reflete o calor crescente entre nós, eu gemo baixo, minha respiração se torna irregular enquanto suas mão exploram cada curva do meu corpo, firme e exigente. Ele é um predador, e eu sou sua presa, totalmente à mercê de seu domínio. Mas o que me assusta não é o fato de não poder fugir - e sim o quanto eu não quero fugir.

Quando nossos olhares se cruzam novamente é como olhar para algo que consome minha alma, isso me faz estremecer. Raphael abaixou o rosto até meu ouvido sua respiração fria tocando minha pele quente.
— Você me pertence. - sussurrou.

Suas mãos apertam minha cintura com mais força, puxando-me para ele, cada toque, cada beijo é mais intenso que o anterior. Eu o senti invadir cada parte de mim, uma linha tênue entre o prazer e a dor, um linha tênue que Raphael conhecia bem e cruzava sem pudor.

O mundo ao redor de nós desaparecia, deixando apenas o som de nossas respirações entrecortadas e ritmo feroz de nossos corpos, cada investida dele é marcada em mim, cada movimento uma dança precisa de controle. O poder dele irradiava em ondas, e eu me vejo sendo levada cada vez mais fundo.

O som de nossas respirações ecoando pela sala como uma sinfonia caótica, a sensação de está sob seu domínio é ao mesmo tempo aterrorizante e viciante, eu estou cativa. Minhas unhas cravam em seus ombros, e eu pude sentir o pulsar de sua força sob minha pele. O som dos nossos corpos se chocando, o calor da fricção, o roçar de nossos membros se mistura ao som dos nossos gemidos, uma melodia crua.

Quando o meu orgasmo começou a se construir dentro de mim, foi como se o mundo estivesse à beira de um colapso. O prazer subiu como uma maré violenta, arrastando-me com ele. Raphael sente isso e apenas intensifica o ritmo, seu corpo se movendo com uma força e velocidade sobrenatural. Então como uma onda que rompe contra as rochas, meu orgasmo me atingiu, arrancando de mim um grito que ecoa pela sala.

Meu corpo treme em completa exaustão, cada músculo ainda tendo espasmos, meu núcleo ainda pulsando em uma intensidade avassaladora, Raphael sem soltar o controle, me segura firme enquanto nossos corpos permanecem conectados.
— Isso é apenas o começo, Alyn. - sua voz é um sussurro tão suave quanto letal. Eu estou sendo quebrada e refeita.

A água quente lava meu corpo, levando para o ralo, os resquícios de sangue, passo a mão pelo meu ventre, coxas, e braços, estou intacta, ele sempre me dá o sangue dele depois que acabamos, o sangue faz com que eu me sinta mais forte, meu sentidos ficam sensíveis, o sangue cura tudo. Deve ser por isso que tem tantas pessoas viciadas em sangue de vampiro, é um tipo de droga altamente viciante. Me sinto cada vez mais nova quando Raphael me dá seu sangue, minha pele fica até mais viçosa, não vou negar que gosto disso.

A água quente continua a escorrer pelo meu corpo, fecho os olhos por um instante e deixo a sensação de renovação me envolver, é estranho pensar que algo tão sombrio, tão intrinsecamente ligado à morte, possa me fazer sentir tão viva, o sangue dele pulsa em minhas veias, amplificando cada sensação, cada som, é como se o mundo ganhasse uma nova nitidez.

Eu percorro meu corpo, verificando se há alguma marca, algum vestígio do que aconteceu, mas, como sempre, não há nada além da pele lisa, quase perfeita. Saio do chuveiro e, enquanto seco meu cabelo, minha mente volta ao vício, Raphael sabe disso, ele sabe que quanto mais sangue eu tomar, mais dependente me tornarei dele. Envolvo-me na toalha quentinha, olhando meu reflexo no espelho, a pele brilha com uma vivacidade quase sobrenatural, os olhos mais brilhantes, os cabelos mais sedosos. Sinto-me mais forte, mais ágil, um sorriso furtivo cruza meus lábios.

Visto as roupas que ele havia deixado para mim, um vestido de seda escura que desliza sobre minha pele, tão delicado quanto uma segunda pele. Uma batida leve na porta me traz de volta à realidade.
— Está pronta?
— Sim.

