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Capítulo IX: Diplomacia Falha

No subsolo, Salvatore caminha em direção ao seu carro enquanto era recepcionado por seus seguranças.

— Algum problema, senhor? — perguntou um dos seguranças — Me parece abatido.

— Apenas sinto vontade de derramar sangue, Costa — respondeu Salvatore — E o sangue da corrupção presidencial.

— Compreendo — disse o segurança — Posso ajudá-lo em alguma coisa?

— Pode me ajudar muito, Costa — respondeu Salvatore — Sou capaz de dar metade da minha fortuna à você se conseguir me fazer um favor.

— Que tipo de favor? — pergunta o homem — Trabalho para o senhor e sua família há mais de 20 anos e seria capaz de tudo para vê-lo satisfeito.

— Mate José Montes! — pede Salvatore — Contrate alguém que faça o serviço sujo e mande encher de disparos o rosto daquele vagabundo.

— Seu desejo será atendido, senhor Salvatore — disse Costa — Não precisa mais se preocupar com o presidente do Brasil.

   Ele vai até um motoqueiro que estava ali próximo.

— Você aí, quer ganhar uma boa grana? — perguntou Costa.

   O homem tira o capacete e vai até o segurança. Salvatore permanece observando de longe. Costa dá o saco de dinheiro para o homem e logo lhe dá as instruções:

— Alveje de tiros o carro do Presidente — disse Costa —, ninguém pode sobreviver. Ou se preferir — aponta para o motorista presidencial — tome o seu lugar!

— Avise à seu chefe que pode ficar tranquilo — responde o homem — Ainda hoje, o Brasil estará em luto.

   O homem se aproxima de um grupo e eles conversam. Salvatore observa de longe e vê Costa retornar.

— Podemos ir, senhor Alexander — diz Costa, com um sorriso maléfico — Já está tudo combinado.

— Ótimo! — assente Salvatore, se virando e indo para o carro.

Ele entra no veículo e se senta ao lado de Ayla, que percebe o rosto do irmão estando diferente.

— Aconteceu algo, maninho? — quis saber ela, em tom de preocupação.

— Fique tranquila, Ayla! — alivia ele ao abraça-la — Apenas conversas de estado que não deram o resultado esperado. Vamos voltar para San Francisco, não tenho mais o que resolver nessa terra imunda.

Ao ouvir as palavras, o motorista liga o motor e o carro vai embora do estacionamento. Ao mesmo tempo, José Montes aparece ao lado do seu segurança descendo do elevador.

— Senhor, precisa se acalmar um pouco — pede Flávio o seguindo.

— Me acalmar? Você está de brincadeira? — bradou o político — Aquele gringo de merda vem aqui, me fala coisas afrontosas, ofende meu país e você me pede calma?

— Eu entendo a revolta, senhor, mas não vamos levar isso para o pessoal — insistiu o chefe de segurança.

— É...você tem razão, Flávio! — concorda o presidente — Eu concordo com você, não vou me irritar com um sujeito mimado como Alexander Salvatore!

No estacionamento, o mesmo homem que recebeu o dinheiro de Salvatore se aproxima com um grupo do veículo do presidente. O veículo era mais um carro comum, para não chamar atenção. Aproveitando que apenas o motorista e o segurança estavam no carro, eles os rendem e um deles assume o comando. Um deles atira quatro vezes contra o segurança e duas contra o motorista; colocando os corpos em outro carro que aparece e logo vai embora. Tudo muito rápido.

— Isso deve servir por enquanto, o restante de vocês, prestem atenção — ele ordena —, dentro de três minutos esse carro irá sair com o presidente da República dentro, tudo o que vocês precisam fazer é segui-lo de perto até acharem uma boa oportunidade de cercá-lo. Q.R estará dentro e terminará o serviço. Fui claro?

— Sim — eles respondem baixo.

— O que foi isso? — se pergunta o presidente — Pareciam tiros, Flávio!

— Devem ter sido crianças por perto soltando bombas, senhor, assim eu espero — disse o chefe de segurança — No entanto, me lamento por não termos trazido mais homens.

— Bombas? Aiai, precisávamos ser discretos — responde Montes — Se tivéssemos vindo com mais gente, a imprensa logo saberia. Ninguém pode saber que estivemos aqui.

