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• 38 • Jasmine


É noite do dia vinte e três de dezembro e os meus pais já estão no avião para os Estados Unidos. Eles vão vir para celebrar o natal comigo e Harry. Elena e as irmãs gêmeas de Harry também vão vir. Olivia vai trazer seu marido e faz muito tempo desde que eu o vi, ele estava na minha festa surpresa, mas não conversei muito com ele. Harry quem fez isso, entretanto, eu continuo me comunicando com Olivia, principalmente por conta de Sharon.

Por outro lado, Frederic não virá. Ele e Harry tiveram uma discussão séria faz um tempo e não conversam desde então. Eu sei que isso ainda machuca o moreno, sei que ele queria ser amigo do pai dele e queria que o pai dele fosse apenas um bom pai. Infelizmente, nada disso aconteceu, agora um grande muro os separam, mas não é Harry quem deve desculpas e ele sabe disso. Frederic caiu na sua própria ganância e egoísmo. Isso pode fazer com que ele acabe só. Não é um bom final para ninguém, mas o homem de grande nome, proporcionou isso a ele mesmo.

Contudo, não tenho que pensar tanto nisso, afinal o natal está próximo e vou ficar perto das pessoas que amo, vou me esforçar pra que elas se sintam amadas por mim também. Sharon não estará aqui, ela foi para o Caribe com Tanisha, elas voltaram e parecem bem. Tanisha esteve aqui ontem e foi mais tranquilo do que o drama que ela teve com Sharon dias atrás. Agora, elas parecem bem juntas e torço para que permaneçam assim, porque a mulher negra dos olhos castanhos pequenos é espetacular e merece um amor espetacular também, mesmo que sempre fuja de relacionamentos como fugiu de ter um comigo. De toda forma, eu não me sinto ressentida por isso. Tudo que eu tive com Sharon foi muito bom para eu me sentir assim e ainda temos algo bom.

Agora eu tenho alguém. Alguém que eu amo e que não penso em em separar.

O moreno está dormindo, nós compramos coisas para ceia de amanhã e roupas para nossos bebês. Compramos também mais algumas pelúcias para colocar no quarto deles e eu não faço ideia se estamos exagerando, mas particularmente eu me sinto cada dia mais ansiosa para tê-los em meu braço e segurá-los com toda a firmeza do mundo. Um sentimento assustador e entusiasmante. Eu serei mãe.

Isso é assustador, mas no momento eu estou no quarto assistindo Frozen e chorando. Eu não queria chorar assistindo esse desenho, mas a Anna e a Elsa tem uma relação de irmãs tão linda.

— Jasmine? — Harry me chama com a voz rouca e eu limpo o meu rosto. — Você está chorando vendo Frozen?

— É culpa dos hormônios — ele segura o riso e bato nele com o meu travesseiro. — Não ri de mim! — Digo brava, mas acabo chorando mais.

— Eu não estou rindo — se senta. Ele apoia as costas na cabeceira da cama e me olha. Um sorriso divertido brota nos seus lábios. — Não ainda.

— Idiota! — Resmungo alto e limpo o meu rosto. Harry se inclina e beija minhas pálpebras. Ele limpa meu rosto.

— Você é uma grávida chorona, Carter — eu empurro ele.

Os créditos do filme começam a passar e eu me estico para riscar o nome do filme no papel.

— O que é isso? — Pergunta curioso e se estica para tentar ver também. Eu pego o papel.

— Uma lista de filmes infantis — mostro para o moreno. — Já vi quase metade, é para quando as crianças nasceram.

— Você vai colocar para eles verem esses desenhos? 

— Eles vão ter que ver — digo convicta e Harry ri. — Eu tenho que saber que tipos de desenhos eles vão ter acesso. Esses aqui embaixo são as próximas estreias e esse circulado — olho para Harry e ele me olha. — Eu vou dublar a personagem principal.

— Então eles com certeza irão ver esse — sorrio e Harry me dá um selinho. — Jasmine?

— Hm?

— Tenho uma coisa para você.

— Não é natal ainda. 

— Não é um presente de natal — ele se levanta. 

— Então é o que?

Porém, o moreno não me responde.

Logo sinto minha curiosidade atiçada, por isso fico o observando. Ele está mexendo na mala, mas eu não consigo ver o que ele está pegando. Quando ele se vira, as mãos estão atrás das costas e ele está com certeza escondendo algo de mim. Isso faz o meu coração acelerar.

