Capítulo XXII: O Príncipe, O Vingador e A Ophanim Caída
Miguel salta sobre quatro behemoths e os golpeia de uma só vez. O Príncipe dos Anjos pousa no chão, que racha diante dele, gera um feixe de energia e aponta para as feras. Os seres são muito parecidos com Kaimortus, mas com presas, em menor porte e sem cicatrizes.
— Quer mesmo lutar, Kaimortus? — questiona Miguel — Poupe vidas inocentes enquanto há tempo.
Kaimortus se levanta no fundo da caverna, furioso e ferido, e fita todos os behemoths.
— Não importa quem ele seja, eu o quero morto! – responde o líder.
– Então que Yahweh tenha misericórdia, porque eu não terei! — afirma Miguel.
— Ataquem esse miserável, AGORA! — grita o rei dos titãs.
Cinco behemoths avança contra Miguel, que desvia por baixo de uma pisada, dá dois socos em uma criatura, prende mais duas com o feixe e os joga sobre o restante. O General Celeste corre até mais um grupo, dá dois socos em um titã, que rasga sua camisa com as presas afiadas. Ele avança de novo contra o titã e recebe um golpe por trás de um outro behemoth, que o joga contra a parede.
Miguel ajeita seu cabelo, chuta o olho de um ser, desfere uma cotovelada em mais um, porém acaba cercado. Sete behemoths ao todo o golpeiam várias vezes enquanto Miguel tenta se proteger. Ele ativa sua luminocinese novamente e desintegra dois behemoths. Depois, dá quatro socos em cada um, rebate um chute por trás, prende cinco com um feixe os arrastando e lançando para o fundo da caverna. Mais monstros avançam contra o Príncipe dos Anjos, que está com o sobretudo e a camisa rasgados, mas ainda inteiro.
— Continuem, NÃO PAREM ATÉ EU MANDAR! — grita Kaimortus, ordenando que eles avancem.
Miguel tira o sobretudo enquanto um behemoth feroz e adulto avança com suas presas prontas. O General Celeste agarra o behemoth por elas, o carrega nos ombros e com ele rebate as investidas dos outros titãs batendo neles com a criatura em seu poder.
O Príncipe dos Anjos desvia de mais golpes, desfere três socos em uma criatura, lança rajadas contra mais dois, agarra outro behemoth e com ele atinge um grupo de seis. Uma criatura derruba Miguel no chão e o pisa várias vezes enquanto ele tenta segurar seu pé.
— Em nome de Kaimortus, você está morto — brada o behemoth, enquanto pisa Miguel com força ao lado de mais três.
O General Celeste o segura com um dedo, para o golpe dos outros ainda deitado no chão, e os atinge com fortes rajadas que os jogam longe. Miguel se levanta furioso, termina de rasgar sua camisa e a jogar no chão.
— Não é possível, você não para nunca? — indaga Kaimortus.
Sem nenhum dano, Miguel encara os behemoths, com o cabelo loiro molhado caindo em seus ombros, peitoral, abdômen e braços musculosos nus.
— Podem vir, eu afundo todos vocês! — disse Miguel.
Mais cinco criaturas avançam. Miguel desvia de forma magistral, gera mais um feixe de energia, chicoteia os monstros, desvia de mais investidas, dispara rajadas enquanto encosta na parede e avança furioso, transpassando três behemoths correndo através deles.
— Desgraçados, continuem atacando ele! — grita Kaimortus.
— Mas, senhor, assim vamos morrer — responde um behemoth — Não seria mais sábio aceitar a reivindicação do Príncipe Celeste?
— Não, seu verme! — disse o líder.
Miguel, encharcado com o sangue dos behemoths no peito, continua de pé rebatendo os golpes das criaturas, desviando de investidas, lançando rajadas, empurrando mais monstros para fora. As criaturas, agora reduzidas, o cercam com as presas apontadas enquanto rugem pelas narinas.
Miguel começa a rir.
— O que pensa que está fazendo? — perguntou um deles, enquanto o General Celeste ri como um psicopata.
