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11# - Mindras


Chegaram rapidamente ao castelo após ao ataque insano do Basilisco. O rei esperava altamente preocupado na porta.

Rei Williams: Vocês estão bem, o que aconteceu, ouvimos gritos e explosões.

Erasto: O basilisco nos apanhou de surpresa, mas felizmente conseguimos afugentar ele, não houve nenhuma morte, apenas alguns danos materiais.

Rei Williams: Dalibor, estás muito machucada, olha pra ti!

Dalibor: Foi só um arranhão, nada demais....

Tentou pôr-se em pé sozinha e bastaram dois passos para ela cair de cara no chão.

Erasto e Drakel: Dalibor!

Rei Williams: Levem ela imediatamente ao mago real, ele saberá como tratar dela.

Anastácia: Ela levou um golpe direto, que causou muito dano, precisa mesmo de descanso.

Rei Williams: Desculpem pelo ocorrido, não pensávamos que isto poderia acontecer, acho melhor cancelar o festival...

Travor: Meu rei, acho melhor não fazer isso, deixe que tratamos rapidamente deste caso.

Rei Williams: Fico feliz por poder contar com vocês, espero que dêem o vosso melhor.

Anastácia: E é isso que faremos, agora, se nos de licença.

Foram a sala do ferreiro real onde Rozaria estava concentrada a fazer as armas junto de Indira, que estava auxiliando...

Rozaria: Me de o martelo triangular...

Indira: Aqui está...

Vlady: Então, como vai isso?

Rozaria: Me desculpe , Vladizinho, mas estou bem ocupada agora, uma mínima margem de erro e teremos de recomeçar tudo de novo.

Anastácia: Quanto tempo achas que irá demorar?

Rozaria: Umas 4 horas no máximo, se a Indira continuar prestável, talvez menos...

Indira: Sabes que nada me impede de socar você agora?

Rozaria: Se tu fizeres isso, quem irá acabar de fabricar as armas?

Anastácia: Antes de começarem a discutir desnecessariamente, nós estamos indo ao santuário dos Mindras, iremos tentar descobrir a identidade do invocador, tentem não se matar até voltarmos de lá.

Deixaram as duas a trabalhar e foram de novo a cidade, que apesar do ataque do basilisco, a festa não parou, as ruas continuaram recheadas.

Travor: Então, onde é o santuário?

Anastácia: Estamos quase lá apenas me sigam...

O santuário era enorme, maior que uma catedral comum. Íris além de ser o reino abundante em fadas, também era capital dos Mindras.

Isso explicava o tamanho do santuário, era a central deles. Por estarem em tempos de festa, havia dois guardas em sua entrada, para evitar roubos de estatuetas ou objetos mágicos preciosos pelos forasteiros.

Vlady: Como iremos entrar ali, só membros da religião deles é que são permitidos.

Anastácia: Iremos apenas pedir gentilmente para com o líder deles, mas se eles recusarem, Travor, sabes o que fazer, certo?

Travor: Sei muito bem, estou preparado!

Vlady: Porque estou com uma sensação que isso irá dar ruim...

Anastácia aproximou-se lentamente aos guardas.

Homem-mindra 1: O que deseja, mulher pecadora?

Anastácia: Que grosseiro, eu queria falar com o vosso líder.

Homem-mindra 2: Para que fim deseja falar com o nosso líder supremo?

Travor: Queremos saber do vosso envolvimento com a invocação do basilisco.

As expressões dos homens mudaram, juntamente com a sua atitude, que ficou mais agressiva após Travor dizer aquilo.

Homem-mindra 1: Saiam daqui, o nosso líder não irá falar com blasfemos que nem vocês.

Tentou empurrar Anastácia, mas ela esquiva e o prende.

Anastácia: Travor, Agora!

Travor deu um pontapé tão forte nele, que o fez embater na porta de entrada quebrando-a, Vlady derrubou o segundo homem com apenas um soco e juntos entraram no santuário. Um salão enorme é exibido com várias pessoas crentes ajoelhadas rezando. E vários Mindras circulando.

