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Capítulo XXV: Desperte

Imagem: Representação moderna de um Ophanim na primeira visão do profeta Ezequiel, com chamas sobrenaturais. A imagem foi editada com filtro preto e branco.
Autor original: Paladium, via Wikimedia Commons

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Não demorou muito tempo para que os vigilantes e saqueadores avistassem o quarteto. Os demônios artificiais tentaram avançar, mas uma barreira mágica invisível os impediu de prosseguir. Akbeel, Armers e Turel lideraram a frente dos vigilantes; Anane tentava controlar os saqueadores. Duas frentes.

— Nosso soberano adorará ver vocês — Armers fincou uma lança de energia no chão.

— Eu também adorarei ver seu soberano — o solo tremeu com as palavras dela.

Os vigilantes se entreolharam. Armers estendeu sua lança e ordenou o ataque.

— Lembrem-se: Levem-nos para longe! — Auriel sussurrou para os três antes de se teletransportar.

Os vigilantes avançaram contra Periel e Zaniel, que correram até se afastarem do monte. Leonardo fez o mesmo caminho com os saqueadores. Auriel surgiu no meio do Hermon e o escalou calmamente. A nevasca ficou ainda mais forte. Uma rajada mágica a atingiu no ombro e a desequilibrou, ela olhou ao redor e viu apenas uma sombra que desapareceu. Estranhou o movimento, mas não parou. Continuou seu caminho até o topo, onde Shemihazah a aguardava.

O ex-Patrono do Saber a esperava com os braços cruzados e seu olhar pousou nela assim que apareceu em sua vista. Auriel caminhou lentamente até ficar há quinhentos metros dele. O vento frio balançava seu cabelo e jaqueta como uma capa.

— Eu nunca vi uma criatura que almeja tanto a morte como você — um sorriso se formou nos lábios dele.

Auriel não respondeu nada. Shemihazah deu cinco passos para frente.

— Você voltou para morrer por seus amigos, é um ataque suicida e tem a plena consciência disso, não é?

— Não, Shemihazah, eu não voltei para morrer — agora foi ela que sorriu — Voltei para te arrastar novamente para o Abismo, de onde nunca devia ter saído.

— Mude de ideia enquanto há tempo, ainda há como recuar — Shemihazah coçou a barba — Assim como os maus estão afundados em iniquidade, os chamados "bons" são corrompidos. Na dor de um combate, as únicas lágrimas são de sangue. Não existe um único ser incorruptível em toda totalidade do Cosmo.

— Todos os nossos atos tem consequências — responde Auriel —, incluindo você, ou acha que já pagou o suficiente pelas guerras passadas?

— Realmente, todos tem consequências, uma pena que não estou falando disso — ele dá mais quatro passos — Enoque ficou no passado. É história. Eu tentei lutar contra a tirania de Miguel.

— Estabelecendo outra tirania? Não tente pagar de revolucionário, você era um patrono, estava dentro da mais alta elite celeste, esse papel não combina contigo. Se quisesse mesmo lutar contra a tirania, haviam outras formas ao invés de tentar um golpe, dominar o planeta e estabelecer um culto egocêntrico. Benadiel e outros são exemplos melhores que você.

— Benadiel era um covarde, sempre foi, desde a minha época.

— Ele teve mais coragem de enfrentar o Alto Conselho e saiu vitorioso mesmo abrindo mão de seu cargo entre os querubins.

— Que seja, o fato é que eu provavelmente vencerei no final, estando vivo ou morto — Shemihazah fala — Me enfrente, Auriel. Irei pintar a Terra com seu sangue.

— E eu pintarei o Abismo com o seu, custe o que custar! — Auriel rebate.

Auriel e Shemihazah avançam simultaneamente. A ophanim desvia de um golpe do vilão, pula contra ele e desfere dois socos, ele se defende com os braços, agarra a perna esquerda dela em uma brecha e a joga há alguns metros. Auriel recua e dispara rajadas, Shemihazah rebate todas com as mãos, corre até ela, lhe dá dois socos, agarra seu rosto e a empurra para mais longe.

— Já está sangrando? — pergunta o vilão, ao notar o lábio vermelho dela — Será mais fácil dessa vez.

Ele se teleporta e tenta acertar um soco, mas Auriel rebate e o joga para frente. O Rei dos Vigilantes corre até ela e a derruba com uma rasteira. Ele tenta atingi-la com socos, mas a celestial segura suas mãos, o acerta no rosto com um cotovelada, dispara uma rajada para o alto e corre ao redor dele gerando um tornado.

— Já entendi — diz Shemihazah.

Auriel dá várias voltas sobre Shemihazah e gera um tornado vermelho, que carrega o vigilante, mas ele consegue localiza-la, pula e esmaga sua perna direita. Ela grita de dor. Ele dá dois socos nela, agarra seu rosto e bate várias vezes contra o chão. A ophanim se solta e o empurra de novo, dando tempo de recuar alguns metros. Sua aparência já mostrava um desgaste, enquanto Shemihazah ainda estava inteiro.

