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twent two.

AURORA JONES
point of view

Durante esses cinco dias que passei me recuperando aqui no apartamento do Drew eu aprendi a ter um pouco mais de paciência, na verdade eu tive que aprender na marra. Tive que ir contra toda minha ideia de "eu faço sozinha porque sou independente" para aceitar que preciso sim de ajuda algumas vezes e que nem sempre tudo vai tá 100% bem.

Hoje a enfermeira que me ajuda disse que já posso andar sem o gesso e ouvir isso melhorou o meu dia de uma forma absurda. Só de me livrar desse troço fedorento já me sinto radiante.

E para aproveitar que já estou quase boa do tornozelo, não sinto mais nada e não aguento mais ficar presa nesse apartamento eu resolvi caminhar. Mas calma, eu quis dizer descer o elevador e ir pra floricultura aqui do lado. Acho até que seria errado chamar isso de caminhada.

Tentar convencer Dina, a enfermeira, foi o maior dos problemas. Eu tive que mentir dizendo que liguei pro Drew e ele concordou com a ideia.

Coitada.

Assim que arrumo uma bolsinha ecológica e saio do apartamento, me sinto como uma criança ao sair de casa pela primeira vez.

Aperto o botão do elevador e observo as setinhas subirem. 1...2...3...4...5...6... chegou! Entro e ponho meus fones no ouvido prestes a colocar uma música quando uma mão por muito pouco não é amassada na porta do elevador.

— Ufa, consegui segurar.

Tiro os fones supresa em ver Chad outra vez.

— Oi Chad!

— Aurora, que coincidência! — ele ri. — Espera, já tirou a botinha de gesso?

— Sim, hoje pela manhã. Podemos dizer que já tô uns 95% recuperada.

— Isso é incrível, fico feliz de te ver assim. Você é daquelas que não aguenta ficar presa em um lugar por muito tempo não é? — afirmo e acabamos rindo. — Não julgo, eu sou exatamente assim. Adoro sair e conhecer lugares novos.

— Está ocupado agora?

Ele franze o cenho sem entender.

— É porque como você disse ser novo aqui no prédio então não deve conhecer a floricultura da esquina, eu estou indo pra lá agora. Se quiser conhecer.

— Mas é claro, por que não?

O elevador abre no térreo e saio na frente seguindo à direita do prédio. A rua estava tranquila, então dava para caminhar pela calçada numa boa sem medo de ser atropelado por uma bicicleta ou uma criança de patinete.

Ao chegar na floricultura Chad abre a porta pra que eu entre e agradeço pela gentileza. Vou em direção à parte de orquídeas e me aproximo pra cheira-las.

— São lindas. — Chad comenta. — Deve ser a sua favorita.

— Está tão na cara assim? — rio. — Elas são tão cheirosas! Sente só!

— Tem razão. Eu vou levar essas do jarro. — ele tira a carteira do bolso e sou incapaz de não rir. — Posso saber do que tá rindo?

— Elas são as mais caras tipo 80 dólares! Você de repente virou fã de orquídeas e decide gastar esse dinheiro todo?

— Não são pra mim.

Ele caminha até o balcão do caixa e vou atrás.

— Hum, então é um presente pra alguém especial.

O empurro nos ombros e ele ri. Chad parece ser o tipo de cara todo bobão que se você falar "a" ele vai rir e se você estiver triste vai contar piadas horríveis só pra te arrancar um riso. É como um cara grandão e forte mas com jeito e cara de criança.

E isso o deixa estranhamente bonito.

— Aurora? — ele estala os dedos me tirando desses pensamentos. — Você está bem?

— Hun? Estou. — rio sem graça. — Estou sim. Eu acho que vou levar esse aqui. — pego um pequeno vaso com um cacto super diferente.

— É bem bonito. — ele assente.

Vou até o caixa e pago pelo meu. O senhorzinho foi super simpático e antes de irmos deu algumas dicas de como cuidar para que elas durem mais tempo.

Voltando ao caminho do prédio, passamos por uma sorveteria e Chad fez questão de pagar um sorvete. Sentamos em um banquinho do lado de fora e não consegui guardar minha curiosidade e perguntei.

— Chad, você namora?

Ele permanece com a colher do sorvete na boca encarando meus olhos prestes a rir da pergunta.

— Desculpa é que-

Ele começa a rir e se eu pudesse eu me escondida debaixo dessa mesa de madeira. Mas que droga!

Está tudo bem. — ele me tranquiliza. — E respondendo sua pergunta, não eu não namoro.

Ele me encara de um jeito sugestivo e sinto minhas bochechas arderem de vergonha diante do silêncio que ficou entre nós. Eu deveria falar alguma coisa. Por que estou parecendo uma menininha de treze anos no primeiro encontro?

— Você pensa muito. — ele quebra o silêncio.

— É, eu penso mesmo. — assinto. — E na maioria das vezes são coisas muito aleatórias. Você iria rir.

— Eu gosto do seu jeito. Por isso acabo rindo atoa.

— Own, obrigada Chad. — levo ao peito agradecida.

E sem hesitar ele me entrega o jarro de orquídeas me deixando sem reação.

— São pra você.

— Chad, eu não...

— Ficarei chateado se não aceitar.

Suspiro diante da pressão e acabo aceitando. As cheiro novamente e sinto o aroma sútil.

— Não precisava fazer isso.

— Na verdade eu precisava sim. — ele se ajeita na cadeira largando o sorvete de lado. — Você é muito mais que um rostinho bonito Aurora, merece ter o cara certo ao seu lado e o Drew não é esse cara.

Largo as flores sobre o balcão e permaneço boquiaberta diante da sinceridade.

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