— Harry, o que é isso? — Ele apenas sorri. — Para de suspense!

O moreno se senta ao meu lado da cama e eu literalmente estou com uma taquicardia aqui.

— Eu te amo Jasmine, eu sei que você disse sobre ir devagar com as coisas — franzo a testa. Ele vai me pedir em casamento?

— Só que eu quero continuar com você e estar longe de você me fez perceber o quanto eu amo estar perto de você. Talvez isso seja apenas uma formalidade do que estamos tendo, mas eu quero esse tipo de formalidade com você.

, eu namoro com você — digo apressada e ele ri. Harry se inclina e me beija. — Você namora comigo, não é? — Digo entre o beijo e ele sorri contra meus lábios.

— Sim, apressada. Eu aceito ser seu namorado.

— Namorados de verdade — ele sorri mais. 

A verdade é que eu não sei quando a mentira se tornou verdade, a única certeza que eu tenho é que não foi hoje.

— Tem isso — Styles me mostra uma caixinha de joias em sua mão. Eu sorrio e ele abre. Uma pulseira de corrente dourada com dois pingentes de coração, um deles tinha minha inicial e o outro a inicial de Harry.

— Que lindo — abraço ele com força.— Eu realmente te amo — seguro o rosto dele e o beijo.

— Agora somos oficialmente namorados — sorri, aquele maldito sorriso cafajeste, mas eu posso viver com isso. Eu com certeza posso.

• 13 Semanas Depois •

Eu estou com trinta e oito semanas. 

Doutora Davis disse que eles podem nascer agora ou semana que vem, mas que se eles não nasceram até um dia depois de completarem a trigésima nona semana o meu parto vai ter que ser cesariana e eu não quero esse tipo de parto.

Eu fiz exercícios pélvicos e tudo que era possível para me preparar para um parto natural. Harry também está se preparando para esse momento tanto quanto eu. Ele foi em algumas aulas comigo. Foi engraçado, porque ele era o único homem da turma, mas ele quer fazer parte e eu gosto que ele queira. Algumas vezes eu o vejo vendo vídeos sobre partos e é fofo, mas tão estranho. No geral, eu gostei da minha gravidez, eu não tive nenhuma complicação desde a intoxicação alimentar e minhas crianças são saudáveis e estão prontas, então eu apenas quero que meus filhos saiam de mim para poder conhecê-los.

Entretanto, não sei se eles querem isso. Ontem a noite eles estavam absurdamente agitados, mas Sharon estava aqui também e eles parecem sentir a presença da mulher assim como a do pai deles e os quatro pegam fogo e sobrou para mim, pois quando a noite chegou eu queria apenas dormir, mas nenhum dos bagunceiros deixa. O que faço diante disso é me unir a eles até acabar dormindo.

Entretanto, desde que eu acordei as minhas criaturinhas não mexeram nenhuma vez e isso me causou certa desconfiança, porque eles sempre mexem depois que eu como meu café da manhã e isso não aconteceu hoje. Eles estão bem?

— Eles já mexeram? — Harry pergunta coçando os olhos. Ele meio que acordou junto de mim, passou a mão na minha barriga, mas Abelha e Zangão ficaram quietos. O moreno acabou dormindo de novo e os meus filhos ficaram tão quietos quanto o pai.

— Nada — falo e cutuco minha barriga. Ela está gigante. — Oioi — cutuco mais, mas nada.

— Eles devem estar dormindo. Eles ficaram mexendo um bom tempo enquanto você dormia — o moreno diz calmo.

— Foi? — Pergunto surpresa porque eu não senti nada. Exceto às quatro da manhã quando senti alguns puxões que chegaram a doer um pouco, mas nada demais.

— Sim. Sharon deixa eles agitados.

— Ha! — Solto uma risada forçada. — Só ela? — Ele sorri.

— Touché.

Então o moreno segue até a cozinha e eu vou até o banheiro. Eu faço xixi, me limpo, porém continuo molhada. Limpo de novo. Ainda molhada... Eu não acredito!

— Harry! — Grito bem alto. O banheiro fica alguns metros longe da cozinha, mas ele vem correndo e me olha preocupado.

— O que foi? Você está bem? — O moreno me olha de cima a baixo e eu ainda me sinto molhada. Eu estou usando um vestido verde e soltinho, não tenho certeza se molhou, contudo, ainda sinto a água saindo de mim. — Jasmine — olho para Harry e o veo observando o chão e vendo a água no chão.

