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27. Fugas

Os crisantianos viram quando a realeza conheceu o caos.

Andando pela Cidade como baratas tontas e rumando para o ponto em chamas no acume da cidade, o povo costurava as ruas no sentido contrário daquelas duas figuras.

Isaac sustentava o peso de Gaia. A adrenalina que ainda corria pelas veias da garota a mantinha sã, mas seu coração parecia pesar o dobro.

Eles rumaram para as partes sombrias de Crisântemo, para a periferia onde a fome e a pobreza reinavam.

Andaram por demorados minutos e o sino da catedral ainda fortemente batia em seus tímpanos.

Quando Gaia se deu por si, já estava em uma rua conhecida.

Isaac a puxou para a ruela onde morava Dona Lore e desesperadamente bateu na porta. A senhora demorou míseros segundos para atendê-los.

A visão dos dois naquele estado despertou-lhe uma simpatia há muito adormecida.

- Minha criança... - a mulher serviu de colo para Gaia, que rumou dos braços de Isaac para os da senhora, permitindo-se voltar a chorar.

Isaac fechou a porta logo que a atravessou e os berros da criança puderam ser claramente ouvidos sem os ruídos do lado de fora.

Lore também fazia parte daquilo, querendo ou não. Os planos de adentrarem o palacete foram feitos sob seu teto e consentimento. Ainda em vida, queria lutar pelo direito daquele povo. Mas não assim.

Isaac despontou na frente, para os fundos da familiar casa de Dona Lore. Assim que ultrapassou o corredor escuro, encontrou-se na sala pouco iluminada da mulher.

Uma garota loira tinha os olhos inchados e vermelhos - e um príncipe nos braços. Ela trocou olhares assustados com Isaac antes de voltar-se para trás dele.

- Gaia! - Nafré gritou assim que a irmã adentrou a sala ao lado de Lore.

Gaia, ainda aos soluços, jogou-se no sofá. Não sabia porque chorava - se pela dor latente em toda a extensão de seu braço ou o pavor de ter que tomar uma decisão quanto àquela criança.

As batidas na porta não demoraram sequer um minuto para sucederem. Os quatro se entreolharam.

- Nos seguiram? - Gaia indagou por entre os suspiros.

Isaac nem mesmo a olhou. Ele tirou algo de dentro da camisa - uma faca.

Nafré juntou-se à irmã nos lamentos.

- Eu vou ver. - Lore comentou, calmamente, voltando-se em seguida para a garota loira - E cale a boca desse bebê!

Nafré arregalou as sobrancelhas.

- E como espera que eu faça isso, porra?

- Me dê ele aqui. - Gaia pediu.

Dona Lore sumiu de volta para os arredores de sua casa.

Nafré atravessou a sala e aliviou-se ao colocar o pequeno Kaha no braço da irmã mais velha.

- Shiu, shiu. - a garota murmurou, balançando a criança. Como se Kaha finalmente reconhecesse um colo, seus brados diminuíram. - Isso... quem é o meu príncipe forte?

Eles ouviram a porta abrindo e fechando, mas nenhuma palavra.

Isaac estava tenso, com a faca empunhada, pronto para lutar.

Passos rápidos irromperam pelos corredores. Para seu alívio, os rostos que apareceram eram os que ele mais precisava ver.

Mirza apareceu com estupefação estampada no rosto. O homem de cabelos castanhos e compridos até os ombros usava uma bandana. Era extremamente bonito e pouco mais velho que Isaac, já adentrando a casa dos trinta. Forte e esguio, com olhos castanhos e lábios finos, o homem trazia uma criança nos braços.

O garotinho negro não tinha mais de dez anos, Gaia observou. Seus olhos cor de mel destacavam-se em seu rosto. Ele parecia tão assustado quanto o homem que o carregava.

Isaac deixou a faca cair no chão e correu em direção aos dois. O garotinho rapidamente jogou-se em seus braços quando o viu. Aliviado, Isaac suspirou e o abraçou. A criança escondeu seu rosto no cangote do homem, encontrando ali um porto seguro.

