• 24 • Jasmine
• Dias depois •
Gravar sempre será algo que me deixa feliz e entusiasmada, a adrenalina de assumir algum personagem dando a ele vida, sentimentos e expressões é simplesmente algo indescritível. Ser atriz exige que eu tenha compaixão e empatia suficiente para dar vida a alguém criado por outro alguém. Isso enche meu corpo de entusiasmo e ao mesmo tempo nervosismo, por isso eu tento convencer a mim mesma a colocar a Jasmine Marie Carter escondida para que outra pessoa assuma o seu lugar. É loucura, mas quando eu atuo, eu adoto esse personagem e carrego comigo.
Quando Tom diz corta ou acabamos por hoje. Eu tenho que deixar esse personagem de lado e voltar a ser a Jasmine, porém, quando ele disse corta eu ainda me sentia como a Suzie, eu até assumi a postura de ciumenta dela, enquanto observava Harry conversando com Violet, isso é ridículo, mas essa mulher apareceu aqui para substituir Cindy, a maquiadora se afastou devido a um problema familiar e agora essa Violet está aqui, perto de Harry.
Uma mulher loira de olhos azuis, encantadora, mas ela escolheu Harry como alvo, digo, ela está mesmo disposta a usar esses encantos para conversar com o moreno. Aquilo não deveria me incomodar tanto, mas incomodou. Ainda mais pelo fato de que quando ela ria jogava todo o seu corpo miúdo para perto do britânico. Não sei o que ela esperava com ele fazendo isso, que ele a pegasse e a beijasse?
Irritante.
— Violet! — Grito e a mulher me encara. Levanto minhas sobrancelhas e dou meu melhor sorriso. Tenho que manter minha elegância. — Acho que eu preciso de mais blush.
— Você está perfeita, Jasmine — ela diz alto e olha para Harry. — Não acha?
— Jasmine está certa — Toby fala e olha para a tela da câmera. — Dá para perceber que a maquiagem da Jasmine está saindo.
Com isso, Violet vem até mim e vejo Toby piscando para mim quando a mulher vira de costas para ele, eu sorrio. Graças a Deus eu tenho esse anjo da guarda chamado Toby que percebe quando algo me incomoda.
Eu também consigo ver Toby indo conversar com Harry e mostrar algumas coisas para ele, Harry é curioso suficiente para se interessar por esses assuntos, Styles adora cinema.
Quando Violet termina de retocar a maquiagem, as gravações retornam e no momento queTom grita: Ação. Eu abro a boca incrédula, como se não bastasse Violet, Carina também está aqui, mas eu tenho que me recompor. Tenho que fazer meu trabalho da melhor maneira possível, mesmo com esse inconveniente.
{•••}
Quando o final do dia chegou, as gravações se encerraram, porém, eu me sentia exausta. Eu não tive que lidar nada com Carina, pois a mulher veio acompanhar Elliot, então ela estava mais próxima dele e depois que Toby percebeu o mesmo que eu em relação a Violet, ele tratou de encher a mulher de serviço e isso foi bom para mim. Não me distraiu mais e Tom gostou de tudo que gravamos.
Agora, eu estou refeitório, pegando alguns salgadinhos, pois estou morta de fome e no momento estou comendo por mais duas pessoas além de mim.
— Você está aí — Harry fala e me abraça. — Você foi incrível hoje.
— Hm — saio dos braços dele e enfio os salgadinhos na boca. O moreno franze a testa.
Eu não queria ter sentido ciúmes, mas eu estou e esse sentimento é irritante, porque literalmente nem estamos em um relacionamento sério. Quer dizer, nós não oficializamos nada, não quero correr com isso porque vamos ser pais, queria que as coisas fossem como deveriam ser.
Contudo, eu estou estressada com Harry por ter dado corda ao papo de Violet e irritada comigo mesma por sentir ciúmes disso.
— Jasmine — Harry me chama e olho para ele. — Que foi?
— Nada — dou de ombros e coloco mais salgadinhos na boca. Porém, o moreno continua me encarando.
— Se você não me falar o que tem de errado, eu não vou adivinhar — ele diz sério e suspiro.
— Por que a gente não conversa sobre o motivo de você praticamente estar morando comigo?
