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Capítulo 2

HANSEONG: D. JOSEON,
HÁ CERCA DE 600 ANOS

— Encontramos este indivíduo invadindo os perímetros do palácio. — O soldado Kim mostrou o rapaz jovem ajoelhado em frente ao trono real brilhante, sendo segurado por outros dois soldados, um de cada lado. — E estava portando esta arma. — Ergueu uma hwando, uma espada com cabo de madeira decorada em tons azuis e uma lâmina longa e comprida, um tanto arqueada, formando uma pequena curvatura em seu comprimento, coberta com uma capa também na cor azulada. Esse tipo de espada era bastante comum naquele território e naquela época. — Pode ser perigoso, Majestade. Não podemos deixá-lo ir impune!

A Majestade o analisou minuciosamente. Tal garoto aparentava ser jovem, quem sabe 22 ou 23 anos? Vestia-se como um nobre, em seda cintilante, com bordados coloridos. Seus cabelos eram de um castanho-escuro, presos em um coque, com alguns fiapos soltos pelo rosto, e seu tom bronzeado de pele o deixava ainda mais belo. Os olhos, também castanhos, o admiravam com carinho e afeição, e os lábios medianos estavam levemente curvados para cima, mas a expressão era indecifrável. De certa forma, seu semblante parecia familiar aos olhos do rei.

Yoongi se aproximou do intruso, dando três passos e parando diante dele. O analisou de cima a baixo. Era alto, com toda a certeza. O decote V de suas vestes também deixava visível os músculos definidos em seu peitoral. O rei tentou não o achar atraente, mas era uma tarefa um tanto difícil, já que o jovem era realmente bonito. Seria um desperdício, uma pena.

— Chamem o elfo! — ordenou a um dos guardas, que logo fez uma reverência e foi na direção contrária para cumprir o pedido.

Apenas tal fala foi suficiente para que o rapaz desconhecido soltasse um ruído apavorado, quase como um grito que saiu reprimido de sua garganta, e seus olhos foram preenchidos de puro medo. Os lábios se curvaram para baixo de imediato e ele olhou para os pequenos pés do soberano.

— M-Majestade, eu imploro a sua piedade! — clamou, juntando as duas mãos e esfregando ambas, fazendo uma prece, desejando que fosse libertado. Não queria causar mal algum ao rei, muito pelo contrário, tinha enorme respeito e admiração. Adorava o monarca mais que tudo. — Será que pode me dar uma segunda chance?

— Eu não sou de dar segundas chances, meu caro. — O homem majestoso rodeou o garoto, ainda ajoelhado, passando a fitar seu corpo de todos os ângulos. Pensava seriamente em qual fim deveria dar ao indivíduo que ousou invadir seu palácio sem quaisquer avisos prévios.

Nesse meio tempo, um ser exótico surgiu no salão principal do palácio, parando próximo à Majestade.

Em suas características físicas, pôde-se notar o grande tamanho — tinha, talvez, dois metros de altura. Seus olhos eram vermelhos como os de um dragão de sangue, que poderiam oscilar entre um rosa claro, mais delicado, até o mais puro e ardente tom vibrante e sangrento — no momento, encontravam-se em um meio termo. Por fim, suas orelhas eram pontudas, bastante compridas. Nada comum naquele reino. Totalmente inusitado. Era diferente, único. Sua beleza hipnotizava qualquer um que lhe fitasse, tinha uma aura que provocava fascínio e, ao mesmo tempo, receio em quem quer que estivesse o observando. Seu traje era uma armadura de guerreiro esculpida em material resistente em tons escuros de preto e cinza, e um par de botinas cobria seus pés, dando ao seu caminhar o peso de sua responsabilidade. Era general e guardião, liderava todos os soldados daquele reino. Conduzia-os nas batalhas e lutava junto a eles, tudo em prol de um único objetivo: manter o rei da nação a salvo.

O humanoide fez uma reverência, inclinando sua cabeça ao olhar para baixo, cumprimentando o monarca com todo o seu respeito.

— Chamou-me, Majestade? — perguntou, só então direcionando o olhar para o homem pálido.

— Preciso que elimine esse indivíduo, meu elfo — determinou e lamentou internamente mais uma vez. Estava sentenciando uma obra de arte humana a ser queimada no fogo ardente. O intruso parecia um anjo esculpido em mármore, mas seria totalmente danificado depois que as chamas lhe consumissem.

A criatura nem sequer argumentou. Já estava acostumado a cumprir as ordens do rei, por mais cruéis que fossem e, diante do seu trabalho, não podia fraquejar ou sentir pena dos humanos. Já havia matado centenas deles. Não porque queria, mas porque era seu dever proteger Vossa Majestade e dar sua vida por ele, mesmo que custasse a alma dos inocentes. Fora uma promessa que fizera ao falecido rei, e uma promessa feita jamais seria quebrada.

Encaminhou-se até o jovem e agarrou um de seus braços. O rapaz choramingou baixinho, já sentindo o calor das mãos do elfo poderoso. Ele estava prestes a queimá-lo, não havia escapatória. Ficou de pé e fechou os olhos, tentando pensar no rosto sereno do monarca pelo qual sempre fora apaixonado. Se morresse, morreria pensando no seu amor.

Yoongi se surpreendeu com a altura do acastanhado. Era quase tão alto quanto o de olhos vermelhos. Talvez cinco centímetros mais baixo, apenas. Viu a dor que o garoto provavelmente sentia, por conta da queimadura em seu braço, estava evidente apenas pela expressão facial dele. Era possível ver a fumaça começar a subir. O tecido de suas roupas em breve viraria cinzas.

Quase gritou para que o general Jeon Jungkook parasse. Quase.

Mas não precisou.

— PAREM! PAREM AGORA! — Uma voz feminina, forte e decidida soou imediatamente, enquanto uma mulher de cabelos pretos, compridos e extremamente lisos surgia pelos corredores, segurando seu vestido volumoso com ambas as mãos para que não lhe atrapalhasse na hora de andar rápido. — O que pensa que está fazendo? — indagou, franzindo o cenho para o elfo. — Solte ele agora! — exigiu, com autoridade.

O ser místico obedeceu, logo afrouxando o braço direito do rapaz, tirando as mãos potentes dali. O de cabelos castanhos presos sentiu a área sensível arder um pouco, mas foi um alívio saber que estava a salvo. Pôde até mesmo abrir o seu típico sorriso quadrado ao ver a moça que o havia libertado.

— Yoona-ssi... — Min se aproximou da garota um tanto incrédulo com sua intrusão. — Esse indivíduo invadiu nosso palácio. Ele pode ser perigoso.

A rainha riu, achando tal frase engraçada.

— Ele definitivamente não é perigoso — declarou. A mulher sabia que o monarca não gostava quando lhe contrariava, principalmente ao passar por cima de suas ordens, no entanto, era um absurdo a ideia de ver o jovem nobre queimar por um crime que não cometeu. Sabia que seu rei tinha muito que aprender e precisava ajudá-lo a mudar seu comportamento. — E por favor, pare de chamá-lo de indivíduo. O nome dele é Kim Taehyung.

O rei paralisou naquele exato instante. Conhecia tal nome muito bem.

— Kim T-Taehyung? — indagou baixinho, quase que mais para ele mesmo. Sim, ele já conhecia esse garoto. O conhecia de sua infância. Os dois brincaram muito quando crianças, e quando Yoongi ainda era maior que o outro jovem. — E o que está fazendo aqui no meu palácio, Kim Taehyung? — perguntou, em alto e bom som dessa vez, aproximando-se do rapaz. Droga, ele era muito grande e o soberano era obrigado a esticar o pescoço para focar seu rosto.

O maior sentia-se nervoso. Extremamente nervoso. Tinha a cabeça inclinada para baixo, olhando os próprios pés.

— Eu... eu vim para... me inscrever na vaga de curandeiro real — concluiu por fim, enquanto sua voz tremia. — G-Gostaria de poder cuidar de Vossa Majestade quando está doente — complementou, mas se arrependeu internamente por ter proferido tais palavras.

— Há. Entendi. — Min olhou para a rainha, que havia salvado o rapaz, e depois mirou o jovem intruso mais uma vez. — Parece que você encontrou o seu príncipe encantado, Yoona. — Virou-se bufando e estressado, saindo dali antes que começasse a discutir com tudo e com todos.

A corte e os soldados ali presentes não estavam entendendo nada, entretanto, a mulher sabia muito bem o que aquele surto da Majestade significava. Sorriu olhando para o jovem alto. Ele parecia triste. Mas ela não desistiria. Im Yoona jamais desistiria dos seus casais favoritos.

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