- Graças aos Deuses, estão bem! - Isaac sussurrou ao beijar a cabeça do garoto. - Está bem, Osi?

O tímido garotinho apenas concordou com a cabeça.

- O que aconteceu lá, Isaac? - Mirza indagou. Gaia lembrou-se de tê-lo visto em outras reuniões naquela mesma sala. Ele e Isaac eram amigos próximos, de longa data. Entretanto, ela desconhecia a criança. - Não faço ideia de quem eram aqueles caras.

- Não importa agora, a merda está feita. Temos problemas maiores. - Isaac apontou com a cabeça para Gaia.

Kaha não mais chorava. Só quando Mirza olhou para Gaia percebeu a criança nos braços da garota.

- Cacete... - Mirza levou as mãos à cabeça. - Você salvou a criança? Se esses caras que fizeram isso te pegam...

- Eu já estou ciente, obrigada. - rispidamente, Gaia respondeu com a voz embargada. - Tive que fazer algo quanto à cagada que fizeram.

Isaac colocou a criança no chão.

- Osi, por que não fica na cozinha com a... - Isaac olhou para a irmã de Gaia.

- Nafré. - a loira respondeu. - E eu não vou sair daqui.

- Eu vou com o querido para a cozinha. - Dona Lore, quieta até então, manifestou-se. - Estou cansada de vocês e desse drama. Me contem quando resolverem.

Osi deu uma das mãos à Lore. Antes de sair da sala, a senhora apontou para um armário no canto do recinto.

- Primeiros socorros. Cuidem do braço dessa menina antes que caia.

Distraído com Kaha, o ferimento de Gaia passara despercebido à Mirza.

- Ai, Deuses... espere! - o homem rumou em direção ao armário.

Nafré apressou-se em tomar o pequeno nos braços novamente, agora quieto e estranhamente calmo.

- Por que eu acho que só de tocar nele eu já me sentenciei à morte?

- Vá para casa, Nafré. - Gaia ordenou. - Essa merda toda é minha, não sua.

- Já era. - Nafré balançou o príncipe nos braços. - Agora eu vou ficar com você.

Gaia soltou a cabeça para trás, deixando-a se aconchegar no sofá.

- O que vamos fazer? - a garota cobriu o rosto com a mão direita.

Ela viu quando Mirza puxou uma cadeira ao seu lado e abriu um pequeno kit de primeiros socorros empoeirado.

- Sabe o que está fazendo? - Isaac questionou.

Gaia arfou de dor ao colocar o braço esquerdo sobre o braço do sofá.

Mirza não respondeu.

- Sabe onde teria melhores cuidados? - Mirza questionou.

O homem deixou implícita a resposta - no palácio.

- Eu não quero voltar lá tão cedo. - Gaia fitou o nada à sua frente.

- Isso tem a ver com a marca de dedos no seu rosto? - a irmã, andando impacientemente de um lado para o outro, perguntou.

- A rainha me culpa.

- Que honra ter os dedos da rainha no seu rosto. Como é? - Isaac brincou.

- Cale a boca, imbecil. - Gaia não entrou no clima. - O que vamos fazer?

O silêncio deixou claro que ninguém ali sabia a resposta para aquela incessante pergunta.

Gaia sentiu o líquido gelado queimar a ferida. Um berro de dor escapou de sua boca e ela contorceu-se.

- Caralho, Isaac, segure a garota. - Mirza respondeu. - Dê apoio moral, qualquer merda, só não deixe ela se mexer assim.

Isaac sentou-se ao lado de Gaia, que se acomodou novamente no sofá. As lágrimas de dor insistiam em escorrer por seu rosto.

- Pai? - a voz do pequeno Osi foi ouvida. Parado no corredor, a criança segurava um copo de água.

- Oi, filho. - Isaac respondeu. - Não devia ficar aqui.

Osi olhou para Gaia.

- Ela precisa de água?

Isaac sorriu. Osi era especial.

O homem concordou com a cabeça e Osi atravessou a sala rapidamente, entregando o copo na mão da garota.

Gaia forçou um sorriso.

- Obrigada.

Ela virou o copo de água de uma só vez.

