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Capítulo XII: O Inimigo de Deus Parte II

Os dois nephlins pararam de andar e se olham por algum tempo. Em seguida, atacam-se mutualmente. Eles aparentemente não falavam, então de início achei que fosse uma espécie de treinamento, mas pela brutalidade com que trocavam golpes, fiquei em dúvida. A intensidade da briga dividiu as nuvens do céu e afastou alguns cavalos que passavam por ali, o que também não é um grande feito. Eles pararam de repente quando uma figura humanoide, alta, semelhante a um centauro e segurando uma lança apareceu. Parecia ser um nephlim também.

- Parem com essa infâmia! - ele bradou, parecia muito irritado - Vocês não são inimigos, são irmãos, filhos do divino.

- Barakon, você disse que nossos inimigos chegaram, estamos testando nossas habilidades apenas com um pouco de nosso poder - um dos leões disse. Achei que não falava.

- Do jeito que estão aumentando, vão chamar a atenção deles - repreendeu o tal de Barakon - Eu ouvi dizer que eles não estão assim tão longe daqui. E ainda não recebemos ordens do pai de vocês para ir ao ataque. Portanto, todo cuidado é pouco.

Os dois concordaram com ele. Eu permanecia escondida entre os arbustos sem mover um músculo.

- Vamos voltar para Enoque, nunca se sabe quando o inimigo estará nos observando - ele disse, parecendo sentir minha presença.

Eles não protestaram e seguiram em direção à cidade. Já Barakon ficou observando a paisagem.

- Eu a vi, celestial! - ele afirmou - Diga a seu mestre que não poderei acobertar para sempre, e que também não estarei do seu lado para sempre - ele finca a lança no chão.

- O que você fará a seguir? - perguntei me levantando e conjurando uma espada de energia.

- Voltarei de onde vim - ele respondeu -, mas minha boca estará selada. Se querem vencer, é bom que se preparem desde já. Aqueles são os filhos de Shemihazah e há muitos mais deles.

- Eu sei, eu vi as preparações - disse - Bom, isso é um adeus!

Ele acenou com a cabeça e seguiu para Enoque. Eu voei para o lado oposto.

Os anjos, ao contrário do que Barakon afirmou, acampavam bem distante de Enoque e das regiões próximas. As tendas eram feitas de tecido extraterrestre e guardas atentos vigiavam todo o lugar. Pousei na entrada e alguns deles bateram continência para mim. Eu caminhei observando o movimento dos guerreiros que treinavam com espadas e arcos até me aproximar de uma enorme tenda branca e dourada; era a tenda de Miguel. Entrei e logo o vi cercado pelos líderes de classe, exceto Tesael, que se ausentara para preparar seus guerreiros, e Metatron, que ficou no Céu com os serafins.

- Celestus Miguel! - disse abaixando a cabeça em sinal de respeito e com a mão no peito.

- Vejam, Auriel já está entre nós - ele falou aos líderes enquanto ia até mim - Seja bem-vinda de volta, meu amor - completou segurando meus ombros.

- É muito bom ver você, mas precisam de notícias, não é mesmo? - perguntei já sabendo a resposta.

- Angelus Auriel de Ophania, líder de bastião - disse Salatiel, o líder dos querubins, com sua pele negra e armadura dourada -, receio que sim. Estamos curiosos para saber tudo.

Miguel tirou suas mãos de mim e recuou para o centro de uma enorme mesa com dados e um mapa da região, além de outro mapa-múndi do lado. Os líderes das classes estavam perto deles. Eu fui até eles, ajeitei o cabelo e fiquei do lado oposto ao de Hiael, o líder das dominações, um sujeito branco, com cabelo raspado e armadura prateada.

- Como todos sabem, recebi a missão de passar 1 ano entre nossos inimigos com a finalidade de saber mais sobre eles; seus pontos fortes, suas defesas, sua organização e suas fraquezas - comecei a falar com a mão direita sobre a mesa - Pois bem, agora eu retorno trazendo todas essas informações e tamb...

- Se puder falar logo, eu agradeceria! - disse com ignorância Hiael ao me interromper.

Pense num sujeito mesquinho e que dava vontade de socar. Nem seus comandados gostavam dele.

- Hiael, deixe-a falar - pediu Rachel, uma grande amiga minha e líder das potências, além de muito linda; com pele negra, cabelo cacheado e armadura dourada.

Eu olhei Hiael por alguns segundos e depois prossegui.

- Shemihazah conseguiu reunir um grande número de apoiadores em todo o mundo, mas ele os concentrou aqui em Enoque - apontei no mapa - Ele conta com o apoio de anjos, humanos com poderes mágicos, nephlins, e demônios. Eu também conversei com os líderes dos naturi, eles estão neutros, mas não querem destruição de nenhum lado e nem invasão de suas terras.

- Espere, Auriel, você disse demônios? - perguntou Miguel.