Ele avança novamente, mas Auriel desvia, invoca uma lâmina e o atinge nas costas. Shemihazah urra de dor. Ele se defende, lhe desfere quatro socos, puxa seu cabelo e a derruba no chão. Ela tenta se levantar, mas Shemihazah a chuta diversas vezes. Auriel cospe sangue e rola por alguns metros.

— Que coisa chata, não é mesmo? — ele pergunta de forma retórica.

Auriel ergue o rosto e o encara, mas recebe uma rajada.

— Esse é o seu único lugar de direito — ele aponta com um dedo da mão esquerda — No chão. Com o rosto no chão. Curvada diante da nova divindade.

— Você jamais será uma! — ela o olha nos olhos.

— Eu já sou um deus. E você é apenas um resquício infeliz que Tesael deixou na Realidade, mas irei corrigir esse problema.

Auriel fica furiosa. Ela tenta reagir, mas Shemihazah a derruba novamente com um chute. Ele dispara uma onda de poder, a celestial pula tentando conter, mas é totalmente coberta. Ele atira por quase 1 minuto. Quando terminou, a viu cair no chão desacordada. O vigilante gerou uma lâmina de energia e tentou fincar no peito dela, mas Auriel despertou e segurou.

— Miserável, por que continua resistindo? — pergunta o vilão — No máximo, adiará a sua morte.

— Porque minha classe nunca desiste, quantas vezes terei que repetir? — rebate ela.

Ela fica de pé em um pulo e atinge Shemihazah com um soco na barriga, mas ele a golpeia nas costas e derruba de novo, pisando e esfregando o pé sobre ela.

— A neve tem um gosto bom? — provocou ele.

Auriel se levanta, mas Shemihazah a fere no braço com uma lâmina, lhe dá um soco no rosto e transpassa sua perna com a mesma lâmina. Ele a carrega nos ombros, desce até lhe dar uma joelhada nas costas, e joga com força sobre a neve. A ophanim ergue o rosto, ele se afasta e dispara várias rajadas.

— É tudo o que pode fazer? — questiona Auriel, com os lábios sujos de sangue e fitando Shemihazah — Uma banshee bate mais forte do que você!

— Não foi o que pareceu há algumas horas atrás, e não é o que parece agora, não tente se iludir! — rebate ele com uma voz calma — Ainda acha que não é nada, mulher? Eu ergui um império na Terra em pouco tempo e estou te subjugando em pouco tempo. Você pode até dominar melhor a velocidade em si, mas um anjo não é feito apenas de velocidade. Em todas as outras coisas, eu sou mais ágil. Mais rápido. Mais forte. Melhor.

— Rápido? — ela pergunta com a mão no queixo — Faz sentido, por isso só teve Tiamat como grande consorte. Sinceramente, não sei como ela se saciava com tão pouco.

— O que quer dizer com isso? Acha mesmo que está em condições para me provocar? — perguntou Shemihazah, se aproximando dela.

— Você entendeu perfeitamente — Auriel sorri, mesmo com o revês.

O vilão continuou com um semblante sério. A celestial pulou para ficar de pé, correu até ele e lhe deu quatro golpes no peito, Shemihazah rebate lhe dando três e um chute que a afasta. Os dois disparam rajadas ao mesmo tempo.

Shemihazah coloca mais força na onda de poder e dissipa a de Auriel. O vigia se teleporta atrás dela, vira para si, desfere quatro socos no ventre dela, um chute e mais um soco no rosto que a derruba em definitivo.

— Você era a aprendiz favorita de Tesael, não é? Pelo menos, é o que sempre se viu — disse Shemihazah — Como eu disse, o resquício infeliz daquela inútil.

Auriel ergue a face, mas recebe um chute na boca.

— Não toca no nome dela! — retruca Auriel.

– Por que não? Agora é minha vez de provocar, eu estou vencendo — ele diz despreocupado — Yahweh a abandonou, ophanim. Você está entregue a mim. Podia se render pacificamente, mas preferiu lutar como uma vagabunda. E perdeu.

— Rendição nunca estará nos meus planos — disse ela, se ajoelhando.

Auriel tenta se levantar, mas seu corpo treme muito e consegue apenas se apoiar com os joelhos. Shemihazah pisa sobre suas costas e quase a derruba, mas ela se mantém firme.

— Deveria repensar eles então, sei que esperava algo mágico acontecer durante este confronto, mas lamento, nada aconteceu — afirmou Shemihazah — Afinal, o que Tesael, aquela imunda, viu em alguém como você? E o que Miguel a viu? Auriel, você é uma verme inútil! Uma verme que foi tratada como uma futura salvadora por muito tempo. Eles a iludiram por tempo demais, aceite a dura realidade.

A celestial fica com raiva.