- Okay, Gaia. - Mirza limpou o suor da testa. - Só vou cobrir com gaze. Não há muito mais o que eu possa fazer por agora.

A garota concordou com a cabeça.

Osi acomodou-se do outro lado de Isaac, encaixando-se em seu abraço.

- Tem um filho? - Gaia questionou em baixo tom, virando o rosto para o homem e evitando olhar para o ferimento que ardia ao mísero toque de Mirza.

- Longa história, na verdade. - Isaac murmurou. Sentiu o aperto forte da mão de Gaia descontando sua dor nele.

- Quanto à essa criança. - a voz de Dona Lore foi ouvida da porta. A dona da casa caminhou até uma impaciente Nafré para olhar o bebê dormindo em seus braços. - E agora?

- Ou devolver ou dar o fora daqui. - Mirza comentou, empapando o braço de Gaia com gazes.

- Devolver? - Isaac perguntou com deboche. - Sua sorte é que é bonito, homem, já que só fala merda.

- Pare de falar palavrão na frente do seu filho! - Nafré o repreendeu.

Gaia conseguiu esboçar uma risada.

- Qual é, garota? - Isaac indagou. - A gente vai botar o príncipe numa cestinha e deixar na porta do palácio com chocolates e um pedido de desculpa?

- Me dê uma ideia melhor e eu calo a boca. - Nafré ergueu uma sobrancelha.

Isaac se calou e voltou-se para Gaia.

- Sua irmã, essa aí?

- E você achando que eu era cabeça-dura. - Gaia resmungou.

- Fugir. - Mirza repetiu, deixando a proposta no ar. - Fugir com a criança.

- Pra onde? - Dona Lore indagou.

- E largar tudo pra trás por causa disso? - Isaac fitou o pequeno ser nos braços de Nafré.

- É um bebê. - Gaia protestou.

- Gaia, se explicar pros reis... talvez eles te deem cobertura. - Nafré propôs.

- Nem fodendo. - a garota ousou fitar seu braço coberto por gazes úmidas. O alívio veio instantaneamente. - Eu vou dizer o quê? "Desculpa, eu roubei seu bebê e me escondi porque tive medo que me matassem?"

- Algo por aí, é. - Mirza concordou. - Não esqueça os chocolates.

Gaia o fitou com deboche.

- Eu estou nessa por causa de vocês. - Gaia murmurou por entre os dentes.

- Está nessa porque quis. - seriamente, Isaac a repreendeu.

- Vocês precisavam de mim.

- E você concordou, porra, Gaia! - Isaac levantou-se, furioso. Passou as mãos pelo rosto. - Não era isso que queríamos.

Nem mesmo o caos do lado de fora pôde ser ouvido naquele instante de completo silêncio.

- Eu daria o fora com ele. - Mirza propôs.

Os olhares recaíram sobre ele.

- Você não limpa nem a própria bunda, Mirza. - Isaac provocou. Osi riu.

- Eu não tenho nada aqui, Isaac. Depois que a Tina morreu, eu... não tenho mais propósito. Estou querendo dar no pé faz tempo. - Mirza admitiu. - Talvez eu possa livrar a barra de vocês junto.

Gaia mordeu o lábio.

- Faria isso? - Gaia sabia que não era por ela, mas o propósito caiu bem.

Mirza pensou por apenas um segundo. Não lhe restava família. Seu trabalho era precário. Ele tinha dinheiro guardado embaixo da cama para sobreviver fora dali por algum tempo. Não pensava em ter que alimentar outra boca, muito menos a de um príncipe, mas podia fazê-lo.

- Faria. Farei. - Mirza determinou-se. - Talvez começar outra vida em Pedreira. Talvez até mais longe.

Gaia pareceu ver uma luz no fim da escuridão.

- Só preciso sair daqui com ele sem que ninguém me veja. - o moreno completou.

- Nós damos cobertura. - Isaac respondeu. - Quando, então?

- Amanhã. - Mirza concluiu. - Amanhã à noite eu dou no pé daqui com o príncipe.

Azura sentiu a adrenalina percorrer suas veias.

