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Capítulo 17

ELFLAND,
HÁ CERCA DE 600 ANOS

Alguns dias depois, enquanto assistia ao treino dos elfos, algo surpreendeu o humano. Foi uma sensação estranha e curiosa. No entanto, os olhos de Park se arregalaram de tal maneira que quase saltaram para fora, pois ele se assustou e um frio repentino se instalou em seu interior. Era como se borboletas começassem a se aglomerar e causar um furacão em seu estômago.

Omo! O que está acontecendo? — questionou em um fio de voz enquanto olhava para baixo e via seus pés deixarem o solo aos poucos, centímetro após centímetro, levantando seu corpo como se a gravidade não fosse mais capaz de controlá-lo. Abriu os braços de maneira a se equilibrar, pois tinha a sensação que cairia a qualquer momento.

Depois, olhou ao redor, vendo alguns elfos treinando entre si, assim como a rotina daquela última semana; treinamento intenso para o que estava por vir. Será que algum deles estava testando seus poderes em si? Oh, céus! Estava flutuando, cada vez mais alto, talvez cerca de dez metros do chão.

— Socorro, Jungkook! Me ajuda! — gritou, tendo a atenção totalmente voltada para si. Os seres mágicos miraram o loiro, atentos, e como resposta, suas bochechas queimaram de vergonha.

— Eu disse que você pode voar, hyung! — Jeon surgiu, com um sorriso arrebatador extremamente fascinante. Usava seu poder de telecinese para fazer o namorado pairar nas alturas e acreditar que podia voar por si só. — Não se preocupe, apenas concentre-se — sugeriu, mas Jimin, com todos aqueles olhares voltados para si, definitivamente não foi capaz de seguir tal sugestão.

Após alguns minutos, o general viu que o humano parecia fora de controle, um tanto aterrorizado, sendo assim, com seus poderes, o trouxe para próximo de si, lentamente para não o sobressaltar, até que estivesse a seu alcance. O segurou em seu colo, o aconchegando contra seu peitoral quente.

— Me desculpe. Não quis assustá-lo. — As orelhas do elfo baixaram em sinal claro de culpa. Tudo o que queria era deixar o seu namorado feliz e confiante, tentando realizar seu sonho, mas conseguiu justamente o contrário.

— Ah, está tudo bem, Kookie. Me perdoe por lhe decepcionar. Sou problemático com essa questão de fobias. Além disso, pensei que talvez fossem os outros elfos querendo me usar, então fiquei um pouco apavorado. — Enroscou suas pernas ao redor da cintura de Jungkook, segurando firme em seu pescoço.

Jeon estava prestes a respondê-lo, mas ouviu passos logo atrás de si e ficou em alerta, apertando Jimin um pouco mais contra si quando finalmente percebeu de quem se tratava. Respirou fundo, soltando o ar de forma audível com sua clara falta de paciência.

— Então o meu irmãozinho decidiu retornar a Elfland e lutar com sua família na guerra, não é mesmo? — A voz debochada de Wei Yee-Ka soou logo atrás de seus ombros e o moreno virou-se para fitá-lo. Viu as íris azuis-quase-brancas e cintilantes lhe analisarem dos pés à cabeça, dando mais atenção a Park em seu colo. — Mas parece que veio brincar de terra encantada com esse humano inútil.

Silêncio. Foi o que obteve em resposta. Os demais elfos baixaram suas cabeças em reverência ao seu soberano. O irmão mais velho de Jungkook caminhou a passos lentos ao seu redor, até conseguir ver o rosto do garoto em seu colo.

Jimin estremeceu em calafrios. Definitivamente aquele elfo lhe fazia sentir-se receoso. Tinha quase certeza que era capaz de o matar simplesmente com tal olhar avassalador.

— Você é fraco, Jeon Jungkook. Fraco como nosso pai — pausou a fala e viu o punho do moreno fechar-se com força. Abriu um sorriso sádico, pois estava conseguindo exatamente o que queria. — E sabe o que acontece com elfos fracos? Eles morrem em seus momentos de fraqueza — completou, soltando uma gargalhada que ecoou pelos bosques, sendo acompanhada pela risada de vários outros elfos que apoiavam Wei.