— Como vocês são idiotas por acreditarem em Kaimortus! — disse Miguel, gargalhando como um louco — Acharam mesmo que trairiam Ziz e ficariam impunes? — ele questiona, agora sério.
Um behemoth ancião corre contra Miguel tentando atingi-lo, mas ele o agarra e simplesmente parte o corpo do ser ao meio com as mãos; lançando mais sangue para todos os lados.
— Quem quer tentar? — pergunta Miguel, tirando fios de cabelo do rosto.
Mais dois titãs avançam e são transpassados por Miguel com rajadas. Cinco tomam coragem e correm, o General Celeste dispara rajadas contra eles, gera um feixe, os prende com ele e desfere vários socos até ficarem desacordados. Os outros recuam muito assustados.
Miguel se aproxima de Kaimortus e aponta a mão direita, cujo dedo indicador está com o poder ativo o cobrindo.
— Liberem a passagem, ou eu termino de matar todos! — ameaça o General Celeste.
*
No Hermon, Shemihazah amaldiçoa os nomes dos anjos; os vigilantes vigiam Mordred, que voa baixo enquanto ronda a planície ao redor do monte.
— Nenhum sinal deles, absolutamente nada — disse Mordred, voltando para o lado de Shemihazah.
— Estou ficando entediada com isso, nossos amigos nos abandonaram — lamenta Nahemah.
Mordred observa a região, quando um raio vermelho atravessa o chão e desmonta o escudo de saqueadores. Shemihazah percebe quando um dos vigilantes é atingido por uma rajada.
— Eles estão aqui, fiquem em posição! — ordena Nahemah.
Ela ainda falava quando Auriel surge no horizonte com Periel, Leonardo e Zaniel ao seu lado.
— Acho que sentiram nossa falta, pois bem, estamos aqui — disse a ophanim — Vamos!
Os quatro correm juntos até os vigilantes e saqueadores e começam a se chocar contra eles.
— Ataquem eles! — brada Mordred, enquanto Shemihazah se afasta lentamente dele e desaparece.
Auriel e os meninos atacam os saqueadores e vigilantes e se dividem na batalha; Auriel vai para o Hermon; Leonardo procura Mordred; Zaniel enfrenta vigilantes e Periel procura Nahemah. Com um soco no solo, a celestial lança os saqueadores longe e corre para o Hermon se batendo com mais deles.
Leonardo voa alto e dispara várias rajadas contra os inimigos, mas é atingido e cai próximo do monte.
— Ora, ora, vejam quem voltou — disse Mordred, se aproximando dele.
— Você, seu filho de uma víbora! — responde Leonardo, recebendo um chute de Lefay.
— Cuidado com as palavras, rapaz — adverte Mordred —, elas podem ser a fonte da sua ruína.
— A fonte da minha ruína é você, filho da puta! — responde Leonardo, se levantando.
— Jura? Você me odeia tanto assim? – pergunta Mordred — Oh, meu pequeno, não fique assim.
Leonardo anda para trás e dispara rajadas contra Mordred, que rebate todas com facilidade, corre até ele e o golpeia forte no rosto; o mago cambaleia para trás cuspindo sangue.
— Você é a vergonha de Avalon mesmo! — afirma Lefay, prendendo Leonardo com um feixe mágico o eletrocutando.
— Esse papel te pertence, na verdade — responde Leonardo, se soltando daquilo e puxando Mordred para si, que desvia e volta para trás.
— Se sua mãe não te ensinou boas maneiras, eu ensino — disse Mordred, invocando um cetro místico e acertando Leonardo na cabeça.
O jovem mago recua, mas se ergue de novo, desvia de ser atingido, segura e quebra o cetro, e acerta um soco. Mordred dispara rajadas, golpeia Leonardo com quatro tapas, lhe dá um chute, e o lança contra a planíce.
— Muito bem, agora é minha vez de brincar — disse ele, indo até Leonardo — HAVALONUS CANLAN!
Do outro lado, na subida do Hermon, Auriel para os socos de dois vigilantes, os usa como escudo contra os saqueadores, pula através eles, os derruba para baixo e dispara mais rajadas contra os monstros de cima.