- Sim, demônios - confirmei - Mas fiquem tranquilos, Lúcifer não está entre eles. Ao contrário, eu ouvi dois mortais conversando e eles diziam que Lúcifer liberou seus servos para ajudarem quem eles quiserem como eu já imaginava.

Eu peguei uma figura em forma de anjo e coloquei sobre Enoque.

- Quanto ao poderio militar, Shemihazah conta com milhões de soldados entre místicos e mortais distribuídos em Enoque e por toda a área - apontei - Enoque, aliás, é vigiada dia e noite por nephlins nas muralhas e liderados por Yomyael. A cidade é bem fortificada dentro e fora e bem desenvolvida, com o palácio ficando no centro, onde os bruxos fazem sacrifícios a ele e a Tiamat.

- Tiamat? - perguntou Hiael - É amiga sua?

Ele riu discretamente.

- Não, senhor Hiael. Tiamat é a esposa de Shemihazah e líder dos bruxos. Eles mantém um culto fanático dentro das muralhas, incluindo cerimônias com sexo e morte - respondi, com o dedo indicador sobre Enoque - Quanto aos pontos fracos, Shemihazah nunca dá atenção ao sul das muralhas e apenas alguns magos vigiam aquela parte. A não ser que haja um espião entre nós ou que ele reforce a segurança, é o melhor lugar para invadir. A região tem muitas montanhas também. Tudo limpo, mas há nephlins na floresta, lembrando. Alguma pergunta, senhores e senhora?

Eles conversaram entre si enquanto Miguel me olhava satisfeito. Eu sabia que apenas Rachel confiava verdadeiramente em mim. Salatiel estava neutro, mas aos poucos se abria.

- Você disse que o exército de Shemihazah chega aos milhões...quantos são? Devemos temê-los? - perguntou Hiael, o problemático Hiael.

- Ele pode ter muitos, mas seu contingente ainda é inferior ao nosso. Não tenho números exatos, mas ainda somos superiores - respondi - E sim, não devemos subestimá-los, principalmente os nephlins, muitos tem o espectro igual ao nosso.

Eles se entreolharam e comentaram algo. Miguel pediu silêncio e me encarou antes de falar aos líderes. Eu apenas acariciava o cabelo e olhava ao redor.

- E então, senhores, alguma sugestão? - quis saber Miguel - Auriel trouxe informações importantes para montarmos nossa estratégia. Inclusive, segundo ela, o Sul pode ser o melhor lugar.

- Espere um pouco - disse Hiael -, ela acabou de dizer que não tem números exatos do exército de Shemihazah. Como podemos ter certeza que somos superiores? Ela pode não estar certa.

Eu queria muito dar um soco naquele desgraçado. Hiael era um péssimo líder, longe de mim celebrar sua partida, mas os dominações mereciam alguém melhor mesmo.

- Está insinuando que Auriel mente, Hiael? - questionou Rachel.

- Não é isso, mas eu preciso de garantias - ele tentou argumentar - Será que você esteve no lugar certo?
Minha paciência com ele estava quase no fim naquele momento, não é a primeira vez, nem segunda e nem terceira que ele fez coisa parecida, já me interromoeu várias vezes em outras reuniões. Miguel também não estava gostando nada, até tentou intervir, mas eu não quis.

- Eu passei mais de 12 meses naquele antro de perdição vivendo como um peixe fora d'água e o senhor acha mesmo que não tenho certeza do que falo? - questionei, me apoiando sobre a mesa - O senhor tem ideia do que passei? Tem ideia dos assédios que sofri e das vezes em que quase fui abusada em prol da vitória? Será que o senhor sabe como é ver a morte diante dos seus olhos e não poder fazer nada?

Miguel me olhou impressionado e Rachel e Salatiel recuaram. Hiael me fuzilava com os olhos.

- Escuta aqui, garota - ele exclamou, batendo na mesa -, tenha mais respeito comigo pois sou um líder e represento minha classe! Tudo que anseio é a vitória e queria apenas me certificar disso.

- Duvidando da minha palavra? - enfrentei.

- E desde quando a sua palavra possui mais peso que a minha? - ele perguntou, chegando próximo - Você só está aqui porque vive se amassando com o Príncipe, seu poder de luta é inferior e nunca chegará próximo do meu. Aliás, você me disse que sofreu assédios, mas será que isso não lhe agradava e massageava seu ego? Duvido que em 12 meses não possa ter desonrado Miguel!

Aquele filho de um leviathan foi longe demais. Mas parando para pensar, os argumentos daquele idiota não diferem muito dos de hoje. Afinal, alguns homens ainda culpam as mulheres pelos abusos que elas passam.

- Hiael, chega, respeite Auriel! - interviu Miguel, nos separando.

- Então mande a sua amante embora e envie um espião de palavra - respondeu ele, partindo para os insultos - Perder para seres de um plano existencial inferior seria vergonhoso!

