twent.
question: quem é o ator mais gato de obx e por que o Drew?
DREW STARKEY
— point of view —
O período de repouso que Aurora precisa depois do "acidente" é importante. Eu convenci ela a ficar aqui no meu apartamento até que se recupere totalmente já que mora sozinha e não iria conseguir fazer muita coisa só com um pé. Pra ser sincero, ela é orgulhosa e que ser independente o tempo todo. E acho que estar assim, deixou ela ainda mais irritada.
— MAS QUE MERDA DE CONTROLE!
Ela o joga longe e corro para pega-lo do chão.
— Ei! Essa TV custou uma fortuna tá legal?
— Do que adianta gastar um dinheirão pra uma porcaria que não funciona.
Ela resmunga ao se levantar mas esquece de pegar a muleta e acaba se desequilibrando. Com sorte, pego em sua cintura e a seguro firme.
— Merda. — ela abaixa a cabeça envergonhada.
— Você precisa manter a calma. — peço mas ela balança a cabeça e joga o corpo sobre o sofá.
— Manter a calma? Eu tô com o pé engessado e nitidamente não consigo nem dar três passos sem cair. Não consigo se quer focar no meu trabalho e a mala da minha chefe já está insinuando que eu posso ser demitida se não entregar o esboço de um projeto novo pra ela sexta feira. — ela respira fundo após dizer tudo isso sem pausa. — Eu sou um desastre!
— Não, você não é. — me sento ao seu lado. — Você é uma mulher foda que só tá passando por uma fase ruim e posso te garantir que fases ruins, passam.
— Nunca pensei que fosse ouvir um conselho que preste vindo de você.
— Qual é! — rio. — Eu não sou esse babaca que você pensa que sou. E tem muita coisa que você não sabe sobre mim Jones. — digo sugestivamente e ela ri.
A campainha toca e me levanto pra atender, assim que abro me surpreendo ao ver Peter com uma caixa de seis cervejas na mão.
— Já que você não atendia a porcaria do celular, eu tive que vir até você. — ele passa por mim entrando. — Vamos encher a cara porque meu dia foi um saco!
— Peter... — tento explicar mas já era tarde demais.
— Ooops! — ele leva a mão a boca. — Eu não sabia que estava com uma mulher aqui. Acho melhor eu meter o pé...
— Não! — Aurora o impede. — Você fica! O meu dia também foi uma merda e eu estava doida pra beber.
Ela estica a mão pra pegar uma lata mas não deixo.
— Você não pode beber, está tomando remédio!
Tiro a caixa de cervejas da mão de Peter e levo pra cozinha o repreendendo.
— Eu nunca pensei que fosse dizer isso mas vamos beber refrigerante. — tiro a garrafa da geladeira e os dois resmungam.
— Isso só pode ser castigo. — Peter se joga ao lado dela no sofá. — A propósito, sou Peter, o melhor amigo do bundão ali.
— Aurora Jones. — os dois se cumprimentam e me aproximo com os copos de refrigerante sentando ao lado deles.
— Então você é o que? — Peter a encara. — Ficante? Namorada... Noiva?
Quase me engasgo com a pergunta e bato no peito tentando recuperar o fôlego.
— Nada, não somos nada. — Aurora foi rápida na resposta o que me deixou surpreso.
— Hm. — Peter me encara como quem diz "você é um merda mesmo".
— Por que não falamos de você Peter? — aponto.
— Bom, para começar... — ele se ajeita no sofá colocando os pés em cima da mesinha de centro achando estar na própria casa. — Eu briguei com aquele cara, o Freddie meu assistente. O cara é um porre e só vive falando mal de mim pra metade do escritório. Ele vive tentando ser legal comigo mas já sabia que tinha algo por trás, e adivinhem o que ele fez?
— O que? — Aurora parecia intrigada.
— Foi trabalhar para um concorrente meu! E hoje descobri que alguns clientes foram levados por ele.
— Mas que merda hein. — digo como consolo. — O lado bom é que você tem muitos clientes e sabe ser um advogado como ninguém.
— Own, me dá um beijo.
Ele se aproxima mas o empurro pra longe fazendo Aurora rir. É a primeira vez em dias que a vejo rir.
— Vocês dois se conhecem a muito tempo?
— Desde a faculdade, o Drew sempre gostou dessa parada de investimentos, cálculos, números e isso só contribuiu pro destino dele já traçado. O cara vai ser dono de uma das maiores imobiliárias de L.A! Os seus filhos nunca vão saber o que é uma fatura de cartão de crédito pra pagar irmão.
— Cala boca, Peter. — o repreendo.
— Só disse verdades, seu maior objetivo será lidar com as merdas e confusões que se mete. Aquele dia que descobriu que ia ser pai do filho da Cassie foi o caos! — arregalo os olhos no mesmo instante que esse nome sai de sua boca. Mas que porra Peter!
— Cassie? — Aurora franze o cenho confusa e os meus olhos fuzilam Peter.
— Não não, eu quis dizer Jessie! — ele ri nervoso.
— Bom, foi ótimo o papo mas acho que já está na hora de você ir Peter. Lembra daquele encontro às nove que você ia ter com aquela mulher loira?
— Ah... é. — ele se levanta já sacando tudo. — Putz verdade, tenho que correr porque ainda vou passar em casa. Foi um prazer Aurora. — ele acena.
Peter caminha até a porta comigo e ao passar dela o empurro pra fora.
— Ficou maluco? Falar da Cassie na frente dela!
— Foi mal, eu esqueci completamente que as duas são primas. — ele diz receoso. — É melhor eu dar o fora né?
— Sim!
Bato a porta e volto para sala onde Aurora está deitada sobre as almofadas.
— Ele é legal. — ela comenta e encaro seus olhos repletos de lágrimas.
— Aurora? Está chorando? — me sento ao seu lado tentando entender. — O que houve? É o tornozelo?
— Não, é que... — ela seca as lágrimas. — Eu sinto saudade dos meus amigos também. De poder dar altas risadas e conversar com eles, de uns tempos pra cá acho que me sinto mais sozinha que nunca. Minha vida se tornou, trabalho e mais trabalho.
— Eu te entendo. Um abraço ajuda?
Estico os dois braços e ela me encara desconfiada.
— Se você se aproveitar disso eu juro que-
— Eu não vou, relaxa. É só um abraço de amigos.
Ela se aproxima mais de mim, aconchegando sua cabeça em meu ombro.
É estranho essa sensação de querer que ela estivesse desse jeito comigo todos os dias. Essa sensação de a ter em meus braços e não querer deixá-la sair. Essa sensação de não conseguir tira-la da minha cabeça.
É, Aurora Jones, olha o que você fez comigo.
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