Na parte de baixo, Periel rebate as investidas de Nahemah, dá dois socos nela, uma joelhada e um novo golpe no rosto. Os dois trocam golpes enquanto correm atravessando a parede de saqueadores.
— Eu detesto anjos potências! — cospe ela.
— E eu adoro ser um potência e surrar demônios como você — rebate Periel, a agarrando no cabelo e desferindo três socos.
Nahemah gera uma espada mística e consegue feri-lo no braço, mas Periel a fita furioso e lhe dá um empurrão. Zaniel aparece ao lado e atinge Nahemah com sua rajada.
— Precisa de ajuda? — pergunta Zaniel.
— Agora será mais fácil então! — responde o potência, ao ver Nahemah ajeitar o cabelo negro e se levantar.
Auriel continua subindo no Hermon, mas precisa saltar e desviar da rajada de um vigilante. Cerca de cinquenta saqueadores aparecem adiante e a ophanim, fazendo valer seu apelido de “Fúria Escarlate”, os ataca em alta velocidades com socos, chutes, e cotoveladas em 2 yoctossegundos. Auriel continua avançando.
— Vocês não cansam de apanhar? — questiona ela, após avistar um novo agrupamento de saqueadores.
Auriel afasta quatro saqueadores com golpes e desfere quatro socos em mais dois. Ela pula sobre um, o agarra e o lança para atingir os outros. Mais cinco aparecem a frente dela, mas recuam assustados. A Fúria Escarlate os fita com raiva, mas sua expressão muda ao perceber o real motivo da fuga dos demônios artificiais; um vento forte atravessa seus fios rubros e move sua jaqueta como uma capa. Ela sente uma aura muito poderosa em meio a noite.
— Me disseram que você derrotou adversários muito além do seu próprio nível — disse Shemihazah, em pé e há vinte passos dela — Veremos se é tão boa quanto dizem, ou é apenas um mito criado pela guerra.
Ela se vira enquanto o vento fica mais forte e encara Shemihazah, sem falar nada. Os dois sentem o ar noturno. Auriel fica em posição de combate e avança sobre Shemihazah, que também corre em sua direção. A celeste ergue o punho e tenta dar um soco nele, que é mais alto que ela, e que consegue conter o golpe com a mão.
O impacto do encontro deles abala o espaço ao redor e produz uma onda que afeta o Universo inteiro. Auriel tenta dar outro soco, mas ele segura e prende sua outra mão. A ophanim tenta se soltar sem sucesso enquanto o vilão aperta seus dedos com cada vez mais força e a leva a se ajoelhar no chão, visivelmente com dificuldades.
— Está doendo muito? — pergunta Shemihazah, ao ver a expressão agoniante de Auriel.
Ele ri; ela tenta se mover e racha o solo que pisa no processo. O Vigilante a puxa pelas mãos, a chuta no rosto, gira e lança forte contra uma série de paredes de pedras forjadas por ele. A celeste atravessa quatro delas e para fincada com os braços abertos. Auriel sente sangue escorrendo e passa o punho na testa, se assustando ao já ver o líquido sobre seus dedos. Ela se solta e corre na direção dele, mas Shemihazah intercepta e a agarra pela jaqueta.
— Ophanins adoram apanhar ao que parece — diz Shemihazah, segurando Auriel.
— Eles também não desistem! – disse ela, chutando o rosto de Shemihazah e fazendo largá-la.
Auriel consegue dar um soco em Shemihazah, mas ele revida e lhe dá quatro golpes, a fazendo recuar ofegante. O Rei dos Vigilantes a chuta no ventre, derrubando-a, e tenta agarra-la. Auriel desvia, acerta dois golpes com o antebraço, se ergue e dispara uma rajada dourada longa tentando o atrasar.
— Acha que isso vai me deter? — questiona Shemihazah — É teimosa, realmente.
Auriel não dá ouvidos e aumenta a dose, empurrando Shemihazah para trás. Ele rebate contra ela, se teleporta, a agarra pelo cabelo e arrasta seu rosto entre as pedras; Auriel solta um grito de dor.
