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10 - O Destino

- Está tudo certo, Natã. Nosso plano será executado hoje! Está feliz agora? - disse Luan, ansioso.

Natã, serenamente e com um sorriso suave, deu um tapinha nas costas de Luan e disse:

- Somos uma ótima dupla, não é? Claro que estou feliz em ver você, meu amigo, se reerguer daquela forma desprezível!

- Para ser sincero, fazia tempo que não me sentia tão bem. - respondeu Luan.

- Claro, você estava um verdadeiro farrapo humano. Agora vejo você criando estratégias, sendo corajoso, mostrando quem manda! Percebe que você teve medo de mim sem nenhuma necessidade? Eu só te ajudei!

Luan retribuiu com um sorriso silencioso. Natã era sua única família agora, e era muito melhor tê-lo ao seu lado do que viver com todas aquelas perturbações intermináveis.

- Veja! A empregada já vai buscar o menino na escola. Daqui a pouco estará tudo resolvido! - disse Luan, confiante.

Natã observou Tina com seu olhar de caçador até perdê-la de vista e voltou-se para Luan com uma fisionomia animada pouco vista ao ouvi-lo dizer:

- Já tenho tudo aqui: o doce, o remédio, o dinheiro do ônibus e até me arrumei para não chamar muita atenção. - disse Luan, abrindo o frasco e aplicando o veneno no doce com uma seringa.

- Graças à boa samaritana! - zombou Natã.

- Não gosto nem de pensar nisso, mas sim, graças a Dandá. - respondeu Luan ignorando o peso em seu coração.

- Ela é inocente, nunca vai desconfiar. - disse Natã, e ordenou enfático: - Coloque mais remédio, você não quer que ele acorde gritando no ônibus!

- Só mais um pouquinho, não é para matar, é só para ele dormir. - concluiu Luan, já vendo ao longe sua vítima voltando da escola correndo à frente de Tina, que vinha lentamente carregando nos braços a mochila de rodinhas.

Ao vê-los se aproximando, Luan manteve um silêncio total, abaixado atrás do arbusto. Deu até para ouvir o menino dizer:

- É hoje que o papai vem me ver, Tina?

- Sim, daqui a pouco ele já deve chegar.

- Será que ele vai ficar bastante tempo?

- Isso eu não sei, Ian. Só sei que você vai direto para o banho e se arrumar antes que ele chegue.

Luan, furioso, esperou até que eles entrassem na casa e, enfurecido, praguejou:

- Maldição! Não posso acreditar que justo hoje o menino não vai ficar no quintal brincando!

- Não vamos sair daqui até que surja uma oportunidade de entregar o doce, não importa o tempo que leve. - disse Natã, obstinado.

Luan estava completamente inconformado. Tudo estava planejado perfeitamente, então por que diabos mudaram a rotina logo hoje?

- Calma, eu estou com você! Estamos juntos nessa missão! É só uma questão de tempo para dar tudo certo! - disse Natã tentando acalmar o pupilo, e prosseguiu:

- Luan, me diz uma coisa... Você lembra do nosso primeiro encontro? - perguntou na intenção de tirar Luan do abismo de seus pensamentos.

- Bem, lembro quando você começou a me seguir, interferindo na minha vida. Foi estranho... e assustador. Ah, não, foi aquela vez no hospital! Você entrou no meu corpo e falou através de mim, quase enlouqueci. Ou melhor, foi no carro quando...

Natã soltou uma risada alta, algo raro, interrompendo a confusão de Luan.

- Entendo, eu parecia um tanto invasivo. Mas sabe, Luan, eu estava observando você de longe por algum tempo antes disso.

Luan arqueou uma sobrancelha, intrigado.

- Observando? Por quê?

Natã deu de ombros, com um olhar pensativo.

- Porque algo em você despertou minha curiosidade. Era como se eu sentisse que tínhamos uma conexão especial, uma ligação além do comum.

Luan ficou surpreso com aquela revelação inesperada.

- Uma conexão?

Natã sorriu, suavizando sua expressão, e concluiu:

- Às vezes, as pessoas que mais nos desafiam são aquelas com quem temos uma ligação mais profunda... E agora, estamos juntos nesta missão, meu amigo.

Luan ponderou sobre aquelas palavras, sentindo uma mistura de estranheza e gratidão, e disse:

- Amigos incomuns, então?

Natã estendeu a mão em um gesto de cumplicidade, Luan fez o mesmo, e pôde sentir aquela mão espectral materializar-se ao ponto de perceber a pele gélida que cobria os ossinhos expostos.

- Amigos incomuns, Luan. E pode ter certeza de que estarei ao seu lado, não importa o que aconteça.

Foi então que o clima de cumplicidade se interrompeu devido ao som de um carro estranho que se aproximava e logo estacionou em frente à casa que vigiavam. Luan se escondeu novamente, enquanto Natã permanecia tranquilo, sabendo que não seria visto, mas sempre observando como uma raposa à espreita de um coelho.

- Papai, você chegou, você chegou! - gritou o menino, jogando-se nos braços do homem que desceu do carro.

O pai, com um sorriso largo, ergueu o filho nos braços, girando-o no ar. E entre risadas, Ian exclamou:

- Papai, você está mais forte do que nunca! Aposto que pode derrotar até monstros!

O pai, com pose de herói, respondeu:

- Claro que posso, se você me ajudar é claro!

Logo atrás surgiu Tina fazendo a recepção:

- Entre! Entre Elohim! Suas coisas já estão arrumadinhas como sempre e daqui a pouco as meninas chegam para o jantar.

- Elohim? O mesmo Elohim? Ele é o pai do menino? - Luan sussurrava atônito, mal conseguindo articular as palavras.


A realidade o atingiu com tamanha força que seus sentidos foram se dissipando e a firmeza de suas pernas já não o sustentava. Luan se inclinou, tocando a grama numa tentativa desesperada de encontrar apoio, evitando uma queda iminente, enquanto lutava para recuperar seu equilíbrio diante do impacto avassalador.

Natã, com uma expressão gélida e impenetrável, apenas proferiu com um tom enigmático:

- É o destino, Luan! Ele veio até nós!

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