OS NEPHILINS
Thell observa os sentinelas, que são os duzentos anjos rebelados bem a sua frente.
Seu líder Samyaza dar um passo a frente com sua espada e risca a areia do deserto.
O Arcanjo General rodopia sua espada, A Sopro Sagrado, e avisa para o líder da rebelião:
— Irmão, vim libertar os homens das sua correntes. Vocês e seus filhos terminam seus dias hoje, aqui, em frente ao Monte Armon! — Avisa Thell empunhando a Sopro Sagrado e apontando para os príncipes e seus filhos: Os Nephilins!
Eles são os guerreiro que formam o exército dos seus pais, os anjos rebelados que tiveram relações sexuais com as mulheres humanas.
Eles já nasceram poderosos. Herdaram o que há de melhor e pior dos dois mundos. São extremante fortes, ágeis, arrogantes, desumanos e amam apenas seus pais.
Os Nephilins envelhecem lentamente, podem passar anos com a mesma forma. E quando digo anos, são centenas, milhares... Então, esses filhos dos Benei Elohim (Filhos de Deus), estão com mais de cem anos, porém o tecido do tempo ainda nem tocara a cor dos seus cabelos, quanto mais suas aparências.
Logo, para se manter uma estrutura física forte, avantajada, de velocidade extraordinária e mente brilhante, a ingestão de proteínas animal são necessárias em grande escala. Daí eles matarem e transformarem humanos para saciarem sua fome.
Azazyel forjara as armas mais mortais, uma mistura do celestial com o humano. Belíssimas armas para matar, dominar e escravizar todas as criaturas que o Eterno havia criado livres.
— Irmão, — Samyaza olha para Azazyel.— Preciso que você voe em direção à Arca que o humano está terminando e a destrua.
— Por que eu, meu rei? Fizemos um pacto, uma aliança, que estaríamos juntos até o final.
Samyaza sorri e coloca sua mão no ombro do vigilante.
— Meu irmão, e vamos está. E nossa única chance é destruir aquela coisa.
Thell está atento ao circo montado e à conversa dos dois líderes.
O General Arcanjo é cercado. Com são muitos que o envolve, é desnecessário fazer contagem.
— Sim... e com a chegada de Dilúvio, nossos filhos morrerão. - Azazyel termina o pensamento.
— Sim irmão, voe, rápido! Você é nossa única esperança. Eu fico aqui com nossos irmãos e filhos, e vamos vencer esse desprezível.
— A Terra é nossa e de nossos filhos!
— A Terra é nossa e de nossos filhos! — Samyaza repete a saudação. Depois adianta-se e muda sua forma, o que já era impressionante, fica ainda mais aterradora, o rei ascende para sua forma angelical caída.
Os Vigilantes, agora denominados Os Rebelados, criaram a Ordem do Dragão.
— Sabes que haverá eternas consequências nos seus atos e que serei vingado?
— Irmão Samyaza, existe somente UM que me causa temor e tremor. Eu o amo com todas as minha forças e minha vida.
— Sim... também temo o Altíssimo.
— Não irmão, deixaste que o pecado de Lúcifer invadisse sua razão, e desejastes as filhas dos homens, assassinastes e vituperastes a humanidade, os ensinando a guerrear uns contra os outros.
Thell ascende seus olhos e continua...
— Você matou, roubou, destruiu, estuprou... — Aos poucos e sequencialmente, a Armadura de Thell vai expandindo um fogo azul, banhado com amarelo. — Vocês — Esbraveja o General. — Ensinaram os homem a viver em violência, criaram armas para se matarem... Encantamentos para transformarem os baluartes da criação em bestas.
— Eles não são a morada no Altíssimo?
— Sim, Samyaza, e achastes que poderia corromper a morada do Eterno? Achas que o Altíssimo não sentiu por cada vida que você tragou ou destruiu?
— Tolo, fico feliz que ele tenha sentido.
Os Rebelados gargalham e depois partem para cima de Thell.