Os dois finalmente chegam ao estacionamento e caminham ao carro, sem, contudo, estranhar a movimentação. Montes entra e Flávio também.

— Dirija logo essa droga, seu infeliz! — diz para o motorista, que obedece.
O carro vai embora pelo mesmo caminho que o de Alexander Salvatore foi.

— Quando voltarmos à Brasília, vou me encontrar com o presidente da Suprema Corte e pedir a anulação dos meus inquéritos — comentou.

— Como? A segunda turma o odeia! — disse Flávio sem entender.

— Ah, você logo verá! — afirma José — Mas antes de irmos, queria ver se há alguma bagunça por perto.

— A primeira-dama não ficará nada satisfeita — avisa Flávio.

— Dane-se ela, e danem-se as morais! O importante é que ainda posso manter essa imagem de bom moço que conquistei nas urnas.

— Sim, isso é verdade.

Os dois se sentavam no banco de trás enquanto o motorista ia sozinho na frente. Depois de um tempo nas ruas, eles chegam até a Avenida Paralela, Flávio notou algo estranho ao olhar para trás.

— O senhor contratou uma guarda especial para seguir nosso veículo? — questiona, ao ver dois carros e duas motos o seguindo bem de perto; um deles chegando a ficar do lado.

— Não...por que está dizendo isso? — pergunta o presidente.

— Acho melhor ver com seus próprios olhos, excelentíssimo! — aconselha o chefe de segurança.

José se assusta quando viu uma moto passar ao lado do carro e um veículo prateado os seguir lado a lado. Isso piorou quando o veículo empurrou o deles.

— Mas que palhaçada é essa? — bradou José Montes — Motorista filho da égua, acelere isso, agora!

A ordem não foi obedecida, pelo contrário, a velocidade foi diminuída enquanto passavam pela Avenida Paralela.

— O que está fazendo, seu lunático? ACELERE ISSO! — gritou ainda mais forte.

Os dois carros os cercaram e abaixaram seus vidros. Eles viram os homens, que voltam a subir os vidros e aceleram se afastando deles.

— MALDITOS, O QUE ESTÁ ACONTECENDO? — questiona o presidente.

O motorista se vira para ele e saca uma arma. Flávio tenta sacar a sua e atira, mas ela falha e o homem a toma.

— Você fica calado, seu desgraçado! — ordena o homem, prestes a disparar, segurando a arma com a mão coberta por uma luva — Espero que Satanás o receba bem e de braços abertos no Inferno!

Não satisfeito, o motorista acelerou sobre uma ribanceira ao ultrapassar um dos carros. O carro voa sobre o penhasco médio e se choca com força contra o solo.

— M-me-meu Deus...— dizia José Montes, com o rosto ensanguentado e os braços machucados, tentando se arrastar no carro capotado.

— Silêncio! — disse o homem, lançando uma faca que se finca no olho direito do presidente.

— Quem lhe pagou por isso? — pergunta Flávio, quase desfalecendo.

— Logo verá! — ele diz jogando álcool sobre si mesmo.

Em seguida, o motorista joga álcool sobre o presidente e o segurança, acende um isqueiro e os incendeia. O fogo provoca uma explosão que lança o carro no ar e os corpos em chamas foram vistos por alguns que passavam próximo. Montes cai morto no chão, com o corpo completamente queimado; estava quase irreconhecível. O homem que o sequestrou e Flávio morrem também.

Não muito longe dali e alguns minutos depois, Salvatore e Ayla retornam de forma tranquila.

— Quando vamos voltar para San Francisco afinal? — pergunta Ayla.

— Hoje, minha docinho, acabei de falar — garante Alexander — Se Deus quiser, hoje estaremos em casa.

— Muito bom saber disso! — Ayla sorri

Os dois foram interrompidos por uma notícia no rádio do carro:

“Urgente: Acaba de acontecer na Avenida Paralela, aqui em Salvador, uma tragédia que marcará a Bahia e o Brasil. Segundo testemunhas, um carro despencou da ribanceira e atingiu o solo, provocando uma explosão que lançou os componentes do veículo para cima. Os corpos não foram identificados, mas suspeita-se que um deles seja o Presidente da República, José Carlos Montes, que havia sido fotografado na cidade. A proporção é parecida. Ninguém sobreviveu. Mais informações adiante. Que Deus tenha piedade de nossa nação.”

