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Capítulo três - Andarilha das Estrelas

Zúria voava o mais rápido que podia forçando suas asas a aguentarem o tamanho de seu desespero. Com o olhar ágil ela olhava variadas vezes para o céu cada vez  mais temendo um novo ataque surpresa. Ela sabia que a presença daquele traidor os colocariam em problemas, ela havia avisado.

Mas agora Zaara iria descobrir que ela estava certa do pior modo possível, e pior, seu povo poderia ter que pagar por sua escolha imprudente. Uma fumaça em um misto de poeira e terra ficava mais espessa a medida que Zúria se aproximava do local. A sua visão se tornava cada vez ainda mais limitada e ela tinha de ter cuidado em dobro pois poderia ser uma armadilha.

Quando já se aproximava do local, o cheiro de algo queimado invadiu suas narinas e a fumaça se tornava ainda mais densa e dificultava sua visão. Ela começou a tossir e com o dorso de sua mão tapava o nariz na tentativa de não ter de inalar tanta fumaça quanto estava sendo obrigada a inalar. Logo mais perto, pequenas línguas de chamas lambiam a madeira das árvores fazendo a madeira crepitar como lenha em uma lareira.

Ela parou ainda sobrevoando o local forçando sua visão para tentar enxergar em meio a fumaça. Havia uma grande cratera, ela não teve dúvidas ao notar a ausência de muitas árvores. Algo grande havia caído. Em seu peito o coração embalava em batidas fortes como se tambores tocassem dentro de si. Era inevitável não lembrar dos momentos de terror em Dematron, na derrota que destruiu sua vida e lhe marcara para sempre. Ela respirou fundo tossindo com a fumaça que inalara no ato e, tomando coragem, ela decidiu se aproximar.

O bater de suas asas faziam a fumaça dissipar-se por breves instantes ao seu redor, mas não o suficiente para que pudesse enxergar. Com olhos atentos ela olhava em todas as direções ciente que talvez estivesse indo de encontro com seu caçador. Mas sua visão era limitada, tanto pela cegueira de um de seus olhos quanto pela fumaça. Tudo parecia muito quieto, o único som contínuo era o crepitar das árvores que queimavam ao redor da cratera. A atmosfera lhe lembrava uma bela armadilha.

Sua respiração se tornara limitada, ela não conseguia respirar direito. Foi quando algo veloz cortou o ar passando tão rápido em sua frente que seu único reflexo fora afastar-se e segurar com força a empunhadura de seu Laço Metamórfico. Mesmo que não quisesse demonstrar receio, sua respiração começou a escapar entre seus lábios com lufadas de ar rápidas e ritmadas.

Ela olhava em alerta para todas as direções ainda sem se deixar pousar no chão. De qualquer modo, a poeira e a fumaça sequer lhe deixavam ver o que estava no meio daquela cratera. No instante seguinte novamente o objeto ou o ser passara cortando o ar velozmente ao seu lado. No entanto, quando o grito alto de uma águia fizeram seus ouvidos zunirem, Zúria finalmente conseguira distinguir em meio a fumaça a silhueta de Valkíria. O ar saltou de seus lábios tão pesado que ela nem sequer havia percebido que parara de respirar.

Novamente a figura da ave começara a voar em torno de si até finalmente pousar sobre sua mão erguida. Com a ave em mãos, Zúria cerrou seus olhos balançando sua cabeça em gestos negativos.

— Porra, Vakíria! — exclamou baixo olhando logo em seguida ao redor temendo uma aproximação surpresa — A gente vai ter uma conversinha depois — continuou mantendo seu tom de voz baixo. Ela olhara para baixo entre as oscilações de visão causada pela fumaça, havia um ponto de luz brilhava bem no meio daquela grande cratera. Ela tinha de se aproximar. Ela olhara novamente para a ave em sua mão — Conversaremos depois, mocinha. Mas agora eu preciso que sobrevoe o local, e se encontrar qualquer movimentação estranha, me avise, entendeu? — Valkíria dera um alto grito e Zúria esperava que aquilo fosse um sim — Agora vá!