— A bolsa estourou — ele fica em choque por segundos, sem se mover, piscar, falar e tenho quase certeza que ele parou de respirar.

— Está doendo? — Finalmente pergunta. Por um momento eu pensei que ele fosse desmaiar.

— Não.

— Aí meu Deus! Eu vou ligar para Dra.Davis — ele sai correndo. Eu respiro fundo e ando devagar para fora do banheiro.

Sinto o mesmo puxão que senti de madrugada, só que bem mais forte. Eram contrações que eu estava sentindo. Eu fico parada no corredor sentindo a contração, mas ela não dura muito tempo.

— Carter ela está perguntando se você está sentindo contrações — Harry aparece com o telefone na orelha.

— Acabei de sentir uma, mas não durou quase nada — falo e Harry repete o que eu disse.

— Ela disse que você pode esperar um pouco aqui em casa. Que você deve ir para o hospital quando as contrações estiverem mais frequentes — ele para de falar por um momento e continua. — A enfermeira obstétrica está vindo para cá — avisa e eu concordo. Ele se despede de Dra.Davis e depois me olha. Ele sorri e me beija. Harry segura meu rosto. Fico olhando para seus olhos verdes brilhantes e vibrantes. Ele olha para meus olhos castanhos e nós dois sorrimos. — Eles vão nascer!

— Vão nascer — o meu coração acelera, mas eu ainda estou molhada e sentia o líquido saindo. — Eu preciso de um pano.

— Eu vou pegar. Vai para sala, eu vou fazer panqueca para gente também — eu concordo ele, o moreno começa a andar apressado em direção as escadas, mas então volta. Harry segura meu braço. — Vou te ajudar a ir até a sala. 

Ele está ansioso, céus, hoje ele vai comer uma tonelada de pão

— Você está sentindo dor? — Harry pergunta.

— Tudo certo por enquanto, Styles. 

{•••}

Apenas fui ao hospital às sete da noite, porque foi quando as minhas dores começaram a ficar mais intensas. Nessa altura, eu sentia que Harry poderia desmaiar a qualquer momento, a enfermeira chamada Karyn estava tranquilizando mais a Harry do que a mim enquanto estávamos em casa, mas ela também estava sendo bastante atenciosa comigo, fez massagens e conversou comigo, dizendo palavras para me acalmar e me tirou algumas dúvidas, porque por um momento eu realmente fiquei assustada com a quantidade de água que saiu de mim, mas estava tudo certo enquanto estava em casa e a maior quantidade de liquido se deve ao fato de ser uma gravidez gemelar.

Enquanto estava em casa, eu também liguei para meus pais, eles disseram que iriam pegar o primeiro voo para vim para cá. O voo demora um pouco, então eles só chegam a noite ou amanhã.

E agora no hospital a minha ficha está mesmo caindo, eu vou ter esses bebês. Doutora Davis veio me monitorar assim que cheguei, minha dilatação estava em quatro centímetros e eu me senti frustrada porque apesar de não parecer também estava ansiosa e eu pensei que estaria prestes a dar a luz para essas crianças, mas nada delas chegarem e já faz algumas horas desde que cheguei ao hospital. Os meus bebês continuam muito bem aqui dentro de mim.

Agora já são dez da noite e a minha dilatação passou para sete centímetros, mas está assim desde as oito e meia da noite. Entretanto, as contrações vinham mais rápido, apesar de durar pouco, cerca de trinta segundos. Dra.Davis me mandou para bola fazer exercícios com minha fisioterapeuta, mas eu não consegui, estava muito nervosa e ansiosa. Eu pensei que fosse ser mais rápido, mas não está sendo. Então, Hannah, a fisioterapeuta, disse para eu caminhar um pouco pelo corredor do hospital e Harry está caminhando comigo.

Ele está segurando meus braços e eu estou andando bem devagar no corredor da ala da maternidade. Tem som de choro de bebê e monitor por toda parte. Pessoas falando de termos que eu nunca ouvi e às vezes alguns gritos.

Sinto uma contração e paro de andar. Harry passa a mão nas minhas costas até passar.

— Essa durou quase cinquenta segundos, Jas — fala e eu concordo com a cabeça.

— Mas eu ainda devo estar com a mesma dilatação — respiro fundo. — Só mais uma volta — peço e ele concorda.