Salvatore não consegue disfarçar um sorriso macabro na face, que foi percebido por Ayla.

— Que notícia péssima, não é? — disse ele, cínico.

— Sim, por que tanta tragédia, meu irmão? Será que Tavesu ainda irá nos salvar disso tudo? — questionou Ayla.

— Com certeza, só precisamos ter fé! — ele responde imitando uma voz triste, mas sorrindo satisfeito com a notícia da morte de seu algoz.

Alguns minutos depois, os dois chegam ao hotel em que estavam. Alexander e Ayla saem do carro enquanto o motorista vai estacionar. Os dois entram pela porta dos fundos para escapar da multidão, que estava eufórica ao saber que um dos maiores magnatas do mundo estava na cidade.
Os dois irmão entram por uma sala secreta, pegam o elevador, e chegam até a entrada de um luxuoso quarto.

— Mãe, nós voltamos! — disse Ayla.

— Espere um pouco! — responde uma voz feminina.

— Não vai voltar para seu quarto? — questionou Ayla.

— Vou falar com ela primeiro — responde Alexander.

A porta se abre e eles veem uma mulher alta, de aproximadamente 46 anos, branca, loira, com um roupão amarelo e com uma máscara facial verde no rosto.

— Uau! — exclama Alexander — A senhora está ótima, não precisa disso.

— Você que pensa — responde ela — Mas e então, vão entrar ou não?

Ela abre passagem e os dois entram.

— Demoraram hein? Não disse que seria rápido, Alex? — perguntou ela.

— Sim, senhora Gabriella, eu disse, mas não foi — suspira ele se jogando na poltrona — Foi cansativo pra um caralho!

— Mãe, o dia dele foi terrível, o presidente brasileiro não colaborou muito — fala Ayla.

Gabriella vai ao banheiro tirar a máscara.

— É, ele não compreendeu e agora não compreende mais — fala ela tirando a máscara — Vocês viram que o homem morreu, né?

— Sim, nós vimos, que tragédia! — responde Ayla — Uma pena que tenha ido, agora infelizmente o Brasil está um caos.

Alexander fica pensativo nas palavras dela. Depois de alguns minutos, Gabriella saí do banheiro usando uma camisa social verde, calça marrom e com o cabelo solto.

— Você não tem nada a ver com esse acidente dele, não é, meu filho?

Alexander a encara surpreso com a pergunta.

— Por que eu teria algo a ver com o acidente de um canalha? Eu lamento que ele tenha ido assim como Ayla lamenta e todo o povo lamenta — retruca ele — Acha que eu gostaria de perder uma carta do meu baralho? Insinua algo?

Gabriella não engole as palavras dele.

— Não, claro que não! — responde Gabriella, se sentando no sofá ao lado de Ayla — Só estranhei que ele tenha morrido justamente após se encontrar com você.

Ayla olha para o irmão preocupada.

— Não tenho nenhum envolvimento com isso, se quer saber! — desabafa ele — Mas quer saber? Não fico triste mesmo. É uma morte merecida. Se ele não tivesse ido, eu teria matado aquele filho da puta com as próprias mãos.

— Então foi você! — conclui Gabriella — Foi um ótimo plano. Ninguém sabia do encontro de vocês. Ninguém viu. Ninguém sabia que o presidente estaria aqui, exceto um jornalista. E agora, todos colocam a culpa em um acidente, no máximo com o motorista envolvido.

Ayla o olha com um semblante triste.

— Alex? — ela pergunta.

— Me perdoe, mas eu tive que fazer — explica Salvatore — Mas a boa notícia, é que sim, o Brasil estará no acordo.

Gabriella o olha e ri timidamente.

— Você não tem limites, não é?

— Não, vou até o fim para que meu plano funcione! Eu dependo disso, e ele depende disso! — diz o filho, cruzando os braços e as pernas — Agora é com Jorge.