Homem-mindra 3: Intrusos, agarrem-nos!

Rapidamente cercaram os 3 cavaleiros.

Anastácia: Olha, isto é um grande mal entendido, nós só queremos falar com o vosso líder.

Homem-mindra 4: Cala-te pecadora, invades o nosso santuário e ainda tens o atrevimento de fazer um pedido desses, irão morrer aqui e agora mesmo!

Velho: Parem!

Um homem de idade avançada entra lentamente no salão e caminha calmamente até eles.

Homem-mindra 3: Mestre, o que está dizendo, eles invadiram o santuário sagrado, merecem pagar.

Velho: Primeiramente meu rapaz, sabem quem são eles, tens sorte de eu aparecer agora, antes que fossem todos mortos pelos cavaleiros de elite de Palas.

Anastácia: Fico feliz por ter alguém que nos conhece por aqui.

Velho: O prazer é todo meu, linda e sempre jovem, Anastácia, eu sou Vladimir, atual líder supremo dos Mindras, venham comigo até o meu escritório, pelos vistos aqui o clima está péssimo para falar a vontade.

Vlady: A quem o dizes...

Seguiram Vladimir até o seu escritório nas traseiras do santuário. Os três sentaram em volta a mesa que lá havia enquanto Vladimir preparava algumas bebidas.

Vladimir: Desculpem o comportamento dos meus discípulos, é que, depois que a reino inteiro ficou a saber que um dos nossos é que foi responsável por invocar o basilisco, temos sofrido muitos ataques por parte da população.

Anastácia: É compreensível, mas nós queremos saber mais sobre esse vosso discípulo...

Vladimir: Ex-discípulo, foi excomungado a 6 meses atrás por praticar magia negra por benefício proprio, algo que nós condenamos, então ele jurou vingança, mas sendo sincero, não sei o porquê dele invocar o basilisco, ele ainda não nos atacou desde que foi chamado.

Travor: Suspeita de alguma coisa?

Vladimir: Por acaso sim, nos livros que apanhamos em sua possem, a maioria mencionava um ritual de sacrifício para invocar um basilisco raro, com um nível de poder de dez vezes maior que um comum.

Vlady: Sacrifício, espera aí, não me diga que o alvo dele eram...

Anastácia: As fadas, o seu sangue é precioso para a invocação de várias criaturas vindas do submundo.

Vladimir: Isso mesmo, mas sugiro que matem o basilisco antes do próximo amanhecer, amanhã será o evento principal e todas as fada estarão reunidas na praça central da cidade, é uma boa oportunidade para ele atacar.

Anastácia: Então temos de ir agora prepararmos o ataque.

Levantou e puxou os seus dois companheiros para a porta, e quando abriu viram um homem

Vladimir: Simon, o que fazes aqui?

Simon: Só vim a busca de algumas coisas que me pertencem, quem são eles?

Vladimir: Eles estão aqui por tua causa, vieram capturar-te.

Simon: Sério, quero ver se conseguem apanhar-me.

Atirou os livros contra eles e correu, Anastácia foi a única que conseguiu esquivar a tempo e foi atrás dele.

Anastácia: De mim não escapas!

Simon: Tens a certeza?

Deslizou rapidamente pelo corrimão da escadaria como se fosse uma prancha e desceu até o salão principal, Anastácia fez uma barreira mágica na porta principal, mas Simon deu um pequeno pulo e inexplicável teletransportou-se a um metro em frente a barreira mágica.

Crentes Mindras: Magia Negra!

Gritaram repetidamente indignados, eles eram completemente contra a esta forma de praticar esse tipo de magia.

Anastácia tentou continuar atrás dele, mas misturou-se na multidão e desapareceu

Vlady: Droga, perdemo-lo.

Travor: Eu fui o único que viu ele a teletransportar-te por uma barreira mágica?

Anastácia: Felizmente não, ele pelos vistos prática magia negra já a um bom tempo, teremos um pouco de dificuldade de enfrenta-lo.

