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Capítulo 5

Era uma vez o poderoso Hua Tuo¹, um médico chinês que viveu durante o período da dinastia chinesa Han. Ele era conhecido como "curador celestial", pois, na visão dos cidadãos daquela época, foi capaz de realizar atos milagrosos para curar pessoas enfermas. Hua Tuo foi considerado o primeiro a realizar uma cirurgia com anestesia, 1600 anos antes da prática ser adotada na Europa pela medicina ocidental. Além de preconizar a hidroterapia, Hua Tuo também criou métodos curativos como: suturas, pomadas para inflamações e tratamentos contra parasitas intestinais.

Por alcançar todos esses legados da medicina, era considerado o herói da nação e seus atos ficaram conhecidos por toda a história. Entretanto, seu destino foi trágico.

O nobre chinês Cao Cao, que sofria de dor de cabeça crônica, ouviu falar sobre os dons de Hua Tuo e convocou-o à sua corte. O curador celestial foi capaz de parar sua dor com acupuntura, informando que seria necessário um tratamento a longo prazo.

Depois de tal período de tratamento, Hua Tuo solicitou ao nobre para ir para casa a fim de repousar, no entanto, demorou a voltar porque sua esposa estava doente. Cao Cao enviou várias cartas intimando seu retorno, e mandou agentes que o trouxeram à força e o colocaram na prisão. Xun Yu, conselheiro de Cao Cao, pediu que ele fosse poupado porque suas habilidades poderiam conservar muitas vidas, mas, ainda assim, Cao Cao ordenou sua execução.

Após a morte de Hua Tuo, o filho favorito de Cao Cao, Cao Chong, adoeceu e veio a falecer. Cao Cao, angustiado, lamentou-se por ter sentenciado o "curador celestial", que tinha grandes chances de salvar a vida de seu filho.

Infelizmente, os trabalhos desse incrível médico foram destruídos; suas práticas cirúrgicas caíram em desuso.

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HANSEONG: D. JOSEON,
HÁ CERCA DE 600 ANOS

O corpo todo de Taehyung amoleceu. Foi como se o chão tivesse sumido debaixo de seus pés. As pernas ficaram bambas, os olhos começaram a arder e seu coração pulsava desesperadamente. Viu o homem que tanto amava cair lentamente sobre o chão sujo, com sangue escorrendo de seu pescoço. Isso não era nada bom; era terrível.

Por breves segundos, sua mente entrou em choque; não sabia o que fazer, ficou paralisado. Milhares de pensamentos negativos passaram por sua cabeça ao mesmo tempo, mas não podia se permitir pensar agora, tinha de agir. Sendo assim, logo saltou para o lado do monarca, e a primeira coisa que fez foi segurar seu pulso.

— Majestade! Não pode nos deixar, por favor... — A angústia era evidente em sua voz rouca e embargada.

Colocou seus dois dedos longos sob a artéria radial e se concentrou, fechando os olhos. Ao que suas pálpebras cerraram, uma lágrima sofrida escorreu por sua bochecha. Durante alguns instantes, não conseguiu identificar pulsação alguma ali, o que o deixou cada vez mais nervoso. Era difícil manter a calma e a concentração naquela situação, porém, alguns segundos depois, uma pequena vibração pôde ser notada, e isso lhe trouxe uma sensação de breve alívio momentâneo.

Yoongi não estava morto. Ainda tinha chances de salvá-lo.

Só assim permitiu-se analisar o ferimento do rei. Sentiu seu peitoral apertar e um frio na barriga capaz de congelar todos os seus ossos.

Era um tanto fundo e tinha prejudicado sua jugular. Isso tornava o caso crítico. O líquido com cheiro de ferrugem jorrava em boa quantidade, sem diminuir o ritmo. Colocou suas mãos grandes sob o corte, mas isso apenas serviu para as encharcar de vermelho vívido. Parecia ter se esquecido de tudo o que aprendera sobre medicina. Tudo por conta do desespero de vê-lo desacordado e gravemente ferido.

— Jungkook-ssi. Preciso da sua ajuda urgente! — gritou em desespero. Todos estavam paralisados ao seu redor, sem saber o que fazer. O elfo então se prontificou, agachando-se ao lado do curandeiro, o mirando com olhos confusos. — Preciso de uma gota do seu sangue. Creio que só isso poderá salvá-lo.