— Jeon Jungkook não é fraco! — Dessa vez, uma voz feminina e doce reverberou pelos ares, fazendo todos se calarem. Daphiny não aguentou que o rei tratasse seu irmão daquela forma tão desprezível e sentiu que precisava defendê-lo, principalmente porque estava devendo aquilo ao maior há mais de cinco anos. Jeon sempre fora seu protetor e esse era o momento certo para retribuir o favor e protegê-lo também. — Jungkook é poderoso! Ele é o titã de Elfland! — revelou com firmeza, decidida e sem medo.

A partir daquele instante, os elfos ali presentes passaram a cochichar sobre o assunto, acabando com o silêncio tão adorado pelo rei. Era uma surpresa e tanto para todos, que até então acreditavam piamente que o grande titã deveria ser Yee-Ka. Já que, conforme a crença, o titã deve reinar a terra dos elfos.

Aquela foi a gota d'água para Wei perder o seu humor debochado, dando lugar a fúria que invadiu todo o seu ser.

— Ela está mentindo! Prendam-na imediatamente! — ordenou, e os soldados élficos logo caminharam em direção à loira, mas ela foi mais esperta e usou seu poder de invisibilidade para desaparecer diante de todos e correr dali o mais longe possível.

❨♔♚♔❩

Naquela noite, por mais que estivessem cansados, Jungkook e Jimin não conseguiam pregar os olhos. Mantiveram-se abraçados, temerosos, desejando proteger um ao outro mais do que tudo. Enquanto o de olhos vermelhos ponderava a respeito da ideia estúpida de ter permitido trazer o amado a Elfland, o curador celestial tentava desvendar o significado de titã. Tudo o que sabia era que um titã, conforme seus filmes e séries favoritas, era alguém muito poderoso, mas na realidade não sabia se isso era verdade.

— Kookie? — murmurou, delicado, não querendo acordá-lo caso estivesse dormindo.

— Sim, Jimin-ssi? — respondeu de imediato.

— O que significa ser o titã dos elfos?

Jeon não se admirou com o questionamento de Park. Na verdade, até já o esperava, levando em conta a curiosidade do humano. Desta forma, ajeitou-se, deitando-se de frente para Jimin, ambos de lado, fitando o rosto um do outro.

— Bom, dizem que o elfo titã é o mais poderoso de todos, aquele que nasceu para se sentar no trono e governar todo o reino de Elfland, protegendo o povo de quaisquer ameaças.

— Você me contou que os elfos normalmente nascem com alguns poderes normais e apenas um único poder especial, certo? — Jungkook concordou, apenas balançando a cabeça positivamente. — Porém, você é diferente dos outros elfos, porque nasceu com vários poderes especiais — relatou, e nos segundos seguintes ele se sobressaltou apenas ao juntar as peças daquele quebra-cabeças. Seus lábios formaram o exato formato de um 'O'. — Uau! Isso é incrível! Então, isso te faz o elfo titã! Daphiny estava certa! — exclamou, maravilhado.

— Não, hyung! Eu não... não... — Ele queria negar tudo aquilo, dizer que seu namorado e sua irmã estavam enlouquecendo ao concluir aquilo, mas sabia que ambos estavam certos em suas constatações. — Não, eu não sou o titã! — negou porque lembrou-se de como foi desprezado pelo próprio irmão e diversos amigos quando todos descobriram que era filho de uma humana. Naquele momento, seus poderes, em vez de tornarem-se algo inédito, passaram a ser interpretados como aberrações. Sentiu-se inútil, praticamente um lixo ignorado. Desde aquele dia, jamais entusiasmou-se para se tornar um titã, pois todos os seus talentos eram insignificantes para si.

— Kookie. Você tem o poder de fogo, de eletricidade, de cura, de telecinese... Você pode voar, Jungkook! Pode alterar o humor das pessoas! Pode se locomover em uma velocidade muito rápida! — citou apenas algumas das capacidades de Jeon, pois sabia que provavelmente existiam muitos poderes ainda inexplorados em seu namorado. Talvez até poderes desconhecidos por ele mesmo. Ou talvez, todos os poderes existentes no mundo dos elfos. — Talvez esse seja o seu destino. Tornar-se o titã de Elfland.