Ela consegue se soltar pulando contra Shemihazah e o acertando dois socos, mas acaba levando cinco em sequência, um chute nos seios e rajadas a queima-roupa no rosto, sangrando na metade dele. A ophanim se levanta mais uma vez e não desiste.
— Vou te mandar...para o lugar de onde nunca...deveria ter saído — diz Auriel, segurando seu braço esquerdo enquanto respira.
— É mesmo? — quis saber Shemihazah, irônico — Admiro que esteja disposta a morrer por aquilo que acredita.
Ele se teleporta de novo, surgindo atrás dela, e lhe desferindo três socos enquanto ela cambaleia. Shemihazah agarra pelo cabelo e a joga sobre o solo. Ele caminha até Auriel, que está deitada de lado e o observando se aproximar. Ela passa a mão ajeitando o cabelo danificado e o encara, se levantando com dificuldade.
— Desculpe desapontá-lo — disse Auriel se levantando —, mas sou mais poderosa do que pareço! – completa gerando uma adaga e golpeando o Rei Vigilante no rosto.
Auriel corre em círculos ao redor dele, acerta vários socos em Shemihazah e consegue resistir mesmo ferida. Ele observa seu padrão e aprende. O vilão a captura segurando suas mãos e a afunda no solo. Ele a empurra para alguns metros. A ophanim tenta se levantar, mas Shemihazah pula sobre ela e lhe desfere vários socos na cabeça enquanto ela sangra cada vez mais, chocando seu rosto com a terra. A enorme diferença de poder entre eles fica cada vez mais evidente.
Mordred se defende como pode de Leonardo, que tenta quebrar seu escudo místico, mas recebe um forte golpe o rosto e recua.
— Criança insolente, cometi um erro em poupá-lo em Avalon — discursa Lefay —, contudo, não se preocupe, pretendo não cometer o mesmo erro duas vezes. VOE!
Mordred levanta o chão como um tapete e lança Leonardo para o alto; o bruxo voa, lhe acerta dois socos no ar e o vê caindo novamente. Léo cai forte no solo e encara Pendragon. O cenário se movimenta ao redor deles.
— Vai continuar? — questiona Mordred.
— Só vou parar quando você estiver morto! — responde Leonardo, se levantando e limpando sangue dos lábios.
— Por quê?
— Para vingar todo o sofrimento que você me causou!
— Sofrimento? — Mordred começa a rir — Você acha mesmo que sabe o que é sofrer? Eu também vi a minha mãe morrer na minha frente, mas não era um inimigo que estava a matando, era meu mestre.
— Sua mãe morreu porque cometeu um golpe de estado, a minha era inocente! — afirmou Leonardo.
— CORTE! — diz Mordred.
Cortes de faca aparecem na face esquerda de Leonardo e ele leva as mãos ao lugar chocado.
— Não fale do que não sabe — aconselha Lefay, andando de lado — Minha mãe era tudo que eu sempre tive. Provavelmente Merlin lhe contou que sou fruto de um incesto entre Arthur e ela, mas o que ele não lhe contou, é que fui gerado num ritual conduzido por ele próprio e Nimue.
— O quê? — indaga Leonardo.
— E ao contrário do que o velho provavelmente lhe falou, Arthur sempre teve consciência de que eu era filho dele. Quando minha mãe ficou grávida, ele a expulsou do reino pois estava apaixonada por outra — relata Mordred — Depois que Merlin o aconselhou, ele me trouxe de volta, mas foi um inferno conviver com aquela mulher.
— O que ela lhe fez? — pergunta Leonardo — O que Arthur lhe fez?
Mordred respira fundo e olha para a Lua.
— Uma vez, Guinevere mandou me exilar no palácio e me trancafiar numa cela. Cheguei a ser torturado e violentado por alguns guardas enviados por ela — ele conta, com uma lágrima escorrendo do olho — Eu relatei isso para meu pai, mas ele estava cego e achou que era mentira. Eu fui novamente expulso de Camelot, até que minha mãe me encontrou.
