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ninetheen.

notes: esse é um dos meus capítulos favoritos, espero que gostem! 💗

DREW STARKEY
point of view

De alguma forma as palavras ao saírem da boca dela soaram como tapas na minha cara. Como eu não me liguei que ela se sentia assim? Como eu consegui ser tão babaca ao ponto de não conseguir ter algo a mais com ela além de sexo casual?

E eu sempre soube que ela tinha algo de diferente e pra ser sincero Aurora é sim um poema que na real, eu não soube ler.

Receber todos esses adjetivos dela é compreensível, ela está com raiva... muita raiva. Ela só quer alguém que a ame de verdade e que seja pra ela o que jamais conseguirei ser. Um amor tranquilo.

É disso que ela precisa.

Ao terminar de falar, Aurora dá as costas e não sou capaz de dizer nada. Nem mesmo pedir pra que ela fique ou dizer "desculpas por arruinar tudo".

Entro no carro e quando estou prestes a ligar escuto seus gritos e desço rapidamente pra ir atrás dela. Ao me aproximar me assusto ao ver seu tornozelo.

— Espera, espera! — digo enquanto ela tenta ajeitar a perna que já está toda ralada. — Não se mexe, isso pode piorar.

— Mas tá doendo muito Drew. — ela começa a chorar e começo a ficar nervoso sem saber o que fazer primeiro. — Eu acho que torci o tornozelo.

— É você torceu, agora a gente precisa ir ao hospital.

A seguro em meus braços pra leva-la até o carro mas ela hesita assim que falo em "hospital".

— Não, hospital não por favor.

— Mas o seu tornozelo está muito inchado e só vai piorar temos que ir. — prendo o cinto em seu corpo
e dou partida com o carro.

Sem perder muito tempo, chego com ela no hospital mais próximo e a carrego para dentro da emergência em meus braços pedindo ajuda. Uma enfermaria se aproxima e a coloca na cadeira de rodas para dentro.

— O que houve com ela?

— Ela estava andando com um salto enorme e parece que caiu sobre o tornozelo. — explico enquanto ela se contorcia de dor.

— Tudo bem, teremos que examinar para ver se não fraturou. Está bem inchado. — a enfermeira diz indo até a sala de raio-x.

— Drew...

Aurora estica a mão na minha direção como se pedisse "por favor não me deixe aqui sozinha."

— Eu não vou embora, vou estar bem aqui quando sair ok? — me agacho pra ficar de seu tamanho e a mesma assente.

Aurora entra na sala de raio-x e respiro fundo ao sentir o peso sobre as minhas costas. Não apenas peso mas também angústia por ver ela assim, mal.

As horas vão passando e eu já não sei mais o que fazer nessa sala de espera. A quantidade de copos vazios de café ao meu lado são testemunhas. Já li também algumas revistas sobre como ter uma alimentação saudável e os tipos de nutrientes importantes pra pele mas é tudo um porre então desisti.

O que me resta é tirar um cochilo. Mas quando estou prestes a fechar meus olhos um senhor já de idade também aguardando na sala, me chama.

— Ei rapaz. — abro meus olhos lentamente. — Poderia me emprestar essa caneta ao seu lado?

— Claro.

Afirmo o entregando. Ele possuía um livro de palavras cruzadas nas mãos a maioria já riscada.

— Isso aqui me ajuda a passar o tempo, deveria arranjar um e fazer o mesmo. — ele me encara aos risos. — Sabe, depois que me acostumei a vir pra cá não quero saber de outra coisa.

— O senhor vem toda semana pra cá? — franzo o cenho surpreso.

— Na verdade todos os dias praticamente, a minha esposa precisa fazer alguns exames de rotina depois que essa doença terrível chamada câncer chegou em nossas vidas.

— Eu sinto muito. — me ajeito sobre a cadeira notando a feição dele mudar.

— Este já é o quinto que ela passa.

— O quinto!? — me surpreendo outra vez. — E o senhor nunca pensou em desistir de tudo ao vê-la sofrer desse jeito?

— Desistir da mulher que eu amo? — ele ri. — Escute rapaz, às vezes um relacionamento se parece com um grande quebra-cabeça. Tudo vai se encaixando, até que chega um espaço em que falta uma peça para tudo fazer sentido. Mas, se os dois estiverem dispostos a entender as suas diferenças e superar as dificuldades que vão aparecer ao longo da vida, essa peça é encontrada.

Balanço a cabeça em afirmação com que acabou de dizer. Era como se eu precisasse estar ali para ouvir isso.

— Drew Starkey? — uma médica aparece na sala e me levanto num pulo.

— Eu mesmo.

— Terminamos de fazer os exames, preciso que venha comigo.

Acompanho ela até onde Aurora está e ao entrar vejo que está com o pé enfaixado.

— Oi. — me aproximo da maca e ela me encara confusa, seus olhos estão vermelhos acho que de tanto chorar e suas mãos geladas. — O que houve com ela?

— De acordo com o raio-x que fizemos ela torceu realmente o tornozelo, por pouco não o fraturou. Tivemos que dar um remédio pra diminuir um pouco a dor que ela estava sentindo. Agora ela precisará de repouso total, nada de forçar o pé.

A médica assina uma receita, marca com seu carimbo e me entrega.

— Aqui está os remédios que ela precisará tomar durante uma semana. De preferência no horário escrito aí.

— Certo. Obrigada. — guardo a receita em meu bolso.

— Ah e se precisar de qualquer coisa... — ela passa seu dedo indicador sobre os botões da minha blusa notoriamente se insinuando pra mim. — Me liga.

Ela sai da sala jogando uma piscadinha, o que foi de fato estranho.

Me aproximo da maca onde Aurora está dormindo e observo seu rosto milimetricamente perfeito. Coloco uma mexa de cabelo que estava caindo em seu olho pra trás da orelha e deixo um beijo rápido em sua testa.

— Eu sei que sou a última pessoa que você quer ver agora mas eu prometo que vou cuidar de você.

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