Aquilo não animou o grandão, pois ele continuava parecendo um tanto melancólico.

— Não, Jimin-ssi. Esse não é o meu destino. Não quero que esse seja o meu destino... — Embora soubesse que, na verdade, seu destino provavelmente era ser o general do reino de MinKa, gostaria que seu destino fosse passar o resto da sua vida ao lado de Jimin, porque, para ele, não havia, em toda a existência dos universos, um sentimento tão bom e avassalador quanto amar Park Jimin e ser amado por Park Jimin. Era a melhor sensação de todas e ele queria poder sentir-se assim para todo o sempre. E foi com essa certeza em mente que continuou a sua fala: — Quero que meu destino seja você, meu amor.

Apesar de já terem se declarado diversas vezes, Jimin sentiu-se ainda mais emocionado com tais palavras do elfo, e foi naquele momento que tomou uma decisão importante.

Por mais de três meses ficara confuso sobre a ideia de voltar à sua vida do futuro, confuso entre voltar para a sua família e sua carreira de médico cirurgião em Seul, ou permanecer ao lado de Jeon em Hanseong até envelhecer, mas agora ele sabia o que era melhor para si. Sentiu uma lágrima traiçoeira escorrer por sua bochecha e o dedo quentinho de Jungkook a enxugar de imediato. Ele não estava chorando de tristeza, e sim, de felicidade.

— Tenho certeza que seu destino sou eu, orelhudo. E você também é meu destino! — Abriu um sorriso choroso, e em seguida inclinou-se para tocar seus lábios vultosos nos do namorado, o beijando com o máximo de ternura e paixão possível.

Jungkook levou sua mão à cintura do garoto e seus dedos roçaram levemente a pele macia dele por baixo do cetim de sua blusa, causando arrepios incessantes por toda a extensão da derme. Já a palma do curador foi de encontro ao queixo delineado do ser místico, apalpando aquela área e arrastando a mão até a bochecha do amado. Enquanto isso, o ato que selava o amor dos dois se prolongava em um longo selinho. Eles estavam apenas trocando carícias em um momento especial e único para ambos.

Omo! Vocês são tão fofos juntos! — Daphiny surgiu de repente, fazendo os garotos se sobressaltarem ao se assustarem com a fala da menina. Ela logo riu da expressão cômica dos dois, fazendo sua gargalhada ecoar pela caverna. — Me desculpem, por favor — murmurou, com as orelhas baixas assim que viu a expressão um tanto irritada do seu orabeoni.

— Tudo bem, pequena. — O elfo se acalmou, finalmente abrindo um pequeno sorriso para a irmã. — Ainda bem que você voltou, pois estava preocupado com seu sumiço. Os soldados estão te procurando, mas vou deixar claro que não me terão ao seu lado na guerra se não te deixarem em paz! — declarou, decidido.

Tinha três objetivos em mente para aquele confronto contra os demônios: proteger os três seres mais importantes da sua vida, Park Jimin, Daphiny e Bultan.

❨♔♚♔❩

Alguns dias se passaram, e durante esse tempo, Jungkook teve que conversar com Wei e fazer um acordo para reverter a situação da sua irmã mais nova, porém, estranhamente o rei daquela terra mágica cedeu facilmente a sua proposta, ou talvez porque seu irmão mais velho sabia que seria impossível derrotar sozinho as criaturas demoníacas que em breve atacariam Elfland. Ele precisava do elfo metade humano porque era certo que essa seria a única forma de sobrevivência para o seu povo. Por mais que o odiasse, uma trégua havia sido selada entre os dois para o bem maior.

— Kookie! Por favor, me deixe ajudar. Eu quero ser útil! — implorou Jimin, com um bico carrancudo estampado em sua face. Jungkook suspirou, tentando ter paciência.

Hyung! A maioria dos elfos se curam sozinhos. Você pode descansar aqui e não precisa se preocupar, tudo bem? — Jeon tentou abraçar Jimin, o envolvendo com seu corpo, mas o médico não retribuiu. Na verdade, aquelas palavras do namorado eram quase o mesmo que lhe chamar de inútil. — Além disso, não quero que fique em perigo e se machuque, Jimin-ssi! Você sabe que é precioso demais para mim.