— Bom, mas e agora? Você sabe que o Brasil acabou, mas ainda tem outros líderes europeus, e falar de novo com os Estados Unidos — avisa a mãe.

— Eu sei, mãe, eu sei! — respondeu ele — Bom, eu não tenho mais o que fazer aqui. Precisamos voltar, felizmente, para San Francisco. Vou pagar as garotas no outro quarto e vamos.

Gabriella e Ayla se entreolham.

— Vou comprar uma mansão para nós três, já devia ter feito isso há muito tempo! — disse Alexander — Não aguento mais conviver com aquele...

— Olha o que vai dizer! — alerta Gabriella — Você tem seus motivos para não gostar, assim como Ayla e eu também temos. Mas não podemos simplesmente sair.

Alexander se levanta. Josh Wilson e Gabriella Salvatore se conheceram em meados de 1995, eram vizinhos nos Estados Unidos. Ela, de família brasileira, ele, americano. Mas quando descobriu que Josh a traía, Gabriella quis ir embora, e acabou atraída por um homem chamado Benjamim em 1998, durante uma viagem de férias conjunta das famílias para Jerusalém. Sem que a família soubesse, ela acabou engravidando de Benjamim, após ele leva-la a um culto da Unidade, uma religião nova que surgiu na cidade sagrada, e com o desaparecimento dele, se viu obrigada a voltar para Josh para que ninguém descobrisse o caso. Em 2000, Alexander nasceu. Mas o que eram flores viraram espinhos e a jovem e seus filhos sofreram anos nas mãos do homem. A Unidade, entretanto, manteve-se presente na vida deles juntamente com Tavesu, o deus cultuado.

— Então providencie o divórcio, já! — disse Alexander — Não quero mais te ver abraçada com ele e nem ele tocando nas suas partes íntimas.

Alexander se ajoelha diante dela.

— Minha mãe, a hora é agora! — ele tenta convence-la — Eu já tenho tudo o que preciso, é hora de abandonar aquele verme e deixá-lo morrer. Por tudo o que ele fez.

Gabriella olha para os dois pensativa, e então acaricia a face do filho.

— Meu filho, meu amado Alex. Eu sei que você está aflito, mas tudo a seu tempo. Não posso me livrar dele ainda — ela responde abatida.

— Por que não? Mãe, basta de apanhar daquele vagabundo. Se não fosse meu amor por ti, eu já teria estourado a cara dele há anos! — desabafa Alexander — A senhora insiste em ficar com ele. POR QUE CONTINUA COM ESSA MERDA?

Gabriella se levanta e vai para o canto cabisbaixa.

— Por que esse é o preço do meu pecado! — respondeu ela.

— Foi graças ao seu pecado que eu estou aqui! — afirma Alexander, batendo as mãos no peito — A senhora acha que eu fui um erro? Tavesu não erra, e você sabe disso.

— Não, claro que não foi! — ela corre e o abraça — Mas eu preciso permanecer.

Ayla pega na mão dela.

— Mãe, o Alex está certo, vamos voltar e resolver esse assunto, de uma vez por todas! — pediu Ayla — Vamos vencer juntos, Tavesu nos ajudará!

Ela olha para os filhos, mas ainda insiste.

— A senhora não foi a única que sofreu nas mãos dele — Alexander confessa — E não foram apenas xingamentos ou surras, foi algo pior!

Gabriella arregala os olhos.

— O que ele te fez? O que ele fez a vocês? Por que nunca me contaram? — ela questiona aflita.

Ayla e Alexander a abraçam juntos.

— Nós já tentamos, mas a senhora nunca acreditava, achava que era bobeira — revela Alexander — Mas eu prefiro não falar. Isso está no passado, e não é bom revirar. No momento, quero me livrar dele pela senhora, que é o presente.

— E se não conseguirmos? Alex, talvez nem você consiga — argumenta Gabriella.

— Eu possuo algo que ele não tem — disse ele — E em breve a senhora e o mundo saberão o que é!

Os três permanecem se abraçando em silêncio.

— Vamos vencer, mãe, vamos vencer! — ele declara.

Atrás deles e invisível a seus olhos, uma sombra grande se forma e sorri satisfeita, abrindo enormes asas para os cobrir.

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