Dortmund - Alemanha

Nikolai Mirov

A névoa rastejava pelas ruas, pontuada apenas pelos postes de luz amarelada que iluminavam fracamente as caçadas desgastadas. Esse é o tipo de lugar que eu prefiro - sujo, esquecido, longe dos olhares atentos das grandes cidades. Dortmund tem uma decadência que alimenta meus instintos, cada beco, cada rua deserta que sussurra a violência.

Faz alguns dias que cheguei e já vi mais cadáveres do que esperava. O ciclo habitual de caça e morte foi quebrado, os corpos estavam se acumulando mais rápido do que o normal, os vampiros estão ficando mais descuidados, ou talvez ousados demais. As marcas de dentes nos cadáveres são grosseiras, quase amadoras, isso indica apenas uma coisa, um grupo novo sem controle, ou jovens demais para entender as regras, a irmandade sempre sabe para onde nos enviar.

Ao vira a esquina, avisto um dos depósitos abandonados, fico parado por um segundo, observando. O cheiro da morte esta no ar que respiro, aquele fedor metálico que só quem já esteve perto de um vampiro conhece. Aperto o cabo da faca de prata, há anos aprendi a confiar no meu instinto, não é medo, é certeza de confronto, eu nunca temi essas criaturas, mas sempre respeitei o que elas são capazes de fazer. Dortmund não está diferente de outros buracos onde já estive, antigamente os vampiros se escondiam, agora eles andam até na luz do sol, impunes. O equilíbrio está ruindo.

Passos ecoam suavemente enquanto me aproximo da entrada enferrujada do depósito, o fedor metálico e enjoativo de sangue velho inunda minhas narinas, o ar está pesado, quase sufocante, sinto a presença deles antes de ouvi-los. O silêncio, que deveria ser absoluto, é quebrado por um som discreto, um leve arrastar de pés, é sutil quase imperceptível. De repente, algo se move rápido demais para se humano, uma sombra se projeta no canto da sala, e a criatura me ataca sem aviso, um jovem e selvagem, a fome está estampada em seus olhos avermelhados, ele avança com a boca escancarada, expondo dentes afiados machados de sangue, em um movimento rápido, giro o corpo para o lado, desviando do ataque, e com precisão, corto o braço do vampiro, a lâmina de prata arranca um grito de dor da criatura.

Minha mão livre agarra a cabeça dele, empurrando-o contra a parede com força, ouço o estalo seco de ossos quebrando quando sua testa atinge o concreto, ele cai no chão, atordoado por um momento e eu não desperdiço a oportunidade, cravo a faca em seu peito, direto no coração, cortando qualquer chance de recuperação, seu grito de agonia é curto e abafado, sua pele começa a embranquecer, seu corpo fica em estado de decomposição.

Enquanto o corpo do vampiro se desintegra diante de mim, sinto a vibração no pulso, o relógio digital acende, projetando uma luz azulada fraca que mal corta a penumbra do depósito. A notificação na tela de "pagamento recebido", a irmandade sempre cumpre sua parte. Limpo o sangue da faca na jaqueta já suja. Tudo aqui segue uma lógica simples, o vampiro estava à solta, sem controle, e meu trabalho era limpá-lo do mapa, nada pessoal, apenas negócios.

Recolho uma corrente com um simbolo estranho que caiu junto com o corpo do vampiro. Algo nesse amuleto me incomoda, vampiros como ele geralmente não andam por com objetos ritualísticos, a menos que estejam envolvidos em um culto, ou talvez uma seita. Isso explicaria os novatos indisciplinados que encontrei por ai. Essa cidade é um ninho de problemas. Saio do depósito quando o relógio vibra novamente, uma nova notificação surge na tela.

Alvo prioritário: Raphael Damarov.
Localização: São Petersburgo, Russia.

Sinto meu maxilar se apertar. O nome não é desconhecido - Raphael ele é diferente dos novatos desleixados que tenho encontrado, ele é perigoso, experiente, e não costuma deixar rastros, ou matar sem motivo, é uma pessoa influente. Mas se a irmandade está colocando um preço em sua cabeça. É um trabalho diferente, um desafio. E eu nunca fui de recusar uma boa caçada.

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