Naquele momento, nada mais importava. Nada mais machucava. Não estava ferida. Deixaria para sentir mais tarde.

A visão de Tron morrendo aos pés da família pelas mãos dos soldados trouxe à petrichoriana uma lembrança ruim que ela não conseguiu impedir de vir à tona - Nero apareceu ali, em suas memórias. Ela ouviu as súplicas de Honda e dos filhos quando avançou sem resquícios de medo em direção ao soldado à sua frente, o que pedira por sua rendição e a de Ginevra.

Ele tomou a espada em mãos. Azura viu quando ele deu um passo para frente, encarando-a. Ela não temeu.

O soldado ergueu a espada e despejou um golpe sobre Azura, que desviou.

Ela ouviu as palavras de seu pai ecoarem em sua mente.

"O que sente, Azura?"

Quando o soldado voltou a investir, ela ergueu a adaga.

Lâmina e lâmina tilintaram. Azura chutou o fardado, que cambaleou para trás.

Ela fechou os olhos por um segundo. Viu melhor.

Quando ele avançou, ela previu seus movimentos. Previu cada gesto, cada ataque.

A petrichoriana desviou de todos.

Azura sentiu um arrepio adormecido percorrer-lhe a espinha até a nuca. Sentiu uma das mãos de Sonca em seu ombro e a de Marama no outro. Sentiu os espíritos livres sussurrarem em seu ouvido - era ali que ela devia estar.

Azura rodopiou em uma última investida do soldado e calculadamente desviou da lâmina afiada de sua espada, enfiando a adaga logo abaixo de suas costelas.

- Sinto tudo. - ela respondeu para o ar, tirando a adaga que ganhara do pai do corpo do homem, que tombou para o chão, surpreso, não esperando a morte das mãos de uma "garotinha", como fora chamada, aos risos. Azura sabia quem era. Era uma garotinha. Era uma mulher. E ia vingar-se e àqueles que não podiam se vingar.


Arande virou um campo de batalha. Ele viu quando dispersaram-se. Azriel correu até a mãe, parada em meio ao caos, segurando o corpo sem vida do homem que amava.

- Mãe, vamos! - o garoto gritou.

Honda apenas negou com a cabeça em meio aos prantos.

Azriel tomou uma decisão - não podia perder a mãe também.

Ele envolveu a mulher com os braços e a puxou para longe.

- Não! - a mulher protestou.

Azriel viu-se sendo acobertado pelos irmãos. Nada o atingiu até conseguir, com esforço, tirar Honda do epicentro da desordem.

Ele a soltou quando viram-se em um beco seguro.

- Mãe...

Honda ajoelhou-se.

Azriel puxou-a para um abraço, esgueirando-se ao seu lado.

Honda respirou fundo e tomou o rosto do filho mais jovem nas mãos gélidas. Azriel não saira de seu ventre, mas ainda assim era seu filho.

- Saiam daqui, Azri.

Os olhos azuis de Azriel não conseguiram conter as lágrimas.

- Você vem com a gente, mãe...

- Não, meu filho. - Honda balançou a cabeça. - Eu sou daqui. Sou de Arande.

- Mãe, você é mãe de Ginevra. Eles vão matá-la...

- Meu povo não vai deixar, Azriel. E, se eu morrer, vou lá ver seu pai. - Honda beijou a testa do filho. - Vocês são os irmãos de Ginevra. Tirem ela daqui, meu filho. Fujam e não olhem para trás. Só assim eu vou saber que fiz a coisa certa.

- Você tem que ir com a gente, mãe! - Azriel gritou.

Honda negou com a cabeça, levantando-se. Azriel, pouco mais alto que ela, colocou-se de pé novamente.

- Não, minha criança. Eu tenho que ficar com seu pai.


Alaric era um homem forte, mas seus instintos o mandavam proteger Viorica ao invés de lutar. Apenas quando viu os seus morrendo decidiu por fazer algo.

A fúria encheu-se em seu peito ao ponto que precisava agir.

O homem tomou uma grande pedra do chão, encontrada na vitrine de uma das lojas daquela avenida, e desferiu um golpe com toda a força na cabeça do primeiro soldado absorto que encontrou no caminho.