O ser místico logo entendeu. Pegou uma faca que se encontrava dentro de suas vestes e esticou uma das palmas de sua mão. Sem hesitar, repousou a lâmina no meio da palma e fez um movimento firme para cortar sua pele. Em instantes, foi possível ver o líquido quase preto escorrer pelo seu pulso, e ele direcionou o membro superior até o local da ferida de Yoongi, fazendo com que a gota despencasse até colidir com o sangue do monarca e misturar-se a ele.

A expressão do elfo durante o corte não se alterou, como se aquilo não fosse nada. Talvez tenha sentido um pouco de dor, mas não ligou para algo tão insignificante, pois agora o ferimento de sua mão estava se cicatrizando rapidamente e, em poucos segundos, nem sequer uma cicatriz era visível, apenas um resto de vestígio de sangue.

Os dois garotos permaneceram observando o ferimento do monarca.

Taehyung tinha seu coração quase saltando pela boca; o suor do nervosismo umedecia toda a face. 30 segundos, 40 segundos, 50 segundos, 1 minuto. Nada aconteceu. Yoongi continuava perdendo sangue. Sua condição ainda era grave. 1 minuto e meio... 2 minutos...

— Por que não está curando? — O desespero tomava conta de todo o interior do médico. Ele já se encontrava aos prantos. — YOONGI-SSI! ACORDE POR FAVOR! YOONGI! — Segurou a mão do rei e novamente mediu seu pulso. Parecia mais fraco, mas ainda continuava ali. — Jungkook! Seu sangue deveria estar curando o ferimento... O que está acontecendo? — A voz tremia, deixando evidente cada sentimento melancólico do rapaz.

O elfo nada respondeu. Levantou-se, indo até um dos homens de preto que haviam assassinado e pegou uma das armas que haviam utilizado. Analisou a lâmina da hwando, e percebeu um brilho intenso ali. Passou seu dedo pela superfície gélida, e um líquido pegajoso e acinzentado surgiu, melando a ponta do dedo. Compreendeu imediatamente o motivo. Sua expressão não era muito esperançosa.

— Sangue de duende — murmurou, mas ainda assim suficiente para que o Kim ouvisse. Viu o garoto franzir a testa, não entendo o que aquilo significava. — Sangue de duende é capaz de inibir os poderes curativos do sangue dos elfos curadores. Eles sabiam que Vossa Majestade teria a mim como último recurso, e passaram sangue de duende em todas as lâminas. Para ter certeza de que seria morto.

Taehyung estava boquiaberto. Tudo parecia desmoronar ao seu redor. Enquanto isso, uma roda se formava ao redor deles. Os soldados estavam todos cabisbaixos, sentindo-se culpados por não ter conseguido proteger Vossa Majestade. Namjoon encontrava-se devastado. Yoona tinha seu rosto totalmente molhado pelas lágrimas que não paravam de brotar. A mãe do rei então se aproximou do filho e começou a fazer um escândalo que parecia mais um teatro forçado:

— Yoongi, meu amor... Oh, meu filho! Volte para mim, por favor! — ela gritou, aos prantos, correndo para tentar se agarrar ao garoto, mas a princesa, irmã do monarca, agarrou o braço da mulher, a puxando com força.

— Não pode tocá-lo agora, mamãe. Pode piorar a situação!

O curandeiro sentia-se tonto de repente, porém tinha que se manter firme. Precisava dar um jeito de salvar o rei. Não poderia perdê-lo. Não depois de finalmente reencontrá-lo. Os segundos se prolongavam, até ter uma ideia. Não saberia dizer se isso daria certo, mas precisava tentar.

— Jungkook! — chamou, e o humanoide se aproximou. — Será que... você ainda consegue usar aquele seu poder de eletricidade? Sabe, seria bom para reduzir a velocidade da circulação sanguínea dele, e assim o sangramento diminuiria consideravelmente. O que você acha?

— Eu posso tentar, mas o que pretende fazer depois? — O de orelhas pontudas quis saber.

— Estou cultivando algumas flores de Milefólio² e irei fazer uma infusão para poder passar no ferimento. Vai agir como cicatrizante — explanou, mas em sua voz não havia firmeza, e sim um tom inseguro. Não sabia se isso daria certo, mas, era tudo o que podia fazer no momento. Tudo o que estava ao seu alcance.