Voltamos a andar devagar pelo corredor. Na metade do caminho eu paro. Outra contração. Harry conta o tempo e antes de voltarmos a andar alguém me chama.

— Jasmine — conheço essa voz. Viro-me imediatamente e encaro a mulher que está mais velha do que quando me lembro. Os olhos castanhos claro continuam brilhantes mesmo depois de toda a dor, são os mesmos olhos cor de mel que Zoe tinha.

— Senhora Willie — falo surpresa e a mulher vem até mim. Ela está usando um uniforme de enfermeira. Ela trabalha aqui agora. Como esse mundo é pequeno.

— Querida, eu vi sobre isso na televisão — diz olhando para minha barriga e sorri.

Quando Zoe morreu, eu fui ao enterro, mas não tive coragem de ficar muito tempo. Eu era a ex, a menina que abandonou Zoe grávida eu estava me martirizando tanto que pensei que os pais de Zoe não queriam me ver nunca mais. Só que o sorriso da Senhora Willie é tão doce quanto os sorrisos que Zoe tinha para mim.

— Ah... Agora eles já querem sair.

— Gêmeos?

— Um casal — falo e ela concorda. A mais velha olha para Harry e sorri. Ela segura minha mão e eu aperto um pouco porque sinto mais uma contração.

— Sua última dilatação deu quanto querida?

— Sete... — ainda sinto a contração. — Sete centímetros.

— E foi quando? — pergunta olhando para Harry porque eu ainda sinto a contração.

— As oito e quinze da noite. Só que ela demorou horas para passar para sete centímetros —o moreno quem diz.

— As contrações estão chegando mais rápido?

— E estão longas — o moreno fala. Eu ainda estou sentido a contração. — Jas, ainda está sentindo a contração?

— Estou — respiro fundo e mordo os lágios.

— Essa está durando um minuto, Senhora Willie — fala e a mais velha me olha atenciosa.

— Sente vontade de fazer força Jasmine? — Pergunta e eu concordo.

— Um pouco — a contração tinha acabado de passar e eu já sinto outra. Aperto mais a mão de Senhora Wille e ela parece não se importar.

— Seu quarto está longe daqui? — Nego.

— Certo, vamos até lá querida. Quero que você respire fundo. Se você sentir que não vai aguentar chegar até lá me avisa — concordo e Senhora Willie pega uma cadeira de rodas para me levar de volta ao quarto.

Quando chegamos a mais velha corre para chamar a Dra.Davis e assim que eu me deito na cama. Eu começo a sentir mais dor. Eu não consigo gritar e nem sei porquê. De alguma forma, está apertando com força aquela cama de hospital, estava sendo melhor do que fazer algum escândalo, mas eu mordia meus lábios com um pouco de força.

— Está doendo Jasmine? — Harry pergunta preocupado. Concordo com a cabeça, o moreno vai apressado até a porta.

Aperto minha mão no lençol da maca sentindo dor e eu sinto vontade de chorar. Porque está doendo tanto.

— Hey Jasmine. — Senhora Willie volta a segurar minha mão. — Você quer anestesia? —  Concordo.

Só que eu sinto uma dor maior e aperto com mais força a mão da mulher. Dessa vez eu solto um gemido e meus olhos se enchem de lágrimas. Porra, isso doí para caramba.

— Não vai dá tempo —Dra Davis fala. Como ela chegou tão perto?

— Jasmine eu já consigo sentir ela — fala se referindo a Abelha. Ela disse que minha filha iria sair primeiro quando cheguei no hospital. A abelha seria a primeira e o Zangão depois.

Céus, esses bebês precisam de um nome agora.

— Willie, cheque o garoto para mim — pede e a mulher concorda. Ela coloca uns aparelhos na minha barriga e checa os batimentos do meu filho e o vê no monitor também. Eu vejo Karyn dentro do quarto também. Ela está ao lado de Harry, mas eu volto a olhar para Willie quando ela fala:

— Ele está bem, está na posição também.

— Jasmine, eu preciso que você empurre, querida. Eu estou sentindo a cabeça da sua filha nas minhas mãos.

É uma dor enorme e eu sentia vontade de empurrar também. Parecia involuntário como se quanto mais dor eu sentia, mais eu tinha que empurrar e tirar esses bebês de mim. Harry estava comigo, passando a mão nas minhas costas e Senhora Willie falava coisas para me encorajar. Eu não conseguia responder a eles, nem uma palavra saía da minha boca além dos gemidos baixinhos de dor. Eu me sinto extremamente concentrada em dar a luz a essas crianças que só volto a mim quando escuto um choro. Um choro alto e forte. É a minha filha que nasceu! Ela nasceu!