Mudo de assunto, talvez seja um erro, mas isso realmente aconteceu. Ele não voltou para seu apartamento desde que descobrimos sobre os bebês, mas eu desconfio que seja por conta da gravidez. Não sei, mas Styles se desvia desse assunto então eu imagino que tenha algo errado.
— Podemos conversar sobre isso em outro lugar? — ele olha para o refeitório e havia algumas pessoas lá.
Não conhecia quase nenhuma, eram pessoas da produção e da edição de som que eu mal converso. Isso é errado, eu sei, mas fazer um filme envolve uma equipe gigantesca e eu nunca consigo conhecer todo mundo envolvido no trabalho. Eu também não sei se são pessoas confiáveis, ou seja, pessoas que escutam conversas de celebridades e guardam para si ou procuram alguma página de fofoca para contar o que ouviram.
Por isso, concordo com Harry em sair dali, eu pego minha bolsa no camarim e começamos a caminhar até o estacionamento que está mais vazio.
— Meu pai informou meu novo endereço aos paparazzis — o moreno fala e mordo meus lábios.
— Sinto muito — digo e paro de andar. Encaro Harry e ele olha para o chão. — O que você vai fazer sobre isso?
— Bom, eu não sei — coça a nuca e suspira. — Mas, eu contei isso a Jeff. Contei toda a história. Jeff concordou em continuar a administrar minha carreira, vai ser meu empresário, mas não vai falar disso sobre meu pai, não mais que o necessário. Talvez, meu pai não fique sabendo de tanto como agora e eu não quero brigas, Carter.
Seguro a mão de Harry, o moreno me encara.
— Eu não posso imaginar o quão ruim é estar nessa situação com o próprio pai — respiro fundo. — Isso é horrível.
— Você não faz ideia — diz inconformado. — E agora eu vou ser pai — Harry é cauteloso em falar mais baixo e continua no mesmo tom baixo dizendo:
— Eu quero ter controle disso por nós.
O moreno coloca a mão na minha barriga.
— Por isso está morando comigo?
— Sim, pelo menos enquanto Jeff está me ajudando a resolver isso. Infelizmente, as restrições daqui não são tão duras como na Inglaterra e o processo pode demorar um pouco mais. Além do mais, não quero te deixar sozinha.
Sorrio e por um momento eu penso o quão idiota eu fui por sentir ciúmes de Harry com Violet, mas eu simplesmente me lembro de como ele sorria junto dela e como ele dava corda as piadas sem graças.
Ainda bem que Cindy estará conosco na Itália, ela é muito mais respeitosa que Violet.
— E você, vai me contar o motivo dessa cara emburrada?
Antes que eu pudesse responder, eu escuto uma voz irritante me chamando:
— Jasmine, você é de tirar o chapéu — Carina fala e olho para trás, quando foi que ela chegou?
A mulher está com Elliot e me pergunto se eles viram alguma coisa, ela não pode sequer desconfiar que estou grávida. Afasto-me um pouco de Harry e o sorriso da loira se alarga.
— Você é uma atriz e tanto — ela diz sorridente e segura a mão de Elliot. — Fiquei impressionada.
Dou meu melhor sorriso, mas perto de Carina eu não sei fingir bem, sequer consigo.
— Obrigada — digo e dou um passo para trás. — Bom, eu adoraria conversar mais, porém, estou exausta. Tchau.
Assim, eu parto na frente de Harry indo até o carro, escuto o moreno se despedindo e logo entramos no carro para irmos embora.
— Fiquei com ciúme de Violet — digo quando estamos mais longe do estúdio. Escuto a risada de Harry e olho para ele. — É ridículo, eu sei, mas ela é inconveniente e você deixou.
— Não seria mal educado com ela, Carter — ele coloca a mão na minha coxa. — Eu só tenho olhos para você e eu disse que ficaria apenas com você, eu não costumo desonrar minhas promessas.
Respiro fundo e deito minha cabeça no banco, estou cansada e acredito em Harry, afinal ele não me deu motivos para duvidar.
— Acredito em você, mas eu odiei Violet.
— Não vamos precisar mais nos preocupar com ela — murmura e me encara rapidamente. — E se você quer saber, eu também não gostei dela, muito aparecida. Ela ama se exibir e eu só estava sendo educado, já ela estava aqui a trabalho.
