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13 - A Rosa

Naquele dia atípico, controlando o pensamento obsessivo por uma dose da caninha e contrariando os inúmeros chamados de Natã, que insistentemente o convocava, Luan desviou-se do caminho da praça e seguiu ao encontro de Ísis. Há tempos desejava visitar novamente o túmulo onde estavam os restos mortais da jovem, mas suas tentativas anteriores sempre foram frustradas por Natã, que sempre o levava de volta ao abismo da embriaguez.

Naquele dia, porém, estava decidido. Enquanto estava com sua mãe, Luan notou uma rosa branca no jardim, plantada por ela mesma; a flor parecia um sinal de Ísis. Então, com o consentimento de Ester, Luan decidiu levar a rosa para Ísis.

"Me deixa, Natã, só mais um pouco!", repetiu diversas vezes em pensamento, resistindo à influência perturbadora que o cercava. O peso da energia contrariada de Natã parecia uma âncora, mas Luan estava determinado a cumprir seu objetivo, mesmo que as turbulências tentassem desviá-lo.

Não havia passado nem vinte minutos de caminhada e o portão do cemitério já estava à sua frente; nem era tão longe, apenas a luta interna fazia o caminho ficar longo, demorado, estreito e esburacado. "Por que tudo que preciso fazer parece tão difícil, tão pesado?", refletia, exausto.

O vento sussurrou gentilmente entre as árvores do cemitério, trazendo um alento quando Luan e Luke adentraram o local. Em um silêncio solene, ele caminhou lentamente até o túmulo de Ísis e ali desabou.

- Ísis, eu quero fazer justiça por você, sei que você merece, mas não quero ser um criminoso, e menos ainda envolver uma criança nisso. - confessou inquieto e prosseguiu dizendo com a voz embargada, enquanto depositava carinhosamente a singela rosa em frente à foto da "amiga". - Ísis, não tenho paz nem por um dia. Foi minha falha, minha atitude impensada que te colocou no caminho daquele que trouxe a tragédia. Não importa o quanto eu tente culpar Elohim, a responsabilidade é minha e de mais ninguém!

Desconsolado, buscava uma resposta, um sinal de perdão que talvez nunca chegasse.

- Você não sabe o quanto me corrói por dentro só de imaginar o seu sofrimento. Se eu pudesse voltar atrás, se pudesse apagar tudo, mudaria sem nem pensar. Mas sei que não tenho como mudar o passado, e essa culpa é um lembrete constante da minha falha imperdoável. - desabafou debruçado sobre o túmulo, entregando-se às lágrimas e soluços, deixando de lado qualquer vaidade, até que uma voz rouca sussurrou ao seu ouvido:

- Esqueceu de mim, Luan? Não vai parar de ignorar os meus chamados?


Luan sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Ele mal podia acreditar no que via diante de si. Natã estava ali, de pé, em carne e osso. Um calafrio o tomou por completo. Esta era a primeira vez que via Natã sem primeiro se embriagar. Olhando-o assim, sem o entorpecimento do álcool, Natã estava quase irreconhecível. Parecia monstruoso e desfigurado, não parecia mais humano.

- Natã? - Luan balbuciou com pavor.

- Esperava outra pessoa? - riu demoniacamente e prosseguiu: - Achou que sua amiguinha iria levantar do túmulo para te dar um abraço?

Sentindo seu corpo desequilibrando em um quase desmaio, apoiou-se no túmulo ao lado, sentando-se nele, que era mais baixo.

- Chega dessa choradeira, Luan. Tô ficando cansado dessa sua fraqueza! Tentei ser seu amigo, mas você está cada vez mais desprezível, ainda mais com essa medalha ridícula no pescoço! - disse Natã agressivo apontando a medalha de São Miguel que sua mãe colocou em seu pescoço.

- Você... você não é real! - Luan sussurrou, com olhar aterrorizado, enquanto escondia a medalha dentro de sua camiseta.

- Ah, sim, existo! Eu sou tão real quanto a culpa que te consome! - Natã respondeu, aproximando-se lentamente, com um sorriso sádico no rosto. - Você acha que pode se redimir? Não há redenção para alguém como você, Luan.

Encurralado diante de seu predador, balbuciou, entre lágrimas de pavor que escorriam por seu rosto: - Eu... eu não queria que nada disso acontecesse...

- Não queria? - Natã riu, um riso amargo e cheio de desprezo. - Suas intenções são irrelevantes agora. Não há volta. Apenas uma vida repleta de remorsos.

Luan sentiu-se dominado por medo e raiva. Medo de Natã, de suas palavras e da escuridão que emanava dele. Raiva de si mesmo, por se sentir um verdadeiro fantoche.

- Saia daqui! - Luan gritou, tentando encontrar coragem para enfrentar o ser que o atormentava. - Você não tem poder sobre mim! - disse com a mão na altura da medalha.

Natã soltou uma risada sinistra, que ecoou pelo cemitério, aumentando a sensação de opressão no ar.

- Oh, Luan... você ainda não entendeu?! Há tempos tenho poder sobre você. E continuarei tendo, até o fim dos seus dias.

Como se as últimas energias que lhe restavam estivessem sendo drenadas de seu corpo, Luan caiu de joelhos, rendido à presença sombria de Natã.

- Eu sou sua sombra, Luan. Sempre estarei com você, não adianta tentar me evitar! - dizendo isso, Natã aproximou a mão da rosa que Luan colocou sobre o túmulo, fazendo-a lentamente tornar acinzentada, sem vida e sem beleza. Luan, boquiaberto, observava a fúria e o poder de Natã, que parecia maior do que nunca.

Natã, de forma ameaçadora, colou seu rosto desfigurado e gélido enfrente ao de Luan, fazendo-o arregalar ainda mais seus olhos, e questionou: - Entendeu o meu recado, Luan?


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