A Doutora Davis a deixa em cima da minha barriga e eu sinto o corpo dela quente e molhado em mim. Minha abelhinha abre os olhos e fica quieta me encarando.

— Oi abelhinha — sorrio e olhos cor de mel brilhantes. — Você é tão linda — seguro a mão dela com meu dedo. Uma mão tão minúscula que me aperta com tanta força. Algumas lágrimas escorrem do meu rosto. — Linda, meu anjo — sussurro e ela fica me olhando como se eu fosse a única coisa do mundo. Ela se tornou a única coisa do meu mundo agora.

— Jasmine, tem ele também. Ele também quer vir — Doutora Davis fala e Senhora Willie corta o cordão da minha filha. Karyn a pega e entrega minha filha a Harry. No início ela chora e isso me faz olhar para ela. Karyn orienta Harry e ele se senta no sofá com ela no colo. Contudo, Abelha continua chorando. Ela tem que ficar aqui comigo. — Jasmine! Preciso de você aqui também — Dra. Davis chama minha atenção.

— Ela está bem, querida — Senhora Willie me acalma e eu concordo.

Minha filha para de chorar quando Harry a deixa mais perto dele. Ele fica olhando para ela como se estivesse hipnotizado. Minha abelhinha fica quieta com ele.

Eu volto a sentir dor. A vontade de fazer força e empurrar. Alguns grunhidos saem da minha boca. Volto com o processo de fazer força, a me concentrar em ter meu filho e o choro vem trinta e cinco minutos depois.

Ele nasceu chorando e ficou chorando baixinho no meu colo. Ele na verdade só parou de chorar quando minha filha ficou no meu colo também.

— Jasmine você foi perfeita — Dra. Davis fala aliviada. Um sorriso está na boca dela e só agora eu me sinto completamente exausta, mas bem. Os meus filhos estão no meu colo tão quietos e quentinhos. Dormindo lado a lado.

— Você não gritou nenhuma vez, Carter — Harry fala surpreso.

— Não gritei?

Eu nem sei direito como aconteceu até eles nascerem para ser sincera.

— Não, querida — Senhora Willie confirma. Ela passa um pano na minha testa, limpando um pouco do meu suor. — Você foi corajosa Jasmine — sorri e os olhos dela estão cheios de lágrimas. Eu sei que ela se lembrou da filha dela. Porque eu não consigo esquecê-la também. É assim tão possível amar tantas pessoas ao mesmo tempo? Parece que é. Agora tem mais dois no meu coração.

— Já sabe como chamá-los? — Dra.Davis pergunta curiosa e ela está removendo a placenta do meu filho. Parece que a da Abelhinha saiu quase que junto a ela.

— Killian — olho para meu filho que está dormindo e Harry coloca a mão no meu ombro. É o nome que ele queria. O nome que achamos bonito. Por isso, nós sorrimos.

— E Zoe — fala e eu concordo. Ele me conhece há tão pouco tempo, mas já sabe tanto de mim. — Killian e Zoe.

Senhora Willie passa a mão na pequena mão de Zoe e beija minha bochecha. Eu me sinto cansada e ainda sentia um pouco de dor. Só que eu estava me sentindo absurdamente bem por ter meus filhos comigo.

— São nomes maravilhosos, Jasmine — Willie fala. 

Nomes maravilhosos para meus filhos maravilhosos.

Eu sinto uma dor forte e gemo baixinho. Me ajeito na cama com meus filhos no colo e volto a sentir dor. Gemo um pouco mais alto devido a dor e sinto a mão de Harry no meu ombro. Ele diz algo, mas eu apenas presto atenção no que Dra. Davis diz:

— Chamem o Doutor Charles — Doutora Davis fala aflita e Harry a olha preocupado, eu não sei ao certo o que ela disse disse depois. A dor começa a ficar forte que minha cabeça dói também. Sinto-me tonta.

— O que aconteceu? — Harry pergunta preocupado.

— Jasmine, querida, não durma — Senhora Willie pede, mas parece maior do que eu.

— Hemorragia. Preparem a sala de cirurgia agora! — Pede gritando. — Cadê o Doutor Charles?!

A última coisa que eu escuto é o choro dos meus bebês, eles precisam de mim. 

Continua...?

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