Vlady: Acho melhor voltarmos para o palácio, ao menos já temos noção de a maior parte das coisas.

Anastácia: Sim e temos de despachar, temos até o próximo sol amanhecer, senão teremos uma criatura lendária e incrivelmente poderosa sendo controlada por um maníaco.

Voltaram novamente ao castelo, e encontraram Erasto e Drakel conversando no corredor.

Travor: Então, como ela está?

Erasto: Felizmente, os ferimentos foram leves, daqui a umas horas já está recuperada.

Drakel: Conseguiram descubrir algo?

Eles explicaram tudo resumindo, desde a entrada forçada na igreja à perseguição falhada.

Erasto: Uhm... teletransporte, isso pode ser um problema.

Anastácia: Preparem os seus homens, partiremos antes do anoitecer, e teremos até o amanhecer para matar ele.

Drakel: Está bem, considerem feito.

Erasto: Melhor eu avisar a Dalibor, eu tenho a certeza que ela não irá querer ficar fora disto.

Depois de falarem com eles, foram para a sala do ferreiro, onde encontraram Rosária e Indira de roupa interior e suadas, logo que Anastácia viu isso rapidamente tapou os olhos de Vlady e Travor.

Vlady: O que foi, não consigo ver nada.

Anastácia: Apenas fiquem quietos, porquê é que vocês duas estão assim, cadê as vossas roupas?

Travor tentou espreitar, mas levou um tapa diretamente nos olhos. Anastácia fez ele perder a visão.

Travor: Ah, estou cego!

Anastácia: Eu avisei.

Indira: Bem feita, entretanto, nós estamos a mais de cinco horas aqui a trabalhar com a fornalha, é óbvio que devido ao calor teríamos de ficar assim.

Rozaria: Mas felizmente estamos bem perto de acabar, só mais uns cinco minutos.

Anastácia: Então é melhor despacharem, iremos partir antes do anoitecer.

Arrastou mais uma vez os dois camaradas para fora da sala, estalou os dedos e Travor recuperou a visão.

Travor: Perdi a oportunidade de ouro, ela estava mesmo ali, mas tu me impediu de olhar.

Anastácia: Se isso acontecesse, seria a última coisa que verias antes de morrer, então considera-te salvo por mim, mas agora vão equipar-se, temos uma missão para cumprir.

Foram rapidamente preparar-se, cada um em seu quarto, e em poucos minutos saíram vestindo suas armaduras de combate, que apesar de serem pareciam vestes normais.

Vlady: Faz um tempo que não visto isto, pensei que já estaria apertado.

Travor: Impossível meu caro, se esqueceste, as nossas armaduras são encantadas, não importa o quão crescemos, engordamos ou emagrecemos, sempre irão servir na perfeição.

Anastácia: Vamos lá buscar as armas e aquelas duas.

Abriram a porta e já estava tudo preparado e organizado e elas já estavam prontas.

Indira: Felizmente conseguimos acabar o tempo, já está tudo preparado para levarmos.

Anastácia: Então vamos lá, os campeões e o exército real estão a nossa espera ba entrada do castelo.

Rozaria: Bora!

Anastácia: Quase que me esquecia.

Agarrou no braço de Rozaria e com magi, fundiu com a bigorna que lá estava, fazendo ela ficar presa.

Rozaria: Espera aí, o que você está fazendo?!?

Anastácia: O seu trabalho já terminou, então você fica aqui, não quero preocupações durante a luta.

Rozaria: Mas eu posso ajudar, ser útil, me tira daqui!

Anastácia: Foste útil por fazeres as armas para nós, e continuarás a ser se ficares sentadinha aqui fazendo companhia a bigorna, tenho a certeza que darão bem uma com a outra.

Saíram da sala e trancaram, a seguir foram ter com os campeões que estavam a entrada a espera.

Dalibor: Finalmente, não aguentava esperar mais um minuto.

Travor: Fico feliz que esteja bem, acho eu...

Anastácia: Então, tudo a postos, vamos lá.

Fim de capítulo.

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