— Tesael teve o fim que mereceu nas mãos de Azazel, o seu velho amigo, aliás — disse Shemihazah, enquanto esmaga a ophanim — Já você, terá o mesmo fim nas minhas mãos. E depois, arrancarei a cabeça de Zaniel e a colocarei no meu trono, darei seu amigo humano aos Leviathans e Periel aos antigos monstros.

Ela tira o pé do vilão de cima, se levanta e parte para cima, mas Shemihazah segura suas mãos e lhe golpeia forte quatro vezes; a celeste cai novamente com o rosto na neve diante dele, sangrando muito. O Rei dos Vigilantes aponta uma adaga para ela; Auriel fica em silêncio com um olhar vazio. A nevasca se intensifica.

— É o seu fim, Angelus Auriel! — sentencia Shemihazah em pé diante dela — A escala de poder no Universo mudou, e você não tem espaço nessa nova configuração. Seus feitos serão apagados. Ninguém lembrará de ti após o dia de hoje.

Auriel permanece caída no chão, mas ergue a face devagar, mostrando um inchaço ao redor dos olhos azuis e com as mechas rubras de seu cabelo se misturando com o sangue que escorre. De repente, ela começa a rir, uma risada horripilante como do pior dos psicopatas. Ele freia seus movimentos ao ve-la gargalhar. A anjo ri por quatro minutos.

— Sabe há quanto tempo eu escuto isso? Sabe há quanto tempo eu escuto "Acabou, Auriel!", "É o fim, Auriel!", "Hora de morrer, Auriel!" "Vou liberar sua aura, Auriel!"? — diminui o riso, mas ainda sorri — Há milênios, escuto a mesma merda, e adivinha, eu continuo aqui, viva e pronta pra lutar até o corpo não aguentar! Acha mesmo que sua sentença vale de algo se tratando de mim? Pode me deixar em estado grave, mas eu sempre vou voltar. Não sou um ser tão simples de matar.

Auriel ainda treme, mas se levanta com dificuldade. Shemihazah a observa com raiva, mas espera pela ação. Ela tira o cabelo do rosto e ajeita sua jaqueta preta, com pequenos rasgos na altura do ombro e do ventre, observando o vigilante com um olhar mortal após limpar o sangue de seus lábios com a mão.

— Você não possui condições de continuar, mas continua teimando desde o início — Shemihazah troca a adaga por uma espada afiada – Te dei a chance de se render, mas você recusou. Não tem mais volta. Iludiu a si mesma ao achar que era uma oponente digna e continua agindo assim. Terminará como Tesael, sem dignidade.

“Deixe o interior vir à tona.” A frase ainda ecoava por sua mente. Ela se desequilibra e quase cai, mas permanece em pé, ofegante, fitando o vilão. Por um momento, ela esquece sua raiva e mostra um semblante calmo e pacífico. A celestial notou o que estava acontecendo quando um terremoto começou.

— Você quer uma oponente digna, Shemihazah? — pergunta Auriel — ELA ESTÁ BEM AQUI!

Shemihazah recua. A ophanim se mantém forte de braços abertos, seu poder ecoa em toda a existência, até no plano material, mundos e dimensões mais distantes; todos conseguem sentir. Uma nova onda varre o Universo, quebra vidros de prédios em várias cidades, provoca terremotos e abala os mundos. Os mais ferverosos se ajoelham e clamam a seus deuses em todos os lugares.

— O que está fazendo? — questiona Shemihazah, enquanto uma nuvem roxa cobre Auriel.

A celestial é cercada pela nuvem e todo o seu corpo começa a brilhar. De repente, ela é envolvida por uma energia braca. Sua aparência começa a mudar. Seus cabelos ficam mais radiantes, seu corpo brilha, seus olhos se fecham. Sua estatura aumenta.

Shemihazah dá mais dois passos para trás. Uma tempestade se inicia. A nuvem que cobria Auriel desaparece depois de alguns segundos, deixando a anjo em posição de combate, com a aura brilhante a rodeando, ainda de olhos fechados.

— Você tem razão, a escala de poder realmente mudou! — ela abre os olhos, completamente brancos e que brilham intensamente.

Sua voz é grave e carregada. É como se houvesse uma multidão com ela. Shemihazah se dá conta do que houve, mas permanece cético. Auriel caminha lentamente, com o cabelo rubro brilhando ao vento, olhos brancos, semblante superior, e o corpo todo rodeado pela aura. Olhos surgem na energia, milhões neles. Duas rodas douradas com olhos aparecem atrás dela e somem rapidamente, junto com a energia que a rodeava. O vigia percebe que a altura dela também está diferente, parece maior do que era há apenas alguns segundos.

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Curiosidade: O Vazremun teve inspiração em Dragon Ball. O conceito dessa forma foi inspirado no Oozaru, aquele macaco gigante que aparecia bem no início do mangá. Já seu visual primário (sim, ainda não é a forma final dele) teve base no Instinto Superior.

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