Assim que ave voou e se perdeu entre a fumaça e a poeira, Zúria novamente olhou ao redor e em seguida para baixo ainda vendo o ponto de luz. Embora tivesse se aproximado um pouco, a cratera era muito grande, e embora o ponto de luz parecesse pequeno, ela tinha certeza que era bem maior. Ela olhou novamente ao redor, não parecia ter ninguém. Com a mão firme sobre a empunhadura de seu Laço Metamórfico ela respirou fundo finalmente se aproximando o mais sorrateira que podia.

Ela estava certa. A medida que ela ia se aproximando, o brilho se tornava ainda maior. Embora tentasse ser o mais sorrateira que pudesse, o bater de suas asas ainda lhe denunciavam demasiado e se alguém estava na espreita com certeza já estava ciente de sua presença. O crepitar das árvores em chamas ainda se fazia bem presente, Zúria só temia que aquele som pudesse servir para desviar sua atenção de um possível ataque. Por via das dúvidas, a mão se mantinha firme em sua arma.

Quanto mais se aproximava aquele bola de luz ficava ainda maior e ganhava formas. Ela estreitou seus olhos na tentativa de enxergar melhor. O vento provocado por suas asas dissipavam um pouco da fumaça em torno de si fazendo com que ela enxergasse um pouco mais. A luz vinha de um objeto caído ao solo, ela tinha certeza.

Mas, embora sua curiosidade estivesse quase apitando em seus ouvidos o sentido de desconfiança prevalecia e, por via das dúvidas, ela decidiu pousar a alguns metros de distância do brilho para em solo aproximar-se mais silenciosamente.

Não havia gritos, não havia vozes ou qualquer som além das árvores queimando. A luz aos poucos diminuía e Zúria temeu que tivesse perdido o seu alvo. Cada vez mais perto o brilho perdia a intensidade, mas as oscilações da fumaça lhe permitia enxergar algumas formas. Parecia uma corpo, mas ela não tinha certeza.

Quando finalmente estava perto o suficiente, ela manteve sua mão sobre a empunhadura de sua arma e fitou o objetivo ao chão. Era de fato um corpo. Uma mulher. Ela estreitou os olhos e mais uma vez olhou ao redor antes de se agachar para olhar mais de perto, mas sem tocá-la.

A mulher deitada ao chão estava desacordada deitada de lado com olhos fechados e feições serenas. Era pálida como a neve assim como seus cabelos e cílios. Parecia tão delicada quanto uma boneca de porcelana. O brilho que Zúria tinha visto e que lhe fizera aproximar-se emanava da pele da mulher, mas aos poucos parecia morrer dentro dela desaparecendo sob a sua pele alva. Quem seria ela? O que seria ela? Ela não tinha asas, logo não poderia ser um Anjo.

Zúria mantinha seus olhos sobre ela e indagava-se porquê aquela mulher estava ali, e mais, porquê ao cair deixara uma cratera tão grande? Era como um meteoro. Mesmo que desconfiada, ela deixou que a ponta de seus dedos se aproximassem da pele da mulher pousando delicadamente seus dedos sobre o braço dela onde a luz dançava suave por baixo da pele dela. O que seria aquele ser? Era mesmo tão inofensiva quanto sua imagem passava ser? Ela não poderia se dar ao luxo de confiar em aparências, seu povo poderia pagar por seu engano e ela já tinha mortes o bastante em suas costas para lhe perseguirem.

No instante seguinte, o grito alto e imponente de sua águia branca soou fazendo seus ouvidos zunirem e não demorou muito para que a figura de Valkíria surgisse rapidamente entre a fumaça que aos poucos se dissipava.

— Viu algo, Valkíria? — Zúria perguntara ao que sua ave pousara em seu ombro. A ave novamente dera seu alto grito.