— Tem razão — viro minha cabeça e encaro Harry. — Você acha que Carina ouviu algo?
— Não, você acha?
— Não, bom, espero que não — suspiro e coloco a mão na minha barriga.
— Vai dar tudo certo, Carter, vamos conseguir manter esse segredo pelo tempo que precisar — garante.
Havia uma parte de mim que se recusava a acreditar nisso, mas eu não deixei ela crescer. Eu tinha que pensar positivo, tinha que acreditar que os fofoqueiro não irão se intrometer na minha vida pelos próximos meses e farei de tudo para não permitir isso.
• Dias depois •
O final de semana já chegou e eu não tive mais nenhum problema em relação a passar a manhã inteira vomitando. Na verdade, eu não me senti mais enjoada e isso é bom. Além disso, os exames de pré-natal que venho fazendo indicam que os meus bebês estão se desenvolvendo bem e estão bem, assim como eu.
Contudo, Harry e eu não contamos para ninguém ainda. Ele concordou que nós iremos dizer para meus pais primeiro, porque estamos indo para lá. O moreno ainda está receoso de contar aos seus pais e eu entendo isso muito bem. Porque foi o pai dele quem chamou os paparazzis, foi o pai dele quem bloqueou o dinheiro dele e foi ele quem fez Harry mudar de país porque conviver juntos era impossível para ambos.
Ainda tem mais, o pai dele informou aos paparazzis sobre seu novo endereço e isso deixou o moreno bastante incomodado. Dessa forma, Harry passou todos os dias no meu apartamento alugado, ele havia se tornado o nosso refúgio. Ninguém sabia que estávamos morando lá e tínhamos a paz que queríamos, não éramos perturbados por paparazzis inconvenientes.
Durante esses dias, Harry também comentou sobre vir morar comigo, por um lado ele tem razão, porque se eu adoecer de novo ele vai estar aqui comigo e quando minha barriga estiver maior e eu não conseguir mais me mover ou me esticar como fazia ele estará aqui para me ajudar. Entretanto, eu desconversei sobre isso. Novamente, eu me assustei e nem é porque é ruim ter ele passando as noites aqui comigo. Ele faz as melhores panquecas e saladas.
Além disso, fazer sexo com ele é bom, muito bom e eu pareço estar mais excitada nessas semanas do que em todos os outros dias no ultimo mês. Harry diz que é a libido da gravidez. Ele comprou um livro sobre grávidas, porque ele está obcecado com essa gravidez mais do que eu. Inclusive, ele compra espinafre para eu comer sempre que pode, assim como peixe. Todo esse cuidado, porque ele leu que espinafre é bom para produção de ácido fólico e que talvez salmão seja bom para o desenvolvimento cognitivo do bebê, nada confirmado, mas peixe tem suas vantagens para além da gravidez, além de ser uma refeição que me lembra estar em Barbados. Do mesmo modo, agora, todas as vezes que eu vou almoçar ou jantar e ele está por perto, o meu prato fica cheio de espinafre, independente do peixe ou não.
Entretanto, hoje vou comer comida de casa, em Barbados. Meus pais voltaram para cá quando me tornei atriz, depois do reality show consegui ter condições suficientes para que eles pudessem voltar para casa deles. Eles amam esse país e eu também amo, por isso sempre fico aqui no final de ano, mas meus pais sempre me visitam no meio do ano, agora isso não vai acontecer porque eu vou estar na Itália devido ao trabalho e vou estar tão ocupada para dar atenção a eles. Por isso, eu estou aqui agora, para passar o final de semana com eles e Harry está comigo.
Afinal, tenho que dizer que serei mãe e o pai do meu bebê não quer me deixar sozinha nesse momento. É importante para ele também.
— Esse protetor solar é de tomate. Como isso pode existir? — Harry pergunta intrigado e olhando para o frasco. Tomo o frasco da mão dele.
— Não sei, mas é uma marca que me patrocina e é bom — digo e coloco de volta na minha sacola. A viagem de avião até Barbados foi tranquila, mas eu estou me sentindo exausta, em contraste, o britânico está agitado. Acho que é a ansiedade, mas pelo menos ele não está comendo tudo que vê.
— Que chique, uma marca de protetor solar te patrocina — brinca, eu rolo meus olhos e ele continua. — Protetor solar de tomate — enfatiza, acabo rindo e trombo meu ombro no dele.