— E aí vocês resolveram derrubar Arthur, como as lendas contam?
— As lendas enaltecem os heróis ao máximo, mas nunca olham pelo lado dos ditos vilões, esquecem que são seres humanos — disse Mordred — O povo já estava insatisfeito com Arthur, e depois da traição de Guinevere com o príncipe Lancelot, filho de Ban, tudo piorou — ele volta a encarar Leonardo — Merlin nunca fez nada para impedir as loucuras de Arthur, pelo contrário, ele o incentivava cada vez mais e em troca Arthur encobriria os atos nefastos do mago. Eu passei fome, frio, sofri violências terríveis aos olhos daquele desgraçado filho da puta. A única maneira era derrubá-lo, mas Merlin matou minha mãe quando ela tentou intervir.
Leonardo fica perplexo com o relato.
— Por toda minha vida, eu só queria ser amado. As pessoas hoje veem Arthur como um herói, ele era meu herói, ele era o herói da velha ilha — ele prossegue — Mas que tipo de herói permite que o sangue do seu sangue seja maltratado diante dos seus olhos? Eu não queria ter que ferir mortalmente meu pai, mas não pude evitar. Ele soube que Merlin o enfeitiçou e o abusou, fazendo com que se deitasse com Morgana, e mesmo assim a culpou pelo ato — ele se aproxima de Leonardo — Arthur salvou a Britânia dos saxões e uniu cristãos e seguidores da antiga religião sob uma única bandeira, mas cometeu erros que lhe custaram o trono. Eu não matei o velho por vingança, foi justiça!
— Eu...eu sinto muito — disse Leonardo — Eu nem sei o que falar. Sempre admirei Merlin e...
— Um dia você ainda vai me agradecer, rapaz — disse Mordred, há um passo dele — Nós dois sofremos, mas sabe qual a diferença entre nós? É que eu superei o sofrimento e me tornei mais forte. Já no seu caso, o sofrimento evidenciou a sua fraqueza!
Mordred esmaga sua perna, lhe dá mais quatro socos e gera uma corrente mística, arrastando Leonardo alguns metros com ela.
— Nada vai justificar o que fez! — disse Leonardo.
— Foda-se o que você diz, eu vou terminar o que comecei em Avalon! — rebate Mordred.
— Por quê? – o jovem pergunta, enquanto é puxado.
— Porque o meu novo pai assim deseja! E ao contrário de Merlin e Arthur, esse novo pai me deu tudo que eu precisava e me acolheu em seu recinto — responde Lefay o fitando.
Leonardo dispara uma rajada e se solta com dificuldade. O jovem mago recua, eleva seus níveis e voa até ele.
— Basta. Agora, VAI PAGAR POR SEUS PECADOS! — grita Leonardo, atingindo Mordred com um forte soco, este recua.
Os dois trocam golpes fortes e Leonardo equilibra o confronto por alguns minutos.
— Você até luta bem, garotão — disse Mordred — Mas, infelizmente, lembrei que não tenho mais tempo para isso — completa lhe dando um soco para afasta-lo.
Ele aponta o dedo indicador para Léo.
— Do que está falando? — pergunta Leonardo.
Mordred começa a rir.
— Me diga, O QUE ESTÁ ACONTECENDO? — grita Leonardo, acertando Mordred e o derrubando no chão.
Lefay continua rindo e o brasileiro o prende com os braços.
— Faz tudo parte de um objetivo maior, e eu já cumpri a minha parte aqui — disse Mordred, começando a desaparecer — Foi muito bom conversar e lutar com você. Com certeza, é alguém que pode evoluir muito, até adoraria treiná-lo. Até breve, Leonardo. Em breve voltaremos a nos encontrar, e quem sabe você pode se vingar da sua mãe.
— Volte aqui, NÃO! — grita Leonardo tentando segurar Mordred, que desaparece em seus braços.
Na caverna, Periel e Zaniel dominam Nahemah, mas quando tentam prendê-la, ela dispara uma rajada que os afasta e desaparece.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro