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— Olá, Layla! — Me virei ao ouvir a voz familiar, já imaginando quem era.

— Oi, Yuri! Como você está? Como se sente? — Tentei igualar a alegria dela, mesmo que meu coração estivesse apenas moderadamente animado.

— Estou tão empolgada! Você não tem ideia do quanto estou feliz de estarmos na mesma faculdade, mesmo que em cursos diferentes! — Yurina quase saltava de alegria, como se estivesse prestes a sair flutuando por aí. — É como um sonho se tornando realidade, sabe?

— Entendo perfeitamente. Mesmo em cursos diferentes, vamos conseguir nos encontrar — sorri, tentando acompanhar o entusiasmo dela. — Se você quiser, podemos dar uma volta pelo campus depois das aulas e conhecer melhor o lugar.

— Claro! Adoraria. Tem tanta coisa que quero ver. — Ela quase respondeu instantaneamente, mas foi interrompida.

Antes que ela pudesse continuar, uma garota passou apressada pelo corredor, trombando em Yuri com sua bolsa.

— Desculpa — disse a garota secamente, apenas se virando para dar uma rápida olhada, mas seu olhar focou em Yuri e em mim. — Pera, já vi vocês em algum lugar.

— Você deve estar confundida — respondi, me interpondo entre elas e tomando a frente. — Não me lembro de termos nos encontrado antes.

— É, talvez eu tenha. — Comentou desinteressada em prolongar a conversa e se virou, indo embora.

— Pior que ela é estranhamente familiar — falou Yuri, quebrando o estranho silêncio que pairava sobre nós. — Você não acha?

— Sim, também senti isso. Mas não consigo lembrar de onde. Talvez seja só impressão.

Continuamos nos encarando, tentando desesperadamente lembrar de onde poderíamos ter visto aquela menina antes. Nada vinha à mente, a não ser aquela estranha sensação de familiaridade que persistia.  Estávamos quase desistindo quando peguei meu celular para checar a hora e me deu um leve choque ao perceber que já estávamos atrasadas para nossas aulas.

— Droga, estamos atrasadas! — Exclamei, o nervosismo aumentando a cada segundo.

— Verdade! Vamos nos apressar. — Yurina respondeu, seus olhos se arregalando com a urgência da situação.

— Nos falamos mais tarde, ok? Não esqueça de me encontrar no fim do dia para darmos aquela volta pelo campus! — Falei rapidamente, enquanto começávamos a caminhar em direções opostas.

Ao entrar na sala, não tivemos muitas atividades; era mais uma apresentação do que faríamos ao longo do curso e das matérias que estudaríamos. Nosso professor, chamado Johnson, me fez lembrar imediatamente do comercial da "Johnson & Johnson" e do fato de que a Pampers tem um site para criar nomes de bebês. Claro, minha mente fez essa associação maluca porque, para mim, essas coisas sempre estavam ligadas—afinal, eram coisas de bebês, e eu sempre confundia as duas marcas.

Johnson, nosso professor de Língua Portuguesa, parecia ser um cara legal, mas sua presença me fez refletir sobre as matérias do ensino médio. Ao ver "Língua Portuguesa" na lista de disciplinas, não pude deixar de pensar em todas as vezes que me disseram "Para que vamos usar o que aprendemos no ensino médio?". Senti que fui enganada, completamente iludida. Era como se todas aquelas aulas de gramática e redação estivessem rindo de mim agora.

Quando percebi, a "aula" já havia terminado. Alguns alunos foram conversar com o professor, que casualmente também era o coordenador do curso. Outros simplesmente saíram da sala. Enquanto recolhia minhas coisas, notei a diversidade das pessoas se retirando: havia alunos mais velhos do que eu e outros da minha faixa etária.

Saindo da sala, cruzei novamente com a menina de mais cedo e aproveitei para observá-la melhor. Ela tinha cabelos pretos longos, cílios de extensão e unhas extravagantes, mas era de uma beleza exótica e única. Antes que eu pudesse pedir desculpas pela situação anterior, ela simplesmente soltou um "Ah" e entrou na sala sem me dar muita atenção.

Olhei para o lado e vi Yurina vindo em minha direção. Havíamos combinado de dar uma volta pelo campus. O campus da UNESP em era um ambiente acolhedor e cheio de vida. Árvores altas e frondosas ladeavam os caminhos de paralelepípedo, proporcionando sombra e uma brisa refrescante. Os edifícios, modernos e bem conservados, estavam distribuídos de forma harmoniosa pelo terreno. Bancos de madeira estavam estrategicamente posicionados ao longo dos caminhos, perfeitos para uma pausa ou um momento de estudo ao ar livre. As áreas ajardinadas eram bem cuidadas, com canteiros de flores coloridas que adicionavam um toque alegre ao cenário. Todo o ambiente parecia convidar à contemplação e ao convívio, criando um espaço perfeito para a vida universitária.

Por fim, decidimos nos sentar em um banco de madeira estrategicamente colocado do lado de fora, aproveitando a sombra de uma árvore próxima. Pegamos nossos sucos e coxinhas que tínhamos comprado. O sol brilhava intensamente no céu, e o calor indicava que já devia ser ao menos dez horas da manhã. O chão estava tão quente que provavelmente dava para fritar um ovo ali.

Continuei encarando o sol, testando aquela velha teoria de que, se olharmos demais para ele, nossos olhos explodiriam. A ironia da situação me fazia rir por dentro. Afinal, eu só tinha um olho funcional agora, então a ideia de perder o outro olho me parecia ao mesmo tempo cômica e um pouco assustadora. Fiquei assim por alguns minutos, até que uma sombra cobriu a minha. Levantei o olhar e vi que não era apenas uma sombra qualquer; era a de um garoto.

— Sabia que se encarar demais o sol, seus olhos podem explodir? — soltou ele, provocando um leve sorriso nos cantos dos meus lábios. Então, o encarei e respondi:

— É falso, um deles não funciona. — Tentei desconcertá-lo com um tom brincalhão.

— De vidro? Uau! Você pode tirar para eu ver?

— Não! — Respondi, incrédula com sua ousadia.

— Ah, desculpa ter sido invasivo, não foi a intenção.

— Pois é, você está sendo, bastante, na realidade. — Dei de ombros, tentando manter o tom leve da conversa.

Ao encará-lo, notei sua expressão levemente constrangida. O garoto, que nem sequer se deu ao trabalho de dizer seu nome, tinha cabelos castanhos comuns( Que qualquer garoto em dez metros de você provavelmente terá), olhos igualmente castanhos, sardas espalhadas pelo rosto, e seu sorriso sem graça tinha um certo charme desajeitado.

— Desculpa de verdade. Para ser sincero, nunca precisei fazer isso antes, mas meu amigo gostaria do contato de uma de vocês.

— Uma de nós? Ele é tão irresistível assim para estar tentando o contato de uma de nós? — Arqueei a sobrancelha com um sorriso divertido.

— Não é bem isso, ah, desculpa, mas você pode me passar o contato da sua amiga?

Yuri, que observava toda a interação em silêncio, abriu os olhos surpresa quando nossas cabeças giraram sincronizadamente na direção dela, como se perguntássemos em silêncio: "Você vai passar seu contato?"

— Eu? Tá bom! — Seus olhos brilharam enquanto pegava o celular dele e anotava seu número com entusiasmo.

— E se ele for um perseguidor? Você está passando seu contato assim, tão naturalmente? — Questionei, levantando uma sobrancelha com um sorriso irônico.

— Relaxa, não sou um stalker profissional! — O garoto se defendeu, guardando o celular no bolso com um leve rubor nas bochechas.

— Podia passar pela sua cabeça, né? Então, fica ligado aí, ou vaza! — Respondi com tom de zombaria, observando-o se afastar rapidamente em direção a um grupo de amigos.

Virei minha cabeça para Yuri, uma mistura de tristeza e brincadeira estampada no rosto.

— Olha só, a fama já chegou antes da hora. Logo você vai me abandonar por algum namoradinho por aí, e eu vou acabar segurando um candelabro com dez velas, comendo sorvete diretamente do pote e assistindo filmes de comédia romântica sozinha. — Exagerei, dramatizando a cena ao colocar a mão na testa e curvar o pescoço.

— Ah, Layla, que dramática! Você sabe que jamais faria isso com você! — Ela me deu um tapa de brincadeira. — Te amo, idiota.

— Seu amor dói! — Retruquei, rindo junto com ela.

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