— Deixa de ser chato — ele sorri para mim e segura minha mão.
— Ainda está cansada?
— Um pouco — respiro fundo e ele acena. Harry tira a outra mala da minha mão e coloca no carrinho a empurrando também.
O meu pai disse que estaria do lado de fora do aeroporto e eu realmente espero que ele esteja.
Eu estou puxando uma mala, enquanto o Harry está com as outras, elas estão em um desses carrinhos e ele não parece se importar em fazer isso, como eu disse, o britânico está agitado.
Logo, eu sinto o calor familiar do meu lugar e isso me deixa bem, é um ar totalmente diferente de Nova Iorque e mesmo cansada eu me sinto levemente eufórica com a ideia de saber que irei passar esses dias aqui, na minha casa.
— Jas — escuto a voz do meu pai assim que eu piso para fora do aeroporto e logo eu vejo ele.
Meu pai estava usando uma bermuda azul, a sua camisa branca clássica de botões e um chapéu de palha. A pele negra não faz com que eu admita que ele está mais velho do que as minhas lembranças infantis dele. Entretanto a barba está com vários pontinhos brancos que me indicam que ele já está velho, mas o sorriso radiante do meu pai ao me ver continua o mesmo e eu vou correndo abraçá-lo. Como se eu tivesse seis anos de novo e ele estivesse na porta da escola para me buscar.
— Papai!
Sinto os braços dele em volta de mim me abraçando também. Sinto o perfume barato e agradável que ele ama usar. Papai nunca foi de luxos, mesmo sabendo que a filha pode dar algo mais caro do que isso. Meu pai não é exibido e também não me ensinou a ser assim.
— Querida você está linda — diz sorrindo e passa a mão nas minhas tranças. Não é a primeira vez que eu faço, mas quando saí daqui, o meu cabelo estava cacheado e mais curto.
— Obrigada — sorrio tímida. Noto que meu pai desvia o olhar do meu. Ele encara Harry e eu sei disso porque consigo sentir o cheiro do perfume do britânico.
— Pai, este é Harry Styles. Harry, este é meu pai, o Sebastian Carter, o melhor professor de história do mundo —apresento meu pai com um tom orgulhoso.
O moreno dos olhos verdes estica a mão para meu pai que o cumprimenta.
— Prazer —diz olhando para meu progenitor e ele está mais sério do que quando conheceu Sharon e isso me intriga um pouco. Se ele não gostar de Harry, não irá gostar de saber que eu estou grávida dele.
— Prazer, Sebastian. Jasmine fala muito sobre você — o moreno sorri.
Nas últimas semanas eu estava absurdamente animada com essa viagem, mesmo que nos últimos dias eu estivesse mais ansiosa sobre a notícia que tenho para contar. Contudo, não parava de contar sobre meus pais para Harry. As histórias de quando morávamos em um apartamento minúsculo em Nova Iorque, como eu aprendi a fazer pulseiras e colares para vender e nas festas de Reggae que eu ia no final de semana.
— Ela não me falou muito de você — meu pai responde e eu olho para ele brava. Havia falado sobre Harry, mas não muito. O meu pai me olha e depois olha para o britânico. — De toda forma, seja bem vindo a Barbados. Você irá adorar aqui.
— Com certeza irei — responde simpático e sincero.
Apesar de ter viajado bastante ao redor do mundo, a América Central é um dos lugares que Harry pouco conhece. Nada além dos Estados Unidos e Canadá e isso é horrível, porque aqui tem ilhas incríveis, tem as praias belíssimas do México também. Não é apenas os Estados Unidos ou o frio do Canadá. Tem mais e eu espero que ele goste.
Sem demorar muito mais, colocamos nossas malas no carro do meu pai e entramos. O caminho foi conversado, meu pai me contou das aulas que ele aplica nas escolas aqui, são três, sendo que uma é de trabalho voluntário em uma escola mais afastada do centro da cidade. Eu sei muito bem que o meu pai não vai deixar de trabalhar por mim. Ele ama ensinar e está ensinando para crianças. Papai também contou que ele mudou a varanda da casa, colocou redes e que ele está construindo um pequeno porão na parte de fora da casa.