Thell tira do seu alforge a Trombeta "Som de Muitas Águas"... Samyaza segura mais forte sua espada e protege-se com seu escudo de Purílio... Porém o olhar de terror, antes do ataque contra Thell, do seu irmão Amazarak que está preso mais afastado, o faz entende que algo está errado.
A Trombeta soa.
Samyaza e os rebelados levam suas mãos ouvidos. O som causado pela Trombeta, faz ela caírem de joelhos no chão.
Os Nephilins partem para frente dos seus pais e se posicionam em defesa. Thell aproveita a deixa, e com sua velocidade angelical, acerta-os fazendo cair como pinos de boliches.
Os rebelados se levantam.
— Pensei que não fossem se levantar. — zomba Thell.
Amazarak balança a cabeça negativamente para Samyaza.
— Irmão não seja tolo somos duzentos e mais nossos filhos! — O rei de Árdis levanta sua espada e grita: — Irmãos, pelo juramento que fizemos, estamos todos ligados num mesmo propósito?
— Sim! Somos todos um conforme te prometemos nosso rei! — Gritam todos com suas espadas em ristes.
Thell sorri com os olhos. Plano arquitetado, armadilha engatilhada.
Amazarak tenta se soltar, mexer, mas, só consegui grunhir.
— Então, todos juntos no mesmo propósito? — Thell dar dois passos para trás.
— Sim, General esse é o nosso juramento! — Grita o rei de Árdis sendo seguido pelos demais.
— Então, hora de purgar sua escolha Samyasa! - Thell olha cada um deles... Dentro dos olhos. Os filhos dos vigilantes também se posicionam para a batalha.
Amazarak fecha os olhos e abaixa sua cabeça.
Samyaza voa em direção a Thell com sua espada na mão direita e seu escudo na outra mão.
O General Arcanjo também dispara para a colisão com o rei dos rebelados,
com a Sopro Sagrado em punho, tomada pelas chamas vivas.
Samyaza projeta o escudo para frente, coloca seu corpo por trás da proteção de purílio e deixa sua espada colada ao escudo, abre suas asas como uma serra em "C", criando uma armadilha mortal para o General.
Thell espera até o último instante, arremessa a Sopro Sagrado contra o escudo, que no choque, explode em chamas, cegando temporariamente o rei dos Rebelados. O General se projeta por cima do escudo do rei, tira sua auréola e a crava na cabeça de Samyaza dizendo.
— Ligados pelo juramento!
A auréola expande-se, ligando a todos que juraram pecar contra o Altíssimo, naquele dia, no Monte Armon... Suas bocas, mãos, asas e os corpos, ficam presos em correntes invisíveis untando a todos pela força da palavra do juramento rente ao solo. Flutuando.
Eles só podem ver e ouvir. A auréola se desprende da cabeça de Samyaza e volta para o General.
Os filhos do rei e dos príncipes sentem seus corpos retesarem pelo medo. O General para em frente a Samyaza.
— Irmão, lembre-se que tudo que vai acontecer a partir de agora, é sua culpa. Eu presenciei cada crime seu contra os homens... Cada pai que teve seu filho ou filha tirado de si, cada mulher violentada, abusada... Suas crianças corrompidas por suas deduções e magia. A ordem que foi me dada é olho por olho, dente por dente.
— Uhummm — Samyaza Geme como quem está pedindo clemência e olha para os olhos em chamas do guerreiro.
— Prometo que os matarei rapidamente. — Samyaza sente seu corpo ser tomado pelo pavor da impotência ao ver seus filhos sendo mortos pelo General e recebendo na pele suas injustiças praticadas conscientemente.
O rei vai chorando e presenciando, um filho após outro caindo diante do General... Uma pilha de Nephilins vão sendo deixados pelo caminho.
Seus pais os veem lutando bravamente, mas, sem eficácia... Eles vão sendo devastados pacientemente por Thell.
No final do dia, o General está banhando com sangue dos Nephilins. Mas, ainda há muitos, porém, esses que restaram e escaparam, Diluvio se encarregará deles.
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