Minha paciência esgotou. Eu driblei o braço de Miguel e agarrei aquele desgraçado com ódio no olhar. Até lágrimas desciam de mim, mas lágrimas de raiva e revolta. Hiael me encarava enquanto Rachel e Salatiel tentavam nos separar.

- Me insulte novamente e eu juro pelo Criador que darei sua carcaça aos behemoths! Você pode ser líder de classe, mas não tem um pingo da minha honra e da minha coragem! - falei.

Maldita hora que Miguel me agarrou e me separou dele. Hiael desembainhou sua espada, mas foi contido por Rachel e Salatiel. Miguel me abraçou enquanto eu me recostava em seu peito e Hiael gritava feito louco.

- Estão dispensados, voltem para seus comandados! - ordenou Miguel - E Hiael, da próxima vez que insultar Auriel ou qualquer um dessa forma, será exonerado do cargo.

Hiael passou por mim com olhar de nojo; Rachel me pedia perdão. Salatiel estava perplexo e foi depois. Eu me soltei de Miguel e dei um soco na mesa, com cuidado para não rachá-la.

- Eu devia ter enfiado uma lâmina na garganta dele! - falei cheia de raiva.

- Ainda bem que se controlou, ou seria presa por tentativa de assassinato - ele me alertou.

Miguel se aproximou de mim e eu enxugava o rosto com as mãos.

- Eu peço perdão por ter sido brando com ele, aquilo foi grave - disse Miguel.

- Não, você agiu certo dentro dos ssus limites - respondi - Quem ele pensa que é?

Eu ia para fora quando Miguel me puxou para perto. Ele me envolveu com seus braços musculosos e me beijou na testa.

- Tente se acalmar um pouco, estamos sozinhos agora - ele afirmou.

Senti uma certa malícia em sua voz.

- Só você mesmo pra me deixar mais calma - respondi o acariciando no rosto.

Ele pegou em minha face esquerda e me beijou, um beijo apaixonante. Mas não satisfeito, Miguel me pegou pela cintura e me pôs sentada sobre a mesa enquanto eu o abraçava e continuávamos com os lábios juntos. Sentir suas mãos sobre mim era uma sensação única, além de um beijo quente. Acho que faríamos mais que isso naquele momento, confesso que já estava preparada para muito mais, podendo sentir Miguel ficando rígido, mas Tesael apareceu na porta bem na hora que as coisas ficariam mais pesadas para crianças. Eu a notei e bati no ombro dele para que visse também; paramos imediatamente.

- Estou atrapalhando vocês? - perguntou se aproximando.

- Senhora Tesael, é muito bom vê-la! - disse ajeitando o cabelo e descendo da mesa, ainda ofegante.

Nós nos abraçamos enquanto ela alisava meu cabelo. Miguel apenas observou.

- Auriel, fico feliz em ver que esteja bem - disse Tesael -, e muito bem pelo visto - completou vendo Miguel se aproximar.

- Tesael, aconteceu algo? - perguntou Miguel.

- Não, príncipe, está tudo bem. Queria apenas ver como estão, e me perdoe por ter faltado à reunião - ela pediu.

Miguel assentiu sorridente.

- Está pronta para a guerra? Soube que voltou hoje de Enoque - quis saber.

- Sim, reuni todas as informações e as trouxe para Miguel - respondi o observando me abraçar com o braço direito - Estou otimista que vamos vencer.

Eu passei depois uma anotação completa com tudo sobre Enoque, Shemihazah e seus asseclas para Miguel mais tarde no mesmo dia.

- Deus te ouça, minha filha! - desejou Tesael - Bom, preciso voltar. Qualquer coisa me chamem, depois me atualize sobre o que viu, por favor - pediu - Só passei para ver se estão bem.

- Irei sim, Tesael, muito obrigada! - disse pegando em suas mãos.

Tesael deu meia-volta e saiu na tenda. Resolvi não lhe contar sobre ocorrido com Hiael para não preocupa-la. E também já estava esquecendo aquilo; não eram as palavras de um machista que iriam me abalar. Eu decidi segui-la e fui até a saída, quando ouvi Miguel me chamando. Achei que ele queria terminar o que estávamos fazendo, mas era muito melhor. Ele abriu um baú e retirou uma espada coberta por um manto; que jogou para que eu pegasse.

- Mandei fazer especialmente para você - ele falou - Saiu direto do vale de Saron. É uma fusão entre Angelitum e a energia de um milhão de estrelas.

Eu puxei o manto e vi a perfeição. A arma era belíssima; sua lâmina brilhava em tons de vermelho misturado ao metal. Golpeava o ar com ela e via que era realmente perfeita.

- Ela é linda! - afirmei alisando a lâmina - Brilha como uma rosa de primavera, uma Rosa de Saron. Meu amor, não tenho palavras para te agradecer.

Miguel apenas sorriu e eu saí com a nova arma.

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