Nenhuma das belas palavras de consolo do amado animou Park. Além de inútil, sentia-se frágil e indefeso. Era uma péssima sensação.

— Então me deixe ser o seu treinador, Kookie! Eu posso te ajudar, por favor! Assisti várias séries e filmes de elfos e acho que tenho conhecimento suficiente para saber como te incentivar a descobrir novos poderes e fortalecer os dons que você já conhece... — Eles se afastaram, apenas para fitar um ao outro, olho no olho. E o grandão conseguia perceber o quão triste estava Jimin. — Pelo menos me deixe assistir você treinar... — insistiu, com a voz manhosa. Usaria todo seu dom dramático para conseguir atingir seu desejo. — Por favorzinho, príncipe!

O general sempre foi alguém decidido em suas ações, seu cargo exigia de si tal iniciativa, no entanto, quando se tratava de Jimin, todo o seu poder decisivo ia por água abaixo. Ele fitava aquelas íris cor-de-cacau intensas e pidonas, aqueles lábios franzidos em uma carranca adorável, seu narizinho pregueado, suas bochechas infladas, e simplesmente não era capaz de resistir.

Príncipe. A voz melodiosa do seu namorado o chamando daquela forma era simplesmente a última gota para transbordar a sua sanidade. Então, ele finalmente cedeu.

Aish, ok. Você pode vir comigo, mas fique sempre perto de mim, tudo bem? — O outro abriu um sorriso sem igual, empolgado, radiante. Dessa vez, retribuiu o abraço de Jungkook, o apertando tanto que surpreendeu o elfo com sua força.

Logo após, os dois caminharam juntos até o campo de treinamento de magia, e praticamente todos ali pararam para fitá-los. E em seguida, os burburinhos e cochichos deram início outra vez. Era assim toda vez que os elfos viam o casal juntos. Jungkook sentia a raiva pulsar em suas veias sempre que isso acontecia, principalmente porque seus ouvidos potentes eram capazes de focar em cada conversa paralela ali — alguns comentavam sobre sua possível identidade de titã, outros o julgavam por trazer um humano ao mundo dos elfos e, ainda, havia aqueles que transpareciam seus preconceitos sobre ser filho de uma mulher da Terra.

Park percebeu a raiva se apoderando do amado e logo apertou sua mão em um sinal de conforto. Poucos segundos depois, ouviu um leve grunhido fluir dos lábios dele.

— Ei, não liga para eles, meu amor. Não fica assim. Vem, vamos treinar. — Puxou o moreno para próximo a uma árvore, um tanto longe dos demais seres místicos. Seria suficiente para que não houvesse um confronto desnecessário, já que o general precisava ficar ao lado dos elfos durante a guerra, e não contra eles. — Já sei como podemos começar o treinamento — Jimin proferiu, empolgado. Sentia-se de fato dentro de um conto de fadas, fazendo parte daquela história encantada.

— Você vai mesmo ser o meu treinador? — o outro questionou, com um sorriso encantador, orgulhoso. Era estranho pensar que seu namorado passaria a lhe ensinar sobre como atacar os inimigos, mas não pode negar que estava gostando da ideia. — Você conhece sobre isso?

— Não será especificamente um treinamento, e sim, um incentivo — explicou, caminhando até ficar lado a lado com o de cabelos longos.

— E então, qual será a minha primeira tarefa, Jimin-ssi?

— Está vendo aquela árvore? — Apontou e Jungkook concordou. Assim, o médico continuou: — Imagine que se trata de um demônio gigante e terrível. O líder deles. O mais poderoso de todos! — O garoto lembrou-se do talento da sua irmã para escrever histórias, e de Yoona-rainha para dramatizá-las e tentou inspirar-se nelas naquele instante, inserindo um tom dramático em sua voz. — Você precisa explodi-lo! Transformá-lo em mil pedacinhos para que não haja forma de reviver. Faça-o virar pó!

