AURORA JONES
— point of view' 🏠

question; qual série estão vendo atualmente?

Prendo meu cabelo em um coque médio rapidamente enquanto Drew tenta colocar a camiseta visivelmente amassada. Antes de sairmos da cabine vulgo banheiro, combinamos de tentar o modo discreto e sairmos um e minutos depois outro.

Bom, eu não achei que isso realmente iria funcionar já que logo após eu sair a aeromoça me encarou com aqueles olhos de "eu sei o que você estava fazendo sua pervertida." Confesso que me senti intimidada.

Sentei na cadeira e alguns minutos depois Drew fez o mesmo, ofegante.

— Então, vamos seguir o plano?— ele me encara enquanto termino de fechar meu sutiã no vestido.

— Sim. — assinto. — Sem troca de números, sem follows no Instagram ou algo do tipo.

— Tudo bem. — Drew se ajeita na cadeira parecendo intrigado. — Mas é estranho.

— Não é estranho. — rio sem jeito. — Apenas não curto misturar as coisas.

Me senti na obrigação de pegar uma taça de champanhe na bandeja da aeromoça que vinha na minha direção, e viro em questão de segundos. Eu estava morrendo de sede.

Algumas horas depois o avião pousou e todos os passageiros desceram. Pego minha bolsa e coloco sobre os ombros indo em direção ao terminal para pegar minhas malas.

Não reparei se Drew vinha ou não atrás de mim mas ao que tudo indica, ele sumiu feito fumaça. E sinceramente, eu não me importo.

De onde estou, peço um uber e aguardo alguns minutos até ele chegar. A sensação de que tinha vivido um dos momentos mais prazeroso não saía
da minha cabeça. Se fechar os olhos posso sentir a pegada dele sobre minha cintura. E outros detalhes que prefiro não relembrar agora já que o meu uber chegou.

— Pode deixar que cuido disso. — o motorista pega minhas malas e coloca na par de trás do carro.

Entro no carro e checo meu e-mail pra ver se tinha alguma mensagem dos compradores de Manhattan. Sendo mais clara, havia dois casais disputando pela compra de uma mansão incrível em Manhattan mas os dois casais preferem aguardar o leilão e ver quem dá mais.

O projeto da mansão foi criado alguns anos atrás por um incrível arquiteto chamado Mike. Sabendo que eu tinha terminado a faculdade recentemente ele acabou me chamando para participar do projeto. E foi simplesmente incrível. Havia milhares de pessoas envolvidas na construção e decoração. Foi tudo muito bem pensado.

Retiro a atenção do meu celular e observo as ruas pela janela. Tudo parecia estar do mesmo jeito de cinco anos trás quando fui embora. Nada de novo.

Assim que o carro vai parando ao se aproximar da casa dos meus pais, respiro fundo já sabendo que mesmo não me casando como Sandy, serei falada por toda família.

O motorista me ajuda a tirar as malas do carro e as coloca na calçada. Dou o dinheiro e o observo partir.

Está na hora. Está na hora de entrar. Suspiro.

Subo a pequena escada na entrada da casa com certa dificuldade e toco a campainha já escutando o falatório vindo da sala.

— AURORA! — minha mãe abre a porta com um sorriso enorme. — Minha filha, entre! Eu morri de saudades. — ela me puxa pra um abraço apertado.

Ao entrar havia algumas crianças brincando de pique pega pela sala - devem ser filhos da Lizzie minha prima. Meu pai estava sentado falando de seus carros antigos com o noivo da Sandy e meus tios Denver e Collin.

— Pessoal! Olha quem chegou. — minha mãe grita e todos da casa param o que estão fazendo pra me olhar. Oh céus e lá vamos nós.

— Quem é vivo sempre aparece não é mesmo? — Sandy provoca, me puxando em seguida para um abraço. — Nossa, você tá mais cheinha.

— Vou levar isso como um elogio.

— Meninas, por favor não comecem. — meu pai chega próximo de mim. — Sentimos muito a sua falta querida.

— Eu também, só preciso organizar essas coisas no meu quarto. — confesso e ele a pega da minha mão.

— Deixa que eu me encarrego disso, enquanto você fala com o restante do pessoal. — finjo um sorriso por ser exatamente a coisa que não quero fazer no momento.

Dou uns passos me aproximando da cozinha e vejo as esposas do tio Collin e Denver. Elas são legais, e especificamente vivem para cuidar dos filhos e dos afazeres da casa.

— Aurora! — uma delas se anima ao me ver. — Olha pra você, está uma gata!

— Não exagere Margot. — rio. — Querem uma ajuda com isso?

— Venha. — ela joga o avental em minha direção e coloco me aproximando da bancada. — Me conta... como está a vida amorosa? Os gatinhos de Londres.

As duas riem e tento não revirar os olhos de tédio. Porque esse assunto sempre tem que vir a tona? O que de tão importante elas veem em arranjar um namorado só porque tenho 24 anos!

Isso não é um problema é?

— Querida, venha ver quem chegou!

Minha mãe grita da sala e limpo as mãos no avental indo até lá. Nada seria tão impagável quanto minha cara ao ver meu ex namorado, Ollie, acenar pra mim. Puta merda!

oi gente (:
desculpa a demora pra postar os
capítulos finalmente entrei de férias
na faculdade! *ufa*

prometo atualizar com frequência agr,
mas me digam vcs estão gostando da fic?

até o próximo capítulo! 💘