— Por favor, afastem-se! — o elfo gritou e a roda de pessoas dispersou-se. A princesa foi obrigada a puxar a rainha-mãe novamente para dentro da carruagem, tentando acalmá-la. Yoona estava junto, e continuava chorando. Queria muito poder ajudá-los, mas sabia que só iria atrapalhar.

Jeon então ajoelhou-se ao lado do corpo de Min, à esquerda do local onde fora atingido pela espada. Fechou as pálpebras por alguns instantes, inspirando profundamente, quase meditando. O fato era que fazia muito tempo desde que utilizara tal poder, e como a eletricidade não era o seu forte, precisava da maior concentração possível para ter controle da energia. Em seguida, estendeu ambas as mãos sobre o peitoral do rei, e quando abriu seus olhos, as pupilas estavam avermelhadas e cintilantes. Seu tronco tremeu no momento seguinte, assim que algumas faíscas brotaram da pele de sua palma, descendo até o corpo do ferido, ultrapassando a parede do peito, infiltrando-se pelo seu interior, até chegar ao órgão cardíaco. Sem demora, Jungkook cessou seu poder, afastando os punhos para longe da Vossa Majestade.

Kim mediu o pulso de Yoongi mais uma vez e conseguiu sentir a pulsação constante ali; estava mais lenta, e isso seria essencial para que o mantivesse a salvo por hora. Seu coração já não tinha mais pressa para bombear o sangue, e tal fato fez o corte quase estancar por completo.

O rei ainda estava vivo. Ainda tinham chances de salvá-lo.

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Yu Yein fora responsabilizado por voltar ao palácio para buscar a erva medicinal que Taehyung precisaria para tentar curar o monarca, e o garoto então levou consigo uma lamparina para iluminar o caminho escuro, e tratou de correr mais rápido do que já correra em toda a sua vida. E era muito bom naquilo. Enquanto todos levaram quase um dia para percorrer pouco mais da metade do caminho até Nangnang a cavalo, ele havia feito o mesmo percurso em poucas horas apenas com a potência das próprias pernas. Tinha um talento especial, embora não fosse um elfo.

Ao chegar ao cômodo onde o curandeiro real guardava seus pertences, o dia já estava amanhecendo. Viu ali vários vasos com diferentes flores e plantas. O cheiro de ervas era evidente no ambiente. Além disso, havia prateleiras lotadas e frascos e potes contendo outros diversos medicamentos para todo tipo de enfermidades. No centro, um tipo de cama jazia, provavelmente o local onde tratava os seus pacientes. Olhou ao redor, memorizando tudo, e lembrou-se da descrição da flor que deveria trazer: "possui maços com pequenas flores de pétalas brancas e um miolo amarelo; caules verdes vibrantes". Viu ali diversas cores: vermelho, violeta, azul... E não demorou a captar as determinadas cores que precisava: branco e amarelo.

— A-Ach-chei! — gaguejou, como de costume, mas ficou feliz por finalmente encontrar. Pegou sua bolsa e enfiou ali vários ramalhetes. E quando estava se virando para sair, quase deu de cara com o servo das Majestades.

— O que está fazendo aqui, Yein-ssi?

Hoseok tinha os olhos inchados e muito avermelhados.

— V-Vim bu-buscar e-essa p-plan-nta que o curand-deiro pediu p-para s-salvar o r-rei — contou, e viu Jung colocar a mão contra o peito, na altura do coração. Estava tendo uma tontura momentânea. Tinha sofrido com antecedência, sabendo do perigo que a Majestade corria naquela viagem, e agora tinha certeza de que algo muito ruim havia de fato acontecido. Suas previsões nunca falhavam.

— Então é verdade? — indagou baixinho, quase que apenas para si mesmo. — O que foi que aconteceu a Vossa Majestade? — Elevou a voz, os olhos arregalados em desespero.

Yu passou os cinco minutos seguintescontando tudo a Hoseok,cada detalhe, e no final o rapaz vidente já se encontrava aos prantos, mastentou não se abalar muito. Tinha tido outra visão naquela madrugada. Uma visãoque talvez fosse útil, apesar de insana.Entretanto, se previra que tal acidente aconteceria com o rei, o que de fatoocorreu, por que sua nova visão não seria verídica? Tinha o poder de prever ofuturo e precisava usar esse dom para salvar o monarca.