— Para que? — pergunto curiosa e ele dá de ombros.
— Você ainda gosta de passar a noite olhando para estrelas?
Faz tempo que eu não faço isso, mas eu amava, com certeza ainda amo.
— Sim.
— Então, vai entender mais desse porão, querida —ele sorri para mim.
A garagem da casa se abre automaticamente e entramos na casa de praia. A casa tem dois andares, mas não é enorme. Meus pais só queriam conforto e uma casa que pudesse ser grande o suficiente para mim e para os futuros netos. Foi o que me disseram quando compramos essa casa.
Quase levo minha mão à barriga quando esse pensamento me vem à cabeça, mas meu pai desliga o carro e eu lembro-me que tenho que sair. Sinto saudades de minha mãe também.
— Kimberly! — Meu pai grita ao sair do carro. — Sua filha chegou! — Avisa e abre o porta malas. — E ela está acompanhada daquele garoto britânico!
Fico olhando para as escadas que levam para dentro da casa e logo vejo uma figura que bem conheço.
Minha mãe e eu somos quase da mesma altura, mas ela consegue ser alguns centímetros maior do que eu. Ela está usando vestido florido longo da cor laranja que combina com seu tom negro que está bronzeado e brilhante como uma flor de verão. A mulher desce rapidamente e me abraça forte.
— Querida que saudades! — Ela está emotiva e me olha. — E olha como essas bochechas estão gordinhas — sorri e aperta minhas bochechas. — Você está comendo.
Minha mãe tem medo de eu me tornar possessiva com meu corpo, como alguns — vários —, artistas são. Ela fica bastante preocupada e todos os dias mamãe me manda mensagens perguntando se eu comi bem. Eu estou comendo bem. Além disso, agora tem um certo britânico tomando conta do que eu como. Não é apenas eu e isso é louco, por isso também estou atenta.
— Ela trouxe alguém, Kim —meu pai diz e minha mãe olha para Harry. Um sorriso mais simpático forma-se nos lábios dela.
— Olá querido. Eu conheço você de algum lugar.
— Ele fez aquele filme de policia, lembra? Era o assassino — meu progenitor fala bravo. Ah sim, agora entendi porque ele estava bravo com Harry antes.
— É verdade! Seu personagem era muito mau, garoto — minha mãe nega com a cabeça indignada e isso faz Harry ri.
— Verdade, mas não sou nada como ele. A propósito me chamo Harry. Prazer em te conhecer Senhora Carter — diz e estica a mão para minha mãe.
— Não seja formal, pode me chamar de Kimberly — sorri e eles se cumprimentam.
Logo em seguida, minha mãe me abraça de lado e pergunta:
— Estão com sede?
— Tem cerveja gelada. Aquela alemã que você ama, Jas — meu pai salienta e eu mordo meus lábios. Eu normalmente não negaria uma cerveja. Principalmente aqui, mas eu estou grávida e beber álcool é proibido para mim.
— Vou preferir água.
— Não vai beber?! — Ele pergunta espantado. Até ele sabe que é estranho eu negar cerveja assim. Ainda mais em um dia quente como esse, uma cerveja gelada cairia super bem, mas eu realmente não vou fazer isso.
— Ela acabou de chegar, querido — minha mãe diz calma e acaricia meu braço. — Deve querer dormir um pouco.
Olho para Harry e depois para meu pai que ainda me olha surpreso. É melhor dizer agora do que continuar omitindo isso para eles por mais tempo.
— Na verdade, eu não posso beber por um bom tempo — digo e meu pai abre um pouco a boca. Acredito que ele tenha entendido. Olho para a mamãe que está confusa. — Eu estou grávida.
Continua...
Notas: Oioi meus anjos tudo bem?
Só mais uma coisa, eu publiquei um conto de seis capítulos e adoaria que vocês dessem uma olhada. Chama-se Hazy, eu espero que vocês gostem, então se quiserem e puderem da uma passadinha lá eu vou amar. É um pouquinho diferente de Chain Of Fools, mas tem casal atrevido do mesmo jeito.
Agora sobre o capitulo, o que vocês acharam? O pai da Jasmine vai desmaiar ou bater no Harry?
Outra coisa, os capitulos grandes assim incomoda vocês?
Vejo vocês em breve. Com Amor. Anna. Xx
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