— Mas, hyung... Eu não tenho o poder de explosão. Não que eu saiba... — O elfo flexionou seus braços e coçou o topo da cabeça, receoso. — Eu... eu não sei fazer isso. — A insegurança fluiu sobre suas veias. Era difícil sentir-se inseguro enquanto lutava contra os humanos que tentavam invadir o palácio de Min, todavia, agora, como se tratava de outros seres místicos, tão poderosos quanto ele mesmo, era inevitável ter essa sensação.

— Concentre-se e use a sua imaginação, Kookie.

Tudo bem. Ele tentaria. Faria o seu melhor. Faria por Park Jimin.

Sendo assim, mirou o tronco de madeira amarronzado e sua espessura um tanto quanto larga. Era uma planta de fato grande, e a incerteza mais uma vez tomou conta dos seus pensamentos. Não sabia se era capaz de realizar tal façanha, até porque não tinha conhecimento sobre todos os seus dons mágicos e isso o tornava vulnerável. Entretanto, ele tentou. Olhou fixamente para um ponto específico da árvore e se esforçou, esticando o braço, como se fosse uma maneira de canalizar seu poder até a ponta de seus dedos, mas desistiu rápido demais ao perceber que nenhuma energia fluiu por seu corpo após sua tentativa. Sentiu-se decepcionado, incapaz.

Jimin se pôs de frente a Jungkook, erguendo o olhar para fitá-lo. Precisava fazer alguma coisa imediatamente.

— Kookie! Por favor, acabe com ele! Ele vai me machucar se você não o matar logo. Por favor! — Mais uma vez, o curador celestial colocou para fora o ator que existia em si, continuando com sua atuação. — Me ajude, Kookie! Por favor! Antes que seja tarde demais!

Daquela vez, Jeon acabou por imaginar aquilo como se fosse real, como se estivesse de fato acontecendo. Em sua mente, viu seu amor entrando em desespero ao ser capturado pelo demônio gigante, gritando por ajuda. Tal cena fez seu interior se apertar, como se todos os seus órgãos internos estivessem sendo torcidos dentro de si; era uma sensação terrível. Jamais suportaria se algo acontecesse com seu precioso humano. Jamais se perdoaria caso algo prejudicasse Park Jimin.

Aos poucos, a raiva foi brotando em seu interior, e ele cerrou os punhos com força, enterrando as unhas contra suas palmas. Concentrou-se por alguns instantes ao fechar as pálpebras, mas foram apenas milésimos de segundos até seus olhos avermelhados e cintilantes serem revelados novamente, junto a uma aura que se apoderou de todo o seu corpo.

Com um grito avassalador que ecoou por toda a região, Jeon Jungkook fez o chão todo tremer como se houvesse um terremoto. Em seguida, um ruído forte soou como resposta a sua ira e a árvore de carvalho desmanchou-se por completo em poucos segundos, tornando-se apenas cepilho e poeira esvoaçante. Os destroços jorraram para todos os lados, e o elfo fez do seu corpo um escudo protetor para o loiro, impedindo que algum daqueles pedacinhos atingissem seu namorado.

— Viu só? Você conseguiu, Kookie. Você é um titã incrível e muito poderoso! — O treinador enroscou-se contra o tronco do orelhudo, o envolvendo de maneira carinhosa e vibrante.

— Eu realmente consegui? — questionou-se, desacreditado. Olhou para as próprias mãos, analisando-as como se não fizessem parte de si. — Eu explodi a árvore? Tem certeza que não a queimei?

— E você está vendo algum vestígio de fogo por aqui?

Os olhos avermelhados do mais alto percorreram o ambiente, observando a cena panoramicamente, e só o que captou eram destroços e farelo de madeira. Nenhuma cinza, nenhuma fumaça. Logo, seus ouvidos potentes foram capazes de captar vários elfos ali presentes, que o assistiram e estavam estupefatos. "Ele não é o elfo de fogo? Como ele pode ter este tipo de habilidades? Como é possível ter tantos poderes?", "Com certeza, ele é o grande titã! Nosso rei não possui todos esses dons! Vossa majestade nos enganou!".

— Eu sou o titã dos elfos — declarou, por fim, conformado.

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