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Já era meio-dia e o sol quente aquecia todos que acompanhavam o rei na jornada. Não tiveram coragem para avançar no roteiro, pois Taehyung tinha que curar Vossa Majestade antes de tudo. E ele permaneceu ao lado do monarca durante todo o tempo. Fez uma cama confortável ao lado de uma fogueira, repousando o corpo do garoto enfermo de maneira delicada ali. Havia também colocado um tecido no ferimento de Yoongi, e de dez em dez minutos checava seu pulso. Aparentemente ele não estava mais sangrando, o que já era um avanço.

— Taehyung-ssi, precisa comer algo. — Namjoon se aproximou, tentando conversar com o curandeiro, que continuava melancólico e silencioso há horas. Nem sequer dormiu ou comeu desde o que ocorrera na noite passada. — Não pode ficar assim... Se não comer e dormir, como vai ter disposição para cuidar da Majestade?

O Kim mais novo ficou pensativo, mas por fim levantou a cabeça e acenou para o soldado.

— Eu vou depois, Namjoon. Não se preocupe.

Sendo assim, se afastou, deixando o rapaz a sós com o monarca.

O curandeiro observou a serenidade da expressão de Min — parecia um anjo dormindo. Queria muito que ele estivesse apenas dormindo, mas encontrava-se totalmente inconsciente. Levou a mão até a bochecha branquinha dele, acariciando-a. Era tão macio ali.

— Não fique assim, Tae. Yoongi é forte, mesmo que não pareça. Ele vai conseguir sair dessa... — Afastou a mão do monarca imediatamente ao ouvir a voz da rainha. — Não precisa ficar com vergonha disso. Sei que você o ama. — Yoona sentou-se ao lado do rapaz, abrindo um sorriso triste. Tinha lutado tanto para fazer os dois ficarem juntos, e justamente quando tudo parecia estar dando certo, o desastre aconteceu. No entanto, jamais perderia as esperanças.

Os dois passaram mais alguns minutos conversando, até que Taehyung resolveu finalmente se alimentar e dormir por cerca de uma hora, enquanto Jungkook monitorava Min. Só foi acordado quando ouviu uma voz familiar discutindo com o elfo. Franziu a testa, abrindo os olhos vagarosamente e enxergando um pouco embaçado. Piscou algumas vezes até conseguir ver nitidamente.

— Precisa acreditar em mim, Majestade! — A voz de Hoseok parecia suplicar. — Previ que Vossa Majestade sofreria um acidente grave e tentei impedi-lo de continuar com essa viagem — tentava argumentar os fatos. — Tive outra visão na madrugada que se passou, e sei que só há um único jeito de salvar o rei da nação.

A rainha de cabelos longos e lisos prestava atenção minimamente, tentando entender, mas o cenho franzido apenas provava o contrário.

— E qual jeito é esse? — Taehyung se intrometeu, levantando-se e indo em direção a Hoseok.

— Existe um portal ao leste. Um portal que nos levará ao céu. Um portal que nos levará ao curador celestial! — Jung explicou, estufando o peitoral em orgulho próprio. — Somente o curador celestial poderá salvar Vossa Majestade!

A rainha-mãe, como a chamavam, gargalhou alto, enquanto todos os outros continuavam em silêncio absoluto. Gargalhou como se tivesse ouvido a coisa mais engraçada e absurda do mundo.

Absurdo, talvez realmente fosse, mas Hoseok daria sua vida para provar que era verdade.

— Curador celestial? — o Kim maior interessou-se pelo assunto, chegando mais próximo ao garoto vidente. — E quem seria ele?

Hua Tuo. Aposto que todos vocês já ouviram falar na história do poderoso Hua Tuo, o médico que tudo cura. — O murmúrio das pessoas era positivo. — Mas ninguém sabe o legado que sua morte deixou. — Agora, alguns indivíduos pareciam curiosos, fitando Jung com atenção. — Quando o curador foi executado por ordens do nobre Cao Cao, ele não se abateu, pois os céus o acolheriam. Naquele dia, o sol trouxe vento para a terra, e o portal do céu se abriu, e ele ultrapassou a barreira, tornando-se celestial. — O rapaz que previa o futuro caminhou até próximo de Yoona, a olhando em seus olhos sem temer. — Esse portal se abre de tempos em tempos, e sei que se abriu esta manhã. É um sinal de que está tentando nos ajudar. Temos que buscar o curador celestial!