Não demorou muito para que uma fraca, mas ainda assim perceptível vibração se fizesse presente no solo abaixo de seus pés. Ela estreitou seus olhos olhando ao redor desconfiada. Afinal, ela poderia estar bem no meio de uma armadilha e nem sequer sabia o que poderia esperar. Aos poucos, como se ritmado como uma marcha, a vibração no solo aumentava gradativamente parecendo que algo cada vez mais se aproximava mais.

A Comandante, por via das dúvidas, preferiu se colocar em pé, mas sem se deixar distrair daquela que ainda se mostrava imóvel ao chão. A sua mão se mantinha firme sobre a empunhadura dourada de seu Laço. A vibração se tornava cada vez mais forte e não demorara muito para que passos ritmados e altos pudessem ser ouvidos facilmente. Algo se aproximava.

Todavia, logo o corpo a mulher deitada ao chão deu os primeiros movimentos como se ela estivesse acordando de um profundo sono. Zúria recuara alguns passos sem retirar seus olhos dela. O brilho sob a pele daquela mulher oscilava como ondas na água dançando em sua pele. Os passos eram cada vez mais perceptíveis e o ar começara a se acumular pesado nos pulmões de Zúria. Se aquilo que ouvia não fossem os passos dos soldados do Exército Celeste, ela já poderia se considerar morta.

A mulher se movia lentamente acordando preguiçosamente. Os passos em marcha cada vez mais altos denunciava a presença de muitas pessoas.

— Se isso for uma armadilha — Zúria disse baixo para sua águia em seu ombro alternando seus olhos entre olhar para a mulher e olhar ao redor — eu quero você voe o mais rápido que puder para o castelo e avise a Zaara. Pode fazer isso por mim, Valkíria? — ela olhou para sua ave. A mesma gritou novamente — Muito bem, garota — ela sorriu satisfeita novamente para a garota que acabava se se colocar sobre um de seus braços enquanto com a outra mão massageava a têmpora. Ela parecia ainda não ter notado a presença de Zúria ali.

Zúria se manteve em silêncio apenas observando quieta, mas sem deixar que o aperto na empunhadura de seu Laço afrouxasse. A marcha continuava e agora era ainda mais alta e mais próxima. Entretanto, quando a mulher ao chão percebeu o som que se aproximava e com olhos atentos olhou ao redor, os olhos de Zúria e os da mulher se cruzaram pela primeira vez.

Assim como os olhos da Imperatriz, os daquela mulher carregavam um azul intenso que ganhava destaque em sua pele pálida, como um rio límpido em meio a neve. O aperto em sua arma fora ainda maior ao que aquela estranha criatura alva lhe olhara, mas ao contrário do olhar intimidador que Zúria lançava para a mulher, ela, por sua vez, parecia carregar em meio ao azul intenso de seus olhos algo como esperança ou como se tivesse satisfeita com o que via. Zúria estreitou os olhos ainda em silêncio e sem demostrar temor.

A marcha subitamente cessou. Nesse instante tanto a comandante quanto a própria mulher olharam de forma ligeira ao redor, mas rapidamente seus olhares se cruzaram. A mulher logo começara a se mover novamente, dando sinais de que iria se levantar, mas antes que isso pudesse de fato acontecer, Zúria finalmente quebrara o silêncio que mantinha até então.

— Fique onde está e como está. Não vou avisar duas vezes — ela disse incisivamente.

A mulher cessou qualquer movimentação, mas sorriu pelo canto de seus lábios pálidos logo abrindo a boca como se fosse falar algo. Porém, antes que de fato pudesse fazer isso, um fino zunido como algo cortando o ar estivesse indo em suas direções e logo ambas ergueram seus olhos. Não demorara muito para que uma pequena chuva de flechas começassem a cair sobre a mulher. No entanto, a luz intensa que morria sobre a pele da mulher renascera como uma grande explosão de luz e em seguida Zúria apenas pudera sentir seus pés serem arrastados sobre a terra e seus olhos serem cegados pela luz intensa que explodia do corpo daquela mulher.