Sentiu o prazer de vê-lo morrer aos seus pés com o crânio afundado.

O homem voltou-se para Viorica. A garota já tomara um cano em mãos, arrancado do toldo do restaurante ao seu lado. Ela sabia se virar.

Ninguém ousou aproximar-se da garota, entretanto. Alaric cresceu o peito para qualquer um que ousasse tentar.

Ele cessou um segundo para vislumbrar o que Arande se transformara - uma zona de guerra.

Uma resposta ficou clara para si naquele instante.

Alaric tomou a mão da namorada e correu para longe, em direção à praia, escondendo-se na escuridão das sombras das casas.

- Vio, - ele tomou suas mãos. - eu vou dar o fora daqui.

Alaric entreviu as íris da mulher mesmo no breu em que se encontravam. Ele prosseguiu.

- Ginevra não está segura aqui. Meu pai está morto. - suas palavras arranharam sua garganta. - eu tenho um dever com a minha família.

- Eu sei. - Viorica concordou.

- Quero que fique em segurança.

Viorica o puxou para um beijo molhado nos lábios.

- Minha segurança é ao seu lado, Alaric.

- Não. - ele apressou-se a acrescentar. Não acreditava que a mandava para longe. - Estará mais segura aqui.

A arandiana riu, debochando.

- Parece que esqueceu tudo o que eu já lhe disse, Alaric. - como dois jovens namorados, esqueceram-se do caos por um segundo, perdendo-se um no outro. Não mais existia distância entre seus corpos. - Eu não tenho vida aqui. Eu estou aqui por você. Se você for, eu vou.

Ela levantou a própria mão. O anel de noivado brilhou à pouca luz da lua.

- Isso é pra valer? - ela indagou.

- É claro que é. - a voz enroscada de Alaric respondeu.

- Então já era, meu noivo. - ela o beijou novamente, dessa vez sentindo os lábios do homem trêmulos. - A gente vai dar no pé daqui e, assim que for possível, a gente vai casar.

Viorica estava determinada a voltar para aquela guerra e seguir o homem que amava, mas não sem antes pegar o pertence que o vento gélido carregou até seus pés.


Ginevra sentiu-se indefesa por apenas um segundo.

Algo despertou-se dentro de seu peito assim que viu a inevitável flecha atravessar o peito de seu pai.

Ela lutou.

Kohan a encobriu, mas ela lutou o quanto pôde. Viu Arande de seu lado.

A bruxa perdeu-se em meio à multidão. A visão de seu povo em guerra ao mesmo tempo doeu e acalorou seu peito.

Ginevra sentiu quando a mão de Kohan a puxou dali. Ela apenas o seguiu sem questionar.

A arandiana encontrou uma figura familiar lutando por aquela terra que nem era dela. Azura tinha furor nos olhos. Como se dançasse, desbravava espada por espada, exterminando o que quer que se opusesse em seu caminho.

Azura encontrou Kohan.

A petrichoriana pegou uma das espadas do chão antes que fosse pisoteada e rumou em direção ao seu alvo. O homem, montado no cavalo, nem viu o que acertara sua perna. A dor lancinante o derrubou e Azura piedosamente findou-lhe a vida.

A garota montou no animal, tendo dali uma visão plena de Arande. Ela suspirou pesadamente.

Viu quando Kohan e Ginevra também conseguiram montar em um dos animais.

- Dê o fora com ela! - Azura ordenou, gritando por sobre o caos. - Vamos logo atrás.

Kohan concordou com um aceno de cabeça. O arandiano sumiu com a irmã, ambos montados sobre o cavalo que lhes prometia liberdade.


Estavam em maioria, mas não por muito tempo.

O tempo foi suficiente para que pudessem conseguir mais um dos majestosos animais.

Viorica e Alaric foram na frente, irrompendo pelas fronteiras de Arande.

Assim que Azura alcançou Azriel, fizeram o mesmo.

Deixaram Arande para trás, junto com Honda e sonhos mortos da terra em que cresceram.

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