— Onde fica esse portal? — Essa foi a vez da rainha fazer perguntas. Por mais absurda que tal ideia fosse, precisavam tomar uma decisão rápido, antes que fosse tarde demais.

— A poucos quilômetros daqui ao leste. Fica notopo de uma montanha, em meio à floresta. Se nos apressarmos, creio que podemoschegar em cerca de uma hora.

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Jung Hoseok guiou a rainha Yoona junto ao soldado Kim e o elfo até o local onde supostamente o portal para os céus se encontrava. Ele tinha um livro antigo contendo as coordenadas do ponto exato, e com auxílio de uma bússola, estavam cada vez mais próximos. Apesar de não ser noite ainda, o céu parecia escurecer cada vez mais a cada passo que davam. Logo, um ruído alto de vento soou e, de fato, ficava cada vez mais difícil caminhar naquela direção. Poucos instantes depois, todos puderam ver, ficando perplexos.

Era como se um pedaço do espaço houvesse se aberto em um círculo grande, um buraco cintilante que poderia levar ao céu. Ele girava com força como se fosse um redemoinho, trazendo vento para todos os lados, espalhando folhas das árvores ao redor. Alguns raios esbranquiçados surgiam, causando um som bastante estridente. Uma montanha de pedras irregulares e altas era o único obstáculo que o levava a tal local, e quem quer que fosse o atravessar, seria obrigado a escalar e subir ao topo.

— Uau! Isso realmente existe! Incrível! — comentou Namjoon, que antes achava tal fato totalmente improvável.

— Majestade, temos que nos apressar! Por favor, ordene um de nós para atravessar o portal e trazer o curador celestial para salvar o rei! — O rapaz vidente fez uma reverência formal para a garota nobre.

Im Yoona ainda se encontrava estupefata. Sempre fora criadora de histórias fictícias que envolvessem mitos e lendas, mas nunca imaginou que uma delas fosse de fato verídica. Ficou um tanto feliz por vivenciar essa experiência, mas não conseguiria manter sua felicidade enquanto seu melhor amigo se encontrava desacordado e quase sem vida.

Virou-se para fitar os dois homens e o elfo ali presentes. Analisou cada um deles, tentando imaginar como lidariam com a situação. Qual deles deveria ultrapassar a barreira? O elfo certamente era imortal, então caso se machucasse, não seria grave ao ponto de não poder se recuperar. Assim esperava. Portanto, deu alguns passos até ficar de frente para o grande corpo do ser místico. Olhou para cima e fitou seus olhos de maneira firme.

— Jungkook-ssi. Creio que você será o guerreiro ideal nessa missão. Sendo assim, peço encarecidamente que dê o seu melhor e traga para nós o curador celestial. — Sua voz suave foi gentil e decidida. — Temos que salvar o rei, pois se nosso rei morrer, toda a nação morrerá junto!

— Darei o meu melhor, Majestade. — Jeon inclinou o tronco para a frente até metade do corpo, em sinal de respeito e de que havia aceitado seu pedido. Sua expressão deixava claro o quanto batalharia para que tudo desse certo. — Não voltarei até trazer o curador celestial. — Ele se virou, deu uma breve olhada para o alto, colocando a mão acima dos olhos, vendo a claridade vibrar e o vento forte tentar afastá-lo dali. Não seria fácil, mas lutaria com todas as suas forças.

Logo, começou a escalar as pedras, uma a uma, usando todas as suas habilidades místicas, até chegar ao topo. O ruído ali era praticamente ensurdecedor para seus ouvidos sensíveis, mas ele não fraquejou.

Sem hesitar, Jungkook saltou para dentro doportal e foi engolido pelos céus.

¹ Informações sobre Hua Tuo e sua história foram adaptadas do site Medicina Tradicional Chinesa Brasil, em <https://medicinachinesabr.com.br/quemfoihuatuo>.

² Planta medicinal utilizada como anti-inflamatório e cicatrizante natural. Contém uma substância que acelera o tempo de coagulação do sangue, ajudando a estancar hemorragias.

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