A luz havia formada um escudo em torno da mulher fazendo com que as flechas que haviam sido lançadas sobre si batessem contra a superfície de energia e caíssem ao solo. Os pés de Zúria iam sendo arrastados pela terra lentamente enquanto ela tapava seus olhos com o seu braço. Numa tentativa de se fincar no chão ela se ajoelhara ainda tapando seus olhos com o seu braço da luz forte que os envolvia.

Novamente o som da chuva de flechas cortando o ar atravessaram seus ouvidos e Zúria mal podia ver nada totalmente cega pela claridade. Novamente as flechas caíram ao chão antes de atingirem a mulher.

— Parem! — uma voz feminina gritou em meio de toda aquela claridade — Parem o ataque!

Tentando entender o que estava acontecendo ali, Zúria notou que a luz diminuía gradativamente, e ela pudera então arriscar a olhar ao redor novamente. Ao redor da cratera estava o Exército Celeste e vários de seus soldados integrantes segurando flechas erguidas prontas para serem disparada em outra chuva. Agora ela entendia o porquê do ataque não ter sido lançado contra si.

Zúria procurara então a mulher novamente e logo a encontrara a alguns metros de si. Os cabelos alvos dela flutuavam ao redor de si como se ela estivesse mergulhada. Suas vestes brancas também flutuavam e seus olhos outrora azuis eram pura luz. A mulher lhe olhara e lentamente a energia que lhe envolvia fora novamente morrendo sob sua pele, como se ela estivesse se desarmando.

— Atirem! — Uma voz masculinas dera a ordem para os soldados ao redor delas.

— Não atirem! — Zúria, todavia, cancelara seu ataque. Os soldados se entreolharam, todavia obedeceram a ordem sua comandante. Zúria olhara para ela novamente. — Quem é você e porquê invadiu Celestiun? — ela perguntara por fim encarando a mulher.

A mulher dera um passo para frente, mas Zúria logo recuara tirando seu Laço Metamórfico de seu cinto em um claro pedido para que a mulher parasse. Ela obedeceu.

— Eu sei quem é você — a voz suave da mulher dissera enquanto o seus olhos se mantinham sobre Zúria.

— Então também deve saber que se tentar bancar a esperta, não hesitarei em mata-la — Zúria dissera firme. Não podia confiar nela.

— Eu não vim para desafiá-la, Comandante Zúria. Eu vim para ajudar e pedir ajuda.

Zúria estreitara seus olhos desconfiada.

— Meu nome é Anamina, mas todos me chamam de Ana. Eu sou uma Andarilha das Estrelas. Comandante — a mulher dera um passo a frente. Os soldados entraram em alerta prontos para lançarem mais uma chuva de flechas. A mulher olhou ao redor acuada, parando seu avanço.

— Não me nos leve a mal, Anamina. Mas eu aconselho que o que quer dizer, seja dito de onde está. Os soldados não hesitarão um ataque se eu der a ordem. E eu não estou falando apenas de flechas.

— Perdão, Comandante — a mulher dissera novamente lhe olhando. A mulher puxara o ar para seus pulmões e engolindo em seco deixou que seu semblante ficasse sério. — Eu preciso falar com sua Imperatriz.

Zúria dera uma risada rápida em uma lufada nasalada.

— Acha mesmo que irei levar uma potencial ameaça para dentro de meu próprio lar? Achei que tivesse dito que me conhecia.

— Eu não sou uma ameaça para seu povo, Comandante. Mas a verdadeira ameaça não tardará em chegar para vocês como chegara para meu povo.

Zúria enrijecera sua feição olhando atentamente para mulher.

— Do que está falando?

— Hoberon — mulher dissera — Hoberon está vindo.

2565 palavras

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